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Plano Municipal de Assistência Social de Maceio 2014 - 2017
Plano Municipal de Assistência Social de Maceio 2014 - 2017
Maceió – Alagoas
2014
PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL DE MACEIÓ
2014 – 2017
Maceió – Alagoas
2014
Rui Soares Palmeira
Prefeito de Maceió
Luciano Padilha
Diretor de Administração e Finanças
Apoio Técnico
Anne Gislâyne Amorim Magalhães
Shirley Maria da Silva Fragoso
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
1 – Diretrizes e Princípios ..................................................................................................... 05
2 – Objetivos ........................................................................................................................... 06
3 – A cidade de Maceió – Realidades desafiadoras ............................................................ 08
4 – A Maceió que somos – Divisão do território em regiões administrativas................... 12
5 – Aspectos Sociodemográficos ........................................................................................... 14
6 – Aspectos Socioeconômicos .............................................................................................. 18
6.1. Habitação .................................................................................................................... 18
6.1.1. Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS em Maceió ................................... 19
6.2. Saúde .......................................................................................................................... 20
6.3. Segurança Pública....................................................................................................... 22
6.4. Educação..................................................................................................................... 23
6.5. Economia, Trabalho e Renda...................................................................................... 25
6.5.1. Relação comparativa entre as rendas dos bairros de Maceió ............................ 31
7 – A Assistência Social ......................................................................................................... 35
7.1. O Cadastro Único ....................................................................................................... 35
7.2. O Programa Bolsa Família em Maceió ...................................................................... 37
7.3. O Trabalho Infantil no Município de Maceió............................................................. 44
7.4. A Proteção Social Básica............................................................................................ 46
7.4.1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF......................... 46
7.4.2. Centros de Referência de Assistência Social – CRAS ...................................... 47
7.5. A Proteção Social Especial........................................................................................ 50
7.5.1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
– PAEFI ....................................................................................................................... 50
7.5.2. Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas
Socioeducativas – LA/ PSC ......................................................................................... 52
7.5.3. Serviços Especializados para Pessoas em Situação de Rua............................... 54
7.5.4. A Dependência Química como Elemento de Intervenção do SUAS ................. 57
8 – O SUAS em Maceió ......................................................................................................... 59
8.1. Gestão Administrativa e Financeira da SEMAS e o Fundo Municipal ..................... 62
8.2. Serviços Socioassistenciais ....................................................................................... 66
8.2.1. Proteção Social Básica ....................................................................................... 66
8.2.2. Proteção Social Especial .................................................................................... 74
8.2.3. Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade ........................ 75
8.2.4. Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade ........................... 80
9 – Metas ................................................................................................................................. 84
9.1. Metas – Gestão do SUAS .......................................................................................... 84
9.2. Metas – Proteção Social Básica................................................................................. 87
9.3. Metas – Proteção Social Especial .............................................................................. 90
9.4. Metas – Controle Social ............................................................................................ 91
10 – Monitoramento e Avaliação.......................................................................................... 93
11 – Ações Estratégicas de Modernização da SEMAS ....................................................... 96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PREFÁCIO
Por fim, reiteramos que nossa postura político-institucional está voltada para a
promoção e execução de políticas sociais que garantam o desenvolvimento social e
humano, tendo como prisma para a Assistência Social a plena construção e exercício
qualificado do SUAS em Maceió.
1
APRESENTAÇÃO
Cabe salientar que o PMAS está pautado nas normativas que regem a Política de
Assistência Social no cenário nacional, com especial destaque para a Lei Orgânica de
Assistência Social – LOAS (1993), a Política Nacional de Assistência Social – PNAS
(2004), a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009), a Lei nº. 12.435/
2011 – Lei do SUAS e a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência
Social – NOB/SUAS (2012), e em pesquisas e estudos recentes e relevantes.
2
O processo de elaboração deste Plano foi consolidado através de uma
metodologia participativa, com a realização de oficinas marcadas por um profícuo
debate, contando com a fundamental presença de gestores, trabalhadores do SUAS e
conselheiros municipais de Assistência Social e de outros Conselhos de Direitos. Assim,
o PMAS é fruto de uma reflexão técnico-política, um produto marcado por uma
construção coletiva, transparente e corresponsável.
Que este Plano signifique um novo tempo no acesso aos direitos sociais em
Maceió e na história da Assistência Social municipal, uma ferramenta política-
institucional com capacidade de impactar principal e majoritariamente nos serviços
prestados aos usuários da Política de Assistência Social, assim trazendo uma
contribuição efetiva para a modificação da situação de vulnerabilidade e risco social de
grande segmento da população do nosso município.
3
SEMAS
VISÃO
Ser uma secretaria
de referência
regional em
qualidade de Gestão
da Assistência
Social.
MISSÃO
Atuar de forma transparente,
participativa e eficiente, na
organização e implementação dos
serviços socioassistenciais do
SUAS, voltados a indivíduos, às
familias e a diversos segmentos
sociais em situações de
vulnerabilidade e risco,
qualificando a Assistência Social
como politica pública em âmbito
municipal, garantidora de direitos.
4
1. DIRETRIZES E PRINCÍPIOS
Compromisso com a efetivação dos direitos humanos como condição sine qua
non para a obtenção da visão totalitária da questão social e suas refrações, objetos da
assistência social enquanto política pública;
5
2. OBJETIVOS
6
Utilizar o Cadastro Único como equipamento superior de identificação e
sistematização das realidades sociais das famílias e indivíduos que vivem em situação
de pobreza, visando a implementação de políticas específicas e ações coordenadas com
os serviços socioassistenciais;
7
3. A CIDADE DE MACEIÓ – REALIDADES DESAFIADORAS
8
Ainda segundo relatos históricos encontrados em fontes de base empírica
acadêmica 1, o povoamento da Cidade de Maceió estaria ligado também, ou confundido,
com a reunião de famílias de pescadores, oriundas de processos migratórios primários,
sem data remissiva, nas proximidades do riacho Massayó.
1
São encontrados resgates históricos que remontam o surgimento da cidade de Maceió como coligado e
em paralelo com a instalação de uma vila de pescadores, onde hoje se situa a Vila dos Pescadores do
Jaraguá. Para maiores esclarecimentos vide PEREIRA, P. Urbano, demasiadamente humano: uma
reflexão político-afetiva da remoção de moradores da comunidade Jaraguá. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Alagoas. Mestrado em Sociologia. Maceió, 2005.
9
No início do século XIX, o povoado consolida-se como centro comercial em
franca expansão, sendo o comércio a força motriz para o crescimento econômico e
demográfico da localidade 2.
No recorte analítico apresentado por Luiz Antônio Palmeira Cabral (2005) entre
os anos de 1888 até os anos 1999, o Estado de Alagoas se configura em sua dinâmica
econômica sempre baseada no binômio comércio e produção sucroalcoleira, superando
o modelo escravocrata de produção, permeado pelas mudanças político-administrativas
brasileiras e culminando com a crise e estagnação econômica alagoana, em meados dos
anos 2000.
2
O Alvará Régio de 05 de Dezembro de 1815, Maceió torna-se vila, desmembrada da Vila de Alagoas,
contando com sete léguas de costa, e torna-se cidade, e a capital da Província em 09 de Dezembro de
1839.
10
A ocupação do espaço da cidade de Maceió também decorre dos referidos
processos sociais, históricos e econômicos pelos quais o Estado de Alagoas ultrapassa
ao longo das ultimas décadas.
11
4. A MACEIÓ QUE SOMOS – DIVISÃO DO TERRITÓRIO EM REGIÕES
ADMINISTRATIVAS
Maceió está dividida em 50 bairros que por sua vez compõem a malha de 8
regiões administrativas municipais, conforme a tabela abaixo, produzida com base nas
informações do PDR Municipal 2009.
RA 1 RA 2 RA 3 RA 4 RA 5 RA 6 RA 7 RA 8
Poço Centro Farol Bom Parto Jacintinho Benedito Santos Cruz das
Bentes Dumont Almas
Jaraguá Pontal da Pitanguinha Mutange Barro Antares Cidade Jacarecica
Barra Duro Universitária
Ponta da Trapiche Pinheiro Bebedouro Serraria Santa Lúcia Guaxuma
Terra da Barra
Pajuçara Prado Grita de Chã de São Jorge Tabuleiro Garça
Lourdes Bebedouro dos Martins Torta
Ponta Verde Levada Canaã Petrópolis Feitosa Clima Bom Riacho
Doce
Jatiúca Vergel Santo Chã da Pescaria
do Lago Amaro Jaqueira
Mangabeiras Ponta Jardim Santa Ipioca
Grossa Petrópolis Amélia
Ouro Preto Fernão
Velho
Rio Novo
Fonte: Plano Diretor de Regionalização – PDR 2005.
12
Figura 5 – Mapa da Cidade de Maceió com as regiões administrativas destacadas
separadamente 5.
5
Secretaria Municipal de Planejamento, 2005 – Geoprocessamento.
13
5. ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS
3.500.000
3.000.000
2.500.000
2.000.000 Alagoas
1.500.000 Maceió
1.000.000
500.000
0
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
6
Dados disponíveis no aplicativo Cidades IBGE através do link
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=270430 acessado em 30 de novembro de
2013.
14
A taxa de crescimento populacional apresentada pelo IBGE 7 referente ao
intervalo entre os anos 2000 e 2010 revela, conforme o gráfico abaixo, que a cidade de
Maceió manteve uma proporção de crescimento equivalente e aproximado ao índice de
crescimento populacional nacional, superando inclusive o crescimento da população no
Estado de Alagoas.
2,000%
1,500%
1,000% Indice Geral de Crescimento
Populacional IBGE
,500%
,000%
Maceió Alagoas Nordeste Brasil
7
Dados disponíveis no aplicativo Cidades IBGE através do link
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=270430 acessado em 30 de novembro de
2013.
15
É interessante ainda oferecer mais dois recortes transversais para a análise da
composição da população da cidade de Maceió.
8
Informação disponível no aplicativo da SAGI – Relatórios Municipais.
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php
16
GRAFICO 4 – Composição da população residente por faixa etária recorte
censitário IBGE 2000 e 2010
300.000
200.000
2000
100.000
2010
0
0 a 14 15 a 29 30 a 39 40 a 59 60 anos
anos anos anos anos ou mais
17
6. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
6.1. HABITAÇÃO
9
Para maiores detalhamentos vide: Habitação de Interesse Social em Maceió, 2005 - disponível em
http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/manual_maceio.pdf
18
GRAFICO 5 – Proporção domiciliar de acesso a serviços básicos
FONTE: Amostra Nacional de Domicílios – PNAD 2010; Censo Demográfico IBGE 2010.
19
A figura a seguir é uma gravura importada do MAPA 05 – Zonas Especiais de
Interesse Social (2005) 10.
6.2. SAÚDE
10
Anexo do PDR de Maceió, 2005. MAPA 05 – Zoneamento Especial de Interesse Social. Disponível em
PDF para plotagem em A3, no site da SEMPLA.
http://www.sempla.maceio.al.gov.br/sempla/dpu/PLANO%20DIRETOR_MAPAS%20A3/PLANO%20D
IRETOR%202006_AT3.pdf
11
O CNES é um aplicativo gerador de informações da base de dados DATASUS. Listagem das unidades
de saúde de Maceió, na atenção básica / ambulatorial, em 11 de março de 2014, disponível em:
http://cnes.datasus.gov.br/Listar_Unidade.asp?VUnidade=02
20
cobertura equivalente a 27,83% da população residente 12, conforme informação da
Diretoria de Atenção Básica (SMS).
