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PROVA AZUL

Questão 04.

QUESTIONAMENTO:
Prezados membros da banca, solicito a anulação dessa questão por não ter uma
resposta correta. Na fase 4 há uma transmissão sustentada entre humanos, quando
se trabalha para desenvolvimento de vacinas, mas as vacinas não são específicas
para controle da pandemia, uma vez que essa ainda não ocorreu. A questão está
mal redigida: ao invés de pandemia deveria ser colocado doença na alternativa. A
alternativa “c” seria melhor, mas a doença é considerada pandêmica quando ocorre
em várias nações, extrapolando os limites de países (2 ou mais), e não quando a
maioria dos países está sob risco de ocorrência, como diz a questão. Na fase 6 a
pandemia já está controlada, então alternativa “d” não procede.

Questão 12.

QUESTIONAMENTO:
Prezados membros da banca, venho por meio deste solicitar a anulação desta
questão por 2 motivos. O primeiro, é que de acordo com uma das principais
referências cirúrgicas, a conduta nesses casos é discutível, não sendo um
consenso: “In cases of negative appendectomy, in which a normal appendix is
identified at operation, there is controversy as to whether the appendix should be
removed.” Trecho retirado do TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS
B.M., MATTOX K.L. Sabiston: Tratado de Cirurgia, 20a ed. Seção X, página
1303.

O segundo motivo é que a alternativa liberada como gabarito não está 100%
correta. Veja mais uma vez o que está escrito na mesma referência mencionada
anteriormente: "Appendectomy is also advisable in cases of Crohn’s disease when
suggested by findings at operation, unless the base of the appendix and cecum are
involved. In this scenario, appendectomy is deferred to avoid breakdown of the
inflamed stump and subsequent fistula formation”. Trecho retirado
do TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS B.M., MATTOX K.L.
Sabiston: Tratado de Cirurgia, 20a ed. Seção X, página 1304.

EMBASAMENTO:
TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS B.M., MATTOX K.L. Sabiston:
Tratado de Cirurgia, 20a ed. Seção X, página 1303.

TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS B.M., MATTOX K.L. Sabiston:


Tratado de Cirurgia, 20a ed. Seção X, página 1304.
Questão 35.

QUESTIONAMENTO:
Prezados membros da banca examinadora, venho por meio deste solicitar a
anulação da questão, por apresentar mais de uma resposta possível. O enunciado é
incompleto, pois falta a estatura da criança e a velocidade de crescimento. Essa
seria a próxima medida a ser tomada; isto é, se não está no enunciado deveria estar
entre as respostas. Como falam de exame complementar estão pulando essa
constatação do exame físico (estatura) e partindo direto para exames
complementares (caminho não adequado).

Com uma velocidade de crescimento normal poderíamos, inclusive, poupar a


criança de um raio x de idade óssea. Por outro lado, se a opção é por investigação,
além de observarmos a velocidade de crescimento, solicitaríamos a idade óssea
através do raio x de punho esquerdo e também dosagens hormonais (FSH e LH),
além de USG pélvico. Dessa forma, a alternativa “d” não estaria errada, já que a
ideia ao se optar por investigar seria além da idade óssea (alternativa “c), pedir
dosagens hormonais (alternativa “d”) e USG pélvico.

EMBASAMENTO:
Fonte: Nelson Textbook of Pediatrics, 20a edição, capítulo 562, página 2.661
(versão em inglês).

Questão 37.

QUESTIONAMENTO:
Prezados membros da banca, venho por meio deste solicitar a anulação desta
questão, pois, segundo o Sabiston 20ª ed., página de número 203 (Tabela 10-1), a
idade da paciente (71 anos) sustenta a indicação de alguns exames, não
correspondendo a nenhuma das opções disponíveis como resposta para a questão.

EMBASAMENTO:
TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS B.M., MATTOX K.L. Sabiston:
Tratado de Cirurgia, A Base da Prática Cirúrgica Moderna. 20a ed. Tabela 10-1,
página 203.

Questão 42.

QUESTIONAMENTO:
Caros membros da banca, venho solicitar a anulação desta questão por não ser
possível chegar a uma resposta correta, uma vez que o enunciado não nos fornece
dados suficientes para classificarmos este tipo de lesão. De acordo com as
referências mais atuais, a margem de ressecção depende do tipo de lesão. Veja o
trecho retirado do Sabiston: "According to the most recent NCCN Clinical Practice
Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines), a 4- to 6-mm margin is adequate for
low-risk tumors, whereas 10-mm margins should be sought for high-risk lesions."

