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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Curso Bacharelado em Serviço Social

Suanny Cristine Marques Elias

SES 0565

ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:

CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSITÊNCIA SOCIAL- CRAS C1


AVANÇOS E DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL

SÃO LUÍS
2022

CIDADE
ANO
Suanny Cristine Marques Elias

ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:


CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSITÊNCIA SOCIAL- CRAS C1
AVANÇOS E DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL

Estudo apresentado à disciplina de Estágio I


– Iniciação ao Serviço Social – do Curso de
Serviço Social – do Centro Universitário
Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como
requisito parcial para avaliação.

Nome do Tutor Externo – Michele Amaral


Silva Araújo – CRESS – n° 2793 – 2°
Região.

Nome do Supervisor de Campo – Núbia de


Jesus Corrêa Diniz – CRESS – n° 2082 – 2°
Região

SÃO LUIS
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO....................05
1. 1. DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO ........................................................06
1. 2. DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO...........................................................06
1. 2. 1. Histórico da instituição....................................................................................06
1. 2. 2. Área de atuação, objetivos e finalidades........................................................07
1. 2. 3. Área de abrangência......................................................................................07
1. 2. 4. Demandas atendidas pela instituição.............................................................08
1. 2. 5. Principais características da população atendidas pela instituição................08
1. 2. 6. Proposta de atuação ao usuário.....................................................................08
1. 2. 7. Estrutura e funcionamento da organização....................................................09
1. 3. O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO............................................................09
1. 3. 1. Identificação do Supervisor de Campo...........................................................10
1. 3. 2. Origem do Serviço Social na Instituição.........................................................10
1. 3. 3. O Assistente Social........................................................................................10
1. 3. 4. O Instrumental Técnico-Operativo..................................................................11
2. CONCLUSÕES......................................................................................................12
2. 1. O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO...........................................................................12
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................13
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INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado Curricular é o processo didático-pedagógico que se


consubstancia pela “indissociabilidade entre estágio, supervisão acadêmica e
profissional” (ABESS-CEDEPSS,1997, p.62), um dos princípios das diretrizes
curriculares para o curso de Serviço Social, atualmente, tendo como desafio é o
desprendimento das práticas conservadoras que ao longo da história se instalaram
de forma assistencialista, para tanto o profissional utiliza como força motriz de seu
fazer, orientado pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e pelas
legislações complementares referentes às Políticas Sociais e aos direitos da
população, considerando ainda seu aparato teórico-metodológico, ético-político e
técnico-operativo da profissão.
O trabalho do Assistente Social deve ter como eixo central a busca criativa e
incessante da incorporação dos conhecimentos e das novas requisições à profissão,
articulados aos princípios ético-político do Serviço Social, sempre em referência a
estes princípios é que se pode obter as respostas qualificadas as necessidades
apresentadas pelos usuários. Pode-se afirmar que a história do Serviço Social,
especialmente no Brasil e na América Latina, ainda é um fecundo campo aberto à
pesquisa científica, essa concepção sobre os fundamentos do trabalho do assistente
social é radicalmente histórica e aberta a um vivo acompanhamento crítico do
universo cultural, político e contemporâneo, voltada a sedimentar uma teleologia
historicamente fundada em valores e princípios éticos que norteiam a formação de
competências e habilidades necessárias à sua operacionalização.
Portanto, este trabalho descreve a experiência em estágio realizado no Centro de
Referência da Assistência Social – CRAS, localizado no bairro Cidade Olímpica
município de São Luís - MA, constitui-se uma instituição pública estatal
descentralizada, que oferta serviços aos cidadãos com base na Política Nacional de
Assistência Social - PNAS, desta forma a principal finalidade é consolidar o Sistema
Único de Assistência Social. O CRAS abrange uma área extensa em
vulnerabilidades e/ou riscos sociais, a população atendida configura-se em
indivíduos com desproteção social que buscam os serviços do CRAS para ter
acesso aos direitos básicos, a unidade atende demandas em sua grande maioria
espontâneas.
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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO

