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NOVA SBE

CÁLCULO I
HELENA ALMEIDA JOÃO FARINHA
PATRÍCIA XUFRE PEDRO CHAVES

CÁLCULO I

Definição

A função 𝑓: 𝐷 ⊆ ℝ → ℝ é diferenciável no ponto 𝑎 se na vizinhança do ponto


(𝑎, 𝑓 𝑎 ) se puder escrever:
𝑓 𝑥 = 𝑓 𝑎 + 𝛼 𝑥 − 𝑎 + 𝑅(𝑥 − 𝑎)
tal que erro de aproximação

𝑅(𝑥−𝑎)
lim =0
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎

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CÁLCULO I

Interpretação gráfica

R(x-a)

𝑅(𝑥 − 𝑎)
x-a lim =0
𝑥→𝑎 𝑥 − 𝑎

erro de aproximação tende para zero mais depressa do que 𝑥 se aproxima de 𝑎

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CÁLCULO I

Teorema

𝑓 é diferenciável em 𝑎 se e só se 𝑓′(𝑎) existir e for finita

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NOVA SBE

MOSTRE QUE 𝑓 É DIFERENCIÁVEL EM ℝ:

𝑥−1
𝑓 𝑥 =ቊ 𝑒 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
1 + ln𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1

Para 𝑥 < 1: 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑒 𝑥−1

1
Para 𝑥 > 1: 𝑓 ′ 𝑥 =
𝑥
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𝑓 1 + ℎ − 𝑓(1) 𝑓 1 + ℎ − 1
𝑓 1 = lim = lim
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ

+
1 + ln 1 + ℎ − 1
𝑓′ 1 = lim+ =1
ℎ→0 ℎ ′
1+ℎ−1 𝑓 1 =1

𝑒 − 1
𝑓′ 1 = lim− =1
ℎ→0 ℎ

∴ 𝑓 é diferenciável em ℝ
CÁLCULO I

Equação da reta tangente ao gráfico


de f no ponto (a,f(a))

𝑦 = 𝑓 𝑎 + 𝑓′(𝑎)(𝑥 − 𝑎)

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ESCREVA A(S) EQUAÇÃO(ÕES) DAS RETAS TANGENTES AO GRÁFICO DE 𝑓 NOS PONTOS DE ORDENADA 1:

−𝑥 2 +2𝑥
𝑓 𝑥 =𝑒

2
𝑓 𝑥 = 1 ⇔ −𝑥 + 2𝑥 = 0 ⇔ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = 2

−𝑥 2 +2𝑥 ′ ′
𝑓′(𝑥) = −2𝑥 + 2 𝑒 ⇒ 𝑓 0 =2 𝑒 𝑓 2 = −2
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Equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto 𝑥 = 0:


𝑦 = 1 + 2𝑥

Equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto 𝑥 = 2:


𝑦 = 1 − 2 𝑥 − 2 ⇔ 𝑦 = 5 − 2𝑥
𝒏

CÁLCULO I

𝑛

𝑓 tem derivadas parciais finitas em 𝑎

𝑓 é diferenciável em 𝑎

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CÁLCULO I

Definição

A função 𝑓: 𝐷 ⊆ ℝ2
→ ℝ é diferenciável no ponto (𝑎, 𝑏) se na vizinhança do ponto
(𝑎, 𝑏, 𝑓 𝑎, 𝑏 ) se puder escrever:
𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑓 𝑎, 𝑏 + 𝛼1 𝑥 − 𝑎 + 𝛼2 𝑦 − 𝑏 + 𝑅(𝑥 − 𝑎, 𝑦 − 𝑏)
tal que erro de aproximação

𝑅(𝑥−𝑎,𝑦−𝑏)
lim =0
(𝑥,𝑦)→(𝑎,𝑏) (𝑥−𝑎,𝑦−𝑏)

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CÁLCULO I

Consequências
Se 𝑓 é diferenciável em 𝑎, 𝑏 então 𝑓 é continua em (𝑎, 𝑏)

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CÁLCULO I

Consequências
Se 𝑓 é diferenciável em 𝑎, 𝑏 então existem ambas as
derivadas nesse ponto

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CÁLCULO I

2

A função 𝑓: 𝐷 ⊆ ℝ2 → ℝ é diferenciável no ponto (𝑎, 𝑏) se na vizinhança do ponto
(𝑎, 𝑏, 𝑓 𝑎, 𝑏 ) se puder escrever:

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑓 𝑎, 𝑏 + (𝑎, 𝑏) 𝑥 − 𝑎 + (𝑎, 𝑏) 𝑦 − 𝑏 + 𝑅(𝑥 − 𝑎, 𝑦 − 𝑏)
𝜕𝑥 𝜕𝑦

tal que
𝑅(𝑥−𝑎,𝑦−𝑏)
lim =0
(𝑥,𝑦)→(𝑎,𝑏) (𝑥−𝑎,𝑦−𝑏)

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VERIFIQUE, PELA DEFINIÇÃO, SE A SEGUINTE FUNÇÃO É DIFERENCIÁVEL NO PONTO (0,0):

2 2
𝑥 +𝑦 𝑠𝑒 𝑦 ≠ 0
𝑓 𝑥, 𝑦 = ቊ
0 𝑠𝑒 𝑦 = 0
1º Encontrar as derivadas de f no ponto (0,0):