Da relação de morbidade hospitalar 14, observa-se que entre 2010 e 2012 houve
um aumento dos números de óbitos. Percebe-se também a manutenção das taxas
12
Ressalta-se que a territorialização da política de saúde dar-se por meio de distritos sanitários. Até o ano
de 2005, a organização dos DS não coincidia, em parte, com as regiões administrativas da cidade de
Maceió, dadas as peculiaridades das ações de saúde.
13
Disponível no sítio da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió através do endereço eletrônico
http://www.sms.maceio.al.gov.br/?pag=psf_mapa acessado pela ultima vez em 29/01/2014 às 13:29.
14
Morbidade hospitalar referencia os óbitos acontecidos e notificados em ambiente hospitalar, ou seja, na
alta complexidade. Dados coletados no sistema de notificação compulsória do DATASUS, pela
plataforma do CNES. http://cnes.datasus.gov.br
21
relativas de óbitos por doenças infectoparazitárias 15, contrapondo a diminuição do
número de óbitos de mulheres em situação de gestação, parto ou puerpério em 2012.
Homens
2.500
2.000
1.500 Mulheres2
1.000
500 Obitos por Doenças
0 Infectoparasitárias
1905ral
1905ral Obitos de Mulheres Gestantes,
1905ral Parturientes ou Puérperas
15
As doenças infectoparazitárias estão ligadas diretamente com o grau de acometimento e exposição do
indivíduo, família ou comunidade as condições de vida insalubres, tais como ausência de saneamento e
tratamento adequado da água para consumo humano, higiene entre outros.
16
Estudo recém lançado que pode ser acessado através do link:
http://www.cebela.org.br/site/common/pdf/Mapa_2013_Jovens.pdf
22
com o Ministério da Saúde 17 o número de mortes por arma de fogo em Maceió sofreu
uma variação de 249,6% entre 2000 e 2010.
Em 2000 foram registradas 252 mortes por arma de fogo. Já em 2010 o número
chegou a 881 mortes. Neste indicador Maceió superou todas as capitais nordestinas,
recebendo o título de cidade mais violenta da região.
6.4. EDUCAÇÃO
17
Sistema de Informação sobre Morbidade, Secretaria de Vigilância a Saúde disponível em
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21379
18
Mapa da Violência 2013 – Mortes matadas por armas de fogo. Julio Jacobo Waiselfisz.
CEBELA/FLACSO BRASIL.
19
Informação disponibilizada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED – Maceió/ AL).
20
Dados fornecidos pelo INEP, no aplicativo Indicadores Educacionais acessado em 30 de novembro de
2013 pelo link http://educacenso.inep.gov.br/
23
escolar Iniciais Finais Nível
Fundamental
Municipal 1.723 5.137 32.595 7.776 5.590
Total 4.945 14.906 35.910 63.112 12.014
Educação
6 80 1.567 141 114
Especial
Total 15 109 2.308 839 335
Fonte: INEP 2013.
Rendimento Escolar
Reprovação Abandono Aprovação
2012 (%)
Ensino Fundamental
Séries Iniciais – 1° ao 4° ano 12,2 5,0 82,8
Séries Finais – 5° ao 9° ano 18,8 21,1 60,1
Ensino Médio
1° ao 3° ano 10,8 24,5 64,7
Fonte: INEP 2012.
21
De acordo com a organização do sistema de ensino brasileiro, o ensino médio fica a encargo da esfera
estadual, assim não há matrículas para este nível de ensino na rede municipal, excetuando a rede privada.
24
anormal que surge quando o aluno reprova ou abandona os estudos por dois anos ou
mais, durante a trajetória de escolarização, e assim ele acaba repetindo uma mesma
série. Nesta situação, ele dá continuidade aos estudos, mas com defasagem em relação à
idade considerada adequada para cada ano de estudo, de acordo com o que propõe a
legislação educacional do país.
22
Produto Interno Bruto – PIB é o índice mais usado em estatísticas macroeconômicas, e é usado com o
objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região em um recorte temporal específico,
obedecendo aos ciclos econômicos globais. Maiores detalhamentos sobre a composição do PIB vide:
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,entenda-o-que-e-o-pib-e-como-ele-e-
calculado,82627,0.htm
25
No que toca o ano de 2011, o setor de serviços destaca-se sobremaneira na
composição do PIB com participação de 75,80%. Inclui-se no setor de serviços as
atividades comerciais. Em contraponto, a agropecuária apresenta composição de 0,29%
apenas. Vale ressaltar que apesar da pouca expressividade, a agricultura e a
agropecuária apresentam composição diferente do Estado de Alagoas.
23
Programa Nacional de Apoio e Incentivo a Agricultura Familiar. No Estado de Alagoas estão inseridos
neste programa 111.725 produtores.
24
Os dados referidos estão disponíveis na página da SAGI/MDS. E as informações da SNSAN/MDS são
oriundas do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, do Relatório de Gestão do PRONAF 2011-
2012. www.sistemas.mda.gov.br
26
GRÁFICO 8 – PEA MACEIÓ 2010
Populaçao Economicamente Ativa e Ocupada em
Maceió - IBGE 2010
Carteira Assinada Sem carteira Assinada
Atuando por conta propria Empregadores
Produz para o proprio consumo Servidor Público
2% 8%
2%
20% 46%
22%
FONTE: Censo Demográfico IBGE 2010.
MÉDIA GERAL DE
HOMENS MULHERES
RENDIMENTOS
R$ 1.377,07 R$ 1.659,31 R$ 1.106,09
FONTE: Censo Demográfico IBGE 2010.
Outro aspecto relevante a ser considerado é a renda. Sabe-se que esta por si só
não configura variável de exclusão ou vulnerabilidade social, porém provoca um
conjunto de reações antagônicas que podem potencializar as vulnerabilidades da família
ou dos indivíduos.
27
No Brasil, a renda per capta em 2010 estava em torno de R$ 793, 87, ficando a
parcela populacional mais rica com a média de R$ 2.529, 52 per capta. Em Maceió, de
acordo com o IBGE, em 2010 a renda média foi de R$ 792,54, enquanto que a média de
renda da parcela da população mais rica ficou em torno de R$ 2.673,37, o que apresenta
uma leve elevação da renda em comparação com a média nacional.
EXTREMAMENTE
2010 MÉDIA GERAL POBRES
POBRES
BRASIL 793,87 75,19 31,66
MACEIÓ 792,54 85,19 37,17
FONTE: Atlas do Desenvolvimento – PNUD 2013, IBGE 2010.
%
%
POPULAÇÃO CRIANÇAS
% % CRIANÇAS
NO LIMIAR EM
DE PESSOAS POPULACIONAL EM
DA SITUAÇÃO
EXTREMAMENTE DE PESSOAS SITUAÇÃO
POBREZA DE
POBRES POBRES DE
EM 2010 EXTREMA
POBREZA
POBREZA
BRASIL 6.62 15.20 11.47 26.01
28
MACEIÓ 5.29 15.57 9.8 27.10
FONTE: Atlas do Desenvolvimento – PNUD 2013, IBGE 2010.
Vale lembrar que, segundo a PNUD 2013, há em Maceió 18% de famílias cujos
chefes são mulheres, mães com filhos menores de 15 anos, sendo que no Brasil essa
variável está 1% menor, apenas.
DESIGUALDADE THEIL – L
DISTRIBUIÇÃO DE GINI THEIL - L Trabalho acima dos
RENDA 18 anos.
BRASIL 0,60 0,68 0,51
MACEIÓ 0,63 0,74 0,57
FONTE: Atlas do Desenvolvimento – PNUD 2013; IBGE 2010.
O índice de GINI aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos, numericamente variando de zero a um. De acordo com o pensamento de
ESCÓSSIA (2009), zero corresponde a completa igualdade de renda, ou seja, todos têm
a mesma renda e 1 que corresponde à completa desigualdade, isto é, uma só pessoa
detém toda riqueza, e as demais nada tem.
29
O índice de Theil – L é uma medida estatística que traduz a distribuição da
riqueza, através da aferição da renda 25. Lauro Ramos 26 aponta que se a razão entre as
rendas médias for igual a 1 inteiro, Theil – L será igual a zero indicando perfeita
distribuição de renda. Desta forma, quanto maior for Theil – L, maior será a
desigualdade na distribuição da renda.
No recorte geral, Maceió está com índice de Theil – L acima do nacional, o que
indica que a distribuição da riqueza no município está mais para desigualdade, se
comparada à brasileira. Já no recorte da riqueza na parcela da população
economicamente ativa que tem mais de 18 anos, apesar de pequena diferença, Maceió
está acima do índice do país, assim a desigualdade de distribuição da renda na cidade de
Maceió é maior do que no Brasil.
Maceió IDHm
1991 0,507
2000 0,584
2010 0,721
FONTE: Atlas de Desenvolvimento – PNUD/UNESCO 2013; IBGE 2010.
VARIÁVEIS
RENDA LONGEVIDADE EDUCAÇÃO
IDHm
BRASIL 0,739 0,816 0,637
25
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, 2011, o índice é composto através de razão matemática de
logaritmo neperiano da razão entre as médias geoaritiméticas da renda familiar per capta. Para saber mais
sobre o Índice de Theil – L
acesse:http://www.cps.fgv.br/cps/pesquisas/Politicas_sociais_alunos/2011/pdf/BES_Theil_Teoria.pdf
26
Artigo sem data remissiva, disposto em
http://www.memoria.nemesis.org.br/index.php/ppe/article/viewFile/891/829 acessado no dia 10/10/2013.
30
MACEIÓ 0,739 0,799 0,635
FONTE: Atlas do Desenvolvimento 2013 – PNUD/UNESCO; IBGE 2010.
O conceito de pobreza 27, porém, traz grande soma de amplitudes e aspectos, uma
vez que não se limita a renda, e sim a capacidade ou a privação dessa capacidade de
acesso às condições básicas de vida e sobrevivência.
27
Para maiores esclarecimentos sobre a mensuração da pobreza através da renda vide o artigo de Marcelo
Neri disponível em
http://www.cps.fgv.br/cps/pesquisas/Politicas_sociais_alunos/2012/Site/BES_PobrezaFim.pdf
31
condições básicas acima referidas, e assim a potencialização das vulnerabilidades e
riscos a que a família e o indivíduo estão expostos.
RENDA RENDA
HABITANTES
BAIRRO FAMILIAR FAMILIAR HABITANTES
2000
2000 2010 2010
POÇO 994,99 20.195 2.822,29 20.776
JARAGUÁ 724,65 4.219 2.063,68 3.211
PONTA DA TERRA 659,35 9.132 2.304,30 8.403
PAJUÇARA 1.805,16 3.229 5.518,62 3.711
PONTA VERDE 3.916,06 16.361 9.026,87 24.402
JATIUCA 1.917,35 33.758 5.250,64 38.027
MANGABEIRAS 1.732,93 3.952 4.315,64 4.166
FONTE: Enciclopédia dos Municípios Alagoanos – OAM 2010 e 2012.
28
A versão eletrônica do compêndio da Enciclopédia dos Municípios Alagoanos de 2012 está disponível
em http://www.youblisher.com/p/517092-Enciclopedia-dos-Municipios-de-Alagoas-2012/ acessado em
22/12/2013.
