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Como Aliviar Dores e Prevenir Lesões
Como Aliviar Dores e Prevenir Lesões
Sumário
........................................................................................................ 1
Sobre o Autor .................................................................................. 3
Vamos nos conhecer melhor? ...................................................... 4
Prevenção de Lesões ...................................................................... 5
Lombalgia ...................................................................................... 11
Principais Causas ....................................................................... 11
O que Fazer para Aliviar as Dores .............................................. 15
Prevenção de Futuras Dores e Lesões ....................................... 20
Ciatalgia ..................................................................................... 30
Hérnia de Disco .......................................................................... 31
Artrose Vertebral......................................................................... 32
Dores nos Joelhos ......................................................................... 34
Principais Causas ....................................................................... 34
O que Fazer para Aliviar as Dores .............................................. 36
Prevenção de Futuras Dores e Lesões ....................................... 38
Condromalácia e Condropatia Patelar ........................................ 51
Dores nos Ombros ........................................................................ 54
Principais Causas ....................................................................... 54
O que Fazer para Aliviar as Dores .............................................. 55
Prevenção de Futuras Dores e Lesões ....................................... 59
Conclusão ..................................................................................... 66
Referências ................................................................................... 67
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Sobre o Autor
Davi Stemler iniciou a carreira como estagiário na BLISS em 2010, onde
alcançou o cargo de Diretor técnico apenas 3 anos depois após ser convidado
pelos sócios na época, cargo que ocupa até os dias de hoje.
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Vamos nos conhecer melhor?
Segue abaixo os meus principais contatos. Espero por você!
@treinadordavistemler
/treinadordavistemler
Davi Stemler
treinadordavistemler@gmail.com
+24 272787719
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Prevenção de Lesões
“Measures to reduce injuries have been used since ancient times…many have
worked so well that they have been used for millennia.” (Willian Haddon Jr;
Landmarks in American Epidemiology, 1980)
Essa citação acima, dita algumas décadas atrás, traz um pouco da importância
que a sociedade, desde os primórdios, dá ao tema de prevenção de lesões nos
âmbitos públicos sociais.
Em bom português, a citação diz que “maneiras de reduzir as lesões têm sido
usadas desde os tempos antigos...muitas delas tem funcionado tão bem que
têm sido usadas por milênios.”
Apesar de, ao longo destes anos, várias definições tenham sido construídas a
respeito deste tema, “hoje a lesão é comumente definida como a energia
transferida para o tecido humano em níveis que danificam a estrutura celular,
tecidos, veias e outras estruturas corporais” (Christofell & Gallagher, 2006, pg.
29).
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Prevenção de Lesões
Se essa força for menor do que a que o tecido consegue suportar, a energia
será absorvida sem causar nenhum problema, por outro lado, se a
transferência de energia for maior, irá gerar uma lesão no tecido.
Olsen et al, 2005, pg. 1, diz que em esportes como futebol, basquete e
handebol, as mulheres têm de 3 a 5 vezes mais chances de se lesionar do que
os homens.
De acordo com Healy K. C. et al, 2014, pg. 61, na última década a auto
liberação miofascial tem se tornado uma crescente modalidade para
suplementar os métodos tradicionais de treinamento dos tecidos moles.
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Prevenção de Lesões
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Prevenção de Lesões
Diante de todos estas informações, você consegue obter uma visão geral sobre
cada uma dessas estratégias essenciais para a prevenção de lesões afim de
que você possa iniciar seu processo de capacitação neste tópico, com o
objetivo de se tornar um especialista e se diferenciar no mercado de trabalho,
alcançando mais sucesso e reconhecimento.
Por isso, adotar estratégias iniciais, que preparem os tecidos para receber
impacto de forma efetiva deve ser indispensável em todos os programas de
treino.
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Prevenção de Lesões
Este ciclo mostra muito bem o que acontece com milhares de educadores
físicos que abandonam suas carreiras. Eu conheço centenas de histórias como
essa que se repetem diariamente dentro da nossa profissão.
Você pode estar pensando: “Ah Davi! Você está exagerando! Isso não vai
acontecer com a minha carreira.” Mas quando se trata de profissão, todo
cuidado é pouco.
