CURSO DE ENFERMAGEM
SINOP, MT
2016
LEDINÉIA GIOVANA DA SILVA
SINOP, MT
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2
RESUMO.........................................................................................................................3
ANÁLISE CRÍTICA.........................................................................................................4
CONCLUSÃO........................................................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................7
INTRODUÇÃO
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“EFEITOS DO BANHO LOGO APÓS O NASCIMENTO SOBRE AS ADAPTAÇÕES
TÉRMICA E CARDIORRESPIRATÓRIA DO RECÉM-NASCIDO A TERMO”
RESUMO
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ANÁLISE CRÍTICA
Ao analisar o conteúdo do artigo que discorre sobre o banho do RN, constata-se que a
preparação do momento do banho para o RN foi adequado de acordo com sua necessidade, e
o não uso de sabão ou sabonete visou a proteção da integridade da pele do RN e a não retirada
do vernix caseoso que serve como proteção e hidratação para a pele do RN. Observa-se
também que a preparação do ambiente realizada pelas autoras quanto a temperatura da sala e
da água facilitou a não perca excessiva de calor do RN durante o banho. Entende-se que
foram seguidas as recomendações do Ministério da Saúde (MS) quanto ao cuidado com a
temperatura e calor, conforme corrobora o trecho “A temperatura do RN está em constante
interação com a do ambiente e, portanto, em constante mudança, por esse motivo, precisa ser
avaliada com frequência e preferencialmente de forma contínua. A perda de calor do RN
depende da temperatura, umidade e velocidade do ar, portando é necessário a secagem
imediata do bebê ao nascer. (BRASIL, 2011).”
Por mais que a realização do banho tenha sido realizada com cuidados com a
temperatura ambiente e a secagem imediata após o banho e não tenha interferido na adaptação
cardiorrespiratória e na temperatura do RN, as autoras não seguiram o tempo ideal
recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que diz que o banho deve ser dado
apenas após 6 horas do nascimento, devido ao risco de hipotermia durante e após o banho.
Procianoy [2012?] diz que o primeiro banho do RN deve ser retardado até ocorrer a
estabilização dos sinais vitais. Não há necessidade de banho imediato após o nascimento e o
vernix caseoso não deve ser totalmente removido. Recomenda-se que a remoção do vernix,
não reabsorvido pelo organismo, seja realizada 24 horas após o nascimento.
As autoras são cientes das recomendações do MS e da OMS, mas tiveram por objetivo
provar que a realização do banho nos primeiros momentos não interfere na saúde e
termorregulação do RN. Diante disso pode-se citar outra recomendação citada por outros
pesquisadores e também aceitas pelo MS que diz que o primeiro banho também pode ser dado
quando a temperatura do neonato estiver estabilizada, em vez de considerar apenas o numero
de horas após o parto como o momento ideal para isso, porém desde que o RN esteja em boas
condições.
As autoras mencionam que o banho nas primeiras horas de vida é prática padrão em
muitas instituições no Brasil devido à preocupação com a possibilidade de transmissão de
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infecções para os profissionais de saúde e familiares através do contato com sangue e
secreções presentes na pele do RN, incluindo, entre outros, os vírus HIV e hepatites B e C.
Nesse caso o Ministério da Saúde recomenda que o primeiro banho deve ser realizado
imediatamente após o nascimento, quando o recém nascido for filho de mãe portadora de
HIV, com o objetivo de remover resíduos maternos e diminuir a exposição do recém-nascido
a estes agentes etiológicos. Deve-se Limpar com compressas macias todo sangue e secreções
visíveis na superfície corporal do RN, logo após o nascimento, e encaminhá-lo imediatamente
para banho em água corrente independentemente da temperatura corporal do RN, sendo
contraindicado o primeiro banho em banheiras pediátricas.
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CONCLUSÃO
6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS