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RECURSOS GERAIS

MUNDO REVALIDA
PEDIATRIA

RECURSOS GERAIS - PEDIATRIA

QUESTÕES OBJETIVAS: 28 E 43.


QUESTÕES DISCURSIVAS: 03.

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1 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
RECURSOS GERAIS
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PEDIATRIA

OBJETIVA
QUESTÃO 28:
Esta questão aborda a renovação de cartão vacinal de uma criança de 6 anos
de idade com nefropatia crônica em uso contínuo de corticoide oral na dose > 3
mg/kg/dia. De acordo com a Instrução Normativa do Calendário Vacinal de 2023
e Manual de Vacinação do CRIE, corticoides são considerados imunossupressores
em doses maiores ou igual a 2 mg/kg/dia de prednisona ou seu equivalente ou
maior ou igual 20 mg por 14 dias a mais. Nesses pacientes as vacinas de vírus ou
bactérias vivas devem ser evitadas, podendo ser administradas 14-30 dias antes
da introdução e após 3-6 meses do término da terapia imunodepressora. Dessa
forma, no paciente em questão, as vacinas de vírus vivos, incluindo tetraviral, não
devem ser aplicadas (alternativas A e C excluídas). Já a vacina de BCG não deve
também ser realizada por 3 motivos: vacina de agente vivo, vacina contraindicada
em pacientes maiores de 5 anos e contraindicação de se repetir a vacina na
ausência de cicatriz (alternativa D). Desta forma, a alternativa correta deveria
ser a B.

Referências:
• Ministério da Saúde. Manual dos centros de referência para imunobiológicos
especiais. 5ª edição, 2019
• Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Instrução
normativa que instrui o calendário nacional de vacinação, 2023

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2 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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PEDIATRIA

OBJETIVA
QUESTÃO 43:
Questão aborda manejo da diarreia aguda em criança > 1 ano. Em julho de
2023 o Ministério da Saúde atualizou seu protocolo de manejo da diarreia e
desidratação. De acordo com essa atualização, o paciente da questão encontra-
se no grupo C de manejo (desidratação grave). Sendo assim, a recomendação de
tratamento é realização fase de expansão com soro fisiológico 0,9% ou ringer
lactato 30 ml/kg em 30 minutos seguido de 70 ml/kg em 2h30min. Sendo assim,
a questão não apresenta nenhuma alternativa que contemple o tratamento
adequado para o caso e a questão deverá ser anulada.

Referências:
• Ministério da Saúde. Manejo do paciente com diarreia: avaliação do estado
de hudratação do paciente. Julho de 2023. Disponível em: https://www.
gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-
diarreicas-agudas/manejo-do-paciente-com-diarreia-avaliacao-do-estado-
de-hidratacao-do-paciente-arquivo-com-marcas-de-corte/view

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3 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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PEDIATRIA

DISCURSIVA
QUESTÃO 03 - ITEM B:
De acordo com o GINA 2023 sobre o manejo de exacerbação de asma em
crianças de 5-11 anos, o uso de ipratrópio está associado com redução de
internação e melhor mais importante dos parâmetros da espirometria. Em
crianças já internadas, como é indicação para o paciente da questão devido a
desconforto persistente, não foi visto benefício da medicação. Assim, o uso de
ipratrópio não deve ser considerado como manejo adequado para esse paciente.

Referências:
• Global Initiative for Asthma. Global strategy for asthma management and
prevention. Capítulo 4. Julho 2023

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FEEDBACKS

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5 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
CLÍNICA MÉDICA

RECURSOS GERAIS - CLÍNICA MÉDICA

QUESTÕES DISCURSIVAS: 01.

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6 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CLÍNICA MÉDICA

DISCURSIVA
QUESTÃO 1:
Prezada banca examinadora:

Em relação ao item A: A estruturação da pergunta deixa dúvida sobre qual


foi o conceito solicitado pelo examinador. Ao se referir a, causa mais provável,
fica a dúvida se o que está sendo pedido são os fatores de risco (hipertensão,
diabetes e doença renal crônica) ou a própria doença.