A Secretaria Municipal de Administração trabalha para formular, implementar


políticas e diretrizes administrativas, no âmbito da Prefeitura de São Luís, nos segmentos
de gestão de pessoas, modernização administrativa, segurança no trabalho, medicina
funcional e gestão de contratos e serviços, com ênfase na valorização do servidor.
A SEMAD tem como visão ser referência de Gestão Pública, nas políticas
administrativas, sempre com ênfase na valorização do servidor, com respeito, ética,
responsabilidade social e ambiental, trabalho em equipe e inovação. Em conjunto e
deliberação com as Secretarias que estão sob sua administração, intermediou a
possibilidade de estagio junto a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social –
SEMCAS – instituída pela Lei Municipal nº 4853 de 03 de setembro de 2007. Sendo o
órgão da Prefeitura de São Luís responsável pela coordenação do Sistema Único de
Assistência Social/SUAS que organiza a Política Pública de Assistência Social em âmbito
municipal, articulada às demais políticas públicas e à sociedade civil organizada para
assegurar proteção social a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco
social e pessoal.
Em conformidade com o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, a SEMCAS
executa um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios organizados de forma
hierarquizada e em níveis de complexidade (Proteção Social Básica e Proteção Social
Especial de Média e Alta Complexidade), voltados à garantia de direitos de famílias,
indivíduos e grupos em situação de exclusão e desvantagem pessoal e social,
considerando os ciclos etários e as situações decorrentes da fragilidade dos vínculos
familiares e comunitários. Dando assim a possibilidade ao estagio junto ao Centro de
Referência da Assistência Social – CRAS C1.
O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, é a porta de entrada
da Assistência Social. É um local público, localizado prioritariamente em áreas de
maior vulnerabilidade social, onde são oferecidos os serviços de Assistência Social.
Conhecendo o território, a equipe do CRAS pode apoiar ações comunitárias, por
meio de palestras, campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na
construção de soluções para o enfrentamento de problemas comuns, como falta de
acessibilidade, violência no bairro, trabalho infantil, falta de transporte, baixa
qualidade na oferta de serviços, ausência de espaços de lazer, cultural, entre outros.
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1. 1. DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO

Razão Social: CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTENCIA SOCIAL C1


CNPJ:
Nome. Fantasia: CRAS CIDADE OLIMPICA
Tipo de Instituição: Ramo de Atividade:
(X) Pública (X) Serviços
( ) Privada ( ) Indústria
( ) Terceiro setor ( ) Outra (mais opções)
( ) Outra (mais opções)
End: AV. 01, JAILSON SOUSA VIANA, S/N, QUADRA Bairro: CIDADE OLIMPICA
83, BLOCO B.
Cidade: SÃO LUIS UF: Fone: (98) 9 9129 2463
MARANHÃO
CEP.: 65058 320 E-mail: cras_cidadeolimpica@yahoo.com
Representada por: NATALIA DURANS MENDONÇA
Cargo: COORDENADORA

1. 2. DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO

O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), constitui-se em


unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional da Assistência Social –
PNAS, este órgão é o principal meio de entrada para o Sistema Único de Assistência
Social – SUAS, tem como oferta assistencial estritamente referenciado ao CRAS, o
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF.
O CRAS tem por objetivo prevenir situações de vulnerabilidades social no
território, sendo responsável direto para instituir a proteção social básica, tendo
como finalidade a garantia do acesso aos direitos socioassistenciais, realizando o
acompanhamento individual, familiar ou de grupos, visitas domiciliares e
institucionais, acolhida, encaminhamento, atividades comemorativas.

1. 2. 1. Histórico da Instituição

O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS – C1 realiza


atendimento ao público em situação de vulnerabilidade social, dentro de sua área de
abrangência do território 16, para tanto dispõe de um espaço estrutural que
possibilita a realização dos atendimentos. É uma unidade Estatal que viabiliza a
política de assistência social prescrita no Sistema Único de Assistência Social, e tem
como quadro funcional assistentes sociais que viabilizam o acesso aos diretos às
políticas socioassistenciais.
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O CRAS Cidade Olímpica (CRAS C1) teve sua inauguração em 20 de


fevereiro de 2006 na avenida Sousa Viana, Quadra 83, bloco B, N 01, está instalado
em uma casa alugada. No CRAS são ofertados os serviços do Programa de Atenção
Integral às famílias (PAIF), Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
(SCFV), Programa Criança Feliz (PCF), entre outros serviços e atendimentos.

