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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA


Curso de Direito – 8º Período Noturno
Disciplina: Prática Penal
Professor: Erik Rodrigues
Acadêmica: Jhennefer Suelen Alves Peixoto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA


CRIMINAL DA COMARCA _______ DO ESTADO _______

Anderson, brasileiro, solteiro, profissão, residente no endereço XXXXXX, vem, por


sua advogada infra-assinada, requerer a concessão de

LIBERDADE PROVISÓRIA

com fundamento nos artigos 5º, LXVI, da Constituição Federal e 321 do Código de


Processo Penal, pelas razões a seguir expostas:

I- DOS FATOS

No dia xx de xxx de xxx, o requerente foi preso em flagrante pela prática do suposto
crime de violência sem lesão grave a vítima, sendo a suposta vítima, amigo de infância
da namorada, continua a persecução penal.

Conforme informações demonstradas em documentos anexados, trata-se de suspeito


com residência e empregos fixos, primário e sem maus antecedentes.

II – DOS FUNDAMENTOS

O requerente, não se enquadra nas situações descritas nos artigos 312 e 313 do Código
de Processo Penal, dessa forma, não é necessária a decretação de prisão preventiva.
Além disso também não se enquadra nas situações dos arts. 323 e 324, ambos do CPP,
que excluem a possibilidade de fiança.
Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES
Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
Curso de Direito – 8º Período Noturno
Disciplina: Prática Penal
Professor: Erik Rodrigues
Acadêmica: Jhennefer Suelen Alves Peixoto

Portanto, o requerente não se enquadra nas situações de prisão preventiva e da não


concessão de fiança, razões pelas quais o requerente faz jus ao benefício da liberdade
provisória, pelos motivos supramencionados.

O requerente jamais esteve envolvido em atividade criminosa, além de ter residência e


trabalho fixo, estando evidente que não existe risco à ordem pública ou a instrução
criminal (CPP, art. 312), não havendo motivo para a decretação da prisão preventiva.
Logo, a liberdade provisória lhe é garantida, com fundamento no art. 5º, LXVI, da CF e
art. 321 do CPP.

Além disso, segundo alterações trazidas pela Lei 12.403/2011 (art. 282 §6º, do CPP) a
liberdade provisória é a regra, ficando a prisão preventiva em último caso.

III – DOS PEDIDOS

Isto posto, requer, imediatamente, que seja concedida a liberdade provisória, nos termos
do já citado artigo constitucional, com a consequente expedição de Alvará de soltura.

Caso V. Exa. entenda cabível, que se determine também a aplicação de fiança ou de


medidas cautelares diversas da prisão do art. 319 CPP.

Nestes termos,
pede deferimento.

Município, Data

Advogada
OAB XXXXXX MG

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