32
FAROL 1.642,75 17.343 4.036,67 16.859
PITANGUINHA 1.205,91 5.503 2.584,12 4.789
PINHEIRO 1.265,92 19.667 3.326,52 19.062
GRUTA DE 5.444,73 14.283
2.021,82 13.687
LOURDES
CANAÃ 354,24 4.187 1.053,27 5.025
SANTO AMARO 370,65 1.846 1.232,10 1.927
JARDIM 10.645,88 5.081
4.145,28 3.969
PETRÓPOLIS
OURO PRETO 374,59 4.066 1.538,57 6.224
FONTE: Enciclopédia dos Municípios Alagoanos – OAM 2010 e 2012.
RENDA HABITANTES
RENDA FAMILIAR HABITANTES
BAIRRO FAMILIAR 2010
2000 2000
2010
JACINTINHO 364,96 77.849 1.088,85 86.514
BARRO DURO 938,82 10.597 2.609,52 14.431
SERRARIA 1.118,98 16.170 3.323,89 22.675
SÃO JORGE 420,34 4.309 1.534,57 8.445
FEITOSA 721,52 25.386 2.115,03 30.336
FONTE: Enciclopédia dos Municípios Alagoanos – OAM 2010 e 2012.
33
FAMILIAR 2000 FAMILIAR 2010
2000 2010
SANTOS DUMONT 749,52 13.792 1.283,85 20.471
CIDADE 1.348,56 71.441
523,86 52.269
UNIVERSITÁRIA
SANTA LÚCIA 446,13 18.844 1.295,98 26.061
TABULEIRO DOS 1.441,90 64.755
505,47 55.818
MARTINS
CLIMA BOM 409,30 47.858 1.100,76 55.952
FONTE: Enciclopédia dos Municípios Alagoanos – OAM 2010 e 2012.
34
7. A ASSISTÊNCIA SOCIAL
Estimativa
Total Impacto
Cadastro Único Populacional
Cadastrado Populacional
2013
Famílias Inseridas até
141.936
março de 2014
996.733 41,7%
Pessoas Cadastradas até
416.321
março de 2014
FONTE: Relatório do Plano Brasil Sem Miséria – SAGI/MDS 2014; Censo Demográfico – IBGE 2010;
Mês de referência março de 2014.
29
Relatório de Informações do Plano Brasil Sem Miséria – SAGI/MDS 2014.
30
Decreto da República nº 6.135/2007.
31
A incidência da pobreza é mensurada pela fração entre o número de famílias inscritas no CADÚNICO
e o numero de habitantes ou domicílios de um determinado bairro ou região. Contribuições de
HOLFMANN (2006).
32
Considerando dados apresentados no Documento Mapa das áreas de Vulnerabilidade de Maceió 2011.
35
GRÁFICO 10 – PERCENTUAL DE FAMILIAS INSCRITAS NO CADÚNICO
POR REGIÃO ADMINISTRATIVA 2011
40.000
35.000 RA 1
30.000 RA 2
25.000 RA 3
20.000 RA 4
15.000 RA 5
10.000 RA 6
5.000 RA 7
0 RA 8
Famílias inscritas no CADÚNICO 2011
FONTE: Mapa das áreas de vulnerabilidade de Maceió, 2011.
FAMÍLIAS PESSOAS
REGIÃOMACEIÓ
mai/11 out/13 mai/11 out/13
RA 1 5.498 ≅ 6.147 16.800 ≅ 16.816
RA 2 20.253 ≅ 22.646 60.683 ≅ 60.743
RA 3 6.417 ≅ 7.175 20.942 ≅ 20.962
RA 4 15.634 ≅ 17.481 52.478 ≅ 52.530
RA 5 22.577 ≅ 25.245 74.471 ≅ 74.745
RA 6 14.336 ≅ 16.030 48.425 ≅ 48.473
RA 7 35.181 ≅ 39.339 119.015 ≅ 119.134
RA 8 4.525 ≅ 5.059 15.731 ≅ 15.746
NÃO INFORMADA 1.058 ≅ 1.183 2.853 ≅ 2.855
TOTAL 125.479 ≅ 140.305 411.398 ≅ 412.004
FONTE: Ministério do Desenvolvimento Social - MDS e Coordenação Geral do Cadastro Único –
SEMAS 2013.
36
PESSOAS PESSOAS
242.534
240.149
CADASTRADAS CADASTRADAS
EM FAMÍLIAS EM FAMÍLIAS
Até R$ 70 Até R$ 70
per capta per capta
PESSOAS
PESSOAS
PESSOAS
CADASTRADAS
109.707
109.453
CADASTRADAS EM FAMÍLIAS
CADASTRADAS EM
EM FAMÍLIAS *Até 70,00/cap*
FAMÍLIAS
de R$ 70 a R4140
de R$ 70 a R4140 per capta
per capta PESSOAS
-254
PESSOAS PESSOAS CADASTRADAS EM FAMÍLIAS
352.241
349.602
2.639
EM FAMÍLIAS
TABELA 23– CADASTRAMENTOS DE FAMILIAS E PESSOAS
-
PESSOAS PESSOAS
*Até 140,00/cap*
398.621
404.541
CADASTRADAS CADASTRADAS
BASE DE DADOS DO CADASTRO ÚNICO 2014
5.920
411.796
7.450
CADASTRADAS CADASTRADAS PESSOAS
(DEZ/2012) (DEZ/2012)
CADASTRADAS
585
77.580
78.165
NO CADUNICO NO CADUNICO
Até R$ 70 Até R$ 70 NO CADUNICO
per capta per capta *Até 70,00/cap*
37
FAMÍLIAS
FAMÍLIAS CADASTRADAS NO CADUNICO
143
FAMÍLIAS
CADASTRADAS
35.500
35.643
CADASTRADAS NO *70,01 até
NO CADUNICO
CADUNICO 140,00/cap*
de R$ 70 a R4140
de R$ 70 a R4140 per capta
per capta
FAMÍLIAS CADASTRADAS
728
FAMÍLIAS FAMÍLIAS
*Até 140,00/cap*
113.080
113.808
CADASTRADAS CADASTRADAS
até R$ 140 até R$ 140
FAMÍLIAS
per capta per capta
4.098
CADASTRADAS
NO CADUNICO
FAMÍLIAS
FAMÍLIAS *até 1/2 salário mínimo/cap*
131.020
135.118
CADASTRADAS
CADASTRADAS
NO CADUNICO
NO CADUNICO % FAMÍLIAS
4,53
até 1/2 salário per
%
até 1/2 salário per capta CADASTRADAS
capta
NO CADUNICO
116,83%
121,36%
% FAMÍLIAS % FAMÍLIAS TOTAL DE FAMÍLIAS
5.241
CADASTRADAS CADASTRADAS
NO CADUNICO NO CADUNICO
CADASTRADAS
NO CADUNICO
TOTAL DE ESTIMATIVA
TOTAL DE FAMÍLIAS
135.068
140.309
115.613
FAMÍLIAS
CADASTRADAS DE FAMÍLIAS
CADASTRADAS
de 2013.
CADUNICO DE BAIXA RENDA
CADUNICO
*Perfil Cadunico*
ESTIMATIVA (CENSO/2010)
ESTIMATIVA
DE FAMÍLIAS MACEIÓ
115.613
115.613
DE FAMÍLIAS
DE BAIXA
33
DE BAIXA RENDA
RENDA
Perfil CADÚNICO
Perfil CADÚNICO
CENSO/2010
CENSO/2010
Dez/2012 Out/2013
MACEIÓ MACEIÓ
GRÁFICO 11 – CURVA DO PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS DO BOLSA
FAMÍLIA EM MACEIÓ 2013
BENEFÍCIOS EM 2013
95.000
90.000
85.000
80.000 BENEFÍCIOS PAGOS
FONTE: BASE CAIXA/SIBEC 2013; Coordenação do Programa Bolsa Família/ SEMAS 2013.
Variáveis
Variável Jovem
Gestante
Nutriz
Superação da
Extrema Pobreza
Ressalta-se que entre os tipos de benefícios pagos em Maceió, tendo como mês
de referência maio de 2013, 20.831 são do tipo Superação da Extrema Pobreza – BSM,
que é concedido exclusivamente às famílias em situação de pobreza extrema, com renda
muito abaixo de R$70,00 per capita.
38
TABELA 24 – TIPO DE BENEFÍCIO REPASSADO – JANEIRO DE 2014
NÚMERO
NÚMERO NÚMERO TOTAL DE TOTAL DE
FOLHA NÚMERO NÚMERO DE NÚMERO NÚMERO TOTAL DE
MACEIÓ
jan/14 89.270 R$ 5.730.900,00 R$ 13.152,00 R$ 20.992,00 R$ 1.414.080,00 R$ 2.670.432,00 R$ 558.904,00 R$ 1.365.426,00 R$ 11.773.886,00
TOTAL GERAL R$ 5.730.900,00 R$ 13.152,00 R$ 20.992,00 R$ 1.414.080,00 R$ 2.670.432,00 R$ 558.904,00 R$ 1.365.426,00 R$ 11.773.886,00
FONTE: Coordenação Geral do programa Bolsa Família e Coordenação Geral do Cadastro Único – SEMAS 2014.
39
ações ou empreendimentos de infraestrutura, famílias com credito fundiário, ciganos,
extrativistas ou resgatados de trabalho escravo.
Total
TOTAL FREQUENCIA SEM INFORMAÇÃO
Acompanhado
EDUCAÇÃO (Famílias) ABAIXO 75% DE FREQUENCIA
(Set/2013)
Perfil 6 – 15 anos 89.309 58.600 2.902 17.084
Perfil 16 a 17 anos 15.942 10.349 956 2.885
FONTE: Relatório de Informações CADÚNICO e Programa Bolsa Família / SAGI/MDS - 2013
Outra curva pode ser utilizada para observar os índices alcançados quanto ao
acompanhamento da condicionalidade Educação, de acordo com as faixas etárias.
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral Acompanhamento da
1900ral Frequencia Escolar -
1900ral Condicionalidade Educação
1900ral
1900ral 6 a 15 anos
1900ral
1900ral Acompanhamento da
1900ral Frequencia Escolar -
1900ral Condicionalidade Educação
16 a17 anos
40
TABELA 28 – CONDIÇÕES DE DESCUMPRIMENTO EM EDUCAÇÃO 2013
CONDIÇÕES DE
RELAÇÃO
DESCUMPRIMENTO MOTIVO / CONDIÇÃO DE INCIDÊNCIA
PERCENTUAL
EDUCAÇÃO DESCUMPRIMENTO
DE ATENDIMENTO
2013
Jaraguá
60% Desinteresse / Desmotivação
RA1 Mangabeiras
40% Escola não informou o motivo
Poço
Vergel do Lago
RA2 100% Abandono / Desistência Trapiche
Centro
Negligência da Família / Farol
60%
RA3 Responsáveis Pinheiro
40%
Desistência / Desmotivação
Mutange
Rio Novo
60% Escola não informou a frequência Bom Parto
RA4 20% Abandono / Desistência Bebedouro
20% Desinteresse / Desmotivação Chã da Jaqueira
Chã do Bebedouro
Fernão Velho
Feitosa
Negligência da Família / Serraria
60%
RA5 Responsáveis Barro Duro
40%
Escola não informou a Frequência Jacintinho
São Jorge
Abandono / Desistência
50%
RA6 Negligência da Família / Benedito Bentes
50%
Responsáveis
Santos Dumont
75% Abandono / Desistência Cidade
RA7
25% Escola não informou a frequência Universitária
Tabuleiro
Negligência da Família / Cruz das Almas
50%
RA8 Responsáveis Jacarecica
50%
Escola não informou a Frequência
FONTE: Coordenação do Programa Bolsa Família 2013.
