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Auditoria Contábil
Auditoria Contábil
2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Valdecir Knuth
657.45
K748a Knuth, Valdecir
Auditoria / Valdecir Knuth. Indaial : Uniasselvi, 2013.
240 p. : il
1. Auditoria.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Esta área da contabilidade, conhecida como Auditoria, vem
experimentando no campo profissional uma expressiva evolução nos
últimos anos e possibilitando um aumento substancial de conhecimentos
que envolvem, direta ou indiretamente, a contabilidade e os demais setores
de uma empresa.
III
O conteúdo deste caderno tem o objetivo de orientar os seus estudos
e contribuir para a sua atuação profissional.
APRESENTAÇÃO DO AUTOR
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – AUDITORIA GERAL..................................................................................................1
VII
6.1 SEGURANÇA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES..............................................................107
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................111
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................113
VIII
TÓPICO 3 – RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES..............213
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................213
2 TIPOS DE RELATÓRIOS...................................................................................................................213
3 DISTRIBUIÇÃO DO RELATÓRIO..................................................................................................215
4 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO...................................................................................................215
5 MODELOS DE RECOMENDAÇÕES PARA RELATÓRIO DA AUDITORIA.......................220
5.1 DISPONIBILIDADES (CAIXA, BANCOS E APLICAÇÕES)...................................................220
5.1.1 Boletins de caixa.....................................................................................................................220
5.1.1.1 Inexistência de boletins auxiliares de caixa....................................................................222
5.1.2 Saldos bancários.....................................................................................................................222
5.1.2.1 Saldos de aplicação financeira..........................................................................................223
5.2 CONTAS A RECEBER....................................................................................................................223
5.2.1. Relatório das contas a receber.............................................................................................223
5.3 ADIANTAMENTOS E OUTROS CRÉDITOS.............................................................................224
5.4 ATIVO IMOBILIZADO..................................................................................................................225
5.5 CONTAS A PAGAR........................................................................................................................227
5.6 DESPESAS........................................................................................................................................228
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................229
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................231
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................233
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................237
IX
X
UNIDADE 1
AUDITORIA GERAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Para uma melhor compreensão da auditoria, neste primeiro tópico
vamos conhecer a sua origem e evolução, seus principais conceitos e os aspectos
que envolvem a sua profissão. Conheceremos a importância da qualificação
profissional, bem como a responsabilidade social e ética do auditor perante o
auditado e a sociedade.
3
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
ATENCAO
4
TÓPICO 1 | AUDITORIA: SURGIMENTO E EVOLUÇÃO
3 AUDITORIA NO BRASIL
A Auditoria no Brasil teve cunho relevante em função do surgimento das
grandes corporações econômicas a partir da década de 50.
6
TÓPICO 1 | AUDITORIA: SURGIMENTO E EVOLUÇÃO
4 CONCEITUAÇÃO
Vimos nos itens anteriores a origem e a evolução da auditoria. Agora
vamos estudar o que vem a ser a auditoria propriamente dita. Para Crepaldi (2009,
p. 3), “de forma bastante simples, pode-se definir auditoria como o levantamento,
estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas
e das demonstrações financeiras de uma entidade”.
Quer um exemplo de uma ação ilícita e que não tenha registro contábil?
É o caso dos juros das duplicatas pagas em atraso e cuja cobrança é feita no caixa
da empresa em dinheiro. Pode-se colocar um carimbo de “PAGO” na duplicata
sem mencionar o valor dos juros e como não fica registrado o valor, o próprio
funcionário pode fraudar a empresa ficando com parte deste dinheiro. Mas há
meios de a auditoria detectar isso, que veremos mais adiante.
7
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
5 O AUDITOR E A AUDITORIA
A partir de agora vamos compreender um pouco mais sobre a
regulamentação do trabalho de contabilidade, que é a formação específica para
o profissional de auditoria. E como tal, é um trabalho realizado por profissionais
devidamente capacitados e que possuem formação técnica para o desempenho
da sua função com competência e acurácia.
5.1 A PROFISSÃO
A profissão de auditor não está regulamentada, então cabe ao contador,
profissional de contabilidade formado pelos cursos de graduação em Ciências
Contábeis, a atribuição ao direito de executar os serviços de auditoria.
8
TÓPICO 1 | AUDITORIA: SURGIMENTO E EVOLUÇÃO
NOTA
Stakeholders: que significa, nas palavras de Gruel, Santos e Knuth (2010 p.114),
“grupos ou indivíduos cujos interesses são afetados pelas medidas que a organização toma”.
Isso tudo para facilitar as atividades do auditor, que deve ter preparo para
assumir atividades em qualquer ramo empresarial.
9
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
ATENCAO
10
TÓPICO 1 | AUDITORIA: SURGIMENTO E EVOLUÇÃO
d) Registrar as deficiências à medida que forem sendo encontradas, para que, no relatório de
auditoria, possam ser relatadas com exatidão de detalhe.
e) Condições adversas que sejam encontradas durante a auditoria e que requeiram atenção
especial devem conter relatórios prontos para corrigi-las e serem comunicadas de imediato
aos diretores da entidade. Geralmente se encontram anormalidades nas empresas e, nesse
caso, transmiti-las de imediato para os diretores.
f) Registrar as evidências objetivas de tal modo que não permitam dúvidas de interpretação.
Termos como alguns, muitos, poucos, diversos etc. devem ser evitados.
g) Não fazer comentários sobre as evidências descobertas, mantendo-se o sigilo profissional.
Entretanto, se necessário, fazê-los por códigos secretos.
h) Evitar opiniões de terceiros sobre como o serviço deve ser feito.
i) Não interromper a auditoria. Caso seja necessário, os elementos que estão sendo
examinados devem ficar blindados, fechados ou lacrados.
j) Não esquecer que o objetivo não é somente localizar irregularidades, mas também
destacar aspectos positivos encontrados durante a auditoria.
k) Saber distinguir os aspectos vitais das evidências.
l) Ficar atento a ações contrárias à auditoria por parte da entidade auditada, como a ausência
de pessoas-chave alegando doença, o prolongamento do tempo de almoço e outras
atitudes que possam dificultar os trabalhos de auditoria.
m) Utilizar de canais de comunicação adequados e transparentes, exceto para assuntos
sigilosos.
E
IMPORTANT
11
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
UNI
De acordo com a ética, esse auditor deverá solicitar a sua exclusão da tarefa
a ele incumbida comunicando as razões ao gerente de auditoria. O seu gerente,
sob o enfoque da ética profissional, deverá substituí-lo, mostrando à sociedade
que a empresa de auditoria está agindo de acordo com os procedimentos éticos.
12
TÓPICO 1 | AUDITORIA: SURGIMENTO E EVOLUÇÃO
13
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
14
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do tópico 1. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
• A auditoria existe há mais de 4.000 anos, desde a antiga Babilônia, embora que
somente em 1314 foi criado o cargo de auditor, na Inglaterra.
• A ética profissional nada mais é que uma divisão especial da ética geral, e dela
o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem
responsabilidade para com a sociedade, com os clientes e com outros membros
de sua profissão, assim como com a própria pessoa.
15
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Contabilidade implantada.
b) ( ) Uma situação econômica viável.
c) ( ) Devidamente controladas e auditadas.
d) ( ) Determinados procedimentos contábeis, porque a auditoria ainda não
existia.