1. 2. 2. Áreas de atuação, objetivos e finalidades

A instituição tem grande importância para concretizar a Política Nacional de


Assistência Social por meio de atendimentos ao público alvo, com demandas de
assistência básica. No CRAS realiza-se serviços, programas, e projetos sócias
elaborados pelo Governo Federal, sendo o órgão executor do Sistema Único de
Assistência Social – SUAS, localizado em áreas de extrema vulnerabilidade social.
No CRAS objetiva-se a realização dos serviços, programas, e projetos sócias
elaborados pelo Governo Federal, sendo o principal executor do Sistema Único de
Assistência social-SUAS, localizados em áreas de extrema vulnerabilidade social. O
CRAS tem como finalidade o acompanhamento e fortalecimento da convivência com
a família e com a comunidade por meio dos serviços do PAIF, PCF, SCFV, que
visam prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade social no território,
garantindo assim a autonomia das famílias e emancipação social das mesmas com
a mediação de intervenção socioassistencial para garantia dos direitos dos usuários
aos serviços das Políticas Públicas. São passíveis de atendimento no CRAS
situações nas quais as famílias possuam pessoas que necessitam de cuidado, com
foco na troca de informações acerca da primeira infância, adolescência, juventude,
envelhecimento e deficiências, a fim de promover espaços para troca de
experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades.

1. 2. 3. Área de abrangência

O CRAS C1 se trata de uma unidade pública municipal, financiada pelo


governo Federal, tendo sua fiscalização executada pelo Estado. Abrange o território
16, área de execução da proteção básica(bairros): Cidade Olímpica, Estrela Dalva
(Alexandre Tavares), Residencial Clara Nunes, Residencial José Reinaldo Tavares,
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Residencial Maria José Aragão, Vila Jeniparana, Vila Nestor, Vila Sapinho, Vila
Sarney Costa, Residencial Ivaldo Rodrigues, Residencial Albino Soeiro.

1. 2. 4. Demandas atendidas pela Instituição

Os benefícios socioassistenciais integram a Política de Assistência Social e


as configuram como um direito do cidadão e dever do Estado. A constituição dos
benefícios por meio da Proteção Social Básica objetiva ampliar a Proteção Social e
promover a superação das situações de vulnerabilidade e risco social. Por meio do
CRAS, a população tem acesso aos seguintes benefícios:

 Benefício de Prestação Continuada (BPC);


 Benefícios Eventuais;
 Benefícios de Transferência de Renda.

Além da oferta de benefícios, o CRAS é responsável por realizar a inscrição


de famílias com renda de até 3(três) salários mínimos no Cadastro Único para
possível oferta de Programas Sociais do Governo Federal.

1. 2. 5. Principais características da população atendida pela Instituição

Famílias e indivíduos em situação grave de desproteção, pessoas com


deficiência, idosos, crianças retiradas do trabalho infantil, pessoas inseridas no
Cadastro Único, beneficiários do Programa Auxilio Brasil antigo Bolsa Família e do
Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros. Em geral são pessoas com
presença de vulnerabilidade e/ou risco social, por consequência da pobreza e que
precisam dos serviços assistências do CRAS.

1. 2. 6. Proposta de atuação ao usuário

Primeiramente o usuário é recepcionado, observa-se a demanda que o levou


a procurar o CRAS, este tem seu direcionamento para possível resolução do
atendimento, quando a demanda é para o técnico do Serviço Social, Psicólogo ou
demais atendimentos, é verificada a agenda de atendimento, a partir daí, o
profissional analisa a situação de acordo com seus conhecimentos técnico-
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operativo, para fazer o possível diagnostico e encaminha-lo(a) a devida intervenção


caso haja necessidades, ou enquadrar o usuário em algum serviço socioassistencial
do CRAS.
Para que o usuário tenha direito a Política Socioassistencial, antes de tudo é
necessário que o mesmo seja inserido no Cadastro Único e portador de um NIS,
para então, caso esteja dentro do perfil, assim participar dos serviços ofertados no
CRAS, que são: programas, projetos, acompanhamento familiar, dentre outros.

1. 2. 7. Estrutura e funcionamento da organização

A Instituição possui uma estrutura de dois andares, o primeiro dispõe a


recepção, sala da coordenação, sala de atendimento referente ao Cadastro Único
(tanto atualização, quanto cadastramento), a sala para os técnicos, dois banheiros,
área externa e uma cozinha. Já no sendo piso esta situada a varanda, duas salas
(para realização de reuniões, palestras e atividades), e outra para o atendimento do
Serviço de Convivência e Fortalecimento Familiar – SCFV, um banheiro e uma sala
para realização de atendimento ao Programa Criança Feliz – PCF.
Desta forma, o CRAS tem a finalidade de disponibilizar os espaços de
atendimento respeitando o sigilo das informações dos usuários. A unidade conta
com um quadro de funcionários multidisciplinar sendo uma psicóloga, três
educadoras sociais, três assistentes sociais, dois porteiros, três digitadores, dois
agentes de controles. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira das
8:00 às 12:00 e das 13:00 às 18:00.