Já em relação ao item B, ao solicitar o nome da doença crônica não transmissível,


mais uma vez o aluno, mesmo dominando o conceito, terá dificuldade para saber
se o gabarito seria os fatores de risco ou a própria doença.
Tal estruturação do enunciado gerou ampla confusão e prejudicou um grande
número de alunos. Sugiro a anulação dos itens ou que, pelo menos, o gabarito
seja amplo, admitindo fatores de risco e a própria doença para os itens A e B.

Item B: Além do mencionado no gabarito (diabetes mellitus), são fatores de


risco estabelecidos para demência de Alzheimer e comorbidades mencionadas
no enunciado: hipertensão arterial sistêmica e doença renal crônica. Sugiro
ampliação de gabarito com a inclusão dessas duas patologias no gabarito.

Item C: Em relação às causas do transtorno da paciente, sugiro a inclusão


do termo Doença de Parkinson, por ser uma causa consagrada de síndrome
demencial.

Alzheimer’s disease Philip Scheltens, Bart De Strooper, Miia Kivipelto, Henne


Holstege, Gael Chételat, Charlotte E Teunissen, Jeffrey Cummings, Wiesje M
van der Flier

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FEEDBACKS

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8 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

RECURSOS GERAIS - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

QUESTÕES OBJETIVAS: 49, 74 E 79.

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9 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

OBJETIVA
QUESTÃO 49:
Atualmente, a orientação para profilaxia para infecção neonatal por
estreptococo do grupo B, intra parto, para gestantes com urocultura positiva
para Streptococcus agalactie, deve ser realizada se a cultura foi realizada até 5
semanas do parto:
“Independentemente do tipo de parto planejado, todas as mulheres grávidas
devem ser submetidas à triagem pré-parto para GBS com 36 (0/7)-37 (6/7)
semanas de gestação, a menos que a profilaxia antibiótica intraparto para GBS
seja indicada devido à bacteriúria durante a gravidez ou por uma história de um
RN infectado por GBS.
Esse novo momento recomendado para a triagem fornece uma janela de 5
semanas para resultados válidos da cultura, incluindo nascimentos que ocorrem
até uma idade gestacional de pelo menos 41 (0/7) semanas”.

American College of Obstetricians and Gynecologists. Edição de fevereiro da


revista Obstetrics & Gynecology.

https://pebmed.com.br/prevencao-da-doenca-estreptococica-do-grupo-b-em-
recem-nascidos/#?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytex

Dessa forma, a questão deve ser anulada pois não tem a data que foi realizada
a urocultura.

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10 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

OBJETIVA
QUESTÃO 74:
De acordo com a página 87 do MINISTÉRIO DA SAÚDE | DIRETRIZ NACIONAL
DE ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL
VERSÃO PRELIMINAR: “Considerar o uso de parto vaginal operatório (vácuo-
extrator ou fórceps) se não houver segurança quanto ao bem estar fetal ou
prolongamento do segundo período. A escolha do instrumento para o parto
vaginal operatório dependerá das circunstâncias clínicas e da experiência do
profissional.”
Apesar do enunciado da questão colocar que a paciente foi “atendida por
equipe experiente”, não está relatado se essa experiência é em relação ao uso
do fórceps. Além disso, não está relatado a autorização da paciente para tal
procedimento. Desta forma, peço anulação da questão.

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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

OBJETIVA
QUESTÃO 79:
De acordo com a Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (https://doi.
org/10.1590/S0100-72032000001000005) e o Ministério da Saúde. Manual de
promoção do aleitamento materno: normas técnicas. 2ª ed. Brasília:
“O melhor tratamento da mastite lactacional é a massagem, seguida de
ordenha, aplicação de calor local e/ou frio, aumento de ingestão de líquidos
e repouso. A massagem facilita a fluidificação do leite por transferência de
energia cinética, utilizada para rompimento das interações intermoleculares
que se estabelecem no leite acumulado no interior da mama, além de estimular
a síntese de ocitocina necessária ao reflexo de ejeção do leite. Nos casos que
não houver melhora após 24 a 48 horas ou a paciente apresentar temperatura
elevada, pode ser necessário o uso de analgésicos, antitérmicos e antibióticos.”
Dessa forma o uso de antibióticos não está indicado nos casos iniciais de
mastite, devendo ficar reservado se não houver melhora com medidas gerais
ou nos casos de febre elevada. Sendo assim, peço anulação da questão.