Em 1976, foi criada a Lei n◦ 6.404, das Sociedades por Ações, que normatizou as
práticas e os relatórios contábeis. Qual a consequência desta lei para a auditoria?
16
4 Assinale a alternativa CORRETA:
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
NORMAS DE AUDITORIA
1 INTRODUÇÃO
As normas de auditoria têm a função principal de serem instrumentos de
padronização dos exames, com a finalidade de evitar distorções nas análises. Desta
forma, determinam as condições básicas que devem ser observadas pelo auditor
no exercício da sua profissão. A forma como estas normas estão estruturadas e
a profundidade com que são determinadas é o que vamos estudar neste tópico.
19
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Além disso, Crepaldi (2009, p. 55) coloca que “[...] muitos auditores estão
sujeitos aos regulamentos do American Institute of Certified Public Accountants
(AICPA), que exerce considerável autoridade sobre seus membros e sobre a
profissão de auditor independente”.
E
IMPORTANT
20
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
• competência técnico-profissional;
• autonomia profissional;
• responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos;
• relacionamento com profissionais de outras áreas;
• sigilo;
• cooperação com o auditor independente.
FONTE: Disponível em: <http://www.apcontabilidade.com.br/artigos/auditoria.htm>. Acesso em:
7 fev. 2013.
• planejamento da auditoria;
• relevância;
• risco de auditoria;
• supervisão e controle de qualidade;
• estudo e avaliação do sistema contábil e de controles internos;
• aplicação dos procedimentos de auditoria;
• documentação da auditoria;
• continuidade normal das atividades da entidade;
• amostragem;
• processamento eletrônico de dados (PED);
• estimativas contábeis;
• transações com partes relacionadas;
• transações e eventos subsequentes;
• carta de responsabilidade da administração;
• contingências.
21
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
22
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
RESOLVE:
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor nos exercícios iniciados em ou após 1º
de janeiro de 2010.
23
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
DICAS
ATENCAO
24
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
● Opinião modificada.
− Opinião com ressalva.
− Opinião adversa.
− Abstenção de opinião.
Por isso, o parecer deve estar alicerçado em alguns critérios, entre os quais:
25
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Destinatário
Local e data
Assinatura
26
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Exemplo 1:
27
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Exemplo 2:
(2) Pelo fato de termos sido contratados pela empresa ABC S.A. após 31 de
dezembro de 2XX2, não acompanhamos o inventário físico dos estoques
naquela data, registrados no balanço patrimonial pela importância de R$
700.000,00, nem foi possível satisfazer-mo nos sobre a existência dos estoques
por meio de procedimentos alternativos de auditoria. O valor dos estoques
em 31 de dezembro de 2XX2 contribui significativamente para a determinação
do resultado das operações, das mutações do patrimônio líquido do exercício
findo em 31 de dezembro de 2XX3. Como consequência, não estamos em
condições de emitir, e por isso não emitimos opinião sobre as demonstrações
do resultado, das mutações do patrimônio líquido correspondentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2XX3.
(4) Não examinamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes,
as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2XX1,
cujos valores são apresentados para fins comparativos, e consequentemente não
emitimos opinião sobre elas.
28
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Exemplo 3:
Destinatário
(Parágrafo do escopo)
29
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
(Parágrafo da ressalva)
(Parágrafo da opinião)
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
Exemplo 1:
30
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
31
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa
jurídica), todavia deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa
física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria
necessário um subtítulo para especificar que essa primeira parte do
relatório refere-se às demonstrações contábeis e após a opinião sobre elas
e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
(3) Embora a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de
Demonstrações Contábeis utilizada no Brasil determine a apresentação
32
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Exemplo 2:
33
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
34
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa
jurídica), todavia deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa
física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria
necessário um subtítulo para especificar que essa primeira parte do
relatório refere-se às demonstrações contábeis e após a opinião sobre elas
e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
(3) Embora a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de
Demonstrações Contábeis utilizada no Brasil determine a apresentação
de demonstrações contábeis de forma comparativa e a Lei das Sociedades
Anônimas fale em apresentação dos valores correspondentes do exercício
35
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
36
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
da seguinte forma:
11.3.5.1 - No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as
demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas,
nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições contidas
no item 11.1.1.1.
11.3.5.2 - O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar
que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em
tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.
(FRANCO; MARRA, 2001, p. 565).
(Parágrafo do escopo)
37
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
(Parágrafo da opinião)
38
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
O item 8 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09, que
estabelece modificações na opinião do auditor independente, define o seguinte:
39
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
40
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Opinião adversa
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa
jurídica), todavia deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa
física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria
necessário um subtítulo para especificar que essa primeira parte do
relatório refere-se às demonstrações contábeis e, após a opinião sobre elas
e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
(3) Embora a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de
Demonstrações Contábeis utilizada no Brasil determine a apresentação
de demonstrações contábeis de forma comparativa e a Lei das Sociedades
Anônimas fale em apresentação dos valores correspondentes do exercício
anterior, não existe nenhuma determinação legal que estabeleça que o
relatório do auditor independente deva incluir também opinião sobre o
ano anterior, portanto, esta e as demais Normas de auditoria que tratam
da emissão de relatório adotam integralmente o modelo internacional em
que o relatório cobre somente o ano corrente.
(4) Adaptar este parágrafo e o da opinião caso sejam inclusas outras
demonstrações.
(5) Ou outro termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal
específica. Para relatórios emitidos no Brasil sobre entidades brasileiras
deve ser utilizada essa expressão.
(6) Adaptar no caso de auditor pessoa física ou firma individual.
41
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
42
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
(Parágrafo do escopo)
(Parágrafo da ressalva)
(Parágrafo da opinião)
43
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Local e data
Assinatura
Nome do auditor – responsável técnico
N. de registro no CRC
Nome da empresa de auditoria
N. de registro no CRC
A NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09, que estabelece
modificações quanto à abstenção de opinião do auditor independente, define o
seguinte:
44
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Exemplo 1:
45
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Abstenção de opinião
46
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa
jurídica), todavia deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa
física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria
necessário um subtítulo para especificar que essa primeira parte do
relatório refere-se às demonstrações contábeis e após a opinião sobre elas
e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
(3) Embora a Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação de
Demonstrações Contábeis utilizada no Brasil determine a apresentação
de demonstrações contábeis de forma comparativa e a Lei das Sociedades
Anônimas fale em apresentação dos valores correspondentes do exercício
anterior, não existe nenhuma determinação legal que estabeleça que o
relatório do auditor independente deva incluir também opinião sobre o
ano anterior, portanto, esta e as demais Normas de auditoria que tratam
da emissão de relatório adotam integralmente o modelo internacional em
que o relatório cobre somente o ano corrente.
(4) No caso de também incluir demonstrações consolidadas, adaptar o
texto, inclusive no que tange à inclusão da expressão “e controladas”.
De forma similar, caso o exame inclua outras demonstrações (exemplo
Demonstração do Valor Adicionado), este parágrafo também deve ser
adaptado.
(5) Ou outro termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal
específica. Para relatórios emitidos no Brasil sobre entidades brasileiras
deve ser utilizada essa expressão.