41
TABELA 29 – CONDICIONALIDADE SAÚDE 2013
CONDICIONALIDADE Número de
SAÚDE Famílias
Grupos
Total de Famílias com perfil Acompanhados
76.347
de acompanhamento da Saúde
Famílias sem acompanhamento 28.756
Gestantes 391
Gestantes
391
(pré-natal atualizado)
Crianças 16.996
Famílias Acompanhadas 47.756 Crianças
16.934
(Calendário de imunizações atualizado)
Crianças
11.222
(Perfil Nutricional)
Fonte: Relatório de Informações CADÚNICO e Bolsa Família / SAGI / MDS 2013; Mês de Referência:
06/2013.
42
TABELA 30 – QUANTIDADE DE FAMÍLIAS EM DESCUMPRIMENTO DA
CONDICIONANTE SAÚDE, POR BAIRROS 2013.
Quantidade
Quantidadede Bairro de
Bairro
Famílias Famílias
Antares 04
Barro Duro 42 Pinheiro 15
Bebedouro 14 Pitanguinha 05
Benedito Quantidadede
Bairro Poço 109
Bentes 447 Famílias
Ponta da Terra 24
Bom Parto 76 Gruta de Ponta Grossa 48
Canaã 14 Lourdes 06
Ponta Verde 01
Centro 02 Guaxuma 04
Pontal da Barra 18
Chã da Ipioca 21
Prado 12
Jaqueira 37 Jacarecica 09
Riacho Doce 07
Chã de Jacintinho 356
34 Rio Novo 36
Bebedouro Jaraguá 10
Santa Amélia 09
Cidade Jardim
Universitária 208 Santa Lúcia 18
Petrópolis 02
Clima Bom 67 Santo Amaro 18
Jatiúca 03
Cruz das Santos Dumont 110
Levada 15
Almas 10 São Jorge 56
Mangabeiras 04
Farol 26 Serraria 30
Mutange 06
Feitosa 53 Tabuleiro dos Martins 276
Ouro Preto 19
Fernão Velho 35 Trapiche da Barra 137
Pajuçara 22
Garça Torta 02 Vergel do Lago 184
Pescaria 03
Total 2674
Petrópolis 10
FONTE: SENARC/MDS;
CGGI/DPG/SEMAS 2013.
43
FIGURA 8 – RECURSOS TRANSFERIDOS PARA MACEIÓ RELACIONADOS
AO PBF E AO BPC EM 2013
TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Repasse Total em 2013
Programa/ Benefício Cobertura
(R$)
Bolsa Família 89.020 famílias (maio de 2014) R$ 141.021.332,00
Benefício de Prestação
29.545 pessoas (abril de 2014) R$ 234.615.950,78
Continuada (BPC)
44
GRÁFICO 14 – CADASTROS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES SISPETI
2013
NÚCLEOS DO SCFV
1900ral
1900ral
1900ral 1900ral
1900ral
1900ral 1900ral
1900ral 1900ral
1900ral 1900ral
1900ral
Cadastros
1900ral
30,000% RA 1
25,000% 22,860% RA 2
20,000% RA 3
15,730%
15,000% RA 4
10,280% 10,900%
10,000% 7,550% RA 5
RA 6
5,000%
,100% RA 7
,000%
RA 1 RA 2 RA 3 RA 4 RA 5 RA 6 RA 7
FONTE: CGCTI/DPSE/SEMAS/2013.
45
7.4. A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
Desta forma, é essencial para a proteção de Assistência Social, uma vez que
assegura espaços de convívio, informa e garante acesso aos direitos socioassistenciais,
contribui para a gestão intersetorial local, para o desenvolvimento da autonomia, o
empoderamento das famílias e a ampliação de sua capacidade protetiva. Fortalece,
ainda, vínculos familiares e comunitários, favorecendo a ampliação de perspectivas de
vida das famílias mais vulneráveis e o acesso a oportunidades.
34
Contribuições da CGCRAS.
46
de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências
familiares.
Para atingir seus objetivos o PAIF incorpora diversas ações junto a indivíduos,
famílias e comunidades, a saber: acolhida; atendimentos individualizados; atendimentos
em grupo; estudo social; visita domiciliar; orientação e encaminhamentos; grupos de
famílias; acompanhamento familiar; atividades comunitárias; campanhas
socioeducativas; informação, comunicação e defesa de direitos; promoção ao acesso à
documentação pessoal; mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio;
desenvolvimento do convívio familiar e comunitário; mobilização para a cidadania;
conhecimento do território; cadastramento socioeconômico; elaboração de relatórios
e/ou prontuários; notificação da ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social
e busca ativa.
35
Idem.
47
básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais local da política de
assistência social 36.
36
Texto extraído do Relatório de Monitoramento e Avaliação do PAIF/CRAS.
CAMASSED/SEMAS/2013.
48
Serviço de
convivência e
fortalecimento de
vínculos para
adolescentes e X X X
jovens de 15 a 17
anos PROJOVEM
(executado no
espaço fora do
CRAS)
Serviços de
Em
convivência para X X X X X X
processo
Idosos
Serviço de
convivência e
Em
fortalecimento de X
processo
vínculos
(gestantes)
Serviço de
convivência e
Em
fortalecimento de X X X X X X X
processo
vínculos
(mulheres)
Serviço de
proteção social
básica no domicilio
para pessoas com
deficiência e idosas
Serviços de
capacitação e
inclusão produtiva
Outro(s). Qual(is)?
(Cadúnico, Bolsa X X X X X X
Família, BPC...)
Fonte: Relatório de Monitoramento e Avaliação do CRAS 2013; Coordenação Geral de CRAS – SEMAS
2013.
49
Dezembro 148 2.908
53.802 atendimentos
1.426 acompanhamentos
Total individualizados registrados no ano
registrados no ano de 2013
de 2013
FONTE: Registro Mensal de Atendimentos dos CRAS 2013; CGCRAS 2013.
O perfil das famílias atendidas nas unidades CRAS, em 2013, de acordo com os
registros mensais de atendimento dos CRAS, apresentou numero expressivo de famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família.
Beneficiários em Descumprimento
de Condicionalidade
Beneficiários do BPC
37
Número de atendimentos às famílias com membro no PETI foi de 21, que expressa menos de 1% do
total geral.
38
Contribuições da CGCREAS
39
Texto extraído do Relatório de Monitoramento e Avaliação do PAEFI/CREAS.
CAMASSED/SEMAS/2013.
50
A execução do PAEFI é obrigatória na rede CREAS, e tem como objetivos:
contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função protetiva;
processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos,
conforme necessidades; contribuir para restaurar e preservar a integridade e as
condições de autonomia dos usuários; contribuir para romper com padrões violadores de
direitos no interior da família; contribuir para reparação de danos e da incidência de
violação de direitos; prevenir a reincidência de violações de direitos.
51
Desta forma, quando são considerados os números de novos acompanhamentos
no ano de 2013 e comparados aos registros por caracterização do público, é possível
balizar que dos 175 novos casos, 32,7% dos casos envolveu beneficiários do PBF e
13,2% beneficiários do BPC.
52
Este serviço deve contribuir para o acesso a direitos e para a ressignificação de
valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Na sua operacionalização é
necessária a elaboração do Plano individual de Atendimento – PIA, com a participação
do adolescente e da família, devendo conter os objetivos e metas a serem alcançados
durante o cumprimento da medida, perspectivas de vida futura, dentre outros aspectos a
serem acrescidos, de acordo com as necessidades e interesses do (a) adolescente.
40
A quantidade de acompanhamento tem como referência o mês de dezembro de 2013.
53
7.5.3 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARAPESSOAS EM SITUAÇÃO
DE RUA
54
GRÁFICO 16 – QUANTITATIVO DE ATENDIMENTOS SEAS 2013
55
GRÁFICO 17 – ATENDIMENTO CENTROS POP 2013 – POR SEXO
Volume de
atendimento do
Centro POP: 355
1% 7%
7%
85%
56
7.5.4 – A DEPENDÊNCIA QUÍMICA COMO ELEMENTO DE
INTERVENÇÃO DO SUAS 41
41
Contribuições da CGCREAS; Apresentadas no Diagnóstico para a Elaboração do Plano Emergencial
para a População em Situação de Rua – SEMAS 2014.
57
GRÁFICO 19 – ATENDIMENTOS SEAS 2013 – DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Não dependentes
101
químicos
Usuários
179 homens
Dependentes
259
Químicos
86 mulheres
TIPOS DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA - SEAS 2013 Fonte: Coordenação de Prevenção e Apoio a Recuperação
0% 0% 2% 5% COCAÍNA
RUFINOL
40% 16% OUTRAS SUBSTÂNCIAS
16% COLA
FUMO
21%
do Dependente Químico
MACONHA
CRACK
ÁLCOOL
58
8. O SUAS EM MACEIÓ
Ao longo dos anos veio passando por inúmeras mudanças, desde o processo de
desabilitação e habilitação da Assistência Social municipal, e neste processo avanços se
configuraram através dos novos pactos firmados junto ao MDS, e o reordenamento de
alguns dos Serviços de Proteção Social Básica. Porém, alguns outros desafios históricos
prevaleceram: os recursos humanos, o cofinanciamento municipal e a estrutura dos
serviços refletem cotidianamente estes desafios.
59
A tabela abaixo se refere à composição da equipe de trabalho, podendo assim
denominar, o quadro de funcionários da SEMAS. Porém algumas ressalvas devem ser
pontuadas para melhor observação.
VÍNCULO FUNCIONAL
TRABALHADORES
Efetivos CLT COMARHP Outros Total
Advogado 02 - 02
Apoio Administrativo 46 15 01 02 64
Apoio Programador - 02 - - 02
Assistente Administrativo 42 - 02 - 44
Assistente Social 137 17 01 - 155
Auxiliar Administrativo 01 - 01 - 02
Auxiliar de Enfermagem 02 - - - 02
Berçarista - 07 - - 07
Cabo de Turma - - 01 - 01
Cadastrador - 55 - - 55
Contador 03 - - - 03
Coordenador - 06 - - 06
Coord. Administrativo - 10 - - 10
Coord. Núcleo - 16 - - 16
Coord. Pedagogia - 01 - - 01
Coord. Social - 02 - - 02
Coord. Esporte - 01 - - 01
Cozinheira - 03 - - 03
Digitador - 17 - - 17
Economista 02 - - - 02
Educador Recreativo - 15 - - 15
Eletricista 01 - - - 01
42
Contribuição da CGGP/SEMAS.