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12 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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FEEDBACKS

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13 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
PREVENTIVA

RECURSOS GERAIS - PREVENTIVA

QUESTÕES OBJETIVAS: 60.

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14 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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PREVENTIVA

OBJETIVA
QUESTÃO 60:
Na questão foi solicitado o valor preditivo positivo de um exame que detecta
o M leprae em pacientes suspeitos de hanseníase.

Informações obtidas da questão:


• Sensibilidade = 80 %
• 20 % de faltos- positivo → 80% de Especificidade
• prevalência 10%

Para cálculo do calor do Valor Preditivo Positivo (VPP) levando em consideração


a prevalência, usa-se a seguinte fórmula com base na Teorema de Bayes:

Onde:
Se - sensibilidade;
Es - especificidade
VPP - valor preditivo positivo
P - prevalência.

Ao substituir os valores com informações da questão, temos que VPP = 0,307,


ou seja 30,7%

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PREVENTIVA

Como alternativa, a cara banca trouxe as seguintes respostas:


A) 31%.
B) 97%.
C) 69%.
D) 80%

NA QUESTÃO é solicitado que se indique “a probabilidade de um resultado


positivo ser de um indivíduo realmente doente? “.
Uma vez que a resposta correta é 30,7%, e o comando da questão não solicitava
o VALOR APROXIMADO dessa probabilidade, mas sim a probabilidade exata,
não há resposta correta na questão acima.
Por conta disso, solicito ANULAÇÃO da questão.

REFERÊNCIAS:
• Fletcher, Robert H, Suzanne W Fletcher, and Grant S Fletcher. 2014.
Epidemiologia Clínica - Elementos Essenciais. 5th ed. Porto Alegre: Artmed.
• MASSAD, E. A teoria bayesiana no diagnóstico médico. In: MASSAD. et al.
Métodos quantitativos em medicina. São Paulo: Manole, 2004

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16 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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FEEDBACKS

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17 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
CIRURGIA

RECURSOS GERAIS - CIRURGIA

QUESTÕES OBJETIVAS: 07, 13, 27, 47, 62, 67.


QUESTÕES DISCURSIVAS: 02.

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18 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 07:
Prezada banca examinadora solicito a revisão e posterior anulação da
questão 7 visto que estamos frente a um paciente com 68 anos, submetido a
hemicolectomia esquerda por neoplasia com anastomose terminoterminal, sem
intercorrências, refere, no quinto dia de pós-operatório, dor leve abdominal e
inicio de febre temperatura axilar de 38,1°C e abdome distendido 1+/4t, ruídos
hidroaéreos presentes, timpanismo generalizado à percussão e levemente
doloroso à palpação profunda generalizada. Ferida operatória limpa, sem sinais
flogísticos. Foi dada como resposta adequada pela banca examinadora a letra
"D: Infecção do sítio cirúrgico profundo” no entanto a definição de Infecção do
sítio cirúrgico profundo na literatura é: complicação de uma cirurgia que acomete
fáscia e músculo, caracterizado por: 1. Drenagem purulenta da incisão profunda,
mas não originada de órgão/cavidade; 2. Deiscência espontânea profunda ou
incisão aberta pelo cirurgião e cultura positiva ou não realizada, quando o
paciente apresentar pelo menos 1(um) dos seguintes sinais e sintomas: febre
(temperatura ≥38°C), dor ou tumefação localizada;

Por tanto não estando de acordo a clinica apresentada pelo paciente que
claramente se relaciona com uma infecção intra cavitaria. Por tal solicito a revisão
e anulação da questão 7 visto que não há resposta adequada. Desde já agradeço
atenção dada ao meu requerimento.

Fonte bibliográfica:
• https://medicalsuite.einstein.br/pratica-medica/guias-e-protocolos/
Documents/manual_infeccao_zero_compacto.pdf