(6) Adaptar no caso de auditor pessoa física ou firma individual.
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível
em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em:
22 set. 2012.
Exemplo 2:
47
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
48
TÓPICO 2 | NORMAS DE AUDITORIA
Abstenção de opinião
(1) Título no plural em decorrência do uso mais frequente pelas firmas (pessoa
jurídica), todavia deve ser adaptado às circunstâncias de auditor pessoa física.
(2) No caso do relatório cobrir outros aspectos legais e regulatórios, seria
necessário um subtítulo para especificar que essa primeira parte do
relatório refere-se às demonstrações contábeis e após a opinião sobre elas
e eventuais parágrafos de ênfase e de outros assuntos, seria incluso outro
subtítulo.
(3) No caso de também incluir demonstrações consolidadas, adaptar o texto,
inclusive no que tange à inclusão da expressão “e controladas”. De forma
similar, caso o exame inclua outras demonstrações (exemplo Demonstração
do Valor Adicionado), este parágrafo também deve ser adaptado.
(4) Ou outro termo que seja apropriado no contexto da estrutura legal
específica. Para relatórios emitidos no Brasil sobre entidades brasileiras
deve ser utilizada essa expressão.
(5) Adaptar no caso de auditor pessoa física ou firma individual.
FONTE: Itens A23 e 24 da NBC TA 705, aprovada pela Resolução CFC nº. 1.232/09. Disponível
em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001232>. Acesso em:
22 set. 2012.
49
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
50
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
• A opinião sem ressalva é usada quando o auditor não tem dúvidas das
demonstrações financeiras auditadas. O auditor deve estar certo de que
as demonstrações contábeis foram elaboradas conforme as normas de
contabilidade e legislação em vigor.
51
AUTOATIVIDADE
É o tipo de opinião usada quando o auditor não tem dúvidas das demonstrações
financeiras auditadas. Esse assunto está relacionado com:
52
Estamos nos referindo à:
53
54
UNIDADE 1
TÓPICO 3
FORMAS DE AUDITORIA
1 INTRODUÇÃO
As empresas apresentam características que as diferenciam umas
das outras, como porte, área de atuação, volume de produção, utilização de
tecnologias, as quais determinam situações de maior ou menor volume de
registros de operações.
2 FORMAS DE AUDITORIA
A auditoria pode apresentar diversas formas e cada uma delas apresenta
características peculiares, que são classificadas da seguinte maneira:
55
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
● Auditoria geral
56
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
● Revisão limitada
Mas, o que pode pautar uma revisão limitada, geralmente, vem a ser a
urgência em casos específicos e que se deseja investigar certas circunstâncias. A
urgência faz com que uma auditoria limitada seja o suficiente para evidenciar as
atividades do auditor.
● Revisão integral
57
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
E
IMPORTANT
58
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
● Auditoria permanente
A auditoria externa, por sua vez, também pode ser executada em caráter
permanente, mas isso só é possível com a adoção de visitas programadas que o
auditor poderá realizar em prazos estabelecidos. Desta forma, o auditor externo
terá um menor volume de operações a serem acompanhadas ou realizadas, pois
o espaço de tempo entre uma auditoria e outra é curto. A auditoria permanente
pode ser continuada ou periódica.
59
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
NOTA
Conceito de holding
60
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
61
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
62
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
Muitos dos erros e fraudes podem ser eliminados pela conferência física
dos valores patrimoniais. E a auditoria para esta situação é contratada pelas
empresas que não têm auditoria periódica nem específica, e os auditores apenas
são procurados quando os erros ou fraudes se manifestam como evidências
concretas de atos ilícitos.
63
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
Para que possam atingir os fins a que se destinam, quase todos os tipos
de auditoria já referidos exigem a confirmação da exatidão das informações
contidas nas demonstrações contábeis. Desta forma, pode-se dizer que este tipo
de auditoria engloba todos os outros tipos de auditoria estudados até agora.
64
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
65
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
66
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
E
IMPORTANT
De modo geral, dentre os fins para os quais uma auditoria pode ser realizada,
podemos citar os seguintes:
67
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
● Auditoria interna
68
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
69
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
ATENCAO
70
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
71
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
● Auditoria externa
72
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
• Auditoria.
• Serviços de assessoria tributária.
• Serviços de consultoria de organização.
• Outros serviços a entidade de pequeno porte.
73
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
a) Vínculo de trabalho.
b) Extensão dos trabalhos.
c) Direção dos trabalhos (para quem se dirige o trabalho).
d) Responsabilidade.
74
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Tatiana Bautzer
Eis por que Bradesco, Itaú, BTG Pactual, Santander e Alfa olharam, mas
não compraram o banco da família Índio da Costa: multas da Receita Federal
por sonegação que podem chegar a bilhões de reais.
Mas o desenho dificilmente seria produzido hoje. Ter acesso aos bilhões
salvadores do FGC está bem mais difícil. Há alguns dias, depois de três meses
atuando como interventores do Banco Central no Cruzeiro do Sul, Bueno e o
diretor Celso Antunes jogaram a toalha: era impossível vender a instituição,
que tinha um buraco patrimonial de R$ 2,3 bilhões. Só restava liquidá-la. Em
entrevista exclusiva à DINHEIRO, eles revelam por que ninguém quis o banco da
família Índio da Costa.
ANTUNES - Pode chegar a bilhões. Claro, você pode fazer uma boa defesa
contra a Receita, ganhar e não dever nada. Provisionamos o que se tem registro,
de maneira conservadora. Os bancos queriam garantia de que não haveria nada
que não estivesse ali. Como dar uma garantia de algo que é desconhecido?
ANTUNES - A data exata não se sabe, mas é pelo menos em 2005. Nós
checamos todos os ativos registrados contra as entradas de dinheiro na tesouraria.
Chegamos a centenas de milhares de empréstimos sem entrada financeira
correspondente ao pagamento de parcelas. Era tudo propositalmente abaixo de
R$ 5 mil para evitar a fiscalização. Os créditos estavam lá até 2005, que é até
quando o sistema tem informação. Agora o Ministério Público está apurando
desde quando. Para nós, é suficiente: se o cara matou com uma ou 25 facadas, o
crime é o mesmo.
BUENO - Isso era feito no ‘backoffice’, que fica no Rio de Janeiro. Três
pessoas tinham conhecimento da fraude, o dono, Luis Felippe [Índio da Costa]
e dois diretores. Falaram para um cara da tecnologia, inclui esses contratos
aqui, não me pergunta o que é, você é obrigado a fazer. Ele ia lá e fazia. A gente
conversou com todos esses caras, perguntamos o que tinham feito de estranho.
Um deles contou que recebeu um arquivo para colocar os dados no sistema. Ele
ficou com medo e guardou. Quando abrimos o arquivo, estavam ali as operações
fraudulentas.
BUENO - Banco quebra, no mundo todo, toda vida. Tentamos evitar, mas
nem sempre é possível. Nosso limite é o risco do Fundo, neste caso era de R$ 2,5
bilhões. É quanto vamos pagar.
