O documento discute a arquitetura minimalista, caracterizada por planos perpendiculares que constroem espaços tridimensionais simples e refinados com formas depuradas. Embora possa parecer "fria", o minimalismo refere-se à ampliação da essência do que é importante, tornando o resto dispensável. Gerrit Rietveld, Mies van der Rohe, Tadao Ando e Herzog & de Meuron são exemplos de arquitetos minimalistas. A arte e arquitetura minimalistas compartilham rigor geométrico e precisão, mas
O documento discute a arquitetura minimalista, caracterizada por planos perpendiculares que constroem espaços tridimensionais simples e refinados com formas depuradas. Embora possa parecer "fria", o minimalismo refere-se à ampliação da essência do que é importante, tornando o resto dispensável. Gerrit Rietveld, Mies van der Rohe, Tadao Ando e Herzog & de Meuron são exemplos de arquitetos minimalistas. A arte e arquitetura minimalistas compartilham rigor geométrico e precisão, mas
O documento discute a arquitetura minimalista, caracterizada por planos perpendiculares que constroem espaços tridimensionais simples e refinados com formas depuradas. Embora possa parecer "fria", o minimalismo refere-se à ampliação da essência do que é importante, tornando o resto dispensável. Gerrit Rietveld, Mies van der Rohe, Tadao Ando e Herzog & de Meuron são exemplos de arquitetos minimalistas. A arte e arquitetura minimalistas compartilham rigor geométrico e precisão, mas
DAU – DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO PROFESSOR CESAR MURILLO CAPARELLI TEORIA DA ARQUITETURA III ACADÊMICA: HAIANA HORNBURG RUSCH
ARQUITETURA MINIMALISTA
O movimento minimalista marcou profundamente a base criativa dos artistas do século
XX. A ideia de limitar qualquer coisa à sua essência ganhou adeptos em diversas áreas e foi muito bem empregado nas artes visuais, no design e até na música. Na arquitetura, muitos profissionais se renderam a essa nova maneira de criar.
A arquitetura minimalista caracteriza-se pela presença de planos perpendiculares que
constroem o espaço tridimensional, a partir de uma configuração volumétrica de formas depuradas, considerada simples e refinada. Tal raciocínio projetual é eventualmente apontado como minimalista, sendo uma referência importante na arquitetura minimalista pós-moderna.
Pode-se dizer que o minimalismo foi interpretado de várias maneiras no campo da
arquitetura e do design de interiores. O estilo pode ser facilmente identificado pela construção "limpa" e sem excessos, pelo uso de cores neutras e materiais industriais modernos. Também é notável a ausência de adereços desnecessários, o que pode, num primeiro momento, trazer uma imagem "fria" e desconfortável, em que a estética sacrifica o conforto. Por esse motivo, muitos dos profissionais que adotaram esse estilo não concordam com o título.
O minimalismo não se refere diretamente ao conceito de "pouco", e sim de ampliar a
essência do que realmente é importante, chegando ao ponto de tornar todo o restante dispensável perante o verdadeiro foco da criação, podendo ser dito como a redução da variedade visual numa imagem. A arquitetura minimalista se apresenta como forma elementar e espacialidade pura sem detalhes e adereços, é projetada por arquitetos amantes da singeleza das formas primitivas e, por conseguinte, hábeis em combiná-las de maneira neutra e única, sendo necessário mais talento para gerir o simples do que o complexo. Como representantes dessa tendência temos Gerrit Rietveld e Mies van der Rohe, pela proximidade das vanguardas artísticas, e Tadao Ando, Herzog & de Meuron e Paulo Mendes da Rocha, por pertencerem a contextos culturais e exercerem posições arquitetônicas bastante diversificadas.
Arte minimalista e a arquitetura de mesma inspiração convergem no que se refere ao
rigor geométrico, precisão técnica na materialidade e à manifestação de uma forte noção de unidade compositiva. No entanto, estas são relações que tendem a ocorrer em níveis mais tênues e superficiais. Como foi visto, relações de natureza mais complexa e sensível se estabelecem na arquitetura de modo bem mais intrincado, frequentemente gerando descontinuidades. A auto referência e a aspiração de atemporalidade, por exemplo, são conceitos que apresentam condições mais propícias de preservar toda sua validade no campo das artes plásticas. No entanto, a inerência das dimensões funcional e utilitária da arquitetura desfavorece, em grande medida, a intenção de anular alusões ao passado, ainda que metafóricas e não deliberadas.