60
Engenheiro - - 01 - 01
Facilitador de Artes
- 05 - - 05
Facilitador de Esportes - 05 - - 05
Fisioterapeuta - 01 - - 01
Gerente Administrativo - 01 - - 01
Guarda Municipal - - - 01 01
Jornalista 01 - - - 01
Lavadeira - 01 - - 01
Médico 01 01 - - 02
Merendeira - 15 - - 15
Monitor - 82 - - 82
Motorista 15 19 - 01 35
Nutricionista - 01 - - 01
Orientador - 43 - - 43
Orientador Social - 06 - - 06
Pedagogo - 10 - - 10
Pedreiro - - 01 - 01
Procurador Municipal - - - 01 01
Professor 10 - - - 76
Psicólogo 53 15 01 - 69
Psiquiatra 01 - - - 01
Secretária - - 01 - 01
Secretária Executiva 01 - - - 01
Servente - - 17 - 17
Serviçal - - 03 - 03
Serviços Administrativos 27 - - - 27
Serviços Gerais 61 41 01 - 103
Serviços Operacionais 08 - - - 08
Supervisor - 02 - - 02
Técnico em Administração 01 - - - 01
Técnico em Contabilidade 01 - - - 01
Técnico em Recursos
01 - - - 01
Humanos
Técnico em Enfermagem - 01 - - 01
Varredor - - 01 - 01
Vigilante - - 09 - 09
Sem função 01 - - - 01
Total 416 418 41 05 880
Cargos Comissionados 43
Conselheiros Tutelares 38
Estagiários 20
FONTE: Coordenação Geral de Gestão de Pessoas – SEMAS 2014.
61
Há de se ressaltar inclusive a ausência de funções essenciais dos serviços
socioassistenciais de alta complexidade no rol dos trabalhadores efetivos, tais como
Berçarista e Monitor. Seguindo o mesmo leque aparecem às ausências dos cadastradores
e digitadores, recreadores e educadores.
Estão expressos nos totais gerais executados todos os gastos efetivados pela
SEMAS, através do FMAS, incluindo recursos de cofinanciamento federal, estadual e
municipal. Quando se observa nos três últimos anos de execução percebe-se que houve
grande volume de execução em relação ao planejado. Isto pode estar relacionado há
43
E alterado pela Lei Municipal nº 4.501 do mesmo ano, que o vincula a SEMAS.
44
Considerando valores globais totais e macros. Contribuição da CGPO e da CGFMAS.
62
alguns movimentos de ampliação e implantações de serviços novos pactuados com
cofinanciamento federal, a injeção de recursos de forma emergencial para sanar
despesas não previstas ou ainda a desarticulação entre as áreas técnicas envolvidas com
a programação e a execução financeira.
Outro vetor que expressa a realidade da execução dos recursos da assistência
social é a defasagem ou margem reprimida, relacionada ao total global planejado.
PERCENTUAL PERCENTUAL
EXERCICIO
EXECUTADO NÃO EXECUTADO
2010 80,28% 19,72%
2011 55,72% 47,28%
2012 59,54% 40,46%
2013*
24,89% 75,11%
Até outubro de 2013
FONTE: CGPO e CGFMAS 2014.
63
Também pra ser observado, no que se refere à gestão da SEMAS, considerando
agora o planejamento orçamentário da Assistência Social.
64
Adolescentes
em
Cumprimento
de Medida
Socioeducativ
a de Liberdade
Assistida e de
Prestação de
Serviços à
Comunidade
Centro dia 480.000,00 480.000,00 480.000,00 480.000,00
Serviço
Piso Fixo de
Especializado
Média
para Pessoas 552.000,00 552.000,00 552.000,00 552.000,00
Complexidad
em Situação e
de Rua
Serviço de
Proteção Piso de
Transição de
Social
Média 231.889,44 231.889,44 231.889,44 231.889,44
Especial para Complexidad
Pessoas com e
Deficiência
Serviço de
Acolhimento
Institucional
para Crianças Piso de Alta
de 0 a 6 anos – Complexidad 15.000,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00
Casa de eI
Adoção
Rubens
Colaço
Serviço de
Acolhimento
Institucional
Feminino para
Piso de Alta
Crianças e
Complexidad 15.600,00 15.600,00 15.600,00 15.600,00
Adolescentes eI
– Casa de
Passagem
Luzinete
Almeida
Serviço de
PROTEÇÃO Acolhimento
SOCIAL Institucional Piso de Alta
ESPECIAL Masculino Complexidad 15.600,00 15.600,00 15.600,00 15.600,00
ALTA para Crianças eI
COMPLEXIDADE e Adolescentes
- Acolher
Serviço de
Acolhimento
Piso de Alta
Institucional
Complexidad 15.600,00 15.600,00 15.600,00 15.600,00
para Mulheres eI
em Situação
de Violência
Serviço de
Acolhimento
Institucional Piso de Alta
para Crianças Complexidad 72.000,00 72.000,00 72.000,00 72.000,00
e Adolescentes eI
– Instituições
conveniadas
Serviço de 133.037,40 133.037,40 133.037,40 133.037,40
Acolhimento
Piso de Alta
Institucional
Complexidade
para Idosos – I
Instituições
conveniadas
65
Serviço de
Acolhimento
para
PROTEÇÃO SOCIAL Piso de Alta
População de
ESPECIAL Complexidade 240.000,00 240.000,00 240.000,00 240.000,00
Rua – II
ALTA COMPLEXIDADE
Albergue
Professor
Coelho Neto
Apoio
financeiro ao
GESTÃO DO SUAS IGD SUAS 301.691,40 301.691,40 301.691,40 301.691,40
aprimorament
o da gestão
Incentivo
financeiro para
apoio técnico
e operacional 5% DO IGD
OPERACIONALIZAÇÃ ao SUAS 15.084,57 15.084,57 15.084,57 15.084,57
O DO CMAS funcionamento 5% DO IGD 161.448,25 161.448,25 161.448,25 161.448,25
e estruturação PBF
do conselho de
assistência
social
PROGRAMA BOLSA
IGD PBF 3.228.965,04 3.228.965,04 3.228.965,04 3.228.965,04
FAMÍLIA
FONTE: CGPO/DPG/SEMAS2014.
Descrição Consiste no trabalho social continuado de caráter preventivo, protetivo e proativo com as famílias,
tendo a finalidade de fortalecer a sua função protetiva, prevenir a ruptura dos seus vínculos
familiares e comunitários, promover seu acesso e usufruto de direitos, contribuindo na melhoria de
67
sua qualidade de vida e desenvolvimento de potencialidades e aquisições.
Suas ações são norteadas pela universalidade e gratuidade de atendimento e direcionadas às famílias
que possuem pessoas em situação de vulnerabilidade, com foco na troca de informações sobre
questões relativas à primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento e deficiências
a fim de promover espaços para troca de experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento
de possibilidades.
Usuários Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso
aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer
outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS,
em especial:Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios
assistenciais;Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas
que ainda não foram contempladas;Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de
dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas
que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.
Objetivos Fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida;Prevenir
a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de
fragilidade social vivenciadas;Promover aquisições sociais e materiais às famílias, potencializando o
protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades;Promover acessos a benefícios, programas
de transferência de renda e serviços socioassistenciais, contribuindo para a inserção das famílias na
rede de proteção social de assistência social;Promover acesso aos demais serviços setoriais,
contribuindo para o usufruto de direitos;Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros,
indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e
troca de vivências familiares.
Funcionamento 5 dias por semana, 8 horas diárias no período diurno, podendo eventualmente realizar algumas
atividades complementares aos finais de semana e feriados.
Famílias
Referenciadas 5.000 famílias referenciadas e 1.000 famílias atendidas para cada CRAS ao ano.
Atendimento
/Acompanhamento
Unidade Região Administrativa Familiar - Mês
PAIF
-- 122
CRAS
CACILDA
SAMPAIO 02 1.136
CRAS CIDADE
SORRISO 06 524
CRAS
BEBEDOURO 04 922
CRAS
DENISSON
MENEZES 05 219
CRAS FERNÃO
VELHO 04 414
CRAS DOM
ADELMO 02 380
CRAS
PITANGUINHA 03 1.310
CRAS SÔNIA 07 1.291
68
SAMPAIO
CRAS SANTOS
DUMONT 05 971
CRAS
THEREZINHA
NORMANDE 07 619
Observações:
*Cinco dos dez CRAS existentes não possuem a equipe mínima orientada pela NOB/RH/SUAS.
**Em 2011 e 2012 foi pactuada junto ao MDS a implantação de 07 unidades CRAS, das quais 5 foram implantadas.
69
Funcionamento 5 dias por semana, 8 horas diárias no período diurno, podendo eventualmente realizar algumas
atividades complementares aos finais de semana e feriados.
Usuários Com o Reordenamento do SCFV, o município pactuou em junho de 2013, através do Termo
Referenciados
de Aceite, o atendimento de 4.060 usuários, reservando 2030 vagas para inserção do público
prioritário, conforme preconiza a Resolução n° 01/2013 – CNAS.
BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Descrição Os Benefícios Assistenciais no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) são
prestados de forma articulada às demais Políticas Públicas setoriais, o que significa um
trabalho continuado com as famílias atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços
previstos, além de promover a superação das situações de vulnerabilidade. Os benefícios
assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a públicos específicos: Benefício
de Prestação Continuada – BPC e os Benefícios Eventuais. Em ambos os casos, a renda
mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente.
Usuários Pessoa Idosa, a partir de 65 anos (BPC);Pessoas portadoras de Deficiência Incapacitadas
para o trabalho; Pessoa portadora de patologia crônica grave; População em situação de
vulnerabilidade social temporária;População em situação de calamidade pública*.
Unidade Centro de Atendimento Socioassistencial – CASA
Funcionamento 5 dias por semana, 6 horas por dia*.
O BPC garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de 65 anos
ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, incapacitada para a vida
BENEFÍCIO DE independente e para o trabalho, que comprove não possuir meios de prover a própria
PRESTAÇÃO manutenção, nem tê-la provida por sua família. Todo o recurso financeiro do BPC provém
CONTINUADA - do orçamento da Seguridade Social, sendo administrado pelo Ministério do
BPC
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e repassado ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS).
Usuários referenciados Comtemplados pelo benefício em Outubro/2013 tinha-se 8.856 idosos beneficiários e 21.432
70
beneficiários PCD, totalizando 30.288 beneficiários.
Programa Público Atendimento / Mês
Crianças e
Adolescentes com (Meta anual 2013 – 505 / Meta
BPC na Escola
deficiência de 0 a questionários não concluídos – 2.166)
18 anos.
Beneficiários do
BPC Trabalho BPC de 16 a 45 (8.484 visitas domiciliares)
anos.
Idosos a partir de
BPC 65 anos e 25/mês.
deficientes.
Trata-se de um benefício não contributivo de caráter suplementar e temporário. Caracteriza-
BENEFÍCIOS se por seu caráter provisório e pelo objetivo de dar suporte aos cidadãos e suas famílias em
momentos de fragilidade advindos de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade
EVENTUAIS* E
temporária e de calamidade pública. A prestação e o financiamento dos Benefícios Eventuais
CONCESSÃO DE estão na esfera de competência dos municípios, com responsabilidade de cofinanciamento
CARTEIRAS DE pelos estados. Concessão de Carteira de Passageiro Especial e a idosos, preconizados pela
LOAS – nº 8.742/93, Lei Municipal nº 4.635/97, Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003,
PASSAGEIROS
Resolução CIT nº 7/2009, Protocolo de Gestão Integrada nº 39/2010, Resolução nº 39/2010 –
ESPECIAIS Reordenamento dos benefícios eventuais.
* os benefícios eventuais não são regulamentados
Usuários Aproximadamente 1.500 atendimentos por mês.
Referenciados
71
Objetivo Conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo o
núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos
essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família e obter o diagnóstico
socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando o desenvolvimento de políticas
sociais.
Usuários Indivíduos e Famílias em situação de vulnerabilidade social.
Unidade Unidade do Programa Bolsa Família/ CADÚNICO.