ANTUNES - O investidor não pode ficar relaxado, achando que banco não
quebra nunca. O investidor estrangeiro reclama, mas quanto ele estava recebendo
nos bônus em dólar? O banco pagava 8,5%, 8,75%, isso é risco. Ele não ganharia isso
se comprasse um papel do Banco do Brasil. O FGC não vai salvar todo mundo, ele
tem um limite. Se acharmos que esse banco vai quebrar outros cinco, a gente gasta
o que for necessário. Não era o caso do Cruzeiro.
77
UNIDADE 1 | AUDITORIA GERAL
BUENO - Poucos bancos quebraram aqui. Nos Estados Unidos foram 1,2
mil entre 2008 e 2009. O problema não é o consignado, que tem inadimplência
desprezível e a carteira é líquida, fácil de vender. O problema do Cruzeiro era
de credibilidade. Ele já tinha problema para conseguir dinheiro no interbancário.
O mercado, embora feito por bandidos, é sábio. Se você vende uma carteira e
apropria o resultado imediatamente, e paga dividendos, o mercado vê. Se você
pega a mesma carteira, antecipa o resultado e coloca no capital do banco, o
mercado também vê.
78
TÓPICO 3 | FORMAS DE AUDITORIA
BUENO - Não existe. Temos 165 instituições no Brasil, para dizer que há
risco sistêmico teria que acontecer algo que repercutisse em pelo menos 30 ou 40.
ANTUNES - Acho que não. Eu fiquei triste, e não foi pouco, não. Passamos
muitas noites em claro trabalhando, fizemos toda a limpeza, detectamos a fraude.
Não se pode tentar convencer um comprador a assumir um risco maior do que
ele está disposto. Não podíamos administrar o risco do Cruzeiro, a não ser que
escondêssemos o que sabíamos, e isso a gente não faz. Não queremos levar
problemas para outro banco.
80
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
81
AUTOATIVIDADE
82
4 Para confirmar a exatidão das informações das demonstrações contábeis,
existem diversas áreas em que a auditoria pode atuar, inclusive corroborando
com as melhores práticas de gestão. Vejamos algumas delas a seguir:
83
84
UNIDADE 2
CONTROLES INTERNOS E
AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
85
86
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Iniciaremos o primeiro tópico desta unidade com o estudo da auditoria nos
controles internos. Esta área de controle interno vem se tornando cada vez mais
imprescindível para as empresas, pela necessidade de controle e monitoramento
das operações e procedimentos em praticamente todos os setores.
87
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
88
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
89
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
90
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
91
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
UNI
92
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
Neste sentido, Crepaldi (2009, p. 306) assevera que “os testes de observância
são os procedimentos empregados pelo auditor a fim de determinar que se
cumpram corretamente certos procedimentos de controle interno, estabelecidos
pelo sistema da empresa”.
93
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Exemplo:
94
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
95
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Dinheiro
b) Planilhas de Tempos
96
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
Contabilização
da Operação
Venda 10/08 11/08 10/08 13/08 11/08 18/08 11/08 11/08 Inaceitável
Pagamentos
Recebimento
de
mercadorias/
bens
Faturamento
da venda
Compras
Financiamento
obtido
Itens para
análise
97
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Passar para o
item seguinte
Sim e prosseguir a
A obrigação foi pesquisa
registrada no
encerramento
Sim do exercício?
• Empréstimos e financiamentos.
• Fornecedores.
• Debêntures.
• Obrigações tributárias.
• Salários e encargos sociais.
• Contas e encargos a pagar.
• Provisões.
98
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
99
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Com base em Attie (2010, p. 164), pode-se dizer que “bons controles
internos previnem contra fraude e minimizam os riscos de erros e irregularidades,
porque, por si só, não bastam para evitá-los”.
Para Krieck (2011), uma fraude pode ser estimulada quando ocorrem as
seguintes situações na empresa:
100
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
• Alta rotatividade de pessoal: esse tipo de problema pode estar relacionado com
o estilo de administração da empresa. Estilos autoritários e centralizadores de
gestão desestimulam os funcionários, provocando o aumento da rotatividade.
Em consequência, em alguns casos, a empresa perde o histórico das operações
e do controle interno, pois novos funcionários não sabem o que o anterior fez.
• Supervisão inadequada: que, muitas vezes, pode ser gerada pela falta de
preparo da equipe. A supervisão pode ser a mais preparada para administrar
a empresa, mas se os subordinados também não estiverem preparados
tecnicamente, os supervisores não terão condições de executar o melhor de seu
trabalho.
101
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
tornam cada vez mais constantes, significa que não há interesse de determinadas
pessoas em identificar as causas e, nesse caso, talvez estejam envolvidas com
estes atos fraudulentos.
• Aumento das reclamações dos clientes: corrobora com o item anterior, quando
há a falta da qualidade dos produtos.
102
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
DICAS
103
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
104
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
f) Maior dificuldade pela sua complexidade e maior ônus para efetuar alterações
nos sistemas de processamento eletrônico de dados (o sistema manual é mais
simples e barato). Por ser manual, pode gerar oportunidades de desvios de
recursos.
105
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
− Ter apoio e envolvimento total dos mais altos níveis da administração, pois
esses são responsáveis pela documentação e guarda do sistema de informação.
106
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
107
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
108
TÓPICO 1 | AUDITORIA EM CONTROLES INTERNOS DE
109
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
110
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do Tópico 1. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
• O controle interno deve passar por uma revisão periódica, com o propósito
de avaliar o cumprimento do que foi determinado e, para isso, há três etapas
a serem seguidas: levantamento geral do sistema, avaliação propriamente dita
do sistema e testes de observância (cumprimento).
112
AUTOATIVIDADE
113
a) ( ) O Controle dos Registros Contábeis e Patrimoniais.
b) ( ) O relatório da Auditoria.
c) ( ) O Controle Interno Administrativo.
d) ( ) O Relatório de Gestão Empresarial.
a) ( ) Sistemas de estoques.
b) ( ) Sistemas de custos.
c) ( ) Sistemas de pagamentos e recebimentos.
d) ( ) Sistemas integrados de gestão.
114
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
As normas de auditoria que são geralmente aceitas determinam que o
trabalho de auditoria seja precedido de um adequado planejamento, o qual tem
a finalidade de estabelecer metas para que seja feito um serviço de qualidade
ao menor custo possível. Por isso, é uma das fases importantes do processo de
auditoria que estudaremos neste tópico.
115
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Neste contexto, ressalta-se que cabe ao auditor interno definir seu plano
de trabalho, incluindo todas ou apenas algumas das etapas descritas acima.
116
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
117
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
LEITURA COMPLEMENTAR
RESOLVE:
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor nos exercícios iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2010.
118
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
Índice Item
INTRODUÇÃO
Alcance1
Papel e oportunidade do planejamento 2
Data de vigência 3
OBJETIVO 4
REQUISITOS
Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho 5
Atividades preliminares do trabalho de auditoria 6
Atividades de planejamento 7 – 11
Documentação 12
Considerações adicionais em auditoria inicial 13
Esta Norma deve ser lida em conjunto com NBC TA 200 – Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade
com Normas de Auditoria.
Introdução
Alcance
119
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Data de vigência
Objetivo
Requisitos
120
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
Atividades de planejamento
9 O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:
121
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Documentação
(a) aplicar procedimentos exigidos pela NBC TA 220, itens 12 e 13, relativos à
aceitação do cliente e do trabalho de auditoria específico; e
(b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores,
de acordo com os requisitos éticos pertinentes (ver item A20).
