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Carta aos professores

Caros professores,

O ano de 2020 entrou para a história como um dos mais desafiadores


para a comunidade escolar, em especial para os professores, e dentre os
desafios destacam-se o início da implementação do Currículo do Ensino
Fundamental de MS e a pandemia devido à COVID-19.

Para o enfrentamento ao período de isolamento social causado pela


necessidade de resguardar toda a comunidade escolar dos efeitos da pandemia,
as aulas remotas tornaram-se uma realidade. Todos tiveram que se adaptar ao
novo contexto, novos elementos foram integrados à realidade, vocês passaram
a ser também editores e roteiristas de vídeos.

As TDICs (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) foram


fundamentais para a ampliação do acesso e da continuidade nos estudos de
muitos estudantes. Novos desafios surgiram com as aulas que passaram a ser
ministradas com uso das tecnologias supracitadas com momentos síncronos
(todos juntos no mesmo momento) e assíncronos (todos juntos em momentos
diferentes).

Em meio a esses cenários, outros aspectos que marcaram o ano de 2020


se referem aos estudantes que não possuem meios tecnológicos para o
desenvolvimento da aprendizagem, a necessidade de ofertarem diferentes
mecanismos para a turma heterogênea; a imprescindibilidade de que vocês,
professores, compreendam todas as mudanças do Currículo de Referência de
Mato Grosso do Sul e as metodologias que fazem parte da transformação da
educação por meio da BNCC; o estímulo da participação dos responsáveis e
envolvimento das famílias com a escola, ou seja, alinhamento de um trabalho
conjunto a fim de potencializar os resultados no processo de ensino-
aprendizagem.

Avenida Poeta Manoel de Barros, s/n, Parque dos Poderes Governador Pedro Pedrossian, Bloco V – CEP 79.035-000 – Campo
Grande/MS – Telefone: (67) 3318-3000 – email: gabinete@sed.ms.gov.br
Assim, a Secretaria de Estado de Educação, por meio da
Superintendência de Políticas Educacionais e suas respectivas Coordenadorias
elaboraram documentos diversos com o objetivo de dirimir os desafios
enfrentados diante da pandemia. Com a implementação do Currículo de
Referência de Mato Grosso do Sul para o ano de 2020, no início do ano foram
disponibilizados na página do youtube da SED vídeos explicativos sobre cada
componente curricular, além disso, foram enviadas orientações para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas complementares para cada mês
desde a publicação da Resolução SED n. 3.745 de 19 de março do ano de 2020.
Ademais, a busca ativa escolar entrou em vigor por meio da Comunicação
Interna Circular n.1663 de 13 de agosto de 2020 para que a escola tivesse o
suporte desta Pasta em relação ao estudante que teve o vínculo dissociado da
escola, ou seja, as reais dificuldades que o discente encontrou para se manter
no processo educativo, ocasionando a descontinuidade da aprendizagem.

Apesar de todos os esforços, sabe-se que alguns estudantes não


conseguiram desenvolver as habilidades necessárias para consolidarem a
aprendizagem do ano em questão, portanto, vocês terão que dar uma atenção
especial a eles retomando, sempre que necessário, habilidades abordadas
durante o ano de 2020 e adequando o ensino à realidade geral da turma.

O Currículo de Referência do MS traz uma nova perspectiva, em que


conteúdos por si só deixam de fazer parte da prática dos planejamentos, dando
lugar às habilidades associadas às competências socioemocionais. Temas
contemporâneos e regionalismos passaram a ser elementos significativos para
o aprendizado dos estudantes.

Para o ano de 2021, será preciso que vocês trabalhem as competências


socioemocionais integradas ao aspecto cognitivo devido às inúmeras
dificuldades enfrentadas ao longo do ano de 2020 e assim possibilitar o
desenvolvimento pleno dos estudantes, a Educação Integral. Para isso, espera-
se que tenham sensibilidade em acolher os estudantes, visto que diante da
situação inesperada e desafiadora, podem estar desmotivados em relação a
aprendizagem.

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No início do ano letivo de 2021, a avaliação diagnóstica será
extremamente importante para detectar as habilidades que não foram
contempladas do ano anterior, quais foram os pontos fortes e as dificuldades
para que sejam retomadas ao longo do ano.

Dessa forma, tendo em vista que as habilidades presentes no Currículo


de Referência do MS apresentam uma progressão ao longo dos anos, as
habilidades que não foram desenvolvidas a contento precisarão ser retomadas
e alinhadas às habilidades do ano letivo vigente. É importante ressaltar que o
trabalho integrado entre os componentes pode auxiliar no processo de
recuperação das aprendizagens, visto que as habilidades podem se
complementar e facilitar o aprendizado.

Componente Curricular Língua Portuguesa


Caros Professores,
O Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul preconiza, ao término
de cada ano no ensino fundamental, o desenvolvimento de habilidades.
Contudo, devido a vários fatores vivenciados em 2021, como a pandemia e o
estudo híbrido, muitos estudantes não conseguiram ampliar habilidades
necessárias nos cinco eixos de língua portuguesa. Desse modo, este texto visa
orientar os professores para que identifiquem os que apresentarem defasagem
de aprendizagem e promovam estratégias focais de aprendizagem para
retomada de conteúdos necessários e prioritários dentro dos campos de atuação
dos anos iniciais e finais.

Destaca-se nesse componente curricular, para os estudantes desde os


anos iniciais, a importância do desenvolvimento da fluência leitora com ênfase
na prosódia. É consenso entre os autores da área, que no início da aquisição da
leitura, os estudantes apresentem leitura lenta, sem marcas de pontuação e
acentuação. A habilidade de leitura fluente inclui capacidade de compreensão,
decodificação, consciência fonológica e linguagem oral desenvolvida por meio
de estímulos diários de leitura e tendo o professor como modelo de leitor de
sucesso.

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A avaliação diagnóstica no retorno das aulas presenciais será um dos
itens que deverá ser objeto de análise dos professores e equipe pedagógica, que
poderão ainda enriquecer esse diagnóstico inicial por meio do monitoramento da
escola sobre o desenvolvimento das atividades remotas, possibilitando o
replanejamento para superação das lacunas pedagógicas durante a suspensão
das aulas presenciais.

