Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDICAÇÕES GERAIS:
https://porvir.org/8-formas-de-avaliar-sem-ser-por-multipla-escolha/
Requisitos formais:
Tamanho: 11 pontos.
Entrelinhas: 1,5.
Alinhamento: Justificado.
Normas APA
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação, que é de suma
importância que os alunos sigam. Para mais informações, consulte o documento de
avaliação da disciplina.
1
TRABALHO
Nível de escolaridade:
Ano acadêmico:
2
Nomes e sobrenomes: Albanir Ibiapino de Sousa
Jonas Alves Cardoso
Mercy Maria Santos Soares
Ovanilda Ibiapino de Sousa
Código: BRFPMME4836640
BRFMME4636121
BRFMME3993832
BRFPMME4161977
Data: 10/09/2023
3
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO...........................................................................................................05
2. PLANO de
AVALIAÇÃO.............................................................................................06
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS…....................................................................................09
4. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................10
5.
ANEXO ......................................................................................................................11
4
1. INTRODUÇÃO
Este estudo pretende repensar o ato avaliativo na escola de educação básica, uma
vez que em nossa realidade percebemos que a maioria das escolas exerce avaliação
classificatória, não indo além da ação simplista “de verificação” da aprendizagem dos
alunos. Pois, Avaliação da aprendizagem é um instrumento utilizado para avaliar a
evolução dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem.
Esse procedimento vai além de aplicar testes e conceder notas aleatórias, mas exige
um acompanhamento do estudante em diferentes momentos do processo educativo.
Ao avaliar o professor deve utilizar técnicas diversas e instrumentos variados, para
que se possa diagnosticar o começo, o durante e o fim de todo o processo avaliativo,
para que a partir de então possa progredir no processo didático e retomar o que foi
insatisfatório para o processo de aprendizagem dos educandos.
O texto aborda uma crítica com relação à forma como a avaliação da aprendizagem
tem sido aplicada e entendida. Pretende-se com isso contribuir para uma reflexão
sobre o verdadeiro teor em que consiste essa ação. Esse texto seguiu uma linha
bibliográfica a partir da visão de alguns autores como: Luckesi, Hoffmann, e a pagina
do Povir – Inovação em Educação, os quais analisam concepções sobre a avaliação
no contexto escolar.
Segundo Jussara Hoffman (2015), destaca que as transformações de avaliação são
multidimensionais. Uma grande questão é que avaliar envolve valor, e valor envolve
pessoa. Nós somos o que sabemos em múltiplas dimensões. Quando avaliamos uma
pessoa, nos envolvemos por inteiro - o que sabemos, o que sentimos, o que
conhecemos desta pessoa, a relação que nós temos com ela. E é esta relação que o
professor acaba criando com seu aluno. Então, para que ele transforme essa sua
prática, algumas concepções são extremamente necessárias. […] Avaliar é muito mais
que conhecer o aluno, é reconhecê-lo como uma pessoa digna de respeito e de
interesse. […] Nesse sentido, o professor se torna um aprendiz do processo, pois se
aprofunda nas estratégias de pensamento do aluno, nas formas como ele age, pensa
e realiza essas atividades educativas.
A avaliação destaca-se como um conjunto de conhecimentos imprescindíveis ao
cotidiano docente, na medida em que se constitui como prática reflexiva do processo
ensino e aprendizagem. Luckesi (2005) destaca que o papel da avaliação é
diagnosticar a situação da aprendizagem, tendo em vista subsidiar a tomada de
5
decisão para a melhoria da qualidade do desempenho do educando. Nesse contexto,
a avaliação, segundo o autor, é processual e dinâmica.
Na página do Povir - Inovação em Educação, avaliar sem punir: avaliação formativa
constrói jornada de aprendizagem com um planejamento dinâmico e ativo, o modelo
coloca os estudantes no centro do processo, por meio de escutas e devolutivas
durante a jornada, a fim de ampliar o ensino-aprendizagem. A metodologia também
permite ao educador a correção de rotas durante o percurso.
Do ponto de vista, dos textos estudados, classificaremos as formas de avaliação em:
mediadora, diagnostica, formativa e somativa, sendo que, apenas duas destas
avaliações define o plano de aula executado, tais como:
1.1 AVALIAÇÃO MEDIADORA: implica avaliar para promover a aprendizagem, que
demanda um caráter interativo nas relações entre professores e alunos: “num
processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo
interativo, dialógico, espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e
educando em busca de patamares qualitativamente superiores de saber”
(HOFFMANN, 2009d, p. 76)
1.2 AVALIAÇÃO FORMATIVA: promove mudanças tanto nos métodos de ensino dos
professores quanto nas formas de aprendizagem dos alunos. Os sistemas se adaptam
às diferenças e à diversidade e as propostas de avaliação respondem aos princípios
de entendimento, coerência e continuidade do que está sendo aprendido. (FUNIBER,
2022, p. 36).