Funcionamento 5 dias por semana, 6 horas por dia (atendimento).
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com
condicionalidades, de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de 2004 e o Decreto nº.
PROGRAMA 5.209, de 17 de setembro de 2004. Promove o alívio imediato da pobreza, por meio da
BOLSA FAMÍLIA transferência direta de renda a família; Reforça o exercício de direitos sociais básicos nas
– PBF
áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimento das condicionalidades; Coordena
ações complementares que tem por objetivo superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.
Objetivo Assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e
nutricional e contribuir para erradicação da extrema pobreza e ainda, para a conquista da
cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.
Usuários Famílias em situação de pobreza, ou seja, com renda mensal por pessoa de R$ 70,01 a R$
140,00 (só ingressam no programa se possuírem crianças ou adolescentes de 0 A 17 anos). E
Famílias em extrema pobreza, ou seja, com renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa
(qualquer que seja idade do membro).
Cadastros CADÚNICO 139.268 famílias cadastradas (08/2013)
Total de Beneficiários 90.340 famílias beneficiárias (11/2013)
do PBF
Margem de ampliação Desde janeiro foram concedidos 4.651 benefícios do PBF, resultando em 115,32% de
do benefício. cobertura.
Capacidade de 260 atendimentos3
atendimento por dia 360 atendimentos (com a revisão cadastral)
CADUNICO/PBF Média dos últimos 6 meses: 415 atendimentos
Atendimentos Total: 2.490 atendimentos em seis meses.
Realizados por mês,
média do ultimo
semestre.
Postos de Atendimento Sede Cadastro Único, CRAS Pitanguinha, CRAS Cacilda Sampaio, CRAS Cidade Sorriso,
CRAS Sônia Sampaio e Coordenação dos Benefícios Eventuais.
Descrição O PRONATEC é um conjunto de ações que visam a ampliar a oferta de vagas na educação
profissional brasileira e melhorar as condições no mundo do trabalho.
Usuários População inserida nos programas de transferência de renda do governo.
Objetivos Qualificar os beneficiários e com isso facilitar a entrada no mercado formal de trabalho ou
gerar rendar possibilitando sua promoção social.
Unidade Unidade do Programa Bolsa Família/CadÚnico.
72
Funcionamento 5 dias por semana, 6 horas por dia (atendimento)
Usuários 7.934 matrículas confirmadas nos 245 cursos realizados em 2013
referenciados Pré-matrículaexecutada - 10.511
Número referente ao total de inscritos por curso ofertado até 30 de outubro de 2013
Nº DE
CURSOS MATRICULADOS
TURMAS
AUXILIAR ADMINISTRATIVO 20 621
OPERADOR DE COMPUTADOR 19 598
FRENTISTA 14 529
RECEPCIONISTA 12 408
CAMAREIRA EM MEIOS DE HOSPEDAGEM 6 270
MAQUIADOR 9 259
ALMOXARIFE 6 249
COSTUREIRO 7 236
MANICURE E PEDICURE 10 215
ENCADERNADOR GRÁFICO 10 208
AGENTE DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 9 207
MECÂNICO DE MOTORES CICLO OTTO 11 178
ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS 9 172
COBRADOR DE ÔNIBUS COLETIVO URBANO 8 157
MASSAGISTA 7 156
OPERADOR DE INJETORA E EXTRUSORA DE 7 145
PLÁSTICO
OPERADOR DE CAIXA N1/2013 3 141
ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL DE BAIXA 7 140
TENSÃO
MECÂNICO DE MOTORES A DIESEL 7 130
MECÂNICO DE MOTOCICLETAS 5 124
ATENDENTE DE NUTRIÇÃO 4 123
PORTEIRO E VIGIA 3 102
PADEIRO CONFEITEIRO 7 98
RECEPCIONISTA EM MEIOS DE HOSPEDAGEM 3 97
INSTALADOR DE REFRIGERAÇÃO DE CLIMATIZAÇÃO 7 96
DOMÉSTICA
COSTUREIRO INDUSTRIAL DO VESTUÁRIO 6 93
BALCONISTA DE FARMÁCIA 3 87
OPERADOR DE SUPERMERCADOS 3 84
DESENHISTA DE PRODUTOS GRÁFICOS WEB 3 81
DEPILADOR 5 76
ELETRICISTA INDUSTRIAL 4 73
AUXILIAR DE PESSOAL 2 67
AUXILIAR DE COZINHA 3 66
REPRESENTANTE COMERCIAL 3 66
RECEPCIONISTA DE EVENTOS 2 57
PEDREIRO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 3 55
PADEIRO 3 54
MODELISTA 5 52
COMPRADOR 1 49
TORNEIRO MECÂNICO 6 48
VENDEDOR 3 45
PROMOTOR DE VENDAS 3 42
ESPANHOL BÁSICO 1 41
OPERADOR DE TELEATENDIMENTO 2 38
CUIDADOR DE IDOSO 1 35
CONFEITEIRO 2 33
MECÂNICO REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO 3 32
INDUSTRIAL
AJUSTADOR MECÂNICO 3 31
INGLÊS BÁSICO 1 31
AUXILIAR DE LABORATÓRIO DE SANEAMENTO 2 28
SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO 3 24
73
AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA
PEDREIRO DE ALVENARIA 1 21
CALDEIREIRO 1 20
ZELADOR 2 20
PIZZAIOLO 1 19
INGLÊS INTERMEDIÁRIO 2 18
APLICADOR DE REVESTIMENTO CERÂMICO 1 17
ESPANHOL INTERMEDIÁRIO 1 15
ALMOXARIFE DE OBRAS 1 13
MONITOR DE RECREAÇÃO 1 13
ARMADOR DE FERRAGEM 1 10
GARÇOM 1 10
ENCANADOR INSTALADOR PREDIAL 3 8
DESENHISTA DE MODA 3 7
PRODUTOR DE FRUTAS E HORTALIÇAS 2 6
PROCESSADAS COM USO DE ACIDIFICAÇÃO
CERIMONIALISTA E MESTRE DE CERIMÔNIAS 2 5
FIGURINISTA 1 5
AUXILIAR DE CRÉDITO E COBRANÇA 2 4
MARCENEIRO 2 4
MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADORES 1 4
SOLDADOR NO PROCESSO TIG EM AÇO 2 4
DESENHISTA DE MÓVEIS 1 3
ESPANHOL APLICADO A SERVIÇOS TURÍSTICOS 1 3
FRESADOR MECÂNICO 1 2
INGLÊS APLICADO A SERVIÇOS TURÍSTICOS 1 2
CADISTA PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL 1 1
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) - BÁSICO 1 1
PINTOR DE IMÓVEIS 1 1
TOTAL 324 7283
74
grupos são particularmente vulneráveis à vivência destas situações, tais como crianças,
adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, populações LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais), mulheres e suas famílias.
Descrição Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros
em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações
direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos
familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva das famílias
diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco
pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades, valores, crenças
e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e atenções prestadas às
famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os
demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir atendimento imediato e
providências necessárias para a inclusão da família e seus membros em serviços
socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a
intervenção e restaurar o direito.
76
SEAS – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL
Usuários Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por ocorrência de: Violência física,
psicológica e negligência; Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual; Afastamento do
convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção; Tráfico
de pessoas; Situação de rua e mendicância; Abandono; Vivência de trabalho infantil;
Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; Outras formas de violação
de direitos decorrentes de discriminações/submissões a situações que provocam danos e
agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;
Descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI em decorrência de violação de
direitos.
Objetivos - Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua função protetiva;
- Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos,
conforme necessidades;
- Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as condições de autonomia dos usuários;
- Contribuir para romper com padrões violadores de direitos no interior da família;
- Contribuir para a reparação de danos e da incidência de violação de direitos;
- Prevenir a reincidência de violações de direitos.
Unidade CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Funcionamento Período mínimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oito) horas diárias, com possibilidade de
operar em feriados e finais de semana.
Famílias e Indivíduos Todas as vítimas de violação de direitos residentes dentro das Regiões Administrativas
Referenciados
referenciadas aos CREAS. Cada unidade possui capacidade de atendimento de até 80 usuários
ao mês.
Total de Atendimentos 4.414 atendimentos.
Geral em 2012
Ressalta-se que alguns serviços do CREAS não sistematizaram os dados de 2013, com exceção do LA/PSC e Centro
POP.
Descrição Serviço ofertado, de forma continuada e programada, com a finalidade de assegurar trabalho
social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de trabalho
infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outras. Deverão
ser consideradas praças, entroncamento de estradas, fronteiras, espaços públicos onde se
realizam atividades laborais, locais de intensa circulação de pessoas e existência de comércio,
terminais de ônibus, trens, metrô e outros. O Serviço deve buscar a resolução de necessidades
imediatas e promover a inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas
públicas na perspectiva da garantia dos direitos.
Usuários Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam espaços públicos como
forma de moradia e/ou sobrevivência.
Objetivos Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de acesso à rede de serviços e a
benefícios assistenciais; Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das
violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência, procedências, aspirações,
desejos e relações estabelecidas com as instituições; Promover ações de sensibilização para
divulgação do trabalho realizado, direitos e necessidades de inclusão social e estabelecimento
de parcerias; Promover ações para a reinserção familiar e comunitária.
Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)
77
Funcionamento Ininterrupto e/ou de acordo com a especificidade dos territórios.
Famílias e Indivíduos Todos os que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência dentro
Referenciados
das Regiões Administrativas referenciadas aos CREAS.
78
(cinco) dias por semana, 8 (oito) horas diárias.
Média 2.298
Atendimento/ Mês Total Geral em 2012
908
Maio a Agosto de 2013
SERVIÇO ESPECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA – CENTRO POP
Descrição Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o
desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais
e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida. Oferece trabalho
técnico para a análise das demandas dos usuários, orientação individual e grupal e
encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas que
possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social e da proteção às situações de
violência. Deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de
alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional para
utilização, como referência, do usuário. Nesse serviço deve-se realizar a alimentação de
sistema de registro dos dados de pessoas em situação de rua, permitindo a localização da/pela
família, parentes e pessoas de referência, assim como um melhor acompanhamento do trabalho
social.
Usuários Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou
sobrevivência.
Objetivos Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial; Contribuir para a construção de
novos projetos de vida, respeitando as escolhas dos usuários e as especificidades do
atendimento; Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da população
em situação de rua; Promover ações para a reinserção familiar e/ou comunitária.
Unidade Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua. – Centro Pop.
Funcionamento Dias úteis, com possibilidade de funcionar em feriados, finais de semana e período noturno.
Período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias.
Média 11
Atendimento/ Mês Total geral em 2012
176
De Maio a Agosto de 2013
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL – PETI/ AÇÕES
ESTRATÉGICAS
Descrição Programa do Governo Federal que atende crianças e adolescentes envolvidos em situação de
trabalho precoce. Articula um conjunto de ações do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS e visa a erradicação do trabalho infanto-juvenil, promovendo o acesso e a permanência
na escola, o acesso à saúde, alimentação, esporte, lazer, cultura, bem como, a convivência
familiar e comunitária.