𝜕𝑓 𝑓 0 + ℎ, 0 − 𝑓(0,0) 0−0
0,0 = lim = lim =0
𝜕𝑥 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
2
𝜕𝑓 𝑓 0,0 + ℎ − 𝑓(0,0) ℎ −0
0,0 = lim = lim =0
𝜕𝑦 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
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2º Encontrar uma expressão para R(x - 0,y - 0):

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑓 0,0 + 0,0 𝑥 − 0 + 0,0 𝑦 − 0 + 𝑅 𝑥, 𝑦 ⇔ 𝑅 𝑥, 𝑦 = 𝑓(𝑥, 𝑦)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑹(𝒙,𝒚)
1º 3º Verificar
Encontrar se limde f no ponto
as derivadas = 𝟎: (0,0):
(𝒙,𝒚)→(𝟎,𝟎) (𝒙,𝒚)

𝑅(𝑥, 𝑦) 2 2
𝑅(𝑥, 𝑦) 𝑥 +𝑦 2 2
lim =0 lim = lim = lim 𝑥 + 𝑦 =0
(𝑥,𝑦)→(0,0) (𝑥, 𝑦) (𝑥,𝑦)→(0,0) (𝑥, 𝑦) (𝑥,𝑦)→(0,0) (𝑥, 𝑦) (𝑥,𝑦)→(0,0)
𝑦=0 𝑦≠0

∴ 𝑓 é diferenciável em (0,0)
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VERIFIQUE, PELA DEFINIÇÃO, SE A SEGUINTE FUNÇÃO É DIFERENCIÁVEL NO PONTO (0,0):

𝑥𝑦 𝑠𝑒 𝑥𝑦 ≥ 0
𝑓 𝑥, 𝑦 = ቊ
0 𝑠𝑒 𝑥𝑦 < 0
1º Encontrar as derivadas de f no ponto (0,0):

𝜕𝑓 𝑓 0 + ℎ, 0 − 𝑓(0,0) 0−0
0,0 = lim = lim =0
𝜕𝑥 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
𝜕𝑓 𝑓 0,0 + ℎ − 𝑓(0,0) 0−0
0,0 = lim = lim =0
𝜕𝑦 ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
NOVA SBE

2º Encontrar uma expressão para R(x - 0,y - 0):

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑓 𝑥, 𝑦 = 𝑓 0,0 + 0,0 𝑥 − 0 + 0,0 𝑦 − 0 + 𝑅 𝑥, 𝑦 ⇔ 𝑅 𝑥, 𝑦 = 𝑓(𝑥, 𝑦)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑹(𝒙,𝒚)
3º Verificar se lim = 𝟎:
(𝒙,𝒚)→(𝟎,𝟎) (𝒙,𝒚)

𝑅(𝑥, 𝑦) 𝑥 2 1
lim = lim = ≠0
(𝑥,𝑦)→(0,0) (𝑥, 𝑦) 𝑥→0 2𝑥 2 2
𝑦=𝑥
∴ 𝑓 não é diferenciável em (0,0)
CÁLCULO I

Equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (a,b,f(a,b))

Se 𝑓 for diferenciável no ponto (𝑎, 𝑏) então o plano tangente ao


gráfico de 𝑓 no ponto (𝑎, 𝑏, 𝑓 𝑎, 𝑏 ) é:

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑧 = 𝑓 𝑎, 𝑏 + (𝑎, 𝑏) 𝑥 − 𝑎 + (𝑎, 𝑏) 𝑦 − 𝑏
𝜕𝑥 𝜕𝑦

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ENCONTRE A EQUAÇÃO DO PLANO TANGENTE AO GRÁFICO DE 𝑓 𝑥, 𝑦 = LN 2𝑥 + 𝑦 NO PONTO −1,3 .


OBSERVAÇÃO: 𝑓 É DIFERENCIÁVEL EM TODO O SEU DOMÍNIO

𝜕𝑓 2 𝜕𝑓
𝑥, 𝑦 = → −1,3 = 2
𝜕𝑥 2𝑥 + 𝑦 𝜕𝑥
𝜕𝑓 1 𝜕𝑓
𝑥, 𝑦 = → −1,3 = 1
𝜕𝑦 2𝑥 + 𝑦 𝜕𝑦

Equação do plano tangente ao gráfico de f no ponto (-1,3):


𝑧 = ln1 + 2 𝑥 + 1 + 1 𝑦 − 3 ⇔ 𝑧 = 2𝑥 + 𝑦 − 1
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Relação entre a existência de


derivadas parciais e a
diferenciabilidade da função

A existência de derivadas parciais no ponto é


uma condição necessária para que a função
seja diferenciável nesse ponto,

mas não é condição suficiente!


CÁLCULO I

𝑛

A função 𝑓: 𝐷 ⊆ → ℝ é diferenciável no ponto (𝑎1 , … , 𝑎𝑛 ) se existir uma bola de
ℝ𝑛

centro nesse ponto onde a função possa ser representada da forma seguinte:

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑓 𝑥 =𝑓 𝑎 + 𝑎 𝑥1 − 𝑎1 + ⋯ + 𝑎 𝑥𝑛 − 𝑎𝑛 + 𝑅(𝑥 − 𝑎)
𝜕𝑥1 𝜕𝑥𝑛

tal que
𝑅(𝑥−𝑎)
lim =0
(𝑥,𝑦)→(𝑎,𝑏) 𝑥−𝑎

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Quiz

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