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19 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 13
Prezada banca examinadora solicito a revisão da questão 13 visto que estamos
frente a paciente de 3 meses com diagnóstico prévio de aganglionose em
todo o sigmoide e aguarda cirurgia no entanto evolui com quando de diarreia
sanguinolenta em grande quantidade, febre, distensão abdominal e parada
de eliminação de gases e fezes chegando ao serviço de emergência em mau
estado geral, pálido e hipotenso fazendo clara referência a uma ENTEROCOLITE
AGUDA TÓXICA, a enterocolite associada a Hirschsprung é uma sepse fulminante
com distensão intestinal e pode se apresentar como perfuração do ceco ou
apêndice. O objetivo da questão tem como foco saber qual seria a conduta após
a estabilização clínica nesta paciente. Segundo a literatura frente a gravidade de
uma ENTEROCOLITE AGUDA TÓXICA deve-se durante situações de emergência
(enterocolite, perfuração intestinal, obstrução intestinal aguda, intestino
despreparado) onde o “nivelamento, anastomose” intraoperatório não é viável,
um estoma proximal “cego”.
O tratamento inicial da enterocolite de Hirschsprung é de suporte com
reanimação volêmica, descompressão com uma sonda nasogástrica e retal, e
antibióticos de amplo espectro com cobertura anorganismo aeróbia (p. ex.,
combinação de ampicilina, gentamicina e metronidazol;
E mesmo em paciente que esteja estável a cirurgia eletiva é sempre agendada
após preparo intestinal adequado e pode ser realizada em dois tempos (estoma
inicial, puxada posterior) ou em um único tempo.
Por tal solicito anulação da questão acima vendo as diferentes possibilidades
de tratamento para a mesma. Desde já agradeço a atenção dada ao meu
requerimento.

Fonte bibliográfica:
• Gosain A, Frykman PK, Cowles RA, et al; American Pediatric Surgical
Association Hirschsprung Disease Interest Group. Guidelines for the diagnosis
and management of Hirschsprung-associated enterocolitis. Pediatr Surg Int.
2017. doi:10.1007/s00383-017-4065-8.

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20 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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MUNDO REVALIDA
CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 27
Prezada banca examinadora solicito a revisão da questão 27 e posterior
anulação visto que estamos frente a paciente com 45 anos que é levado ao
pronto-socorro por amigos após briga coletiva ao final de um jogo de futebol
por ter sido vítima de ferimento com arma branca na região axilar direita. Ao
exame físico, apresenta palidez cutânea, sudorese fria, cianose, agitação; pressão
arterial de 60 x 10 mmHg, frequência cardíaca de 140 bpm, pulso filiforme,
macicez a percussão e ausência de murmúrio vesicular em hemitórax direito,
clinica compatível com hemotórax a próxima conduta segundo o Manual do
ATLS 10 Edição Capítulo 4, pág 68 - Trauma Torácico é: reposição do volume
sanguíneo e descompressão da cavidade torácica, realizadas simultaneamente.
Se o volume drenado for de aproximadamente 1.500 ml, é muito provável que
seja necessário uma toracotomia de urgência para o doente em centro cirúrgico
após a drenagem de tórax. A necessidade persistente de transfusões sanguíneas
constitui-se em indicação de toracotomia. Por tanto na questão é questionado
sobre a PRÓXIMA adequada não havendo resposta adequada dentro das opções
apresentadas pela banca examinadora. Por tal solicito a anulação da questão
27 visto o acima devidamente justificado.

Fonte bibliográfica:
• Capítulo 4, pág 68 - Trauma Torácico - ATLS, Advanced Trauma Life Support.
10a Ed, 2018.

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21 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 47
Prezada banca examinadora solicito a revisão e posterior anulação da questão
47 visto que estamos frente a paciente sexo feminino 22 anos com história clinica
iniciada há 6 horas compatível com quadro de apendicite aguda e com imagem
tomográfica de abdome com presença de apêndice aumentado de volume e
densificação da gordura periapendicular compatível com o diagnóstico. Frente
a um quadro de apendicite aguda sem complicações está indicada segundo
o Sabiston a antibiótico profilaxia com uso de cafalosporina de primeira
geração e não antibiótico terapia como dito pela banca examinadora ou uso de
metronidazol. Por tal não havendo resposta adequada para tal questão, solicito
a anulação da questão 47 visto o acima devidamente justificado.

Fonte bibliográfica:
• TOWNSED, C.M.; BEUCHAMP, R.D.; EVERS, B.M.; MATTOX, K.L.; et al. (Eds.).
Sabiston. Textbook of Surgery: the biological basis of modern surgical
practice. 21st ed.