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo
e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de
auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época
de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos
antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo,
o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e
avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:
122
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a
administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento
do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns dos procedimentos
de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). Apesar de
normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e
o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na
discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de
auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria.
Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de
procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da
auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente previsíveis.
123
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Atividades de planejamento
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido
plano de auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia
global de auditoria, levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos
da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. A definição
da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente
relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em
mudanças no outro.
124
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
Mudança nas decisões de planejamento durante o processo de auditoria (ver item 10)
125
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
126
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
• exceto se for proibido por lei ou norma, manter contato com o auditor
antecessor, por exemplo, para conduzir a revisão de seus papéis de trabalho;
• quaisquer assuntos importantes (inclusive a aplicação de princípios contábeis
ou de auditoria e normas de elaboração de relatórios) discutidos com a
administração e relacionados à escolha do auditor, a comunicação desses
temas aos responsáveis pela governança e como eles afetam a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria;
• os procedimentos de auditoria necessários para obter evidência de auditoria
suficiente e apropriada relativa aos saldos iniciais (ver NBC TA 510 – Trabalhos
Iniciais – Saldos Iniciais);
• outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de qualidade da firma
para trabalhos de auditoria inicial (por exemplo, esse sistema pode exigir
o envolvimento de outro sócio ou profissional experiente para a revisão da
estratégia global de auditoria antes de iniciar procedimentos de auditoria
significativos ou de revisão dos relatórios antes da sua emissão).
127
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Características do trabalho
128
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA
129
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
130
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora.
131
AUTOATIVIDADE
132
a) ( ) A estrutura de relatório financeiro sobre o qual a informação financeira
a ser auditada foi elaborada, inclusive a eventual necessidade de
conciliação com outra estrutura de relatório financeiro.
b) ( ) A cobertura de auditoria prevista, inclusive o número e a localização de
componentes a serem incluídos.
c) ( ) Determinação dos componentes significativos.
d) ( ) A natureza das relações de controle entre a controladora e seus
componentes que determinam como o grupo será consolidado.
133
6 De acordo com as NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TA 300
– PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS,
o auditor deve estar atento à documentação, e o mesmo deve documentar os
papéis de trabalho da auditoria (conforme NBC TA 230 – Documentação de
Auditoria, itens 8 a 11 e A6).
Um dos pontos que o auditor deve estar atento à documentação dos trabalhos
de auditoria refere-se:
134
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O trabalho do auditor implica um grau de risco em função de sua
responsabilidade ao emitir opinião. O auditor utiliza-se de técnicas e padrões para
o exame de dados e informações, a fim de verificar o atendimento aos princípios
fundamentais de contabilidade.
2 ANÁLISE DE RISCO
O relatório do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados
(AICPA, em inglês) define risco de auditoria como o risco do auditor falhar ao
modificar sua opinião oportunamente sobre demonstrações contábeis erradas. É a
possibilidade de o auditor não identificar erros materiais sobre as demonstrações
contábeis por ele examinadas e sobre as quais tenha a responsabilidade profissional
de emitir opinião baseando-se no atendimento aos princípios fundamentais de
contabilidade.
a) Risco inerente
135
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Ativo
Caixa Podem ocorrer desvios ou uso indevido.
Bancos Recursos podem ser desviados ou até ficar indisponíveis.
Pode não ocorrer recebimento por crédito mal avaliado ou pela
Contas a receber
não autenticidade da operação.
Estoques Podem ser desviados, mal utilizados ou tornarem-se obsoletos.
Investimentos Podem perder valor por questões de mercado ou má gestão.
Pode haver desvios, uso indevido, má conservação e
Imobilizado
obsolescência.
Passivo
Contas a pagar Podem ocorrer pagamentos indevidos ou em duplicidade.
Falta de controle pode permitir atrasos de pagamentos, gerando
Empréstimos
encargos extras ou a tomada em condições desfavoráveis.
Impostos a recolher Erros de cálculo podem gerar contingências e custos adicionais.
Reservas e resultados podem estar mal calculados ou registrados
Patrimônio Líquido
indevidamente.
Resultado
Podem estar inflacionadas em função de preços, entregas
Vendas indevidas, registros fora de período de competência e até por
vendas que, de fato, não ocorreram.
Podem estar mal calculados por falta de consideração de alguns
Custos
itens ou de erros ou podem não ter sido otimizados.
Podem não estar adequadamente controladas e reconhecidas
Receitas Operacionais
fora do regime de competência.
Podem ser indevidas ou não estarem adequadamente
Despesas Operacionais
reconhecidas pelo regime de competência.
FONTE: Krieck (2011)
136
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE RISCOS E AMOSTRAGEM EM
b) Risco de controle
c) Risco de detecção
137
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
E E
X FORMA DA EVIDÊNCIA X
P ORAL ESCRITA P
O O
S
ACRÉSCIMO DE CONFIABILIDADE S
I I
Ç Ç
à AMPLITUDE DA EVIDÊNCIA Ã
O PEQUENA GRANDE O
ACRÉSCIMO DE CONFIABILIDADE
D D
E E
R MOMENTO DA EVIDÊNCIA R
I PRELIMINAR DATA DO BALANÇO I
S ACRÉSCIMO DE CONFIABILIDADE S
C C
O O
FONTE: Krieck (2011)
138
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE RISCOS E AMOSTRAGEM EM
O grau de risco pelo qual um item sob exame possa estar incorreto
também exerce influência importante na natureza e extensão dos procedimentos
de auditoria adotados. A função do controle interno é diminuir até um mínimo
possível os erros ou omissões. Dessa maneira, quanto mais adequado e eficaz
for o sistema de controle, menor será o grau de riscos, bem como a extensão dos
testes e exames de auditoria necessários.
Da mesma forma, determinadas áreas (tais como: caixa, estoques, etc.) são,
por sua própria natureza, mais susceptíveis a manipulações e irregularidades e por
isso requerem um sistema de contabilização e um controle físico mais apurados.
Consequentemente, os passos de auditoria a serem seguidos e as evidências a
serem acumuladas nos papéis de trabalho devem ser mais conclusivos no exame
desses tipos de contas.
139
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
a) Amostragem simples
c) Amostragem estatística
a) Formar sua opinião somente sobre universos aos quais os itens testados se
referem.
b) Dar a cada item do universo idêntica possibilidade de ser escolhido.
c) Certificar-se de que nenhum padrão básico do universo afetará a aleatoriedade
do teste.
d) Não permitir que nenhum tipo de parcialidade influencie sua escolha dos
itens a serem testados.
141
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
142
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE RISCOS E AMOSTRAGEM EM
LEITURA COMPLEMENTAR
AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Adauto de Aquino
População e Amostra
143
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
Vantagens e desvantagens
VANTAGENS DESVANTAGENS
Reduz tempo e custos;
Permite a continuação do trabalho, mesmo
quando o auditor que iniciou as atividades não Aumento do risco de erro
se encontra presente;
Permite a apresentação de relatórios
tempestivamente.
FONTE: Adaptado de Cunha, Beuren e Hein (2006)
144
TÓPICO 3 | ANÁLISE DE RISCOS E AMOSTRAGEM EM
Pontos a observar
2 Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o
tamanho da amostra.
