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BIOGRAFIA
Manuel Alegre nasceu em Águeda em 1936. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Foi
um ativo líder estudantil, tendo, durante a Guerra Colonial, sido mobilizado para Angola. A sua oposição
ao regime do Estado Novo levou-o a ser preso pela PIDE e, mais tarde, a exilar-se em Argel, onde
passou dez anos. Regressou a Portugal após a Revolução do 25 de Abril, tendo sido deputado e
desempenhado funções no Conselho de Estado.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
35 vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
2. Indique o motivo por que o vento não transmite ao eu notícias do seu país.
3. Identifique o recurso estilístico presente na frase «e os rios […] / levam sonhos deixam mágoas»
(vv. 7 e 8) e explicite o seu valor expressivo.
4. Aponte o sentimento que o sujeito poético manifesta em relação ao seu país. Ilustre a resposta
através de uma citação textual.
5. Indique a razão por que, nos versos 21 a 24, é estabelecido um contraste entre «os verdes ramos»
(v. 21) e «quem gosta de ter amos» (v. 23).
6. Explicite o significado do passo «Vi minha pátria pregada / nos braços em cruz do povo.» (vv. 27
e 28), relacionando-os com os versos 39 e 40.
7. Aponte o motivo por que a pátria se encontra «na margem / dos rios» (vv. 29 e 30).
Poema inédito de Manuel Alegre inspirado por uma rapariga que apareceu no Largo do Rato com
um cartaz para entregar à Troika.
2. Tendo em conta os resultados da sua investigação, aponte os motivos por que, no cartaz da figura
feminina do poema, estavam escritas as palavras «Saúde» e «Educação».
3. Explicite o aviso que a figura feminina veio trazer aos habitantes da cidade.
1. No poema, o eu evoca um acontecimento que teve lugar na Guerra Colonial. Proceda a uma breve
investigação sobre esta época da História de Portugal.
2. Explicite que «momento único irrepetível» (v. 2) é evocado pelo sujeito poético na primeira estrofe.
3. Indique a razão por que o veículo cujo trajeto é evocado é caracterizado como «um jipe sem
sentido» (v. 11).
6. Aponte o motivo por que os acontecimentos evocados são associados à «última viagem de Portugal»
— ideia que é reiterada no fim de cada estrofe.
1. Indique o motivo por que o sujeito poético afirma que há um soldado desconhecido «em todos os
continentes devastados» (v. 3).
2. Aponte a razão por que este soldado se encontra «em um território desorbitado» (v. 6).
3. Explicite a intenção crítica que está subjacente na frase «Há um soldado desconhecido que já não
sabe / por quem se bate.» (vv. 7 e 8).
4. Identifique a razão por que o eu afirma que «cada um de nós está nessa frente de batalha / e não
tem nome e é / esse soldado desconhecido.» (vv. 15 a 17).