1. 3. O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO

A responsabilidade deste profissional dentro do CRAS, oportuniza dar


condições, estimular potencialidades à população assistida no território de
abrangência e identificar quais são as necessidades para desenvolvimento do seu
trabalho.
A profissão é aqui compreendida como um produto histórico e, como tal,
adquire sentido e inteligibilidade na história da sociedade da qual é parte e
expressão, a autora diz que o serviço social se afirmar como uma
especialização do trabalho coletivo, inscrito na divisão sócio técnica de
trabalho, ao se constituir em expressão de necessidades históricas
derivadas da prática das classes sociais no ato de produzir seus meios de
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vida e de trabalho de forma socialmente determinada. Assim seu significado


social depende da dinâmica das relações entre as classes e dessas com o
Estado nas sociedades nacionais em quadros conjunturais específicos, no
enfrentamento da questão social. (IAMAMOTO, 2012, p.203)

Há uma delimitação até onde o Assistente Social pode atuar na esfera


pública da assistência social, possibilitando um diagnóstico aprimorado que busca
solucionar as demandas e as melhorias das condições de vida dos usuários
assistidos pelo CRAS em situações de vulnerabilidade e riscos sociais, repensando
a qualidade hegemonia legal e apresentando propostas que encaminham às
mudanças no resgate da cidadania e dos direitos sociais a toda sociedade
efetivamente assistida pelas políticas públicas, cujo propósito é o de permitir a todos
uma vida digna. Este profissional configura-se no âmbito do Serviço Social numa
relação entre o Estado e a sociedade, partindo do processo de reprodução dos
interesses da classe trabalhadora, já que as classes sociais só existem por estarem
inter-relacionadas.

1. 3. 1. Identificação do Supervisor de Campo

Nome da Supervisora: Núbia de Jesus Correa Diniz


CPF: RG: REGISTRO CRESS: 2082 – 2° Região
Cargo: Técnico de Nível Superior Função: Assistente Social
Carga horária semanal: 30 horas
Tempo de atuação: 05 anos no CRAS C1
E-mail: diniz_nubia@hotmail.com Fone: ( 98 ) 9 8707 6743

1. 3. 2. Origem do Serviço Social na Instituição

A inserção do profissional na Instituição, se deu no período de inauguração da


unidade pois é prerrogativa para o efetivo atendimento nas unidades CRAS.
Independentemente de sua localidade, atendendo a finalidade da Política do
Sistema Único de Assistência Social – SUAS, por meio dos conhecimentos técnico-
metodológico e operativos do assistente social para prestar o devido atendimento as
demandas dos usuários através dessa política.
Com o objetivo de garantir a proteção social aos cidadãos, no enfrentamento
de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.

1. 3. 3. O Assistente Social
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O ingresso do Técnico de Serviço Social no CRAS se deu por meio de


concurso público, o qual ocupa o cargo efetivo e tem como responsabilidades zelar
pela assistência aos usuários, e tem como objetivos oportunizar condições aos
mesmos, estimular potencialidades à população assistida no território e identificar
quais são as necessidades para desenvolvimento do seu trabalho. Embora
regulamentada como uma profissão liberal e autônoma, segundo Marilda V.
Iamamoto (2009, p.63).
O Serviço Social não realiza como tal. Isso significa que o assistente social
não detém todos os meios necessários para a efetivação de seu trabalho:
financeiro, técnico e humano necessários ao exercício profissional
autônomo.

O profissional tem como competência orientar indivíduos e grupos de


diferentes segmentos sociais; encaminhar providências e prestar orientação social
aos usuários, grupos e à população;
Além de elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos,
tendo como atribuições planejar, organizar e administrar programas e projetos,
realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações. E tem como princípio
fundamental o código de ética do Serviço Social.