145
UNIDADE 2 | CONTROLES INTERNOS E AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
CUNHA, Paulo Roberto da; BEUREN, Ilse Maria; HEIN, Nelson. Técnicas de
amostragem utilizadas nas empresas de auditoria independente estabelecidas
nas empresas de Santa Catarina versus na cidade do Rio de Janeiro. UnB
Contábil – UnB, Brasília, Vol. 9, nº 1, Jan – Jun 2006.
FONTE: AQUINO, Adauto de. Amostragem em auditoria. Blog Auditoria em Foco. Disponível em:
<http://auditoriaemfoco.blogspot.com.br/2011/05/amostragem-em-auditoria.html>. Acesso em:
26 nov. 2012.
146
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Faremos uma revisão do que estudamos
até agora;
• O grau de risco pelo qual um item sob exame possa estar incorreto também
exerce influência importante na natureza e extensão dos procedimentos de
auditoria adotados.
• A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos, considerando a relevância em dois níveis: o geral e o específico.
(KRIECK, 2011).
• Os tipos de amostra mais comuns que o auditor pode utilizar são: amostragem
simples, amostragem crítica ou subjetiva e amostragem estatística.
147
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Risco operacional.
b) ( ) Risco de desenvolvimento.
c) ( ) Risco contratual.
d) ( ) Risco estrutural.
a) ( ) Risco de execução.
b) ( ) Risco de planejamento.
c) ( ) Risco de análise.
d) ( ) Risco de controle.
148
Como base nestas informações, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Risco de execução.
b) ( ) Risco de planejamento.
c) ( ) Risco de detecção.
d) ( ) Risco de análise.
149
6 O volume de trabalho do auditor, muitas vezes, pode extrapolar as suas
condições técnicas para a apuração do volume das amostras a serem
auditadas. Desta forma, o auditor deverá fazer uso de determinadas
ferramentas que o auxiliem na realização das suas atividades.
Identifique a seguir a opção que se relaciona com número de amostras.
Complete as lacunas da sentença a seguir:
150
UNIDADE 3
PAPÉIS DE TRABALHO E
RELATÓRIOS DE AUDITORIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico da Unidade 3 demonstraremos, passo a passo, de
forma prática, a elaboração dos papéis de trabalho da auditoria operacional do
Balanço Patrimonial, nas contas do Ativo, para confirmação de saldos, bem como
ajustes e reclassificações que o auditor entender serem necessários. Inicialmente,
discutiremos sobre a finalidade e a estrutura do Balanço Patrimonial e, em seguida,
aplicaremos um modelo prático de Balanço Patrimonial em uma empresa.
2 BALANÇO PATRIMONIAL
Um dos princípios fundamentais de Contabilidade é o da Entidade, o
que significa dizer que a contabilidade deve tratar a pessoa jurídica (empresa)
como distinta das pessoas físicas e/ou jurídicas de seus proprietários. O
objetivo da Contabilidade é medir o desempenho da entidade, muito embora
o que for útil para a empresa usualmente será útil para os proprietários.
FONTE: Disponível em: <www.faceca.br/bsi/documentos/apostila_contabilidade_geral.doc>.
Acesso em: 9 jan. 2013.
b) Passivo: para Iudícibus, Martins e Gelbcke (2007, p. 243), o art. 180 da Lei nº
6.404/76 estabelece:
As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição
de direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo
circulante, quando vencerem no exercício seguinte, e no passivo
exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior,
observado o disposto no parágrafo único do art. 179.
153
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
PASSIVO
ATIVO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
TUROS
ESTUDOS FU
154
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
EMPRESA A
BALANÇO PATRIMONIAL
31 DE DEZEMBRO DE 20X1.
31.12.X1 31.12.X1
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE R$ 6.939.044 AA CIRCULANTE R$ 2.276.849
D ESTOQUES R$ 2.757.990
D1 Estoque produtos acabados R$ 1.458.980
D2 Estoque matérias-primas R$ 850.650
D3 Estoque prod. em elaboração R$ 195.800
D4 Outros estoques R$ 252.560
G IMOBILIZADO R$ 991.626
G1 Bens em operação - custo corrig. R$ 1.540.026
G2 (-) Depreciação acumulada R$ (657.450)
G3 Imobilizado em andamento R$ 108.650
G4 Outros R$ 400
155
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
ATENCAO
O Ativo Circulante é o grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas
contas a curto prazo. É também conhecido como capital de giro, pois seus itens estão
sempre renovando.
156
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
E
IMPORTANT
Investimentos: são aplicações que nada têm a ver com a atividade da empresa e, dessa forma,
não melhoram em nada o volume de vendas ou de produção. Exemplo: a compra de ações de
outras empresas, obras de arte, terrenos para futura expansão, prédio para renda (aluguel).
W Somado
Y Obtido do balancete anterior
T Totalizado
FONTE: Knuth (2012, p.154)
157
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
4.300 0 0 4.300
T T
PA Observações:
PA a) A empresa não possui boletim de caixa da filial Curitiba.
b) No caixa da filial de Porto Alegre não consta descrição dos valores que compõem o saldo.
Ex: vales, dinheiro, cheques e outros documentos.
158
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
Banco Alfa.
Saldo de extrato 32.525 V
Ch. 0000015 -700 R
Ch. 0000025 -725 R
Ch. 0000035 -1.600 R
total 1 29.500 T
Banxo Beta.
Saldo cfe extrato 8.646 V
ch 0004525 -1.250 R
Total 2 7.295 T
159
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
Através dos tiques, percebe-se que não existem situações críticas, apenas
um ajuste de reclassificação na conta Banco Lâmbda no valor de R$ 363,00, que não
aponta para problemas graves no sistema de controle interno da empresa auditada.
160
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
161
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
3.251.457 X 0 0 3.251.457 X
T T T T
Critérios de Seleção:
1) Cliente B
2) Cliente C
162
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
1) Duplicata a receber até a presente data não recebida, a qual confere com nota fiscal de faturamento, por
nós verificado.
Nota da Auditoria: O próprio razão contábil ou o relatório individualizado de contas a receber pode ser
utilizado como papel de trabalho sendo necessário apenas evidenciar os documentos analisados.
NA Não auditado
R Verificamos recebimento subsequente
T Totalizado
W Somado
X Conferimos com o somatório dos registros analíticos
Y Obtido do balancete anterior
163
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
164
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
165
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
NA Não auditado
W Somado
166
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
167
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
76.820 45 45 76.820
Conclusão: Saldos Adequados T T T T
168
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
4.000 0 0 4.000
169
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
FONTE: Knuth (2011, p.167)
170
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
LEITURA COMPLEMENTAR
171
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
172
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
lucro (Decreto-Lei n◦ 1.598, de 1977, art. 14, § 2º, Lei n◦ 7.959, de 21 de dezembro de
1989, art. 2◦, e Lei n◦ 8.541, de 1992, art. 55).
I - os de materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das
matérias-primas adquiridas no período de apuração, ou em oitenta por cento
do valor dos produtos acabados, determinado de acordo com o inciso II;
II - os dos produtos acabados, em setenta por cento do maior preço de venda no
período de apuração.