Para os Anos Iniciais, optou-se por priorizar habilidades essenciais que


os estudantes necessitam desenvolver e que correspondam ao Campo de
atuação: Vida Cotidiana, e nas Práticas de Linguagem: Leitura/escuta
(compartilhada e autônoma) e Escrita (compartilhada e autônoma). O campo de
atuação priorizado diz respeito ao universo da criança que são os textos em
versos (quadras, quadrinhas, cantigas, parlendas, letra de canção, lista, jogo,
poema, trova, conto acumulativo, entre outros) trabalhados no 1º e no 2º ano.
São textos relacionados às brincadeiras infantis, que fazem parte de seu
cotidiano, e, portanto, são facilmente internalizados por fazer parte de seu
repertório e possuem significado para seu aprendizado.
Para a verificação da aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes,
é necessário que vocês, professores, identifiquem por meio da avaliação
diagnóstica, qual o conhecimento de cada estudante para que possa fazer a
progressão da aprendizagem, pois a avaliação diagnóstica auxilia o professor a
detectar e fazer uma sondagem daquilo que aprendeu, ou não, e assim retomar
o que o estudante não conseguiu aprender, replanejando suas ações.
No 1º ano, no eixo leitura, a prática de leitura proporciona ao estudante
refletir sobre as características do sistema de escrita (direção da leitura), assim,
o fará compreender o importante papel da leitura para sua vida. Dessa forma, a
compreensão textual é a meta principal no ensino de leitura. A compreensão em
leitura deve ser iniciada antes mesmo da criança ter aprendido a decodificar e
reconhecer as palavras. É necessário que o estudante reconheça a função social
de textos que circulam nos Campos da Vida Cotidiana, dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e das mídias impressas
(jogos; adivinhas; ninar; brincar; pular corda), por exemplo, reconhecendo sua
finalidade, o meio de circulação, quem os produziu e a quem se destina. É
importante recomendar nessa fase o trabalho em colaboração.

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No eixo produção de texto, o processo de escrita envolve três elementos
que são a situação comunicativa, o tema e a finalidade, que requerem do
estudante: o planejamento e a produção textual, que significam organizar as
ideias para colocá-las no papel. Nos dois primeiros anos, o professor poderá ser
o escriba do texto, ditado pela turma e/ou intervindo no processo de
planejamento e produção, coletiva e em duplas. Após a produção textual, é
importante contemplar as estratégias de revisão e reelaboração da escrita,
estabelecendo objetivos e critérios adequados aos contextos de circulação
previstos.

No eixo oralidade, espera-se que o estudante reflita sobre o sistema de


escrita. Para tanto o professor poderá propor atividades com as rimas,
proporcionando ajustes entre aspectos sonoros e escritos e envolvendo a leitura
e a compreensão do texto a ser recitado para que o estudante possa
ler/recitar/declamar com maior fluência, entonação adequada e utilização de
recursos paratextuais. É importante que a criança leia o texto em colaboração
com os colegas ou o professor, garantindo que os estudantes acompanhem com
os textos em mãos. O professor poderá gravar as declamações, analisando as
diferentes performances, de modo a constituir um repertório de recursos e
condições que permitam um desempenho melhor.

No eixo análise linguística/semiótica, poderá ser observada a


composição do texto que requer que o estudante reconheça, na leitura, recursos
linguísticos, discursivos, formatação e diagramação específica para os gêneros
trabalhados, empregando-os adequadamente. Pode-se propor ao estudante:
projetos de coletâneas de jogos e/ou brincadeiras (de roda, de corda, de correr
etc.) - com as respectivas instruções - impressos ou digitais, em vídeo ou áudio;
realização de registro de atividades por meio de desenhos e escrita tendo o
professor como escriba; confecção de jogos, pauta do dia, agendas, calendários
- escrita de listas diversas, individual ou em grupo.

No 2º ano, no eixo leitura, esta habilidade requer certa autonomia do


estudante em leitura e compreensão de cantigas, letras de canções, dentre
outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
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organização à sua finalidade. Sugere-se o trabalho com cantigas e canções -
gêneros que estão ligados às materialidades letra e melodia. Na cantiga, a letra
é escrita em versos e estrofes e sempre há rimas, o que nem sempre vale para
as canções. Há vários tipos de cantigas: de ninar, de roda, de natal, cada uma
correspondendo a finalidades específicas. A estrutura rítmica das cantigas e
canções permite que se estabeleçam relações entre o que se canta e o que está
escrito, o que cria condições para uma leitura de ajuste, possibilitando a reflexão
sobre o sistema de escrita. Podem ser indicadas atividades que envolvam a
leitura em colaboração e autônoma.

No eixo produção de texto, escrita (compartilhada e autônoma), a


habilidade requer que o estudante planeje e produza bilhetes e cartas, relatos
pessoais temáticos, relatos de passeios realizados pela escola, dentre outras
possibilidades em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do Campo
da Vida Cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto. Para tanto, é importante proceder às
estratégias de revisão e reelaboração da escrita, estabelecendo objetivos e
critérios adequados aos contextos de circulação previstos. A habilidade pode ser
ampliada por meio de atividades que contemplem a aprendizagem de
procedimentos de consulta a ambientes digitais, em colaboração e/ou com a
ajuda do professor. A progressão pode acontecer a partir de dois critérios: o
nível de autonomia do estudante para realizar as atividades propostas ou a
complexidade do texto a ser elaborado.

No eixo oralidade, esta habilidade envolve a oralização de textos. Deve


ser antecedida pela leitura compreensiva, de modo que tendo entendido o texto,
o estudante possa cantar obedecendo ao ritmo e à melodia. A habilidade
favorece, ainda, o desenvolvimento da fluência leitora, fundamental neste ano
do ciclo. Sugere-se atividades que evidenciem: a cantoria acompanhando a letra
da canção; a articulação da habilidade ao eixo de reflexão sobre o sistema de
escrita. Para tanto, pode-se prever que, antes de cantar, seja feito leitura das
letras das canções, em colaboração com os colegas ou o professor, garantindo
que o estudante acompanhe com os textos em mãos.

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No eixo análise linguística/semiótica, para a essa habilidade supõe-se
que o estudante reconheça, na leitura, recursos linguísticos e discursivos que
constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível empregá-los
adequadamente nos textos a serem produzidos, poderá ser proposta atividade
de leitura colaborativa, criar bons espaços para o estudo das marcas temporais
do texto, já a revisão coletiva, processual e final possibilita a análise da
adequação dessas marcas em textos produzidos. Poderão ser promovidas
atividades de troca de cartas em classes de escolas diferentes, de sessões de
degustação de pratos da região, acompanhadas de um livro de receitas ou de
um vlog que as apresente, que podem ser boas propostas para viabilizar esse
trabalho. A progressão pode se dar a partir da diversificação temática dos textos,
da extensão e complexidade deles, assim como do nível de autonomia do
estudante.

