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FACULDADE PROCESSUS UND AGUAS CLARAS DF.

Professor; Gustavo Javier Castro Silva.


Email ; gustavo@institutoprocessus.com.br

Aluna ; Gilvana Rodrigues Teles

7º semestre noturno.

PA 6 – QUESTIONÁRIO MAQUIAVEL

1. Qual é a classificação das formas de governo proposta por Maquiavel?

R= principados e as repúblicas.

2. Qual é o critério que Maquiavel usa para classificar as formas de governo?

R= Maquiavel utiliza o critério quantitativo simplificado: ou os Estados são governados


por uma só pessoa ou por muitos. Os “muitos” podem ser mais ou menos numerosos,
permitindo distinguir, entre as repúblicas, as aristocráticas e as democráticas.

3. Quais são as formas de organização políticas existentes na Europa dos tempos de


Maquiavel?

R= Existiam duas formas: os Regna e Civitates.


Os Regnas, exemplificados na Inglaterra, França e Espanha, se formaram gradualmente
depois da dissolução do Império Romano.
As Civitates se expandiram dominando o território vizinho, inclusive outras cidades
menores e eram governadas por senhores temporários e eletivos ou por conselhos de
notáveis ou representante.

4. Explique o conceito de estado intermediário.

R= Estado intermediário são Estados que não são nem principados nem repúblicas,
classificados por Maquiavel como maus Estados, pois não possuem estabilidade. São
Estados que vivem em uma conciliação provisória da duas formas de governo e sua
instabilidade deriva justamente do fato de que, para a sua dissolução, eles possuem dois
caminhos: um no sentido do principado e outro no sentido da república.

5. Explique a diferença entre governo misto e estado intermediário.

R= O governo misto deixa de ser um mero mecanismo institucional para tornar o reflexo
(superestrutura) de uma sociedade determinada: é a solução política de um problema o
conflitos entre interesses antagônicos que surge na sociedade civil.
6. Qual é a classificação dos principados?

R= O principado corresponde ao reino, principados hereditários (de pai para filho) e


principados novos (onde o poder é conquistado por quem não era príncipe).
os principados hereditários há duas espécies que são os príncipes que governam
sem intermediários (poder absoluto) e os que governam com a intermediação da
nobreza (não absoluto porque é divido com os “barões”).
Entre os principados novos há quatro espécies:
pela virtù (capacidade), pela fortuna (sorte), pela violência e com o consentimento
dos cidadãos.

7. Explique os conceitos de virtú e fortuna.

R= A Virtù, como visto, é uma figura utilizada para representar a liberdade, o livre-
arbítrio do governante em relação à imprevisibilidade e determinabilidade da
história. ... Já a Fortuna representa uma deusa grega, uma mulher que, segundo
Maquiavel, escolhe entre os mais viris, como maior Virtù, aquele que vai
conquistá-la.
Neste sentido, a Virtù consiste na capacidade de controlar as ocasiões e
acontecimentos de um governo, no que diz respeito a um principado. Tem como
objetivo construir uma estratégia eficaz sobressaindo as muitas dificuldades
impostas pelo dia-a-dia e formação de uma história.

A fortuna estaria observada na Virtù sendo uma probabilidade de edificação que


visa uma estratégia que alcança os objetivos determinados.  Sendo assim, é possível
explorar as diversas possibilidades perante este contexto. 

A Fortuna então está ligada a sorte individualizada e às circunstâncias do tempo


sendo um desafio político que deve ser conquistado.

8. Explique a diferença entre a teoria dos ciclos de Políbio e Maquiavel.

R= Diferencia também o movimento cíclico das degenerações dos governos, pois


considera que nenhuma república ou principado suportaria chegar à pior das
constituições e retornar à melhor delas, sem que antes venha a ser dominado por outro
país mais organizado. Para Maquiavel, pouco interessa a forma como o poder foi obtido
(se por meios violentos e ilegais ou não), pois a caracterização do bom ou do mau
governo depende de sua duração, que por sua vez, depende de como o poder é exercido
(como os recursos de poder são empregados).

9. Qual é o significado do princípio maquiavélico: “o fim justifica os meios”?

R= "O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma frase proferida
pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides. Esta frase é habitualmente atribuída de
forma errada a Nicolau Maquiavel. Significa que os governantes devem estar acima da
ética dominante para manter ou aumentar seu poder.
A esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo
utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos
para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios.
Entretanto, não é isso o que a maioria das pessoas quer dizer quando usa a expressão. A
maioria usa isso como uma desculpa para alcançar seus objetivos através de quaisquer
meios necessários, não importa quão imoral, ilegal ou desagradável esse meio seja. O
que a expressão geralmente significa é algo assim: "Não importa como você alcance o
que quer, contanto que você o alcance."

Os ciclos de
transformação descritos
por Políbio ocorrem com
certa ordem, pela
sucessão predeterminada
e recorrente das diversas
constituições, e exprime
a
preferência por
constituição diferente de
todas as formas simples
Os ciclos de
transformação descritos
por Políbio ocorrem com
certa ordem, pela
sucessão predeterminada
e recorrente das diversas
constituições, e exprime
a
preferência por
constituição diferente de
todas as formas simples
REFERNCIAS BIOGRAFICAS

“Teoria das Formas de Governo” – Noberto Bobbio.

O Principe Maquiavel -Mauricio Santana Dias.

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