1. 3. 4. O Instrumental Técnico-Operativo

Para realização da práxis profissional o Assistente Social no CRAS, utiliza-se


de instrumentos técnicos-operativos, que são os seguintes:
 Visitas Domiciliares: onde os técnicos se deslocam até a casa dos usuários
para uma melhor compreensão da realidade, com a intenção de captar mais
informações e constatar estas que só podem ser confirmadas por meio de
visitas.
 Entrevistas: escuta qualificada que ocorre por meio do diálogo que tem como
finalidade estabelecer uma aproximação com o usuário e conhecê-lo.
 Acolhimento social: é um processo continuo que precisa de um vínculo entre
o usuário e o Assistente Social.
 Dinâmicas em grupos e palestras: são técnicas que utilizam jogos,
brincadeiras de modo a despertar aos usuários reflexão sobre alguma
temática. Com finalidade de fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários e incentivar a emancipação das famílias.
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 Encaminhamentos: instrumento que o assistente se utiliza para atender a


demanda do usuário o direcionando para outro profissional ou a outro setor
onde sua necessitada seja atendida.
 Relatório social: instrumento que concretiza a prática profissional, que
apresenta informações adquiridas, que relata os dados coletados e
intervenções realizadas...

2. CONCLUSÕES

Em linhas gerais, a instituição tem um público numeroso, abrange vários


bairros onde encontram-se pessoas nas mais variadas situações, desde
vulnerabilidade, desproteção e /ou risco social. Portanto o CRAS dispõe de
profissionais do Serviço Social, as quais utilizam seus conhecimentos técnicas-
operativas para melhor atender as demandas advindas da população.
O CRAS C1 é a porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS, e para realização desta política conta com o quadro funcional e
principalmente com as três assistentes sociais, para viabilizar os direitos aos
cidadãos que buscam os serviços CRAS.
O Serviço Social apresenta diversas demandas, o qual dispõe de um discurso
de compromisso ético-político com a população, mas se não realizar uma análise
das condições concretas vai reeditar programas e projetos alheios às necessidades
dos usuários. Diante disso, é a capacitação permanente que possibilita ao
profissional romper com a prática rotineira, acrítica e burocrática, e buscar, a partir
da investigação da realidade a que estão submetidos os usuários, a reorganização
da sua atuação, tendo em vista as condições de vida dos mesmos e os referenciais
teóricos e políticos hegemônicos na profissão, previstos na sua legislação.

2. 1. O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO

De acordo com o estudo e análise da instituição, observou-se que a estrutura


física é compatível para acolher os usuários, zelando por sua privacidade, além
disso, tem como base administrativa a Política Nacional da Assistência Social –
PNAS, a qual é descentralizada.
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O CRAS Cidade Olímpica tem como objetivo a oferta de serviços


direcionados as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco
social. Tem como finalidade a Assistência Social Básica de quem dela necessitar,
fortalecendo os vínculos familiares e comunitários, incentivar a emancipação
familiar.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARTILHA DO CRAS. Orientações Técnicas: Centro de Referência de


Assistência Social – CRAS/ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome. – 1. ed. – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
2009. 72 p.

COSTA, Francilene Soares de Medeiros. INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO


SOCIAL: DIMENSÕES TEÓRICO – METOLÓGICA, ÉTICO – POLÍTICA E
TÉCNICO – OPERATIVA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL. Disponível em:
<https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/17873>. Acesso em: 08 de julho de
2022.

IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço


Social no Brasil. Esboço de uma Interpretação Histórico-metodológico. São
Paulo: Cortez, 2009.

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e


formação profissional. São Paulo: Cortez, 2012.

Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de


Assistência Social – NOB-RH/SUAS (2006).

Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS/


Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. – 1. ed. – Brasília:
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009.
Política Nacional de Assistência Social – PNAS, 2004.

Secretaria de Administração São Luís. Disponível em:


<https://www.saoluis.ma.gov.br/semad/conteudo/170>. Acesso em: 10 jul. 2022.

Secretaria Municipal da Criança e Desenvolvimento Social. Disponível em:


<https://www.saoluis.ma.gov.br/semcas/conteudo/3141> Acesso em: 12 jul. 2022.

Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Resolução nº 109, de 11 de


novembro de 2009.

UFMA.BR. Abrangência dos CRAS em São Luís. Disponível em:


<https://portalpadrao.ufma.br/site/ensino/ingresso-sisu/cadunico/endereco-dos-cras-
2021-sao-luis.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2022.

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