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22 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 62
Prezada banca examinadora solicito a revisão da questão 62 visto que frente
ao manejo de nódulo pulmonar solitário segundo as Diretrizes da Sociedade
Fleischner de 2017 lê-se: Nódulos sólidos - Se o nódulo for >8 mm, considere
repetir a TC em 3 meses em vez de obter uma PET/TC ou amostra de tecido. Se
for de alto risco, uma biópsia diagnóstica é essencial para distinguir a etiologia
do nódulo.
Fatores de alto risco incluem idade avançada, tabagismo intenso, nódulos
maiores, margens irregulares ou espiculadas e localização no lobo superior.
Indivíduos com risco intermediário compartilham características de alto e baixo
risco.
Em 2013, o American College of Chest Physicians (ACCP) divulgou suas
diretrizes para nódulos pulmonares solitários:
Nódulos sólidos entre 8 e 30 mm são divididos em três grupos: baixa, moderada
e alta probabilidade pré-teste. A baixa probabilidade pré-teste deve ter TC de
baixa dose aos 3 a 6 meses, 9 a 12 meses e 18 a 24 meses.
Probabilidade pré-teste moderada deve ter PET ou tomografia computadorizada
seriada. A alta probabilidade pré-teste deve ir direto para o diagnóstico cirúrgico
com biópsia ou excisão cirúrgica.
Por tal frente ao paciente apresentado na questão: paciente com 63 anos,
tabagista, com consumo de um maço de cigarros ao dia há 30 anos este último
(tabagismo) sendo fator de de risco importante citado pelas Diretrizes da
Sociedade Fleischner de 2017 para desenvolvimento de câncer pulmonar e
presença em TC de nódulo pulmonar solitário, regular de 1,5 cm e calcificado
pode-se segundo a Sociedade Fleischner de 2017 e segundo o American College
of Chest Physicians (ACCP) optar tanto pelo seguimento com exame de imagem
quanto pela realização de biopsia.

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23 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

Por tal não tendo sido especificada pela banca examinadora, qual diretriz
deveria ser seguida e tendo as duas opções como conduta dentro das opções
apresentadas: LETRA D (realização de biópsia), LETRA B(realização de biópsia)
E LETRA C (Acompanhamento em nível ambulatorial). Não temos apenas uma
opção correta visto que todas estão de acordo as diretrizes, solicito a ANULAÇÃO
DA QUESTÃO 62 dado o acima devidamente justificado. Desde já agradeço a
atenção dada ao meu requerimento.

Fonte bibliográfica:
• Guidelines for Management of incidental Pulmonary nodules Detected on
cT images: From the Fleischner Society 2017
• Gould MK, Donnington J, Lynch WR, et al. Evaluation of individuals with
pulmonary nodules: when is it lung cancer? diagno- sis and management of
lung cancer, 3rd ed: American College of Chest Physicians evidence-based
clinical practice guidelines. Chest 2013;143(5 Suppl):e93S–e120S.
• Erasmus JJ, Connolly JE, McAdams HP, Roggli VL . Solitar y
pulmonary nodules. I. Morphologic evaluation for differentiation
of benign and malignant lesions. Radio- Graphics 2000;20(1):43–58.

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24 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

OBJETIVA
QUESTÃO 67
Prezada banca examinadora solicito a revisão da questão e posterior anulação
visto que estamos frente a uma paciente com clinica compatível com possível
de coledocolitiase. Paciente de sexo feminino de 57 anos, obesa, multípara é
encaminhada ao pronto atendimento com queixa de dor contínua em quadrante
abdominal superior direito iniciada há 2 dias com história previa de intolerância
a alimentos gordurosos nos últimos 5 anos, afebril, icterícia na esclera, dor á
palpação profunda no quadrante superior direito com sinal de Murphy ausente.
Segundo o artigo Choledocholithiasis - from suspicion to diagnose, exames
de imagem com grande acurácia para diagnóstico de coledocolitíase são a
ecoendoscopia e Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM).
A CPRM apresenta valores de sensibilidade e especificidade de 85%-93% e
90%-99% respectivamente, e é considerada um bom exame de imagem para
coledocolitíase. No entanto sendo um conceito diferente de ressonância de
abdome, defini-se como colangioressonância: também chamada de colangio-
RM, a colangiorressonância magnética (CRM) um exame de imagem que tem
por objetivo avaliar as vias biliares de forma não invasiva.
No entanto a resposta dada pela banca examinadora foi “ressonância
magnética” no entanto ressonância magnética de abdome tem como objetivo
avaliar os órgãos intra abdominais e não estuda de maneira específica a via biliar.
Por tal solicito a revisão e a anulação da questão 67, visto que não há alternativa
correta. Desde já agradeço a atenção dada ao meu requerimento.

