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Resumo - Processos Fundamentais Da Cognição Social
Resumo - Processos Fundamentais Da Cognição Social
Relações Interpessoais
O modo como nos relacionamos com os outros ao longo da vida e as interações que
estabelecemos definem grande parte do que fomos e somos.
Importância da socialização:
Cognição Social – estudo do modo como percecionamos o nosso mundo social enquanto
atores e espectadores, bem como da forma como interpretamos o nosso comportamento e o
dos outros, do modo como agimos na sociedade, formando e mudando atitudes e
comportamentos.
Expetativas;
Atitudes;
Representações Sociais.
Impressões
Impressões: são noções que se criam no contacto com as pessoas e que nos dão um quadro
interpretativo para as avaliarmos.
Impressões e categorização
A formação das impressões é o processo pelo qual se organiza a informação acerca de outra
pessoa de modo a integrá-la numa categoria significativa.
Categorização
Categorização social: orienta, serve de guia para a nossa ação, induzindo a complexidade do
mundo social.
Na base da formação das impressões está a interpretação, isto é, nós percecionamos o outro a
partir de uma grelha de avaliação que nos remete para os nossos conhecimentos, valores e
experiências pessoais:
Indícios físicos;
Indícios verbais;
Indícios não-verbais;
Indícios comportamentais;
· A motivação;
· A atenção;
Concluindo:
A partir dos indícios, formamos uma impressão global de uma pessoa, a quem atribuímos uma
categoria socioeconómica e cultural, um determinado estatuto social.
Há como que uma rejeição a integrar informações que contrariem as nossas primeiras
impressões ou opiniões e uma tendência a procurar ou a valorizar as informações que
confirmem as nossas convicções.
“O efeito de halo”
Em 1920, Thurstone descreveu o que designou por "efeito de halo", ou seja, depois de criada
uma primeira impressão global sobre um individuo, temos a tendência para captar as
características que vão confirmar essa mesma impressão.
A primeira impressão vai afetar as nossas avaliações em relação ao individuo observado. Como
exemplo, se inicialmente avaliarmos uma pessoa como honesto, temos a tendência de lhe
associar características positivas, tais como: leal, sociável, simpático...
Deixo-vos aqui alguns vídeos em que a primeira impressão em nada tem a ver com a realidade.
Experiências:
O termo foi desenvolvido pelo psicólogo americano Edward Thomas Bastos durante a Primeira
Guerra Mundial.
Uma série de experiências junto ao Exército americano, para verificar de que forma os
comandantes analisavam seus subordinados.
Os resultados foram surpreendentes na medida em que havia uma forte correlação entre a
avaliação das aptidões dos soldados e sua aparência física. Algo como se o soldado mais bonito
- ou mais forte, ou com melhor postura - atirasse melhor do que os outros, fosse mais veloz,
mais habilidoso com uma faca, bom de cálculo e tocasse piano como ninguém. Sintetizando,
ele identificou a tendência em atribuir características positivas a quem tem resultados
positivos – e vice-versa.
Expetativas
É o modo de categorizar as pessoas através dos sinais e das informações, prevendo o seu
comportamento e as suas e atitudes.
As expetativas são recíprocas, isto é, o indivíduo com quem interagimos também desenvolve
expetativas em relação a nós.
Afetam o modo como os outros interagem connosco, que por sua vez influenciam a nossa auto
imagem e o nosso comportamento.
Estatuto e papel
As expetativas, quando são elevadas, podem levar a uma mais fácil concretização – autor
realização das profecias; é o chamado Efeito de Pigmalião.
Estatuto é a posição que um indivíduo ocupa na hierarquia social. Esta posição permite
legitimamente esperar dos outros determinados comportamentos. Implica um conjunto de
privilégios e direitos.
Muitas vezes cometem-se erros para que o nosso estatuto social aumente como: fumar, trair
colegas, vandalismo etc...
Na Psicologia social
São uma tendência para responder a um objeto social (situação, pessoa, grupo, acontecimento
de modo favorável ou desfavorável.
Existe uma tendência para uma estabilidade nas atitudes, mas estas podem ser modificadas
quando sujeitas a determinados fatores.
· Componente afetiva: está ligada ao sistema de valores, sendo a sua direção emocional.
Atitudes e comportamentos
Por outro lado também é possível inferir de um comportamento a atitude que esteve na
origem.
As atitudes são consequência de uma construção, e das quais os agentes sociais são
responsáveis pela sua formação (pais e família, a escola, o grupo de pares, os mass media).
Apesar da aparente estabilidade das atitudes, estas podem mudar ao longo da vida.
As experiências vividas podem levar à alteração das atitudes.
Dissonância cognitiva
Teoria desenvolvida pelo psicólogo americano, Leon Festinger (1919-1989) na década de 50.
É um sentimento desagradável que pode ocorrer quando uma pessoa sustenta duas atitudes
que se opõem, ou seja, quando estão presentes duas cognições que não se adequam ou duas
componentes de atitudes que se contradizem.
· Mudando as convicções;
Nota: Quanto mais fracas forem as razões para o comportamento divergente maior é o
sentimento de incoerência e maior a motivação para se modificar atitude que provoca a
inconsistência.
Por exemplo: A Raposa e as Uvas, de Esopo. Quando a raposa percebe que não consegue
alcançar as uvas, ela decide que não as quer de qualquer modo, um exemplo da formação
adaptativa de preferências, com o objetivo de reduzir a dissonância cognitiva.
Afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente
obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de
forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.
Representação é um processo mental através do qual somos capazes de evocar uma pessoa,
uma ideia, um objeto ou mesmo uma determinada situação na sua ausência.
O conceito de representação social foi teorizado pelo psicólogo romeno, S. Moscovici (1928-)
Representações Sociais
Objetivação
Ancoragem
As representações estão assim marcadas pela cultura e pela sociedade de cada época.