No 3º ano, para a construção do sistema alfabético e da ortografia,


pressupõe-se que o estudante já saiba escrever alfabeticamente. Sugere-se que
o foco seja o domínio de convenções e normas da ortografia de palavras com
consoantes e sílabas complexas; sinais gráficos da pontuação, especialmente
pontos de interrogação, exclamação e ponto final. Essas convenções podem ser
reconhecidas nas práticas de linguagem que contemplam a leitura, atribuindo
expressão adequada; usá-las no texto para garantir legibilidade e para provocar
os efeitos de sentido desejados.

As habilidades de ler/ouvir e compreender com autonomia, poderá


ser desenvolvida por meio de relatos de observações e de pesquisas em fontes
de informações; mídia impressa ou digital (cartas de leitor e de reclamação a
jornais, revistas) e notícias; receitas, instruções de montagem; cartas pessoais
e diários. Para o desenvolvimento, sugere-se a realização de atividades em que
o estudante compreenda os gêneros envolvidos na apresentação, como a
exposição oral. Quanto à progressão da acentuação, orienta-se que se inicie
com as pautas de memorização, nas quais palavras serão selecionadas a partir
da avaliação diagnóstica e afixadas em cartazes que o estudante poderá
consultar ao escrever com análise e reflexão, seguido de emprego na produção

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textual que pode ser preferencialmente realizada de forma coletiva pelo
professor como modelo de escriba.

Estudar de forma coletiva as formas de composição dos textos pode


ser útil para compreender a formação de palavras derivadas de substantivos, de
adjetivos e de verbos, através de leitura e análise de cartas dirigidas à mídia
impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas);
textos instrucionais (receitas, instruções de montagem), a formatação própria
desses textos (verbos imperativos, indicação de passos a serem seguidos; lista
de ingredientes ou materiais e instruções de execução e "modo de fazer").

Para a produção de texto escrita, pode-se propor pesquisas a partir de


temáticas que favoreçam a interdisciplinaridade, como povos originários do
Brasil, imigrantes, cultura de Mato Grosso do Sul. Dessa forma, é possível o
trabalho interdisciplinar com as habilidades (Matemática, Ciências, História, e
Geografia), associadas à coleta, leitura, comparação e interpretação de dados,
gráficos e tabelas. Essa ação pode ser proposta entre pares, pequenos grupos
e até mesmo entre as turmas, visando estabelecer parcerias para a produção.
Para a consolidação dessas atividades, é possível diversificar quanto ao gênero
a ser produzido nos resultados de observações e pesquisas apresentados, como
por exemplo: relatórios simples, cartazes, gráficos, tabelas, dentre outros.

No 4º ano, para a construção do sistema alfabético e da ortografia,


ler e escrever, corretamente, palavras nos quais a combinação (ditongo) é
reduzida na língua oral (ai, ei, ou). Localizar palavras no dicionário para
esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o
contexto que deu origem à consulta. Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo)
em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s). Identificar a função na leitura e
usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação,
dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações
e em separação de vocativo e de aposto. Identificar em textos e usar na
produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo.
Os conteúdos prioritários elencados são complementares às situações de leitura
e produção textual, uma vez que a consulta dos significados das palavras nos

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mais diversos contextos contribui para compreensão dos textos lidos, assim
como auxilia na escrita individual e/ou em pares.

As habilidades de ler/ouvir e compreender com autonomia a


produção de texto oral: sugere-se que o professor selecione textos dos vários
campos e prioritariamente os gêneros boletos, faturas e carnês, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero
(medidas de consumo, código de barras) integrando com situações-problema da
Matemática. Pesquisar verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos,
cujos temas poderá ser interdisciplinar com História de Mato Grosso do Sul ou
área de Ciências Naturais.

É importante focar nas cartas pessoais de reclamação, dentre outros


gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero
carta e com a estrutura própria desses textos (problema, opinião, argumentos),
assistir, em vídeo digital, programa infantil com instruções de montagem, de
jogos e brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou
vídeo. Destaca-se, aqui, a oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades Arte e Educação Física, voltadas à experimentação e compreensão
de jogos e brincadeiras.

Estudar de forma coletiva as formas de composição dos textos


contribuirá para as expectativas de solidificar o sistema ortográfico, acentuação
e pontuação. Por meio da leitura com fluência, retoma-se os conhecimentos
prévios do estudante e amplia-se a aprendizagem. Além disso, a habilidade
poderá focar na identificação de novos sinais gráficos, sua função na leitura e o
uso adequado na produção de textos.

Para a produção de texto escrita, sugere-se que o professor retome a


atividade de produção escrita sendo modelo de escriba. A produção textual
poderá incluir tipologias do campo da vida pública e campo de estudos e
pesquisa, pois supomos que já se encontrem alfabetizados. Envolve também
operações da escrita processual: planejar e produzir, que significam organizar
as ideias para depois escrevê-las. Recomenda-se propor oficinas de escrita
colaborativa, cujo foco seja produzir cartas de reclamação, com base em temas

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de relevância social. Nesse contexto, pode-se também, promover situações de
compartilhamento de textos entre os estudantes, para que eles possam
desempenhar a função de leitores críticos. Desse modo, além de trabalhar com
a escrita, é possível favorecer a aquisição de habilidades socioemocionais
(respeito ao trabalho do outro, empatia etc.), procedimentos de busca e consulta
a ambientes/espaços impressos e digitais de publicação das cartas de
reclamação, tanto em colaboração, quanto de modo autônomo, de maneira a
favorecer o exercício da cidadania.

No 5º ano, para a construção do sistema alfabético e da ortografia


espera-se que os estudantes desenvolvam habilidades de: reconhecer a
polissemia (que uma palavra pode ter vários sentidos, dependendo do contexto);
identificar, em textos, as classes gramaticais, conjunções com a ideia de adição,
oposição, tempo, causa, condição, finalidade; verbos em concordância com
pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração. A progressão da acentuação
inicia-se com as pautas de memorização, nas quais palavras são afixadas em
cartazes que os estudantes podem consultar ao escrever. Depois, as
regularidades serão discutidas por meio de um movimento dialógico de análise
e reflexão, seguido de emprego na produção textual.

Deve-se considerar que o estudo da pontuação acontece de duas


maneiras: na leitura, ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no
texto; e na escrita, ao discutir possibilidades, analisar os efeitos de sentido
correspondentes. As palavras de uso frequente com correspondências
irregulares devem ser memorizadas. É indicado orientar a realização de ditados
iniciais de modo a identificar as possíveis ocorrências das palavras que ainda
não são grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a planejar as
intervenções adequadas.