A Resolução nº 08/2013 do CNAS, definiu as ações estratégicas do - PETI no âmbito SUAS,
na rede socioassistencial, e em caráter intersetorial com as demais políticas, com vistas à
erradicação do trabalho infantil, conforme as Convenções nº 138 e 182 da Organização
Internacional do Trabalho – OIT, estruturando – as a partir dos cinco eixos abaixo:
I – informação e mobilização nos territórios de incidência do trabalho infantil para propiciar o
desenvolvimento de ações de prevenção e erradicação do trabalho infantil;
II – identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil;
III – proteção social para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e suas
famílias;
IV – apoio e acompanhamento das ações de defesa e responsabilização; e
V – monitoramento das ações do PETI.
79
Usuários Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.
Objetivos Veicular as Campanhas de Combate ao Trabalho Infantil em Maceió;Coordenar a Comissão
Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil;Elaborar o Plano Municipal de Erradicação do
Trabalho Infantil;Realizar seminários, palestras e capacitações sobre Trabalho Infantil para
divulgação, sensibilização e articulação da rede de proteção à criança e ao
adolescente;Realizar ações articuladas com o Serviço Especializado em Abordagem Social –
SEAS nos territórios – foco de incidência de Trabalho Infantil no município, identificando os
casos e promovendo a inserção nos serviços, projetos e programas do SUAS, bem como
demandando às demais políticas, quando necessário, para garantia da Proteção Social
Integral;Alimentar sistema de registro específico dos casos identificados no município,
encaminhando também cada caso ao Cadastro Único;Participar, representando a SEMAS, de
reuniões, eventos e fóruns de discussão sobre Trabalho Infantil nas 03 esferas da
administração pública, especialmente, no município de Maceió; Divulgar amplamente, por
meio de todas as mídias disponíveis, o tema “Trabalho Infantil” no município visando a
erradicação;Articular todos os setores internos da SEMAS envolvidos na temática para a
erradicação do Trabalho Infantil no município, bem como externos, tais como Ministério
Público do Estado de Alagoas – MPE/AL, Ministério Público do Trabalho de Alagoas –
MPT/AL, Superintendência Regional do Trabalho de Alagoas – SRTE/AL, Polícia Rodoviária
Federal – PRF/AL, Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente, a Fundação
Municipal de Cultura, e, as Secretarias Municipais: de Controle e Convívio Urbano –
SMCCU; de Esporte e Lazer – SEMEL; de Saúde – SMS; e de Educação – SEMED, entre
outro(a)(s).
Funcionamento Dias úteis, com possibilidade de funcionar em feriados, finais de semana e período noturno.
Período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias.
Média 266 crianças e adolescentes em média com 85% de frequência das 902 cadastrados no SCFV
Atendimento/ Mês até junho de 2013.*
*Até 30 de junho de 2013, além de desenvolver ações estratégicas de informação, mobilização e sensibilização para o
combate ao Trabalho Infantil no município, a Coordenação administrava diretamente todas as unidades, a saber 07, do
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. No entanto, a partir de 1º de julho, o município aderiu à
nova lógica de cofinanciamento federal proposta pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, a
qual condicionou o repasse tanto ao Reordenamento do SCFV, ou seja, à migração deste serviço para a Proteção Social
Básica – PSB, quanto ao Redesenho do PETI, ou seja, a definição de Coordenação do Programa no âmbito municipal,
para o desenvolvimento de ações estratégicas para a erradicação, as quais estão definidas pela Resolução nº 08/CNAS de
18 de abril de 2013.
** Dados de 2012
*** Trata-se de estimativa. O número refere-se apenas à quantidade de material gráfico explicativo sobre o Tema,
distribuída à população em geral durante as ações de divulgação, sensibilização e informação realizadas em pontos
estratégicos da cidade.
80
com estrutura física adequada que ofereça condições de segurança, acessibilidade,
moradia, higiene, salubridade e privacidade, além de assegurar o fortalecimento dos
vínculos familiares e/ou comunitários e o desenvolvimento da autonomia de seus
usuários.
Descrição Acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famílias e/ou indivíduos com
vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção integral. A
organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à
diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação
sexual. O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e favorecer o
convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e serviços
disponíveis na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas
de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usuários, conforme
perfis. Deve funcionar em unidade inserida na comunidade com características residenciais,
ambiente acolhedor e estrutura física adequada, visando o desenvolvimento de relações mais
próximas do ambiente familiar. As edificações devem ser organizadas de forma a atender aos
requisitos previstos nos regulamentos existentes e às necessidades dos usuários, oferecendo
condições de habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade.
81
Objetivos - Acolher e garantir proteção integral;
- Contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência e ruptura
de vínculos;
- Restabelecer vínculos familiares e/ou sociais;
- Possibilitar a convivência comunitária;
- Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de Garantia de
Direitos e às demais políticas públicas setoriais;
- Favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e oportunidades para
que os indivíduos façam escolhas com autonomia;
- Promover o acesso a programações culturais, de lazer, de esporte e ocupacionais internas e
externas, relacionando-as a interesses, vivências, desejos e possibilidades do público.
Funcionamento Ininterrupto.
Acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes de ambos os sexos,
inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob medida de proteção (Art. 98 do Estatuto
da Criança e do Adolescente) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou
responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de
cuidado e proteção. As unidades não devem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista
SERVIÇO DE
geográfico e socioeconômico, da comunidade de origem das crianças e adolescentes atendidos.
ACOLHIMENTO
PARA CRIANÇAS E Grupos de crianças e adolescentes com vínculos de parentesco – irmãos, primos, etc., devem
ADOLESCENTES
ser atendidos na mesma unidade. O acolhimento será feito até que seja possível o retorno à
família de origem (nuclear ou extensa) ou colocação em família substituta. O serviço deverá
ser organizado em consonância com os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da
Criança e do Adolescente e das “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para
Crianças e Adolescentes”.
VIOLÊNCIA psicológico para as usuárias e seu filhos e/ou dependente quando estiver sob sua
responsabilidade.
82
Objetivo - Proteger mulheres e prevenir a continuidade de situações de violência;
- Propiciar condições de segurança física e emocional e o fortalecimento da autoestima;
- Identificar situações de violência e suas causas e produzir dados para o sistema de vigilância
socioassistencial;
- Possibilitar a construção de projetos pessoais visando à superação da situação de violência e
o desenvolvimento de capacidades e oportunidades para o desenvolvimento de autonomia
pessoal e social;
- Promover o acesso à rede de qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão
produtiva.
83
9. METAS
DIRETRIZ:
Aprimorar a gestão municipal do SUAS, à luz da Política Nacional de Assistência
Social – PNAS, considerando as preconizações da Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais, NOB RH/SUAS e a NOB – SUAS 2012.
OBJETIVOS:
Organizar e coordenar o SUAS municipal, estabelecendo como prioridades as ações
de prevenção, enfrentamento e superação das situações de pobreza, extrema pobreza
e violações de direitos;
Atender às prioridades de metas estabelecidas pelo Pacto de Gestão do SUAS;
Garantir a integralidade da proteção social como ação socioassistencial à população,
visando à qualificação dos serviços SUAS;
Organizar a oferta dos serviços socioassistenciais de acordo com o arcabouço
jurídico normativo vigente;
Estruturar, implantar e desenvolver a Vigilância Socioassistencial, não somente
como estrutura organizacional, mas como perspectiva de gestão;
84
Desenvolver e apoiar a realização de estudos diagnósticos e pesquisas qualitativas
que objetivem gerar informação sistematizada acerca da Assistência Social e suas
implicações em Maceió, elucidando as incidências de riscos e vulnerabilidade social
no território;
Implementar ações integradas e contínuas de Gestão do Trabalho e Educação
Permanente no âmbito SUAS;
Elaborar a peça orçamentária da Assistência Social de forma universalizada e
participativa, garantindo a exposição de todas as receitas na lei orçamentária.
METAS PRAZO
Instituir o SUAS em Maceió, mediante Lei Municipal, definindo
01 percentual de vinculação dos recursos municipais à execução da 2014 – 2017
Política Municipal de Assistência Social.
Estruturar, organizacionalmente, a Secretaria Municipal de Assistência
Social com a formalização de áreas essenciais (inclusive a Vigilância
02 2014 – 2017
Socioassistencial), conforme as legislações vigentes e as orientações
técnicas pertinentes.
Realizar concurso público para trabalhadores do SUAS, visando atingir
03 percentual mínimo de 60% de trabalhadores efetivos, com vínculo 2014 – 2017
estatutário.
Definir os indicadores de monitoramento e avaliação das ações,
programas e serviços socioassistenciais, de forma conjunta e
04 2015 – 2016
contemplando as dimensões estruturais, de insumos e de logística,
processos ou atividades, produtos e resultados.
Elaborar o Diagnóstico Socioterritorial de Maceió, contemplando
informações especializadas e coordenadas, acerca das vulnerabilidades
05 e riscos sociais, das demandas e da capacidade de atendimento dos 2015 – 2016
serviços e programas de proteção social, culminando numa definição
territorial para a política de Assistência Social no município.
Construir o Mapa da Rede Socioassistencial e Intersetorial de
Indicadores e Índices Territorializados, considerando como estratégia a
06 2015 – 2016
utilização de dados georeferenciados, nos moldes da produção
informacional das ferramentas da Rede SUAS – SAGI/ MDS.
Organizar, normatizar e gerir o sistema de informações da Vigilância
Socioassistencial, derivadas do processo de padronização de fluxos de
07 2017
registros e sistematização das informações, utilizando-se de software
especifico.
Definir e normatizar o Protocolo de Gestão Integrada de Serviços,
08 2016
Benefícios e Transferência de Renda do SUAS em Maceió.
Construir os planos operacionais dos serviços, benefícios, unidades
09 socioassistenciais, instâncias de cogestão e controle social do SUAS, 2014 – 2017
compatibilizando-os com seus respectivos financiamentos.
10 Elaborar o Plano Municipal de Assistência Social 2018 – 2021. 2017
Realizar as Conferências Municipais de Assistência Social em 2015 e
11 2015 e 2017
2017, observando os prazos e as etapas de mobilização social e
85
realização de eventos pré-conferência.
Ajustar o Orçamento da Assistência Social, por meio de créditos
suplementares e adicionais em consonância com o resultado do
12 2014 – 2017
controle orçamentário e da apresentação de demandas na execução das
ações socioassistenciais.
Implantar equipes de referência para garantir a oferta dos serviços,
projetos, programas e benefícios de Proteção Social Básica e Proteção
13 2014 – 2016
Social Especial nos territórios ainda não contemplados com
equipamentos sociais da política de Assistência Social.
Implantar 06 equipamentos sociais CRAS pactuados com o Ministério
14 2015
do Desenvolvimento Social – MDS.
Implantar 01 equipamento social CREAS pactuado com o Ministério
15 2014
do Desenvolvimento Social – MDS.
Implantar 01 equipamento social Residência Inclusiva, pactuado com o
16 2014
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS.
Implantar 01 equipamento social Centro Dia, para pessoas com
17 deficiência em situação de dependência, pactuado com o Ministério do 2014
Desenvolvimento Social – MDS.
Implantar 01 equipamento social República, para escoamento da
18 demanda por abrigamento dos egressos da rede de acolhimento 2015
institucional de Maceió.
Implantar 01 equipamento social Casa de Passagem para adultos e
19 2014 – 2015
famílias.
Implantar 01 Central de Informação e Referenciamento da Rede de
20 2016
Acolhimento Municipal.
21 Criar e implementar o Programa Institucional de Gestão de Pessoas. 2016
Normatizar e implantar gratificação de desempenho de produtividade
21 2014 – 2017
individual para os trabalhadores do SUAS de Maceió.