EMBASAMENTO:
TOWNSEND C.D., BEUCHAMP R.D., EVERS B.M., MATTOX K.L. Sabiston:
Tratado de Cirurgia, A Base da Prática Cirúrgica Moderna. 20a ed. capítulo 30,
página 749.

NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines) – Basal Cell


Skin Cancer – Version 1.2018 – September 18,2017

Tratado de Dermatologia – Vol 2, Capítulo 90: Neoplasias malignas da epiderme.


Editores: Waler Belda Junior, Nilton di Chiacchio, Paulo Roberto Criado –
Atheneu, 2010

Questão 47.

QUESTIONAMENTO:
Prezados membros da banca, venho por meio deste solicitar a anulação da questão.
O gabarito oficial (alternativa “a”) contém um erro que pode confundir o
candidato. De acordo com diretrizes publicadas pelas sociedades especializadas
(ASGE, ASPEN, BAPEN, BSG, ESPEN) é contraindicada a realização de
gastrostomia endoscópica em caso de obstrução do esôfago, como no caso da
questão.

EMBASAMENTO:
Eisen GM, Baron TH, Dominitz JA, Faigel DO, Goldstein JL, Johanson JF, Mallery JS,
Riddawi HM, Vargo II JJ, Waring JP, Fanelli RD, Wheeler-Harbough J (ASGE
Standards of Practice Committee). Role of endoscopy in enteral feeding.
Gastrointest Endosc 2002; 55 (7): 794-7. Eisen GM, Baron TH, Dominitz JA, Faigel
DO, Goldstein JL, Johanson JF, Mallery JS, Riddawi HM, Vargo II JJ, Waring JP,
Fanelli RD, Wheeler-Harbough J (ASGE Standards of Practice Committee).
Endoscopic enteral nutritional access devices. Gastrointest Endosc 2002; 56 (6):
796-802. Safadi BY, Marks JM, Ponsky JL. Percutaneous endoscopic gastrostomy:
an update. Endoscopy 1998; 30 (9): 781-89

Questão 56.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca examinadora, de acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco
do Ministério da Saúde, página 185, tópico Diabetes pré-gestacional – Dieta, o
autor afirma que “O tratamento inicial consiste na prescrição de dieta para diabetes
que permita ganho adequado de peso de acordo com o estado nutricional da
gestante, avaliado pelo índice de massa corporal (peso/altura2) pré-gravídico”.
Desta forma, a melhor conduta para o caso seria dieta e exercícios OU que ambas
fossem feitas em conjunto. Solicito a troca do gabarito para letra A OU a anulação
da questão por apresentar duas respostas possíveis

EMBASAMENTO:
Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde, página 185, tópico
Diabetes pré-gestacional – Dieta.

Questão 69.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca avaliadora; esta questão, ao meu ver, não possui uma resposta
correta. Afinal, como gabarito oficial (letra C), foi colocado como se a relação
com o genro fosse "COMPENSATÓRIA". Mas isso não é verdade, pois as setas
que mostram a relação possuem o mesmo tamanho. Logo, a relação é NÃO
COMPENSATÓRIA.
EMBASAMENTO:
Livro Tratado de Medicina de Família e Comunidade (página 232), que mostra
uma situação muito similar.

Questão 71.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca examinadora, de acordo com o Manual de Gestação de Alto Risco
do Ministério da Saúde, página 39, tópico síndrome HELLP, “As gestantes com
gestação ≥ 34 semanas e todas com síndrome HELLP devem ser preparadas para
parto vaginal ou abdominal dentro de 24 horas. Aquelas com gestações entre 24 e
34 semanas devem fazer uso de corticoide, mesmo se o parto não puder ser adiado
pelo período ideal de 24–48 horas.”. Portanto, a corticoterapia é fundamental para
o caso. Solicito a anulação da questão por não apresentar resposta adequada à
pergunta formulada.

EMBASAMENTO:
Manual de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde, página 39, tópico
síndrome HELLP.

Questão 75.