Quanto ao eixo leitura/escuta (compartilhada e autônoma),


desenvolver a proficiência leitora com textos mais complexos, anedotas, piadas
e cartuns, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana. Os cartuns, por
exemplo, são textos humorísticos que articulam linguagem verbal e gráfico-
visual, apresentando críticas ao comportamento humano e aos valores,
referindo-se a situações genéricas e pessoas comuns. Já os verbetes de
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dicionário podem ser usados identificando a estrutura e as informações
gramaticais (significado de abreviaturas), sendo indicado comparar informações
apresentadas em gráficos ou tabelas.

Quanto ao eixo oralidade, produção oral, assistir vídeo digital, a


postagem de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros de literatura infantil e,
a partir dele, planejar e produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.
Compreender com autonomia, notícias, reportagens, vídeos em vlogs
argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão.

No eixo produção de texto, priorizar a escrita colaborativa: produzir


roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas de interesse da turma,
a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos na internet, de
acordo com as convenções do gênero e a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto. Produção de textos para reportagem digital, o que
envolve organizar as ideias e utilizar as informações coletadas por pesquisa para
depois escrevê-las. Deve-se prever a abordagem de temáticas relevantes
socialmente e de interesse dos estudantes, como eventos esportivos, espaços
de lazer disponíveis para crianças na região, ações possíveis de serem
realizadas pela população visando ao desenvolvimento sustentável na cidade, o
papel da tecnologia digital no município, a disponibilização de equipamentos
públicos e o seu uso pelos cidadãos, a condição do transporte público local,
dentre outras. Recomenda-se uma progressão que se inicie com o trabalho
colaborativo coletivo e avance para as atividades em grupo/duplas e autônomas.

Para os Anos Finais, é importante, por meio da avaliação diagnóstica,


verificar já no sexto ano os estudantes que não conseguiram atingir o mínimo
dos pré-requisitos necessários para progressão nos anos finais.

No 6º ano, é de suma importância que os estudantes cheguem ao nível


de aprendizagem focal, alocado no eixo leitura, onde possam identificar e
reconhecer os gêneros no Campo da Vida Cotidiana em convenções
comunicativas, tais como regras de jogos e textos instrucionais, de modo
autônomo, a fim de articular a linguagem com referências específicas junto a
imagens, demonstrar aptidão em análises de textos de gêneros diversos,
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interpretando, localizando e explorando de forma a atingir a complexidade dos
sentidos, e assim promover a progressão autoral. Ainda, que os estudantes
sejam proficientes em leitura, informações lexicais e linguísticas, utilizar e
conhecer as estruturas do dicionário para o emprego adequado sempre que
necessário, entender a influência dos textos publicitários não somente como
propaganda e consumo, mas também refletirem sobre a persuasão explícita e
implícita contidas nos produtos. Compreender e ler com autonomia carnês,
boletos, faturas, cartas pessoais, slogan de propagandas, receitas, rótulos,
considerando recursos gráficos-visuais de acordo com as convenções de cada
gênero.
No eixo produção textual, como expectativa de fluência, conscientes
das escolhas feitas enquanto autores de textos, vinculado, no campo
Jornalístico/Midiático, com o ato de ,explorar as possibilidades de produção
hipertextual, posicionar-se perante os fatos, estabelecer objetivos e critérios
para explicitar características no processo de produção textual, como esquemas
visuais associadas à tabelas, gráficos, enquetes, oferecendo situações orais e
escritas de forma coletiva e individual, que eles consigam participar de práticas
em produção textual com ênfase no protagonismo estudantil, além disso que
consigam sinalizar e utilizar-se de diversas possibilidades inseridas na cultura
digital, constituindo múltiplas linguagens no universo da cultura juvenil. Proceder
estratégias de escrita e reelaboração articulando situações pertinentes para a
harmonização textual.
No eixo oralidade, em notoriedade, considerar as experiências e
vivências da comunidade escolar em que os estudantes estão inseridos, o
campo das Práticas de Estudo e Pesquisa visa conseguir a aplicabilidade na
prática de roteiros, entrevistas orais, e noticiar fatos e informações contemplando
temáticas contemporâneas, expressar de modo coerente em seu
posicionamento em conversações e discussões em atividades coletivas e
individuais.
No eixo análise linguística/semiótica, salienta-se comparar, refletir e
dialogar com expectativa de fluência, os sentidos das palavras contextualizando
a leitura e produção de textos contemplando palavras das mais fáceis às mais
difíceis, em Todos os Campos de Atuação, correlacionando efeitos coesivos e

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coerência linguística, empregar e utilizar morfologicamente as quatro classes
gramaticais (substantivos, adjetivos, pronomes e verbos), suas funções, modos
e flexões, aplicar corretamente as regras de concordância nominal e verbal entre
verbos e sujeitos simples e compostos, articular as classes de palavras, funções
e suas categorias em (re)escrita e (re)construção no papel de sentidos textuais.
Progressivamente identificar e recorrer às regras ortográficas, pontuações, e
variações linguísticas e regionais em situações formais e informais no uso da
fala e da escrita.
No 7º ano, de grande relevância e de forma progressiva, identificar e
distinguir diferentes práticas nos gêneros que abordam a cultura digital
contemporânea juvenil de modo que os estudantes consigam diferenciar e ter
um olhar crítico perante o sensacionalismo, fake news, fatos, opinião, entre
outros, integrados no eixo leitura inseridos no universo midiático/jornalístico.
No eixo produção textual, em expressão, com enfoque na
aprendizagem focal inserido no Campo Jornalístico/Midiático, que os estudantes
tenham as habilidades de empregar e produzir notícias de relevância para a
turma, com levantamentos de dados, entrevistas, fontes, consultas, registrar o
maior número de informações por meio de imagens, fotos, dados, entre outros
recursos. Possibilitar e apreciar aptidões autorais de produções, abordando a
cultura juvenil, aspectos positivos e negativos dos textos publicitários
persuasivos, criar slogans, roteiros, enquetes, articular por meio do trabalho
colaborativo, aplicar recursos linguísticos e semióticos, valorizar a prosódia nos
textos multimodais voltados principalmente aos jovens.
No eixo oralidade, em destaque, apresentado no campo de atuação das
Práticas de Estudo e Pesquisa, a conversação espontânea visa reflexões
pessoais, compartilhamentos de observações e argumentações entre colegas e
professores, possibilita a interação em seminários, reuniões, debates,
conferências e assembleias, com efeito de atividades coletivas, articular
respeitosamente, fortalecendo momentos de oralidade nos posicionamentos
distintos.
No eixo análise linguística/semiótica, em evidência, inseridos em
Todos os Campos de Atuação, compreender e apropriar os mecanismos das
classes de palavras, categorias gramaticais como oração e período,