2. PLANO DE AULA
1. Contexto de ensino
Escola Estadual Prof. Juracy Gomes Batista
Cidade: Manaus Estado: Amazonas País: Brasil
Curso: Ensino Fundamental II
Série: 9° ano
Número de estudantes: 35 alunos
Duração da atividade: 1 aula de 50 minutos
2. Conteúdos trabalhados: História, Língua Portuguesa
3. Conteúdos que os alunos deverão dominar: Ditadura Militar no Brasil: 50 anos do
Golpe
4. Objetivo Geral:
Analisar quais as opções concedidas aos civis (população) diante do momento político
conturbado pelo qual o Brasil estava passando (Ditadura Militar), refletindo acerca da
decisão de qual lado ficar: lutar contra o novo governo instaurado ou apoiá-lo.
5. Habilidades da BNCC trabalhados em sequência:
6
EF09HI19) Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil-militar
no Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça
sobre os casos de violação dos direitos humanos.
(EF09HI20) Discutir os processos de resistência e as propostas de reorganização da
sociedade brasileira durante a ditadura civil-militar.
6. Metodologias
Os alunos terão que tomar uma decisão: ficar a favor do novo governo de Castelo
Branco ou defender as reformas de base propostas por João Goulart, como a reforma
agraria. Para isso, o jogo se utiliza de um personagem ficticio, chamando Jorge, o qual
é casado com a professora Lúcia. Morador no Rio de Janeiro e funcionário público, ele
terá que escolher se é a favor das reformas de base ou se acredita que elas sejam
uma ameça comunista, assim como os militares acreditam. Em seguida terá que
decidir se ficará contra ou a favor de algumas medidas tomadas pelo novo governo,
formado por militares.
1. Primeiramente, será aplicado pesquisa sobre Ditadura Militar no Brasil: 50 anos do
Golpe.
2. Leitura e interpretação de texto
3. A turma será dividida em dupla na sala de informática, onde cada dupla de alunos
estarão nos respectivos computadores.
4. Com uso do computador conectado a internet e o projetor o profesor fará a
exposição do jogo e no quadro estará corrigindo e pontudando as duplas.
5. O jogo terá inicio ao comando do profesor que apresentará o enunciado de 7
perguntas.
7. Recursos Didáticos
Pesquisa e leitura, computador, internet, projetor, quadro e pincel.
8. Descrição do plano de aula
O presente plano de aula evidencia a importância de se trabalhar a linguagem na
perspectiva dos multiletramentos e a gamificação se apresenta como uma dessas
possibilidades, permitindo uma percepção diferenciada para o alcance do
aprendizado, além de estabelecer uma nova maneira do docente se relacionar com o
aluno e vice-versa, uma vez que, […] supõe uma mudança pedagógica profunda
quanto à relação entre aluno e professor. (FUNIBER, 2021, p.17). Nesse sentido,
pensou-se na elaboração e aplicação de jogos em forma lúdica e dinâmica.
Através do jogo didático busca-se abordar como a população brasileira vivía no
período da Ditadura Militar, perante a transferência da democracia. Posteriormente,
iriam chamar de golpe militar (1964 – 1985). João Goulart foi destituido do cargo de
Presidente da República Federativa do Brasil pelos militares do mesmo país, pois, em
7
seu lugar, ser posto o General Humberto de Alencar Castelo Branco, iniciando-se uma
ditadura dos militares que duraría 21 anos, com denuncias de torturas, mortes e
censuras. Sendo assim a população civil teve que tomar várias decisões perante o
novo governo e uma delas foi escolher: apoiar ou ser contra o governo dos militares.
Pensando na proposta de gamificação e relacionando-a com que se propõe ao
discente poderá: de forma divertida, rápida e fácil; criar amigos, ou seja, interagir de
modo a favorecer a sua integração e por consequência a sua socialização:
1º Produção - fase a qual o professor avaliará as capacidades já adquiridas pelos
alunos e ajustará as atividades previstas na sequência às probabilidades e desafios
reais da turma;
2º Produção final – momento que o estudante colocará em prática os saberes
conquistados e, com o professor, avaliará os progressos alcançados.