QUESTIONAMENTO:
Prezada Banca Examinadora, de acordo com as orientações encontradas na Nota
Informativa no. 94 de 2017/CGPNI/ DEVIT/ SVS/ MST (Brasília abril 2017), não
há mais recomendação para a dose de reforço da vacina contra a febre amarela
desde abril de 2017, medida que está de acordo com as recomendações da
Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, nenhum país utiliza mais o
esquema de 2 doses. As crianças vacinadas com idade entre seis e nove meses
devem receber apenas uma única dose da vacina (tal dose deveria ter sido feita aos
nove meses, mas, como não foi, será feita agora). Deste modo, não há resposta que
contemple as recomendações atuais e solicito a anulação da questão.

EMBASAMENTO:
Nota Informativa no. 94 de 2017/CGPNI/ DEVIT/ SVS/ MST (Brasília abril
2017).

Portal de saúde do Ministério da Saúde


http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-
saude/29502-ministerio-da-saude-declara-fim-do-surto-de-febre-amarela

Questão 76.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca examinadora, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes
Terapêuticas – Atenção Integral às pessoas com Infecções Sexualmente
Transmissíveis (2015), página 44, está descrito que “ Na ausência de laboratório,
a principal estratégia de manejo das cervicites por clamídia e gonorreia é o
tratamento das parcerias sexuais de homens portadores de uretrite.” Portanto, se o
laboratório com cultura está disponível e a paciente não possui achados clínicos
claros de cervicite, ela poderia ser avaliada antes de iniciar o tratamento. Sugiro a
troca do gabarito para letra B ou anulação da questão.

EMBASAMENTO:
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Atenção Integral às pessoas com
Infecções Sexualmente Transmissíveis (2015), página 44.

Questão 82.

QUESTIONAMENTO:
Caros membros da banca examinadora, venho solicitar a anulação desta questão
pois com os dados fornecidos é impossível definir o grau da doença hemorroidária
e, desta forma, segundo as principais referências sobre o assunto, não é possível
definir o tratamento. Segue trecho da 20a Ed. do Sabiston onde afirma que o
tratamento varia de acordo com as características da lesão: "Depending on the
extent of the hemorrhoidal disease and the patient’s symptoms, treatment can
either be nonsurgical or involve formal hemorrhoidectomy".
EMBASAMENTO:
Sabiston: Tratado de Cirurgia, A Base da Prática Cirúrgica Moderna. 20a ed.
Capítulo 52, página 1400.

Questão 91.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca examinadora, de acordo com o Manual de gestação de alto risco
do Ministério da Saúde, página 112, “Todas as gestantes com diagnóstico de
pielonefrite devem ser hospitalizadas. Deve-se solicitar hemograma completo,
níveis séricos de eletrólitos, creatinina e cultura de urina. É recomendada a
hidratação com soluções salinas”. O gabarito desta questão, portanto, está
incompleto, visto que não há menção à urinocultura para orientar o tratamento.
Já a redação da letra A, “solicitação de urinocultura e antibiograma para início de
antibioticoterapia”, não deixa claro sobre o momento de início da
antibioticoterapia (logo após a coleta? Apenas após o resultado do exame?), o
que confundiu os candidatos. Solicito a anulação da questão devido aos
problemas apresentados e falta de resposta adequada para a pergunta
formulada.
EMBASAMENTO:
Manual de gestação de alto risco do Ministério da Saúde, página 112.

Questão 100.

QUESTIONAMENTO:
Prezada banca examinadora, o enunciado não forneceu dados suficientes para o
estabelecimento do diagnóstico de transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade (TDAH). Ainda que algumas informações apontem para
esta condição não há critérios suficientes para a definição, uma vez que não é
sequer citada a duração das manifestações. Isso é corroborado nos trechos
abaixo, extraídos o Tratado da Sociedade Brasileira de Pediatria, 4a edição, 2017
(páginas 283-285) (imagem com critérios encontra-se em anexo). “Para o
diagnóstico em crianças, são exigidos o mínimo de 6 ou mais sintomas em cada
uma das dimensões. Para o diagnóstico em adultos, são exigidos o mínimo de 5
ou mais sintomas. Para que o diagnóstico de TDAH seja estabelecido, também é
exigido que os sintomas sejam persistentes por um período mínimo de 6 meses,
estejam presentes antes dos 12 anos, provoquem prejuízo em dois ou mais
contextos e que haja prejuízo significativo no funcionamento. Posto isso, solicito
anulação da questão.

EMBASAMENTO:
Tratado da Sociedade Brasileira de Pediatria, 4a edição, 2017 (páginas 283-285)

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