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concordância nominal e verbal, coesão e coerência, antônimos e sinônimos,
figuras de linguagens, sujeito e predicado, objeto direto e indireto e seus graus
de complexidade, pontuação, conjunções, pronomes, prefixos e sufixos de forma
associada à leitura e produção escrita, utilizando-se dos mecanismos e não a
memorização de terminologias gramaticais. Apoiar no grau de complexidade das
categorias e classes de palavras de modo progressivo consolidado nas práticas
de linguagens e aprendizagens anteriores.
Para o 8º ano, é importante, mediante avaliação diagnóstica, verificar se
os estudantes desenvolveram habilidades dentro do Campo Jornalístico
Midiático no eixo leitura. Os discentes precisam distinguir diferentes propostas
editoriais, comparar notícias e reportagens, explorar e contrastar informações,
distinguir opiniões, identificar os efeitos de sentido dos gêneros jornalísticos para
progredirem e passarem a ler textos mais complexos do gênero jornalístico em
diferentes mídias, e assim, fazer análise do trato das notícias, reportagens,
editoriais e reconhecer as intencionalidades, fazer relações e reflexões sobre as
informações e as consequências de suas veiculações. Constituir numa
participação dinâmica a discussão sobre o desrespeito e preconceito de ódio,
respeitar turno de fala, perceber os recursos linguísticos usados nos discursos
persuasivos e identificar diferentes linguagens que se articulam para produzir
sentido, assumir um papel mais ativo como leitores críticos e éticos de textos de
gêneros que envolvem esse campo, expondo opiniões e argumentos, discutir e
articular assuntos na oralidade como fake news e modos de apurar informações.
No eixo produção textual, no Campo Jornalístico Midiático os
estudantes precisam produzir notícia impressa tendo em vista as características
do gênero e dos recursos de mídias disponíveis e o manejo de recursos de
captação e edição de áudio e imagem. Produzir resenhas e textos publicitários,
para que de forma progressiva consigam planejar roteiros e entrevistas, assim,
saber selecionar o assunto, escolher o gênero e fazer o esquema da produção
das partes do texto para analisar os melhores recursos das diferentes linguagens
que comporão o gênero, com posicionamento crítico e opinativo.
No eixo análise linguística e semiótica, em Todos os Campo de
Atuação, é importante que os estudantes saibam analisar textos da esfera
jornalística e os argumentativos, entendam como usar os recursos linguísticos

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para esses gêneros, compreender e esquematizar os operadores
argumentativos.
No eixo leitura e produção textual, no Campo Artístico-literário é
prioritário que os estudantes identifiquem as manifestações artísticas, por meio
da leitura de diferentes autores dentro da literatura, criem narrativas ficcionais
explorando as linguagens verbal e não-verbal.
No 9º ano, no eixo leitura, no Campo Jornalístico Midiático, os
estudantes precisam contrastar as semelhanças e diferenças no trato de uma
mesma informação, classificar e checar os fatos, entender o que é fake news
para analisar e comparar as informações, conhecer os recursos persuasivos,
identificar os gêneros multissemióticos e hipermidiáticos, tais como notícia,
reportagem, fotorreportagem, próprios da cultura digital, examinar os fatos e
opiniões de relevância que a imprensa dissemina, desenvolver estratégias de
leitura para seu próprio repertório de leitor sólido.
No eixo produção textual, no Campo Jornalístico Midiático, é
importante que os estudantes saibam planejar reportagem impressa e em
diferentes mídias, produzam artigo de opinião e campanhas publicitárias,
entendam os fatos/assuntos tratados desenvolvendo o pensamento crítico,
localizem as informações para compará-las em diferentes fontes.
No eixo leitura, produção textual, análise linguística e semiótica, no
Campo de Atuação na Vida Pública, os estudantes precisam identificar, por
meio da leitura, textos e documentos legais e normativos, que envolvam direitos
e deveres, reconhecer a finalidade desses gêneros, analisar o contexto de
produção para posicionar-se criticamente, investigar e aplicar os operadores
argumentativos, valorizar os recursos linguísticos.
No eixo produção textual, no Campo Artístico-literário é necessário
desenvolver a produção textual dos gêneros contos e/ou crônicas, no uso de
recursos expressivos típicos dos gêneros narrativos pretendidos.
No eixo oralidade são necessárias diferentes atividades para que
possam dialogar e debater com posicionamento, num diálogo produtivo,
observar o perfil dos ouvintes, os objetivos do debate, e as temáticas
contextualizadas. Assim, devem progredir para se situarem em vários papéis
como apresentadores, debatedores, mediadores, espectadores, avaliadores,

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participando de forma convincente, ética, respeitosa e crítica. Dessa forma,
utilizando-se de diferentes recursos da oratória, devem ser capazes de usar a
persuasão e argumentos, por meio de pesquisas de dados estatísticos e consulta
à especialistas.

Componente Curricular Matemática

Sabe-se que o ano de 2020 foi um ano atípico e como professores tivemos
de nos reinventar. A sala da nossa casa deu espaço a nossa sala de aula. O
computador, o celular e a internet foram as nossas ferramentas para poder
comunicar com nossos estudantes e produzir nossas aulas.

Não podemos nos eximir das dificuldades do processo de ensino e


aprendizagem de 2020. Sabemos que fizemos o possível e impossível para
atender todos nossos estudantes, mas que isso não foi o suficiente e que iremos
carregar lacunas para 2021.

Corroborando com isso, a equipe do componente curricular escreveu


esse texto para orientar o trabalho do componente de Matemática no ano de
2021. O Currículo de Matemática é dividido em 5 (cinco) unidades temáticas:
Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e
Estatística. Dentro de cada unidade temática estão as habilidades a serem
desenvolvidas em cada ano.

Nesse sentido, a escrita foi elaborada de forma que o professor consiga


enxergar a evolução das habilidades ano a ano em cada unidade temática,
possibilitando uma leitura do que os estudantes deveriam saber ao término de
cada ano em cada uma das unidades temáticas.

A partir disso, o professor poderá realizar uma avaliação diagnóstica,


identificando as maiores fragilidades de cada turma, para dar continuidade no
trabalho do respectivo ano em 2021.

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A equipe de matemática da Coordenadoria de Políticas para o Ensino
fundamental se coloca à disposição pelo e-mail
<matematica_ef@edutec.sed.ms.gov.br>.

Unidade Temática de Números

Esta Unidade para o 1º ano tem como objetivo conhecer, comparar, contar
e fazer estimativas, (re) conhecer antecessor e sucessor de números naturais
até 100, assim como resolver e elaborar problemas de adição e subtração,
envolvendo números de até dois algarismos.