Quando você lesiona um cliente, por mais que ele tenha certeza de que a culpa
não foi sua, quando ele for contar pra alguém o que houve com ele, o seu
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Prevenção de Lesões
nome estará envolvido. Por mais que ele fale que você não teve culpa, você
era o profissional responsável pelo treinamento.
Logo, é fundamental que você tome todas as precauções necessárias para que
uma lesão não ocorra com o seu cliente. Na minha atuação diária eu tenho um
cuidado extremo com esta etapa do treinamento.
Você irá encontrar a seguir dicas para prevenir dores e lesões nos joelhos,
ombros e lombar, bem como a de combater dores já existentes.
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Lombalgia
Atualmente, a grande maioria da população mundial sofre de dores na região
lombar (parte inferior das costas). Estas dores são causadas por diversos
fatores desencadeadores no nosso cotidiano.
O profissional que souber como lidar com este problema, sendo capaz de
devolver a vida normal para os seus clientes, com certeza se diferencia do
mercado de trabalho, uma vez que ninguém gosta de sentir dor.
Isso faz com que nos tornemos referência nesses casos e indicados por
médicos e fisioterapeutas que querem que os seus pacientes tenham uma boa
continuidade do tratamento realizado.
Principais Causas
Primeiramente, é importante deixar claro que nem toda dor lombar é resultado
de algum problema grave na região. Normalmente, estas dores são resultado
de má postura e falta de fortalecimento da musculatura que estabiliza e
sustenta a coluna.
A lombalgia virou uma epidemia mundial (90% da população teve ou terá uma
crise de lombalgia na vida), devido, em grande parte, ao padrão de movimento
da sociedade moderna: sentado, com as costas curvadas, mexendo em um
computador ou no celular.
Esse padrão gera um enorme estresse muscular uma vez que o nosso cérebro
precisa tomar algumas medidas que evitem que essa posição seja lesiva para
a coluna.
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Lombalgia
Uma vez que o seu cliente se coloca em uma posição agressiva para a saúde
da coluna, o cérebro emite um alerta de defesa que, automaticamente, aciona
a contração da musculatura em torno da região. Essa contração muscular
reativa é uma forma do corpo as estruturas vitais do corpo.
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Lombalgia
SENTADO EM PÉ DEITADO
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Lombalgia
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Lombalgia
Na minha atuação, por trabalhar diretamente com pessoas que, em sua grande
maioria, possuem essas dores, desenvolvi uma sequência que é bem efetiva
na maioria dos casos e que, ao realizar, o alívio das dores é imediato.
1. Controle da Respiração:
Para isso, dentre outras estratégias, ele envia sinais para que a musculatura
que envolve a região contraia.
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Lombalgia
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Lombalgia
2. Side to Side
Após realizar a respiração e favorecer o relaxamento do complexo muscular
que envolve a pelve, o quadril e a lombar, o “Side to Side”, com seus
movimentos de rotação da coluna, vai favorecer a lubrificação intervertebral,
além de continuar o processo de relaxamento da musculatura.
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Lombalgia
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Lombalgia
Com o seu cliente ainda em decúbito dorsal, mantendo uma perna estendida,
direcione o joelho da outra perna em direção ao peito dele, realizando uma
rotação externa, porém é importante não forçar muito este alongamento neste
momento. Lembre-se que é um processo de analgesia e não de ganho de
flexibilidade. Segure de 30” a 1 minuto em cada perna.
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Lombalgia
5. Tração Lombar
Após realizar o relaxamento da musculatura é hora de diminuir a compressão
vertebra que pode ser causador da dor.
Com seu cliente em decúbito dorsal e com as pernas estendidas, segure com
uma mão em cada calcanhar e ele as pernas na altura dos seus joelhos. Faça
um movimento come se fosse arrastar o cliente puxando-o na sua direção, mas
sem que ele saia do lugar e retorne. Com isso você irá realizar uma leve tração
lombar. Repita de 10 a 20 vezes.
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Lombalgia
1. Liberação Miofascial
Esta técnica de compressão mecânica, que pode ser realizada ativa ou
passivamente, possui resultados bastante significativos para o aumento da
flexibilidade e da amplitude articular por meio da soltura de pontos gatilhos e da
reorganização das fibras musculares.
