O documento discute as teorias críticas e pós-críticas e como elas podem ser usadas para interpretar o currículo. A teoria crítica enxerga o currículo como um espaço de poder que reproduz os valores da sociedade capitalista, enquanto a teoria pós-crítica amplia essa perspectiva para incluir outros tipos de poder nas relações sociais da escola. Essas teorias juntas fornecem uma ferramenta para compreender o currículo como uma construção histórica e social.
Descrição original:
Título original
C - slides - Depois das teorias criticas e pós críticas -Thomaz Tadeu da Silva-
O documento discute as teorias críticas e pós-críticas e como elas podem ser usadas para interpretar o currículo. A teoria crítica enxerga o currículo como um espaço de poder que reproduz os valores da sociedade capitalista, enquanto a teoria pós-crítica amplia essa perspectiva para incluir outros tipos de poder nas relações sociais da escola. Essas teorias juntas fornecem uma ferramenta para compreender o currículo como uma construção histórica e social.
O documento discute as teorias críticas e pós-críticas e como elas podem ser usadas para interpretar o currículo. A teoria crítica enxerga o currículo como um espaço de poder que reproduz os valores da sociedade capitalista, enquanto a teoria pós-crítica amplia essa perspectiva para incluir outros tipos de poder nas relações sociais da escola. Essas teorias juntas fornecem uma ferramenta para compreender o currículo como uma construção histórica e social.
introdução crítica. Portugal: Porto Editora, 2000. (Coleção Currículo) Proposta para a aula •Conhecer o que significa teoria crítica e pós- crítica;
•Como essas teorias colaboram para
interpretar o Currículo . 1. Conhecer o que significa teoria crítica e pós-crítica; 1.1 Teoria crítica A proposta de análise crítica se apropria da teoria marxista e interpreta a sociedade desde a luta de classe. Compreende as relações sociais que se instauram desde a relação dialética entre Burguesia (aqueles que detém os meios de produção: máquinas, fábrica, lucro, ...) e Proletariado (aqueles que vendem a sua força trabalho em troca de salário). A síntese dessa tensão dialética é a Revolução Comunista que estabelece outra forma de produção e distribuição dos bens produzidos porque tem como critério o bem comum e não o lucro individual. 1.2 Teoria Pós-crítica
Michel Foucault é o representante dessa
forma de pensar que se segue a proposta marxista. Não destrói a teoria de seu predecessor, mas a amplia. Entende que a tensão dialética entre as relações de classe se efetivam e são um mecanismo eficaz para compreender a sociedade, mas amplia os campos de luta pelo poder para além das relações econômicas e propõe que as relações de gênero, étnicas, simbólicas, religiosas também se instauram desde a microfísica do poder. Não é uma luta pelo poder em grande escala como propõe Marx, mas nas relações cotidianas e em espaços reduzidos também é possível perceber a luta pela conquista e manutenção do poder, e o controle do comportamento do outro. 2. Como essas teorias colaboram para interpretar o Currículo
O autor defende que não pode haver uma
cisão ente as duas teorias, sob pena de perder o referencial de interpretação da realidade. A análise do currículo deve levar em conta as teorias críticas e pós-críticas como ferramenta para compreender e planejar um currículo mais adequado. O autor afirma que com a teoria crítica aprendemos que o currículo é uma construção social e por isso um espaço de poder: reproduz os valores da sociedade capitalista organizada em classes sociais; funciona como Aparelho Ideológico do Estado afirmando que o modelo de organização econômica chamado capitalismo é a melhor e mais desejável forma de organizar as pessoas econômica e socialmente; o controle sobre a consciência das pessoas que se estabelecem em sua classe social e não podem migrar para outra classe são perceptíveis na ideologia que o currículo propõe e nas imagens que promove acerca das pessoas e dos seus papéis sociais. (SILVA, 2000, p. 152, 153) Compreender que o currículo é construído historicamente nos faz entender que a pergunta que se faz não é mais que conhecimentos são válidos mas que conhecimentos são considerados válidos e outra ainda quem é capaz de validar um grupo de conhecimentos em detrimento de outro? A teoria pós-crítica não desconsidera o poder do Estado como aquele que controla o currículo e usa a escola como mecanismo de reprodução de seus valores, mas amplia essa perspectiva ao afirmar que o poder não está mais concentrado em um lugar, mas disperso nas redes sociais que compõe a escola O poder já não está limitado ao campo das relações econômicas, mas aparece sempre que o conhecimento se estabelece: poder e conhecimento estão sempre juntos nas relações étnicas, de gênero, religiosas, sexuais, entre outras. O conhecimento está inserido nas relações de poder que se instauram na escola e se configuram, de uma certa forma no currículo, mas não só. As subjetividades devem aparecer na composição do currículo não para corrigir parte de um percurso perdido, alienado, mas como espaço de luta e de conflito. É um lugar político por excelência onde as pessoas interagem em vista de propor-se como individualidades relacioais.
Resenha Crítica Do Capítulo Iii - o Marxismo Ou o Desafio Do "Principio Da Carruagem" Do Livro As Aventuras de Karl Marx Contra o Barão de Munchhausen, de Michel Löwy.