No 2º ano espera-se que os estudantes comecem a comparar e ordenar


os números naturais pela compreensão do valor posicional. Também é esperado
que comecem a estimar e registrar a quantidade de objetos até 1000 unidades,
e posteriormente que façam a composição e decomposição de números até três
ordens, assim como resolver situações problemas de adição e subtração. Ainda
no 2º ano, os estudantes deverão resolver e elaborar problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5), e trabalhar a ideia de dobro, metade, triplo e terça parte.

No 3º ano os estudantes começam a ler, escrever, comparar e identificar


características do valor posicional de números de até quatro ordens, assim como
estabelecer relações com os pontos na reta numérica e trabalhar o conceito de
adição e subtração relacionando-os com o deslocamento na reta numérica;
resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) e problemas
de divisão de números naturais de até 10 e associar o conceito de divisão com
a ideia de metade, terça, quarta, quinta e décima parte.

No 4º ano os estudantes devem ler, escrever, ordenar, compor e


decompor por meio de adições e multiplicações por potência de 10, números
naturais até a ordem de dezenas de milhar; resolver e elaborar problemas com
as quatro operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) utilizando suas
propriedades, os significados diversos da multiplicação e a divisão ( divisor com
até dois algarismos) com significados de repartição equitativa e de medida,
assim como agrupamentos possíveis de elementos de uma coleção. Ainda no 4º

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ano, os estudantes começam a reconhecer as frações ½, ⅓, ¼, ⅕, 1/10, 1/100,
relacionando décimos e centésimos com a representação do sistema monetário
brasileiro.

No 5º ano começam a ler, escrever, ordenar, números naturais (até a


ordem das centena de milhar) e números racionais positivo na forma fracionária
e decimal; Identificar e representar frações (maiores e menores que a unidade),
frações equivalentes; associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100%
a ideia de décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro; resolver
e elaborar problemas das quatro operações com números naturais e racionais
positivos cuja representação decimal seja finita.

No 6º ano a unidade temática de números tem como objetivo comparar,


ler, escrever, ordenar e reconhecer os números racionais positivos em suas
diferentes formas e resolver e elaborar problemas das quatro operações com
números fracionários e decimais; construir um algoritmo e representá-lo por meio
de um fluxograma; classificar números naturais em primos e compostos,
trabalhar com a ideia de múltiplo, divisor e os critérios de divisibilidade; assim
como resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens com a ideia de
proporcionalidade.

No 7º ano, objetiva-se resolver e elaborar problemas que envolvam a


ideia de múltiplo, divisor e porcentagens com a ideia de acréscimo e decréscimo;
comparar, ordenar e resolver problemas (com as quatro operações) com número
inteiros e racionais (associar a pontos da reta numérica); representar por meio
do fluxograma a resolução de problemas e ainda utilizar, na resolução de
problemas, a associação entre a razão e a fração.

No 8º ano, os estudantes começam a efetuar cálculos com potências,


aplicando a noção de notação científica; reconhecer e utilizar procedimentos
para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica, bem como
resolver e elaborar problemas que envolvam a potenciação e radiciação,
princípio multiplicativo da contagem e cálculo de porcentagem.

No 9º ano, os estudantes deverão reconhecer um número irracional e


estimar a localização na reta numérica; efetuar cálculos com números reais e
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resolver e elaborar problemas que envolvam números reais e porcentagens com
a ideia de aplicação de percentuais sucessivos.

Unidade Temática de Álgebra

O objetivo para esta temática no 1º ano, é que os estudantes aprendam


como organizar e ordenar os objetos, investigar padrões de regularidades e
sequências recursivas.

No 2º ano, o trabalho com a regularidade é intensificado, sendo


fundamental que os estudantes saibam identificar os padrões observáveis e na
descrição dessas regularidades, determinar os elementos ausentes na
sequência. Inicia-se a construção de sequências repetitivas em ordem crescente
e decrescente.

Para o 3º ano, a proposta em álgebra é desenvolver a ideia do sinal de


igualdade, identificar padrões de regularidade envolvendo adição e subtração de
dois números naturais.

É necessário que os estudantes do 4º ano desenvolvam o pensamento


abstrato para compreenderem situações nas quais deve-se determinar o valor
de um termo desconhecido e que para isso apliquem as operações inversas da
adição e subtração. A compreensão da igualdade é importante na construção de
conceitos em álgebra. Uma compreensão relacional (se refere a saber o que
fazer e porquê) do sinal de igualdade implica entender que ele representa uma
relação de equivalência.

Os estudantes do 5º ano precisam compreender a noção de equivalência


associada ao sinal de igualdade, além de resolver e elaborar problemas
envolvendo a partição de um todo em duas partes proporcionais.

A unidade temática de Álgebra no 6º ano é para o reconhecimento do


princípio da igualdade, trabalhando com situações problemas em que se deve
encontrar um valor desconhecido.

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No 7º ano começa ser introduzida a ideia de variável e incógnita. Nesse
ano, os estudantes também terão que classificar sequências em recursivas ou
não-recursivas, utilizar a simbologia algébrica para expressar a regularidade de
sequências numéricas. Resolver e elaborar problemas que envolvam a variação
diretamente ou inversamente proporcional e problemas que possam ser
expressos pela equação ax + b = c.

No 8º ano, os estudantes deverão associar a equação do 1º grau com


duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano, identificar a regularidade de
sequências numéricas recursivas e não-recursivas, construindo o algoritmo e
representá-lo por meio do fluxograma. Descrever por meio do fluxograma o
algoritmo da multiplicação de binômios e analisar a igualdade entre as
expressões do tipo (a + b)² = a²+ 2ab +b² . Deverão também resolver e elaborar
problemas que envolvam o cálculo do valor numérico de expressões algébricas
e grandezas diretamente ou inversamente proporcionais; situações problemas
que possam ser expressas por sistemas de equações do primeiro grau ou por
inequações do 1º grau, bem como resolver e elaborar problemas que possam
ser expressos por equações do tipo ax² = b.

No 9º ano, os estudantes começam a compreender o conceito de função


como a relação de dependência unívoca entre duas variáveis. Resolver
inequações do primeiro grau, fazendo a representação do resultado na reta
numérica. Resolver e elaborar problemas que envolvam a razão entre duas
grandezas de espécies diferentes e a relação de proporcionalidade entre elas.
Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas e descrever
por meio do fluxograma o algoritmo para resolver equações do 2º grau.