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Lombalgia
b) Panturrilhas
c) Isquiotibiais
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Lombalgia
d) Tratoiliotibial
e) Adutores
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Lombalgia
f) Quadríceps
g) Flexores de Quadril
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Lombalgia
h) Glúteos
2. Mobilidades
É importante realizar movimentos que vão preparar a articulação para serem
exigidas em diversos planos de movimentos para que, ao ocorrerem situações
de demanda de amplitude, as articulações possam ser capazes de responder
adequadamente:
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Lombalgia
a) Tornozelo
I. Dorso flexão
II. Circundução
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Lombalgia
b) Quadril
I. Flexão
II. Extensão
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Lombalgia
III. Abdução
IV. Adução
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Lombalgia
Com todos estes cuidados, eu garanto a você que as dores do seu cliente irão
diminuir drasticamente e, com o passar do tempo, sumir completamente.
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Lombalgia
Ciatalgia
O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo sua origem nas
últimas vértebras da lombar e início do sacro e passando pelos glúteos, parte
posterior da coxa, atrás dos joelhos, panturrilha e chegando até o pé.
A inflamação deste nervo causa dores que podem ir desde a região lombar até
o pé dependendo do grau da inflamação. Também pode acarretar em perda de
força nos membros inferiores, formigamento e choques.
Essa inflamação no ciático tem sua causa devido a compressão do nervo, seja
na sua origem (nas vértebras) ou no seu percurso (contraturas musculares).
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Lombalgia
Hérnia de Disco
A hérnia de disco é uma lesão na estrutura que fica entre as vértebras da
coluna vertebral. Essa estrutura é chamada de disco, possui dentro dele um
líquido gelatinoso chamado de núcleo pulposo e tem como principal função o
amortecimento do impacto na coluna.
A hérnia de disco é uma fissura que ocorre nas paredes do disco. Ela possui
alguns estágios e, em cada estágio, ela aumenta o quadro de dor.
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Lombalgia
Outros fatores que também estão associados com a hérnia de disco são:
Para se prevenir a hérnia de disco, deve-se ficar atento a sua postura no dia-a-
dia, evitando posições de flexão ou extensão da coluna continuamente,
procurar sentar e ficar em pé com a postura alinhada, não carregar peso caso
não esteja preparado para isso, cuidar da alimentação para evitar o sobrepeso
e realizar exercícios regulares com a postura correta.
Artrose Vertebral
A artrose vertebral é uma doença crônica das articulações da coluna vertebral,
que em um primeiro momento, acomete a cartilagem dos discos intervertebrais
e das facetas articulares para, em um segundo momento chegar ao osso mais
próximo.
A região lombar é onde ela é mais frequente devido a sua grande absorção de
impacto. Dois dos sintomas primários são a rigidez no local e a dificuldade de
movimentação.
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Lombalgia
Pessoas que realizam trabalhos onde ficam muito tempo sentados como
motoristas, músicos ou profissionais de tecnologia da informação tem maior
probabilidade de desenvolverem essa degeneração.
No início pode ser confundida com uma simples dor muscular quando, na
verdade, pode ser o início de uma artrose. É fundamental então que uma
avaliação correta seja feita, com médicos especialistas para que seja
identificada essa degeneração o quanto antes.
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Dores nos Joelhos
A grande maioria das pessoas já teve ou terá dor nos joelhos ao longo da vida
e é normal que aconteça.
Os joelhos são uma das estruturas que mais absorvem impacto do corpo
humano sendo um dos principais responsáveis por estra função – inclusive os
da gravidade – e, se não estiverem preparados, irão se degenerar mais
rapidamente.
Nas próximas páginas você irá entender porque o joelho do seu cliente dói e
como intervir nestes casos.
Principais Causas
1. Desgaste Natural
Assim como todo o nosso corpo, as articulações se desgastam ao longo do
tempo. É como desenvolver cabelos brancos. É natural e inevitável.
Este desgaste que ocorre dentro da articulação aumenta o atrito entre os ossos
que formam o joelho gerando a dor.
Esta dor por desgaste natural tende a aparecer, em pessoas não-atletas, entre
os 50 e os 60 anos de idade.
Então, se você tem um cliente nessa idade, com dores nos joelhos, não se
preocupe muito. É normal.
Em atletas, que sobrecarregam mais suas articulações, esta dor pode aparecer
mais cedo, mesmo antes dos 30 anos de idade.