§ 1◦ Para aplicação do disposto no inciso II, o valor dos produtos acabados deverá
ser determinado tomando por base o preço de venda, sem exclusão de qualquer
parcela a título de Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicações - ICMS.
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
173
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
174
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
175
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
Nota do auditor:
T T T T
As análises poderão ser efetuadas no próprio relatório do controle financeiro ou na composição de saldo efetuada pela
contabilidade, em que deverá ficar evidenciada a análise documental dos relatórios , os quais servirão como papel de trabalho.
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
176
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
177
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
178
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
179
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
180
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
181
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
Y
Saldo em Saldo em G1-1
DESCRIÇÃO 31.12.X0 Adições Ref. Baixas Transf. 31.12.X1
Terrenos
125.652 125.650 W
Construções
92.580 6.589 G1-1.1 99.169 W
Benfeitorias
95.880 95.880 W
Instalações
12.560 12.560 W
Máquinas e equipamentos
625.870 125.000 G1-1.2 750.870 W
Móveis e utensílios
9.820 9.820 W
Ferramentas 26.457 26.457 W
Computadores e periféricos 65.970 26.980 G1-1.3 92.950 W
Software 28.780 65.320 G1-1.4 14.520 48.650 W
Veículos 178.501 65.320 G1-1.5 229.301 W
Benfeitorias em propriedades arrendadas 16.400 16.400 W
Marcas, direitos e patentes 14.641 14.641 W
Outros imobilizados 16.720 958 NA 17.678 W
Sub.Total 1.309.829 1.540.026 Y
Obs: As células G1-1.1 a G1-1.5 poderão ter a razão contábil com a movimentação de cada conta durante
o ano todo, sendo que o Auditoria solicitará as notas fiscais de aquisição para conferir o valor constante
na contabilidade. Caso houverem muitas aquisições, poderá ser feito seleção (amostra). Deverão ser
verificados também o teste das baixas, em que o Auditor examinará o documento que originou a baixa.
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
NA Não auditado
W Somado
182
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
DICAS
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
183
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
Y G2-1
Saldo em Saldo em Taxas
DESCRIÇÃO 31.12.X0 Adições Ref. Baixas Transf. 31.12.X1 Anuais
Terrenos
-
Construções e benfeitorias
45.280 4.200 G2-1.1 49.480 4% X
Benfeitorias
36.850 3.210 40.060 4% X
[Instalações]
5.250 1.650 6.900 10% X
Máquinas e equipamentos
255.220 65.600 G2-1.2 320.820 10% X
Móveis e utensílios
3.250 852 4.102 10% X
Ferramentas 12.554 2.400 14.490 10% X
Computadores e periféricos 45.780 16.710 G2-1.3 62.490 20% X
Software 14.006 7.850 G2-1.4 21.856 20% X
Veículos 85.850 32.500 G2-1.5 7.250 111.100 20% X
Benfeitorias em propriedades arrendadas 8.952 1.785 10.737 10% X
Marcas, direitos e patentes 7.254 1.680 8.934 10% X
Outros imobilizados 5.452 656 NA 6.017 10% X
Sub.Total 525.698 657.450 W
Obs: As células G2-1.1 a G2-1.5 poderão ter o total de depreciação do ano conforme controle do ativo
imobilizado, em que o auditor deverá conferir se estão corretas as taxas e os cálculos de depreciação
efetuados pelo sistema de controle do ativo imobilizado.
184
TÓPICO 1 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
N Conferimos com documentos do suporte
FONTE: Knuth (2011, p.182)
Esta conta outros (G4) encontra-se com o saldo de R$ 400,00 e não possui
nenhum ajuste de reclassificação. Isso indica a veracidade das informações e a
segurança no seu sistema de controle interno.
185
RESUMO DO TÓPICO 1
186
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Ativo circulante.
b) ( ) Passivo circulante.
c) ( ) Ativo não circulante.
d) ( ) Contas do resultado da empresa.
4 São aplicações que nada têm a ver com a atividade da empresa e, dessa
forma, não melhoram em nada o volume de vendas ou de produção.
a) ( ) Ativo circulante.
b) ( ) Investimentos.
c) ( ) Imobilizado.
d) ( ) Patrimônio líquido.
187
5 São bens destinados à manutenção da atividade principal da empresa ou
exercícios com essa finalidade.
a) ( ) Ativo circulante.
b) ( ) Investimentos.
c) ( ) Imobilizado.
d) ( ) Patrimônio líquido.
188
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
No Tópico 1 desta unidade estudamos a auditoria operacional do balanço
patrimonial nas contas do ativo. Neste tópico estudaremos a auditoria operacional
nas contas do passivo, patrimônio líquido e Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE).
189
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
● Contas a pagar: são os valores que a empresa deve, tais como impostos sobre
as vendas, salários/encargos etc.
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
190
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
191
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
192
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
204.943 - - 204.943
T T T T
a) Confere com planilhas de apuração de IRPJ e CSSL, por nós auditadas.
Conclusão: Saldos adequados
193
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
194
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
195
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
196
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
NA Não auditado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
197
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
198
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
199
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
DESCRIÇÃO SALDO
1.254.000
Banco X - Contrato 1125/009-8
W Somado
N Conferimos com documento suporte
T Totalizado
200
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
201
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
3.500.000 DD 0 0 3.500.000
T T T T
a) Valor confere com a última alteração do contrato social da empresa.
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
FONTE: Knuth (2011, p. 202)
202
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
T Totalizado
Y Obtido do balancete anterior
W Somado
203
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
204
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
205
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
E
IMPORTANT
Para confirmar se os saldos das contas de receitas estão corretos, o auditor deverá
confrontar a receita constante no balancete com os livros de saída de mercadorias ou
produtos (ICMS/IPI) e de Serviços (ISS), atendo-se aos grupos:
Observar que muitos códigos de saídas não são receitas. Exemplo: simples remessa,
devolução de compras, transferências, venda do imobilizado, retorno, doação, amostra, etc.
Esse é o principal exame, nesse grupo de contas, que o auditor deverá efetuar, o qual não
deixará dúvida sobre os saldos.
FONTE: KNUTH, Valdecir. Auditoria II. Indaial: Uniasselvi, p. 2011, 206 – 207.
206
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
207
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
E
IMPORTANT
Custos e despesas:
Custos
Para o auditor averiguar se os custos vêm se mantendo com um certo equilíbrio e coerência
com as receitas, deve-se proceder a seguinte análise:
Exemplo:
Receitas
Receita de produtos = 0,00
Receita de mercadorias = 900.000,00
Receita de exportações produtos = 037.090,00
Total das receitas = 6.937.090,00
Deduções da Receita
(-) IPI = - 693.709,00
(-) ICMS = - 1.179.305,30
(-) PIS = - 45.091,09
(-) COFINS = - 470.755,70
(-) Devoluções = - 140.885,00
(-) Vendas canceladas = - 5.000,00
Total das deduções = -2.534.746,09
Custos
CPV = - 1.658.500,00
CMV = - 268.500,00
Total = - 1.927.000,00
Fórmula
Índice = 1.927.000,00
4.402.343,92
Índice = 43,77%
208
TÓPICO 2 | AUDITORIA OPERACIONAL NAS CONTAS DO PASSIVO, DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Despesas
Papéis de trabalho
O auditor selecionará as principais contas de despesas, solicitará o livro razão destas contas
e os documentos mediante amostragem, mencionando o critério de seleção.