Unidade Temática de Geometria

Os estudantes do 1º ano precisam conhecer a localização de pessoas ou


objetos no espaço, em relação às suas próprias posições, utilizando diversos
pontos de referência e vocabulário apropriado. Em relação a figuras geométricas
espaciais é necessário o reconhecimento e fazer relações com objetos familiares

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do mundo físico. Para figuras geométricas planas saber reconhecer o formato
das faces de figuras geométricas espaciais.

Os estudantes do 2º ano precisam distinguir a localização e


movimentação de pessoas e objetos no espaço, seguindo pontos de referência
e indicação de mudanças de direção e sentido. Fazer esboço de roteiros e de
plantas simples. Reconhecer figuras geométricas espaciais e suas
características (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera) e o
mesmo para figuras geométricas planas (círculo, quadrado, retângulo e
triângulo).

Os estudantes do 3º ano precisam descrever e representar trajetos e


movimentação de pessoas e/ou objetos no espaço, com diferentes direções,
sentidos e pontos de referências. Associar, nomear e descrever características
de figuras geométricas espaciais. Classificar e comparar figuras planas. E
reconhecer figuras congruentes.

No 4º ano é necessário que os estudantes descrevam a movimentação


de objetos no espaço ou em mapas e plantas baixas. Além de conseguir
identificar as semelhanças e diferenças das figuras geométricas, a área e o
perímetro. E que eles ainda possam diferenciar e classificar retas paralelas ou
concorrentes perpendiculares e transversais.

No 5º ano, além da área e perímetro, eles devem identificar os vértices,


face e aresta nas figuras geométricas. Os gráficos também são explorados aqui.

A unidade temática de geometria no 6º ano objetiva associar pares


ordenados de números a pontos no plano cartesiano (1º quadrante); reconhecer
e nomear os polígonos e poliedros; construir, classificar e compreender
características dos triângulos e quadriláteros. Assim como, construir figuras
planas semelhantes (reduzir e ampliar) e utilizar instrumentos para construção
de retas paralelas e perpendiculares.

Para o 7º ano, os estudantes deverão reconhecer, construir e realizar


transformações de polígonos e simetria de figuras no plano cartesiano; construir
circunferências e reconhecê-las como lugar geométrico; verificar relação entre

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ângulos formados por retas paralelas cortadas por transversal; construir e
reconhecer a rigidez dos triângulos; calcular medidas de ângulos internos de
polígonos regulares e descrever por meio do fluxograma a construção de um
triângulo qualquer e de polígonos regulares (triângulo equilátero e quadrado).

No 8º ano, os estudantes irão compreender a congruência de triângulos e


demonstrar propriedades de quadriláteros por meio dela; construir e aplicar os
conceitos de mediatriz e bissetriz; descrever por meio do fluxograma o algoritmo
para a construção do hexágono regular, como também reconhecer e construir
figuras obtidas por composição de transformações geométricas.

Já no 9º ano, os estudantes começam a demonstrar relações entre


ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal; resolver
problemas de relações de arcos, ângulos centrais e inscritos na circunferência.
Compreender a ideia de semelhança de triângulos e demonstrar por meio dela
as relações métricas no triângulo retângulo; resolver e elaborar problemas de
aplicação do Teorema de Pitágoras; descrever por meio do fluxograma a
construção de polígonos regulares e determinar o ponto médio de um segmento
de reta e a distância entre dois pontos (sem o uso de fórmula).

Unidade Temática de Grandezas e Medidas

Para o 1º ano, em estimativas e medidas de comprimento, massa e


capacidade é importante que os estudantes saibam fazer comparações e usar
unidades de medida não convencionais, em estimativas e medidas de tempo:
unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário. Quanto ao
sistema monetário brasileiro precisa reconhecer cédulas e moedas.

Para o 2º ano, em medida de comprimento e em medida de capacidade


e de massa, os estudantes precisam estimar, medir e comparar unidades não
padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e medidas não
convencionais e convencionais (litro, mililitro, cm3 , grama e quilograma).

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O 3º ano precisa compreender o que é medir e saber como se mede
utilizando diferentes instrumentos para realizar medições. Identificar, nomear e
comparar as unidades de medidas padronizadas e não padronizadas. Os
estudantes precisam, em medidas de tempo, realizar leitura de horas em relógios
digitais e analógicos, bem como a duração de eventos.

Para o 4º ano, é importante ler e interpretar medidas da grandeza do


tempo. Analisar e coletar informações referentes a intervalos de unidades de
tempo (presentes em textos ou tabelas). Registrar temperaturas máximas e
mínimas. Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e
venda e formas de pagamento (dinheiro em espécie, cartões, cheques) e suas
utilizações. Usar a calculadora.

Os estudantes do 5º ano precisam identificar as grandezas, conhecer as


principais unidades padrão de medidas e estabelecer relações entre elas.
Diferenciar área e perímetro, associando o perímetro a medida de comprimento
e a área como medida de superfície. Reconhecer volume como grandeza
associada a sólidos geométricos.

No 6º ano, os estudantes irão resolver e elaborar problemas que


envolvam grandezas e noção de ângulo em diferentes contextos, reconhecendo
a abertura do ângulo como grandeza associada à figura geométrica; determinar
medidas da abertura de ângulos por meio de instrumentos de medição;
interpretar, descrever e desenhar plantas baixas, assim como, analisar e
descrever mudanças que ocorrem na área e no perímetro de um quadrado ao
se ampliar ou reduzir.

Para o 7º ano, os estudantes começam a estabelecer expressões de


cálculo de área de triângulos e quadriláteros e o número pi como a razão entre
a medida de uma circunferência e seu diâmetro. Ainda no 7º ano, os estudantes
deverão resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas,
cálculo de volume de bloco retangular e cálculo de área de figuras planas que
podem ser decompostas em triângulos e retângulos.

No 8º ano, os estudantes irão resolver e elaborar problemas que


envolvam medida de área de figuras geométricas e cálculo do volume de bloco
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retangular reconhecendo a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a
relação entre litro e metro cúbico.

Já no 9º ano, estudantes irão reconhecer e empregar unidades usadas


para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas e resolver e elaborar
problemas que envolvem cálculo de volume de prismas e cilindros retos.

Unidade Temática de Probabilidade e Estatística

Para o 1º ano é preciso ter noção de acaso, realizar leitura de tabelas e


de gráficos de colunas simples, coletar e organizar informações, fazer registros
pessoais para comunicação das informações coletadas.

O 2º ano realizará análise de ideia aleatória a partir de situações do


cotidiano. Realizará coleta, classificação e representação de dados em tabelas
simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas.