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Dores nos Joelhos
3. Falta de Estabilidade
O joelho tem a função primordial de estabilizar qualquer movimento realizado
pelo seu cliente.
Se, por algum motivo – que pode ser falta de controle motor ou falta de
propriocepção – o joelho está instável, essa instabilidade irá gerar atritos entre
as estruturas dentro da articulação.
4. Trauma
Traumas são pancadas que seu cliente possa ter sofrido ou jogando algum
esporte, ou numa queda, ou batendo o joelho em alguma coisa.
Em casos mais extremos de pancadas mais fortes, pode levar a uma ruptura
de algum ligamento do joelho. Neste caso ocorre uma inflamação que gera dor.
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Dores nos Joelhos
5. Tensão Muscular
A musculatura encurtada ou tensionada, por estar inserida na articulação, pode
gerar uma compressão dentro da articulação do seu cliente, que aumenta o
atrito intra-articular, gerando inflamações e dor.
a) Quadríceps
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Dores nos Joelhos
b) Trato Iliotibial
c) Adutores
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Dores nos Joelhos
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Dores nos Joelhos
1. Liberação Miofascial
I. Quadríceps
II. Tratoiliotibial
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Dores nos Joelhos
III. Adutores
IV. Isquiotibiais
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Dores nos Joelhos
V. Glúteos
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Dores nos Joelhos
2. Alongamentos:
I. Panturrilhas
II. Isquiotibiais
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Dores nos Joelhos
III. Quadríceps
IV. Adutores
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Dores nos Joelhos
V. Glúteos
2. Estabilidade
A falta de estabilidade na articulação do joelho também aumenta o atrito entre
as estruturas ósseas, ligamentares e cartilaginosas, aumentando o desgaste e
gerando dor.
A instabilidade é gerada por falta de controle motor que, por sua vez, é gerada
pela baixa qualidade na comunicação entre o cérebro e o joelho, que não
consegue captar as informações externas e internas ao joelho, para gerar
ajustes dentro da articulação e evitar este atrito.
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Dores nos Joelhos
3. Ativações musculares
É difícil, conceitualmente, separar fortalecimento de ativação. Mas, para facilitar
o entendimento, ativação muscular é como “acordar” o músculo para o
exercício.
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Dores nos Joelhos
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Dores nos Joelhos
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Dores nos Joelhos
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Dores nos Joelhos
4. Amortecimento de impacto
Estes exercícios podem ser realizados sem salto primeiramente e depois com
salto como forma de progressão.
1) Base Bipodal
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Dores nos Joelhos
2) Base Unipodal
5. Correção do Movimento
O movimento realizado de maneira equivocado, faz com que aconteçam atritos
dentro da articulação que geram desgaste e dor.
Nesta etapa o seu cliente irá realizar exercícios mais complexos, como
agachamento, levantamento terra, subidas no step ou caixas, afundos e
avanços, porém sem sobrecarga, a fim de ensinar o movimento, o
posicionamento articular, afim de que haja um entendimento neuromuscular de
como aquele exercício deve acontecer.
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Dores nos Joelhos
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Dores nos Joelhos
A dor que você sente decorrente da Condropatia é pelo fato de que, com o
desgaste articular, diminui a sua capacidade de absorção de impactos, o que
acaba gerando impacto no osso da patela.
É mais comum em mulheres devido ao quadril ser mais largo e, por isso, o
ângulo do quadril é mais acentuado projetando os joelhos para dentro e
também pelo menor percentual de massa muscular e menor capacidade de
força.
Essa dor pode ser percebida durante movimentos comuns do dia-a-dia como
descer escadas, sentar e levantar, após muito tempo de uso de salto alto,
durante ou após práticas esportivas ou então após um longo período sentado
como no cinema por exemplo.
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Dores nos Joelhos
Para isso é preciso que exista um tratamento correto e a eliminação dos fatores
que causam a Condropatia.
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Dores nos Ombros
O ombro é umas das nossas articulações mais importantes uma vez que é por
meio delas que podemos alcançar e pegar as coisas que precisamos para a
nossa sobrevivência.
Por sermos seres bípedes, nossos ombros são parte fundamental da nossa
existência uma vez que eles servem para empurrar, puxar, alcançar, pegar,
lançar e outras funções.
Pelo fato de fazer parte da realização de tantas funções cruciais da nossa vida,
o ombro é a nossa articulação com o maior grau de amplitude de todas.
