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Iniciação à Prática Profissional II

Ano letivo 2019/20


ECTS: 6
Ano curricular: 1
Período letivo: 2º semestre
Teórico/prática: 2h

Responsável:
João Paulo Queiroz

Objetivos / competências a desenvolver:


A unidade curricular aborda o processo ensino-aprendizagem de um modo integrador e sempre com um
ênfase nas práticas, dentro de uma abordagem do geral para o particular, com aproximação ao
quotidiano. Abordam-se as experiências no terreno, procurando potenciar a gestão curricular em
articulação com a exposição a situações reais e a estudos de caso. Exposição colaborativa em contexto.
Colaboração com o professor cooperante, com outros professores.

São objetivos:
- Articular práticas de desenvolvimento curricular;
- Dominar a planificação de unidades de trabalho;
- Testar a docência adaptada a realidades: seus contextos, perfil aluno, perfil docente;
- Justificar práticas de avaliação;
- Aplicar o desenvolvimento curricular, com criatividade e inovação;
- Criar recursos didáticos;
- Conhecer exemplos de gestão microdinâmica da sala de aula.

Conteúdos programáticos:
- planificação e desenvolvimento curricular avançado, perspetivas práticas;
- construção de documentos de planificação, registo e portfólio;
- avaliação normativa, em contexto;
- avaliação criterial, em contexto;
- modelos de avaliação;
- modelos personalizados de planificação.

Métodos de ensino:
A metodologia baseia-se na exposição de casos e exemplos, na discussão de textos de apoio e na troca
de perspetivas, quer dentro do grupo turma, quer com profissionais cooperantes, incluindo:
- Elaboração de planificações;
- Elaboração de instrumentos de avaliação;
- Apresentação e discussão de trabalhos e unidades didáticas;
- Planificação de uma unidade didática;
- Ensaio de prática letiva supervisionada na escola.
- Exploração de recursos didáticos.

A avaliação compreende:
M1 - Portefólio para a prática letiva (experiências de exploração expressiva, grelhas de observação,
planificações, planos de aula, instrumentos de avaliação). Ponderação: 30%.
M2 - A participação nos seminários de desenvolvimento curricular de uma Unidade de Trabalho. [Ex.
Congresso Matéria-Prima]. Ponderação: 30%.
M3 - Relatório crítico sobre a experiência nos seminários de prática profissional. Ponderação: 30%.
M4 - Relatório do professor cooperante. Ponderação: 10%.
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Regime alternativo de avaliação:


Mediante acordo com o professor, apenas em casos abrangidos por estatutos especiais, poderá
substituir a ponderação da parte da frequência letiva / participação (M2), por dois relatórios com tema e
características formais a definir, em acordo com o professor, em torno das temáticas desenvolvimento
curricular, avaliação criterial, planificação, unidades de trabalho, dentro de uma perspetiva prática.

Bibliografia geral:
Barbosa, J. e Alaiz, V. (1994). “Explicitação de Critérios - Exigência Fundamental de Uma Avaliação ao
Serviço da Aprendizagem”. In Pensar Avaliação, Melhorar a Aprendizagem. Lisboa: I.I.E.
Black, Paul; William, Dylan (1998) Inside The Black Box: Raising Standards Through Classroom
Assessment. London: King's Colledge, Department of education and professional studies, GL
Assessment. ISBN 0 7087 1381 5
Bloom, B., Hastings e Madaus (1971). Handbook on Formative and Sumative Evaluation of Student
Learning. New York: McGraw-Hill Book Company.
Cardinet, J. (1993). Avaliar é Medir ? Rio Tinto: Edições Asa.
Damião, H. (1996). Pré, inter e pós acção. Planificação e Avaliação em Pedagogia. Minerva. Coimbra.
Ferraz, M. J. et al (1994a). "A Avaliação Formativa: Algumas Notas." In Pensar Avaliação, Melhorar a
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Ferraz, M. J. et al (1994b). "A Avaliação Criterial /Avaliação Normativa." In Pensar Avaliação, Melhorar a
Aprendizagem. Lisboa: I.I.E.
Ferraz, M. J. et al (1994c). "Avaliar para diferenciar: diferenciar para aprender." In Pensar Avaliação,
Melhorar a Aprendizagem. Lisboa: I.I.E.
Ferraz, M. J. et al (1994d). "Instrumentos de avaliação: diversificar é preciso" In Pensar Avaliação,
Melhorar a Aprendizagem. Lisboa: I.I.E.
Ferraz, M. J. et al (1994e). "Diferenciação do Ensino na Sala de aula" In Pensar Avaliação, Melhorar a
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Glaser, K. (1990). Toward New Models for Assessement. In H. Walber & G. Haertel (Ed.), The
International Encyclopedia of Educational Evaluation, Oxford: Pergamon Press., 475-483.
Lemos, V. (1993). O Critério do Sucesso - Técnicas de Avaliação da Aprendizagem. Porto: Texto Editora.
O’Donovan, B.; Price, M. & Rust, C. (2001) The Student Experience of Criterion-Referenced Assessment
through the Use of a Common Criteria Assessment Grid, Innovations in Learning and Teaching
International, 38, pp. 74-85.
Perrenoud, P. (1978). “Das Diferenças Culturais às Desigualdades Escolares: a Avaliação e a Norma num
Ensino Diferenciado.” Análise Psicológica, II (1), 133-156.Portugal, Ministério da Educação (2007)
"Estatuto da Carreira Docente" Decreto-Lei n.o 15/2007 de 19 de Janeiro. Diário da República, 1ª
serie - núm. 14, 19 de Janeiro.
Portugal, Ministério da Educação (2010) Despacho normativo 6/2010. Diário da República, 2.ª série —
N.º 35 — 19 de Fevereiro.
Portugal, Ministério da Educação, Departamento do Ensino Secundário (2001) Avaliação e Desempenho:
Texto de apoio.
Tyler, R. (1976). Principios Básicos de Currículo e Ensino. Porto Alegre: Globo.
Revista Matéria-Prima, Práticas Artísticas no Ensino Básico e Secundário. (2013-). ISSN 2182-9756 e-ISSN 2182-
9829. Lisboa: FBAUL/CIEBA, nº 1 a 4.

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