Portanto, entendemos que a gamificação, se torna uma maneira muito bem- sucedida
de favorecer o aprendizado dos alunos do 9º ano do ensino fundamental, uma vez
que, se tornou possível e viável incentivar o aprendizado destes alunos por meio de
ambientes interativos e dinâmicos. Vale destacar que tais ambientes digitais são muito
atrativos aos alunos, o que promove seu interesse no aprendizado, aumenta sua
participação e a interação social.
9. Tipos de avaliação: Formativa, somativa, diagnóstica. Enquanto que as
características da avaliação formativa: integral, continua, sistemica e participativa.
10. Avaliaçâo
Será aplicada com instrumentos na avaliação Mediadora e Formativa, ambas fogem
do tradicional e traz o aluno para o centro da sua formação. Contudo em nossos
estudos temos diversas formas de avaliar, como atividades listadas e fornecidas pelos
critérios de Avaliação do Porvir onde em nosso trabalho escolhemos games que
permitem aos alunos que aprendam o tempo inteiro enquanto jogam, na medida em
que vão passando de fase ao contrário de uma prova tradicional. Cada estudante tem
seu próprio ritmo de aprendizagem, o que traduz o grau de cada um.
Como serão avaliados os alunos:
A avaliação ocorrerá de forma contínua, tendo em vista a participação ativa dos
discentes nas atividades propostas de acordo com a sua organização de ideias,
criatividade, envolvendo o interesse, a assiduidade e as relações interpessoais e
compromisso com a autoria.
Lembrando ainda que, a legislação (LDB-Lei 9394/96) preconiza em seu art. 24, inciso
V, alínea a: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo
do período sobre os de eventuais provas finais”.
8
Percebe-se, que a lei ao assegurar a avaliação qualitativa, consequentemente está
prevendo a necessidade de uma ação diagnóstica no processo avaliativo. Essa
medida implicará em resultados positivos, considerando que durante o processo é
possível identificar as dificuldades e propiciar as intervenções necessárias para o
desenvolvimento da aprendizagem do aluno.
3.CONSIDERACÕES FINAIS
Para obtenção de resultados esperados na avaliação, não se faz necessário um
modelo idealizado de aluno, nem um modelo idealizado de professor. É preciso
apenas à transformação da realidade avaliada, é preciso de um novo modelo de
avaliação que venha suprir as necessidades, e que ao final do processo da
aprendizagem os objetivos sejam alcançados, por todos que compõem o processo
ensino-aprendizagem.
Os princípios da construção, reflexão e criatividade abrem caminho para a auto-
avaliação. Enquanto assim trabalha, o aluno está permanentemente avaliando seu
processo. A auto-avaliação, outro princípio, é, então, um IV Colóquio Internacional
Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 8 componente importante. A
construção, a reflexão e criatividade conduzem- no a desenvolver a capacidade de
avaliar seu desempenho com o objetivo de avançar sempre. (VILLAS BOAS, 2004)
Ainda é importante lembrar que a auto-avaliação não tem significado algum, se não for
correspondida. A auto-avaliação isolada é apenas um ato egoísta de ver somente uma
forma de pensamento, é preciso abrir os horizontes e verificar a forma, a maneira de
pensar do outro, para a partir de então chegar a um consenso, pois a aprendizagem
também poderá vir do nosso provável erro.
Portanto, todos os envolvidos nesse processo precisam estar continuamente
estudando, debatendo e se capacitando para poder compreender com segurança e
clareza o papel da avaliação no processo de ensino e aprendizagem. Aprender é
construir significados e ensinar é oportunizar a construção do conhecimento pelo
sujeito cognoscente.
9
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
FUNIBER (2021). A aula conectada: educar na vida. In: As TIC na sala de aula.
Aplicações didáticas e utilização de recursos. (p. 17). Barcelona. Espanha
10
5. ANEXO
DEMONSTRAÇÃO DO JOGO ATRAVÉS DO COMPUTADOR COM INTERNET
FIGURA: 1 PRIMEIRA PARTE DO JOGO
11
FIRURA 2: SEGUNDA PARTE DO JOGO
12
HTTPS://WWW.GOOGLE.COM/SEARCH?Q=UOL+EDUCA%C3%A7%C3%A3O+50+ANOS+DE+GOLPE&CLIENT=FIREFOX-B-
D&SXSRF=ALICZSYMM07
ASEF30XJWCTMF9KZNQDWG:1668890324261&SOURCE=LNMS&TBM=ISCH&SA=X&VED=2AHUKEWILGSN3JLV7AHXIGBK
GHCQJDLAQ_AUOAXOECAEQAW&BIW=1366&BIH=653&DPR=1#IMGRC=GMQJW1G4IITRNM
HTTPS://WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR/ESPECIAL/2014/50ANOSDOGOLPEDE1964/
13