Principais Causas
Dores no ombro é um problema tão comum que 70% das pessoas vão ser
acometidas por dor nessa região pelo menos uma vez na vida.
É importante que você fique atento aos sintomas que o ombro do seu cliente
pode te dar.
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Dores nos Ombros
Neste caso é importante que você tente identificar qual a atividade que está
causando estes problemas e interrompê-la momentaneamente a fim de realizar
as intervenções necessárias para diminuir ou eliminar este quadro de dor.
Muitas das vezes as dores não são causadas por lesões ou patologias, mas
simplesmente por tensão muscular excessiva que comprime a articulação e
aumenta o atrito intra-articular ou por pontos gatilhos que geram dores
referidas na articulação.
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Dores nos Ombros
b) Elevador da Escápula
c) Redondo Maior/Menor
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Dores nos Ombros
d) Supraespinal
e) Infraespinal
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Dores nos Ombros
f) Grande Dorsal
g) Peitoral
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Dores nos Ombros
1. Liberação Miofascial
Deve ser realizada como forma de prevenção, continuamente, mesmo sem a
existência de dor.
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Dores nos Ombros
2. Mobilização
a) Flexão
b) Abdução
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Dores nos Ombros
c) Rotação Interna
d) Rotação Externa
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Dores nos Ombros
e) Transição Anterior/Posterior
3. Estabilidade
a) Estabilidade Escapular Deitado
- 10 repetições subindo e descendo os braços
- 30” isometria
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Dores nos Ombros
b) Armbar Kettlebell
- 30” isometria cada braço
- Pequenos movimentos circulares 10 cada lado cada braço
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Dores nos Ombros
d) Estabilidade na Bola
- 30” de isometria cada braço
- Pequenos movimentos 10 cada lado
- Manter a estabilidade com aplicação de força externa na bola
Faça com seu cliente tome consciência deste movimento para que ele saiba a
posição correta da escápula durante os exercícios de força.
Se o ombro do seu cliente não está preparado para realizar uma amplitude de
movimento requisitada, os atritos dentro dele serão enormes o que,
possivelmente irá gerar uma inflamação futura.
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Dores nos Ombros
O mesmo se aplica a levantar cargas que você não está apto. Nossas
estruturas articulares (músculos, tendões, ligamentos e ossos) possuem uma
capacidade física que precisa ser respeitada.
É necessário então que você realize uma avaliação para saber como está o
movimento do seu ombro antes de sair levantando peso “a torto e a direito” por
ai.
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Conclusão
Como podemos ver a lesão é o resultado de uma sobrecarga tecidual acima da
que o tecido pode suportar.
Faz-se então necessário que você tenha uma estratégia de prevenção de lesão
que envolve o desenvolvimento da capacidade tecidual de absorver impacto
nas suas mais diferentes maneiras.
Uma lesão é a pior coisa que pode acontecer com seu cliente dentro de um
programa de treinamento.
Com a lesão o seu cliente para de treinar, não alcança os resultados que
gostaria, muda de treinador e ainda comenta com outras pessoas que
machucou no seu treinamento colocando uma mancha na sua carreira.
Pelo fato do tamanho das consequências negativas que uma lesão pode gerar
você precisa ter uma ótima capacidade de prevenção uma vez que isso é
determinante no sucesso do programa de treino e no seu sucesso profissional.
Existem diversas estratégias que você pode usar que são extremamente
eficientes e vão dar o suporte necessário pra que você seja conhecido como
um profissional cuidadoso.
Espero que faça bom proveito dessas informações e que isso possa ser um
divisor de águas na sua atuação.
Um grande abraço!
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Referências
Achour Jr., A. (2016), Mobilização e alongamento na função musculoarticular.
São Paulo, Brasil; Editora Manola.
Healey, C. et al. (2013) The effects of myofascial release with foam rolling on
performance Journal of Strength and Conditioning Research 28(1)/61–68
Olsen, O. et all (2005). Exercises to prevent lower limb injuries in youth sports:
cluster randomised controlled trial. BMJ, doi:10.1136/bmj.38330.632801.8F
Witvrouw, E., Mahieu, N., Danneels, L. et al. Sports Med (2004) 34: 443.
https://doi.org/10.2165/00007256-200434070-00003
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