22 Realizar capacitação para as entidades socioassistenciais. 2014 – 2017
Reduzir 20% dos gastos dos recursos ordinários para contratação de
23 2014 – 2017
pessoal.
Garantir recursos financeiros do tesouro municipal para manutenção do
24 2014 – 2017
CMAS.
Ampliar o quadro de servidores efetivos do CMAS (nível elementar,
25 2014 – 2017
médio e superior).
86
para profissionais de carreira do SUAS.
Instalar mesa de negociação dos trabalhadores do SUAS, conforme
04 modelo do Fórum Nacional de Trabalhadores do SUAS e 2014 – 2015
recomendação da NOB/RH.
05 Criar e efetivar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários no SUAS. 2014 – 2015
Divulgar/publicizar os serviços socioassistenciais de forma sistemática
06 e educativa através dos meios de comunicação e junto às comunidades 2014 – 2015
atendidas pela política de Assistência Social.
Efetivar a política de Educação Permanente para os trabalhadores do
07 2014 – 2015
SUAS, com base no Plano Municipal de Educação Permanente.
Desenvolver em parceria ações de prevenção, promoção e recuperação
08 2014 – 2015
da saúde dos trabalhadores do SUAS.
Efetivar a rede socioassistencial, garantindo a referência e contra
09 2014 – 2015
referência na execução dos serviços.
10 Implantar e implementar conselhos gestores locais nos CRAS. 2014 – 2015
Dotar todos os serviços socioassistenciais com recursos humanos
11 2014 – 2015
adequados, conforme preconiza a NOB/ RH.
Fortalecer a intersetorialidade entre a Assistência Social e as demais
12 2014 – 2015
políticas públicas.
DIRETRIZ:
Aprimorar as ações e serviços da Proteção Social Básica à luz da Política Nacional de
Assistência Social – PNAS, considerando as preconizações da Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassistenciais e a NOB – SUAS 2012.
OBJETIVOS:
Fortalecer a Proteção Social Básica, no sentido de atender as normativas vigentes e
potencializar a capacidade de articulação interna e intersetorial;
Fortalecer a perspectiva intersetorial do Programa Bolsa Família – PBF;
Ampliar o acesso dos usuários aos programas, benefícios e serviços do
CADÚNICO e, por conseguinte do Programa Bolsa Família e suas Ações
Complementares;
Ampliar a quantidade de unidades CRAS, sob a perspectiva da Vigilância
Socioassistencial;
87
Potencializar a atuação dos CRAS no que tange o acompanhamento familiar no
âmbito do PAIF, priorizando os beneficiários do Programa Bolsa Família,
Benefício de Prestação Continuada e Benefícios Eventuais;
Implementar os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV
com referenciamento nos CRAS, após o final do processo de reordenamento e
orientação do MDS;
Ampliar o acesso dos usuários com perfil alvo do Benefício de Prestação
Continuada – BPC, em todas as suas modalidades;
Garantir a concessão de Benefícios Eventuais, através da regulamentação municipal
e de cofinanciamento;
Fortalecer o Cadastro Único, qualificando a base de dados e ampliando a oferta dos
serviços de cadastramento através da descentralização programada;
Incentivar a inserção dos usuários do Cadastro Único no Mercado de Trabalho,
através das Ações Complementares – PRONATEC;
Ampliar o acesso dos usuários aos Cursos Profissionalizantes – PRONATEC.
METAS PRAZO
Restaurar a interlocução existente entre o Programa Bolsa Família e as
01 políticas de Saúde e Educação, e outras pertinentes. 2014 – 2015
88
Regulamentar e efetivar os Benefícios Eventuais, inclusive com
09 2015 – 2016
cofinanciamento municipal.
Manter a Taxa de Cobertura Qualificada de Cadastros – TAQC entre
10 2014 – 2017
0,90 e 1,0.
11 Atingir Taxa de Atualização Cadastral – TAC de 0,85. 2014 – 2017
12 Inserir no CadÚnico 60% das famílias beneficiárias do BPC. 2014 – 2017
Inserir no CadÚnico100% das famílias identificadas com crianças e
13 adolescentes em situação de trabalho infantil inseridas no serviço de 2014 – 2017
convivência.
Descentralizar os serviços do CadÚnico, prioritariamente para os
14 2014 – 2017
territórios de abrangência das unidades de CRAS e CREAS.
Possibilitar anualmente a qualificação profissional e geração de renda
de 16.000 usuários inseridos no CadÚnico, garantindo a parte prática
15 2014 – 2017
dos cursos, carga horária adequada, material necessário, transporte dos
usuários, considerando a realidade local.
Fomentar, em parceria com a SEMTHABES, a formação de
16 cooperativas, APLs, centro de comercialização de produtos e acesso ao 2014 – 2017
microcrédito.
Realizar pesquisa para conhecimento dos índices de usuários do
Cadastro Único que foram inseridos no mercado de trabalho ou estão
17 2014 – 2017
gerando renda a partir dos cursos de qualificação profissional
realizados pelo Pronatec.
Descentralizar o atendimento aos usuários para realização das
18 2014 – 2017
inscrições para os cursos de qualificação profissional.
Incentivar usuários em áreas de CRAS que tenham participado de
19 2014 – 2017
cursos de capacitação profissional para formação de grupos produtivos.
89
● PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DIRETRIZ:
Aprimorar as ações e serviços da Proteção Social Especial à luz da Política Nacional de
Assistência Social – PNAS, considerando as preconizações da Tipificação Nacional dos
Serviços Socioassistenciais e a NOB – SUAS 2012.
OBJETIVOS:
Fortalecer a Proteção Social Especial, em suas especificidades de média e alta
complexidade, no sentido de atender as normativas vigentes e potencializar a
capacidade de articulação interna e intersetorial;
Identificar o perfil dos usuários atendidos nas ações e serviços da Proteção Social
Especial;
Elucidar os entraves das ações e serviços da Proteção Social Especial;
Racionalizar e ampliar a oferta de vagas nos serviços de acolhimento, evitando
situações inconformes com as normativas vigentes;
Conhecer as expressões da questão social na problemática do adolescente em
cumprimento de medida socioeducativa – Liberdade Assistida e Prestação de
Serviços à Comunidade.
METAS PRAZO
01 Implantar o Prontuário SUAS nos serviços CREAS. 2015
Mapear o perfil e a incidência de População em Situação de Rua em
02 2014 – 2017
Maceió.
03 Reordenar todos os serviços da alta complexidade. 2014 – 2017
Revisar e atualizar os Regimentos Internos dos serviços de acolhimento
04 2015 – 2016
e abrigamento institucional da rede municipal.
Definir e normatizar procedimentos operacionais para os serviços de
05 acolhimento e abrigamento institucional da rede municipal, incluindo o 2014 – 2017
estabelecimento de fluxo operacional.
Elaborar o Plano Individual de Atendimento – PIA de 100% dos
06 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de acordo 2014 – 2017
com o prazo estabelecido pela Lei n° 12.594/2012.
07 Elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo. 2014 – 2017
90
Acompanhar pelo PAEFI 60% das famílias com crianças e adolescentes nos
2014 – 2017
serviços de acolhimento.
Realizar em 100% dos CREAS o acompanhamento de famílias com presença
2014 – 2017
de violação de direitos em decorrência do uso de substâncias psicoativas.
Reordenar 100% dos serviços de acolhimento para crianças e adolescente em
2014 – 2017
conformidade com as pactuações da CIT e resoluções do CNAS.
Atingir no mínimo 70% de cadastro de crianças e adolescentes em situação de
trabalho infantil até o fim de 2016 nos municípios com alta incidência que 2016
aderiram ao cofinanciamento das ações estratégicas do PETI em 2013.
DIRETRIZ:
Fortalecer as ações da instância de Controle Social.
OBJETIVOS:
Promover o exercício do controle social na consolidação do SUAS.
METAS PRAZO
Realizar capacitação continuada para os(as) conselheiros(as),
01 2014 – 2017
respeitando os biênios correspondentes aos mandatos.
Atualizar os instrumentos normativos (regimento interno, relatório de
02 2014 – 2015
visita e ficha de mapeamento).
Adquirir ou locar um imóvel para sede do Conselho Municipal de
03 Assistência Social, assegurando acessibilidade, mobiliário, material de 2014 – 2015
informática e material de expediente.
Divulgar o acompanhamento realizado pelo CMAS dos recursos
advindos do governo federal, como também o cofinanciamento das três
04 2014 – 2017
esferas, principalmente nos serviços socioassistenciais e entidades
conveniadas.
Construir um fluxo permanente de informações entre os serviços
05 2014 – 2017
socioassistenciais e o CMAS sobre as entidades com vínculo SUAS.
Viabilizar a Educação Permanente para o CMAS com o apoio das
06 2014 – 2017
universidades na modalidade de ensino presencial (Capacita SUAS).
Ampliar o quadro de servidores efetivos do CMAS (nível elementar,
07 2014 – 2017
médio e superior).
08 Criar o cargo de Assessor Técnico do CMAS. 2014 –2017
Intensificar a fiscalização do Conselho Municipal de Assistência Social
09 2014 –2017
aos serviços socioassistenciais.
Realizar ações de mobilização social com usuários, trabalhadores do
10 SUAS e representantes de entidades para as Conferências Municipais 2015 e 2017
de Assistência Social.
91
Realizar a VIII Conferência Municipal de Assistência Social, com o
11 2015
apoio logístico necessário.
Realizar a IX Conferência Municipal de Assistência Social, com o
12 2017
apoio logístico necessário.
Viabilizar a participação dos conselheiros e assessoria técnica do
13 CMAS nos fóruns locais, regionais e nacionais, disponibilizando os 2014 – 2017
recursos necessários.
92
10. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
45
BARTLE, Phil. O que é monitoramento e seus processos. Folheto de Workshop disponível em
cec.vcn.ca/mpfc/modules/mon-whtp.htp (2007).
93
CADEIAS DE ESCALA – GERÊNCIA DO PROGRAMADO
RELATÓRIO DE GESTÃO DO
PROGRAMADO
94
FUNÇÃO AVALIATIVA – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PMAS
2014 - 2017
PREAMBULAR: No momento de
elaboração da programação e na definição
dos meios para a execução;
95
11. AÇÕES ESTRATÉGICAS DE MODERNIZAÇÃO DA SEMAS
96
Elaborar e socializar o manual de instrução processual, com orientações
gerais e especificas para cada situação administrativa, normatizando
prazos e conteúdos, oferecendo celeridade e a efetivação da demanda
originária dos autos;
Elaborar e executar o plano de desprecarização dos imóveis que sediam a
SEMAS e os serviços socioassistenciais, contemplando as possibilidades
de aquisição dos imóveis e suas adaptações correlatas às suas
especificidades e a natureza peculiar, em especial, dos abrigos;
Criar e/ou estruturar setor ou coordenação especial para licitações e
contratos, com equipe multiprofissional, com vistas a qualificar a
aquisição de bens e insumos e a gestão dos respectivos contratos;
Adquirir recursos tecnológicos e de comunicação que possibilitem a
melhor estrutura de conectividade e comunicabilidade, firmando e
fortalecendo a logística de informações entre as áreas técnicas e
administrativas da SEMAS;
Estabelecer agenda e recursos para ações de manutenção corretiva e
preventiva nos serviços socioassistenciais, considerando inclusive a
possibilidade de terceirização dos serviços e a adoção de repasses
financeiros para despesas de pronto pagamento.
97
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
98