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25 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
RECURSOS GERAIS
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CIRURGIA

Fonte bibliográfica:
• Liu TH, Consorti ET, Kawashima A, Ernst RD, Black CT, Greger PH, et al.
The efficacy of magnetic resonance cholangiography for the evaluation
of patients with suspected choledocholithiasis before laparoscopic
cholecystectomy. Am J Surg. 1999; 178(6):480-4.
• Verma D, Kapadia A, Eisen GM. EUS vs MRCP for detection of
choledocholithiasis. Gastrointest Endosc. 2006; 64(2):248-54.
Varghese JC, Farrell MA, Courtney G, Osborne H, Murray FE, Lee MJ. A
prospective comparison of magnetic resonance cholangiopancreatography
with endoscopic retrograde cholan- giopancreatography in the evaluation of
patients with suspected biliary tract disease. Clin Radiol. 1999; 54(8):513–20.
• Choledocholithiasis: from suspicion to diagnose / Caio Gullo de Melo1,
Constantino Mignone Neto1 . Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo
2017;62(1):35-41.

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26 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

DISCURSIVA
QUESTÃO 2
B) Qual a causa da câimbra apresentada pela paciente? Cite duas manobras
semiológicas que podem auxiliar no diagnóstico. (valor: 3,0 pontos)

RECURSO:
Prezada banca examinadora, solicito a revisão da questão discursiva 2 visto que
a presente traz uma paciente em pós operatório de 45 dias de uma tireoidectomia
total. Com sinais e sintomas de hipoparatireoidismo, hipotireoidismo e lesão
inadvertida do nervo laríngeo recorrente.
Diante de um quadro como esse em decorrência de hipoparatireoidismo
esperaríamos um PTH reduzido, cálcio sérico reduzido e um fósforo sérico normal
ou elevado.
No entanto, os exames laboratoriais mostram HIPOfosfatemia, PTH reduzido
e hipocalcemia. Esse padrão laboratorial só seria esperado diante um caso de
paratireoidectomia em um paciente com hiperparatireoidismo. Quadro esse
denominado síndrome da fome óssea.
Sendo assim, há uma clara dissociação entre a descrição clínica e laboratorial
do caso, o que compromete a interpretação e consequentemente a resolução
da questão. Diante do exposto, sugerimos a anulação da questão.
Em caso que a banca examinadora não considere adequado a anulação da
questão 2 solicitamos a revisão e a inclusão de conceitos no gabarito do ITEM B
da presente questão visto que estamos frente a paciente em pós operatório de
TIREOIDECTOMIA TOTAL e atualmente com presença de câimbras podendo ter
como causa direta das mesmas: Hipoparatireoidismo OU Hipoparatireoidismo
pós cirúrgico OU Lesão de paratireoides OU Lesão de paratireoides durante
procedimento cirúrgico OU tireoidectomia OU retirada das paratireoides OU
Hipocalcemia.
O PTH hormônio este produzido pelas glândulas paratireoides estimula a
conversão da 25(OH)D na sua forma ativa – a 1,25(OH)D, também conhecido
por calcitriol. Na deficiência de PTH há menor formação de calcitriol e, com isso,
menor absorção de cálcio no intestino e menor reabsorção de cálcio pelo rim.
O resultado é a queda de cálcio no sangue levando a quadro de câimbras.