Poderá solicitar todos os documentos de um determinado mês e analisar os documentos
quanto à consistência documental, verificando se os mesmos são documentos hábeis.
209
RESUMO DO TÓPICO 2
210
AUTOATIVIDADE
211
212
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste último tópico da Unidade 3 conheceremos os relatórios de
auditoria, os quais representam a fase principal do trabalho do auditor, que é a
comunicação dos resultados obtidos. É por intermédio do relatório que o auditor
mostra à direção da empresa e aos envolvidos na execução das tarefas o que foi
examinado e o que pode ser melhorado.
2 TIPOS DE RELATÓRIOS
O conteúdo do relatório de auditoria deve contemplar as necessidades da
empresa. Para isso, o auditor deve estabelecer um sistema de emissão de relatórios
que seja adequado à situação constatada ao término do trabalho de auditoria.
213
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
Esse tipo de relatório exige bastante cuidado na sua elaboração, pois deve
ter a propriedade de informar os fatos com poucas palavras e da forma mais
abrangente possível, sem que a omissão de um pequeno detalhe prejudique o
objetivo principal.
c) Relatórios especiais
d) Relatórios parciais
214
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
3 DISTRIBUIÇÃO DO RELATÓRIO
Os relatórios são distribuídos conforme o tipo de auditoria realizada e a
estrutura organizacional da empresa. Em geral, é encaminhado ao diretor geral
ou gerente geral, ao gerente responsável pelas atividades sujeitas à auditoria e à
pessoa diretamente ligada às atividades que estão sendo examinadas.
4 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório deve ser elaborado com coerência, dando ênfase aos aspectos
principais do resultado da auditoria. O conteúdo básico deve expressar com
clareza os objetivos, os resultados dos exames, as conclusões e as recomendações.
215
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
Para melhor escrever um relatório, lembre-se dos 3 “C”s (claro, conciso e correto).
• Claro: evite interpretações erradas.
• Conciso: priorize o que for importante e elimine palavras desnecessárias.
• Correto: informações corretas e bem redigidas.
216
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
CAIXA E BANCOS
CONTAS A RECEBER
217
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
218
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
219
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
E
IMPORTANT
Mencionamos, a seguir, algumas observações que foram feitas nas revisões dos relatórios:
220
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
• Manter controles referentes aos boletins de caixa nas áreas da empresa em que se
realizam recebimentos e pagamentos em espécie, evitando-se erros ou fraudes.
221
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
222
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
223
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
a) Adiantamento a fornecedores
b) Adiantamento salarial
224
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
e) Estoques
225
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
• Os bens devem ter fácil localização nos seus respectivos departamentos (para
melhor identificar os gastos com depreciação desses bens nos departamentos).
226
TÓPICO 3 | RELATÓRIOS DO AUDITOR E MODELOS DE RECOMENDAÇÕES
− nome do fornecedor;
− número da nota fiscal emitida;
− número do documento bancário que se refere à nota fiscal;
− data da emissão da nota fiscal;
− data de vencimento da nota fiscal;
− o valor referente à nota fiscal.
227
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
5.6 DESPESAS
É importante que a empresa auditada mantenha em seus registros
contábeis os dados constantes na nota fiscal de despesa, tais como: número,
razão social e valores. Em uma eventual fiscalização, as despesas que não
possuem comprovante legal dos pagamentos efetivados podem ser glosadas pela
fiscalização, gerando multas e juros que poderiam ser evitados. A exigência das
notas fiscais ou cupons fiscais para o pagamento das despesas assegura o correto
registro e evita problemas futuros.
LEITURA COMPLEMENTAR
• 43,5% das perdas são por apropriação indébita, 30,4% por corrupção, 21,7%
por roubos ou 4,4% por outros tipos de fraudes.
• 81,2% dos fraudadores têm segundo grau ou mais.
• 34,3% das fraudes causam perdas de 1 a 10.000 R$, 44,8% causam perdas de 10
mil a 100 mil R$ e 20,9% causam perdas acima de 100 mil R$.
• Em média as empresas fraudadas perdem de 7% a 10% do faturamento global.
• Cerca de 85% do valor das perdas por fraudes em empresas é devido a fraudes
cometidas por funcionários ou colaboradores permanentes.
• Estimativa de 6% do PIB (ou 70 bilhões de R$) perdidos em fraudes pelas
empresas brasileiras em 2001.
Para termos uma ideia melhor, porém, podemos utilizar também as várias
estatísticas e estimativas que existem para os EUA:
• Prejuízo anual na casa de USD 200 bilhões (segundo outras fontes, seriam USD
600 bilhões) relacionado a fraudes internas (ou seja, algo perto de 2,5% do PIB
do país).
• Aproximadamente 80% das empresas perdem entre 0,5% e 2% sobre o
faturamento devido a fraudes internas.
• 69% das empresas têm suspeitas de que existam desonestidades ou já
experimentaram algum problema de fraude interna.
• Desonestidade de diretores, funcionários e colaboradores foi a causa principal
em mais de 50% dos casos de falência de bancos nos últimos anos.
• Um terço das falências de empresas é atribuído a fraudes internas.
• Somente 30% das perdas no varejo são devidas a ladrões, os funcionários
roubam 70%.
229
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
230
RESUMO DO TÓPICO 3
231
• Observações e recomendações no contas a pagar nas seguintes situações: em
relatório de contas a pagar, pagamento antecipado a fornecedor, fornecedores –
ausência de posição financeira e quando há divergências entre a contabilidade
e o controle do saldo de fornecedores.
232
AUTOATIVIDADE
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
( ) Relatórios especiais.
( ) Relatórios finais analíticos.
( ) Relatórios parciais.
( ) Relatórios finais sintéticos.
233
5 É importante que o responsável pelo setor fique ciente das incorreções, pois,
dessa forma, poderão ser previamente ajustadas. Há situações em que essas
incorreções não são aceitas tranquilamente pelo auditado. Estamos fazendo
uma abordagem sobre:
( ) Boletins de caixa.
( ) Contas a receber
( ) Fornecedores.
( ) Saldos bancários.
( ) Boletins de caixa.
( ) Contas a receber
( ) Fornecedores.
( ) Saldos bancários.
234
Assinale a alternativa CORRETA:
9 É uma conta que merece cuidados, para evitar que o funcionário receba
recursos em duplicidade, o que pode ocasionar prejuízos para a empresa, de
acordo com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Esta é uma situação
encontrada nos pontos de relatório de auditoria denominado.
( ) Ativo imobilizado.
( ) Adiantamento salarial.
( ) Conciliações bancárias.
( ) IRRF a recuperar.
( ) Contas a pagar.
( ) Despesas.
( ) Estoques.
( ) Ativo imobilizado – inventário físico.
235
UNIDADE 3 | PAPÉIS DE TRABALHO E RELATÓRIOS DE AUDITORIA
236
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
237
______. Resolução nº 821/97 que aprovou a NBC P 1 – Normas Profissionais do
Auditor Independente. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.
br/nbc/res821.htm> Acesso em: 4 fev. 2013.
238
ANOTAÇÕES
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