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27 AOS RECURSOS INDIVIDUAIS
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CIRURGIA

Dentro das manobras semiológicas que podem auxiliar no diagnóstico podem


se citar: Os sinais de Trousseau e Chvostek permitem demonstrar a existência
de tetania latente. O sinal de Chvostek é pesquisado pela percussão do nervo
facial em seu trajeto anteriormente ao pavilhão auricular, sendo que nos casos
de hipocalcemia observa-se uma contração dos músculos perilabiais do mesmo
lado. o sinal de Trousseau é mais específico e consiste na observação de uma
contração generalizada dos músculos do antebraço com flexão do punho, após
a aplicação do esfigmomanômetro de pressão.
Por tal visto o acima devidamente solicito a inclusão dos seguintes termos:
Causa (valor: 1,5 pontos): hipoparatireoidismo pós-cirúrgico OU retirada das
glândulas paratireoides OU isquemia das glândulas paratireoides OU falha de
reimplante das glândulas paratireoides OU Lesão de paratireoides OU OU Lesão
de paratireoides durante procedimento cirúrgico ou tireoidectomia OU retirada
das paratireoides OU Hipocalcemia.
Manobras semiológicas:
1. Sinal de Trousseau OU espasmo carpal; insufla o manguito acima da pressão
sistólica e o paciente inicia contrações involuntárias nas mãos e antebraço OU
irritabilidade muscular sob isquemia pelo manguito insuflado.
2. Sinal de Chvostek OU contrações periorais após percussão do trajeto do
nervo facial na região pré-auricular OU contrações periorais após percussão do
trajeto do nervo facial
Esta última visto que na questão não se especifica se é necessária a descrição
da manobra ou apenas o nome da manobra semiológica sendo desta forma as
suas resposta adequadas.
Desde já agradeço a atenção dada ao meu requerimento.

Fonte bibliográfica:
• https://www.scielo.br/j/abem/a/pPj63ftYs6sBQQFLNHGvMCv/
• Jain N, Reilly RF. Hungry bone syndrome. Curr Opin Nephrol Hypertens. 2017
Jul;26(4):250-255. doi: 10.1097/MNH.0000000000000327. PMID: 28375869.

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DISCURSIVA
QUESTÃO 2
C) De acordo com o quadro clínico atual e os exames laboratoriais da paciente,
além da alteração vocal, qual(is) é(são) o(s) diagnóstico(s) e o(s) tratamento(s)
indicado(s)? (valor: 4,0 pontos)

RECURSO:
Prezada banca examinadora, solicito a revisão da questão discursiva 2 visto que
a presente traz uma paciente em pós operatório de 45 dias de uma tireoidectomia
total. Com sinais e sintomas de hipoparatireoidismo, hipotireoidismo e lesão
inadvertida do nervo laríngeo recorrente.
Diante de um quadro como esse em decorrência de hipoparatireoidismo
esperaríamos um PTH reduzido, cálcio sérico reduzido e um fósforo sérico normal
ou elevado.
No entanto, os exames laboratoriais mostram HIPOfosfatemia, PTH reduzido
e hipocalcemia. Esse padrão laboratorial só seria esperado diante um caso de
paratireoidectomia em um paciente com hiperparatireoidismo. Quadro esse
denominado síndrome da fome óssea.
Sendo assim, há uma clara dissociação entre a descrição clínica e laboratorial
do caso, o que compromete a interpretação e consequentemente a resolução
da questão. Diante do exposto, sugerimos a anulação da questão.
Em caso que a banca examinadora não considere adequada a anulação da questão 2
solicitamos a revisão e a inclusão de conceitos no gabarito do ITEM C visto que dentro
dos exames laboratoriais apresentados temos um quadro de HIPOFOSFATEMIA dado
que o fósforo está de 0,6 mg/dL com intervalo de referência apresentado pela banca
de: 2,5 a 4,3 mg/dL com indicação de reposição de fósforo. Por tal solicito a inclusão
ao gabarito da seguinte forma: Diagnósticos (valor: 2,0 pontos): Hipotireoidismo e
Hipoparatireoidismo (OU hipocalcemia) OU Hipofosfatemia.
Tratamentos (valor: 2,0 pontos): levotiroxina (OU reposição de hormônio
tireoidiano) e gluconato 10% EV OU carbonato de cálcio (ou reposição de cálcio)
OU vitamina D OU Reposição de fosfato OU Fosfato IV OU Fosfato EV OU Fosfato
endovenoso.
Desde já agradeço a atenção dada ao meu requerimento.

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Fonte bibliográfica:
• Jain N, Reilly RF. Hungry bone syndrome. Curr Opin Nephrol Hypertens. 2017
Jul;26(4):250-255. doi: 10.1097/MNH.0000000000000327. PMID: 28375869.

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