Os estudantes do 3º ano precisam ler, interpretar e comparar dados em


gráficos (barras/colunas) e tabelas de dupla entrada.

Espera-se que os estudantes no 4º ano avaliem contextos nos quais


alguns eventos possuem maior ou menor probabilidade de ocorrência.
Interpretar dados numéricos e textuais dispostos em tabelas simples e de dupla
entrada. Realizar pesquisa envolvendo variáveis numéricas ou quantitativas.

Os estudantes do 5º ano deverão realizar estimativas de probabilidades e


interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (coluna
e linhas). Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas.

Para o 6º ano, os estudantes deverão calcular a probabilidade de ocorrer


um evento por meio da forma fracionária, percentual e decimais. Os estudantes
também devem entender probabilidade frequentista e comparar com as
probabilidades simples. Ainda, no trabalho com estatística, os estudantes devem
reconhecer as variáveis e os elementos que compõem os diversos tipos de
gráficos, possibilitando a construção, leitura e interpretação dos mesmos.

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No 7º ano, os estudantes deverão planejar e realizar experimentos que
envolvem probabilidade, calcular a média estatística de uma pesquisa e
relacioná-la com a pesquisa. Ainda, planejar e realizar pesquisa com temas
sociais e analisar e interpretar dados em gráficos de setores.

Já no 8º ano, os estudantes deverão construir o espaço amostral,


utilizando o princípio multiplicativo, calcular a probabilidade de um evento e
conhecer seu espaço amostral. Calcular medidas de tendência central em uma
pesquisa (média, moda e mediana). Reconhecer qual o tipo de gráfico mais
adequado para apresentar um conjunto de dados e planejar e executar uma
pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada.
Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em
classes. Executar uma pesquisa amostral e produzir o relatório que contém
melhor tipo de gráfico para representar as informações, destacar aspectos como
medidas de tendências central, amplitude e conclusões.

No 9º ano, os estudantes precisam reconhecer eventos aleatórios e


independentes e calcular a probabilidade de ocorrência. Ser capazes de analisar
e identificar em gráficos elementos que podem induzir a erros. Conseguir realizar
leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa em tabelas de dupla
entrada, gráficos de coluna simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores
e gráficos pictóricos. E ainda, planejar e executar pesquisa amostral envolvendo
tema da realidade e produzir relatórios contendo avaliação de medidas de
tendência central e da amplitude, tabela e gráficos adequados, construídos com
apoio de planilha eletrônica.

Componente Curricular Ciências

Professor (a)

Durante o ano de 2020 passamos por experiências novas e desafiadoras,


entre elas estão: a implementação do Currículo de Referência de MS, que
apresentou diversas mudanças para o componente, principalmente no que se
refere à Unidade Temática Matéria e Energia, e a pandemia devido à Covid-

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19, que nos fez adaptar a educação para a forma remota integrada às
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC).

Em meio a este cenário, sabemos que seu trabalho foi imprescindível e


os esforços foram gigantescos para aprender novas formas de compartilhar
conhecimento, conhecer e pôr em prática as novas orientações para a
implementação do Currículo de MS e assim possibilitar aos nossos estudantes
aprendizagens durante esse período.

Com a implementação do Currículo, você percebeu que o componente


está organizado em habilidades associadas às competências socioemocionais,
que, juntamente com os Temas Contemporâneos e as regionalidades,
possibilitam acesso a conhecimentos científicos produzidos ao longo da história
e aproximação à investigação científica por meio de atividades cooperativas e
compartilhamento dos resultados de investigação.

Essa nova organização impacta diretamente na forma como o professor


desenvolve o conteúdo em sala de aula, e para atingir seu objetivo de
aprendizagem, precisa ser estudada e compreendida.

Além dessa mudança, a inclusão da Unidade Temática Matéria e


Energia para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental está sendo o
grande desafio para o ensino de Ciências. É importante ressaltar que esta
unidade contempla o estudo dos materiais e suas transformações, fontes e tipos
de energia e as diferentes utilidades. Para os Anos Iniciais indica-se o trabalho
com objetos, materiais e fenômenos cotidianos, no ambiente escolar, na casa e
bairro, por meio de interação, compreensão e ação no seu entorno. Já para os
Anos Finais a proposta é mais complexa, relacionada ao sistema produtivo de
energia e impactos na qualidade ambiental, construção de modelos explicativos,
avaliação de impactos no uso de recursos naturais e outros.

Dessa forma, é importante observar que o aprendizado e a progressão


dos estudantes estão diretamente relacionados com o desenvolvimento das
habilidades indicadas para cada ano juntamente com os Temas
Contemporâneos e as regionalidades, e, de acordo com a Taxonomia de Bloom,
os primeiros anos possuem habilidades do domínio cognitivo
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“conhecimento/lembrar” indicadas por verbos como identificar, conhecer,
reconhecer, explorar, e os anos finais possuem habilidades de “aplicação e
análise” indicadas por verbos como propor, construir, planejar, executar,
comparar, classificar, investigar.

O quadro a seguir exemplifica habilidades referentes às Propriedades da


Matéria - Matéria e Energia do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e do 6º ao
9º ano. Em destaque estão os verbos que indicam os domínios cognitivos
segundo a Taxonomia de Bloom (lembrar, aplicar e analisar).

Progressão das habilidades - Propriedades dos materiais

(MS.EF01CI07.a.02) Identificar e reconhecer materiais de diferentes formas e


texturas.

(MS.EF02CI01.s.01) Identificar de que materiais (metais, vidro, etc.) são feitos os


objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com
quais materiais eram produzidos no passado.

(MS.EF03CI02.s.02) Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz


através de objetos transparentes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água etc.),
no contato com superfícies polidas (espelhos) e na intersecção com objetos opacos
(paredes, pratos, pessoas e outros objetos de uso cotidiano).

(MS.EF04CI02.s.02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia


quando expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).

(MS.EF05CI01.s.01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciam


propriedades físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e
elétrica, respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas
(dureza, elasticidade etc.),entre outras.

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(MS.EF06CI02.s.02) Identificar evidências de transformações químicas a partir do
resultado de misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que foram
misturados (misturas de ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com
bicarbonato de sódio, etc.).

(MS.EF07CI03.s.03) Utilizar o conhecimento das formas de propagação do calor


para justificar a utilização de determinados materiais (condutores e isolantes) na vida
cotidiana, explicar o princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa
térmica, coletor solar, etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir desse
conhecimento.

(MS.EF09CI01.s.01) Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar


essas transformações com base no modelo de constituição submicroscópica.

Destaca-se também, a importância das atividades não presenciais


desenvolvidas pelos professores. Ainda que o Currículo de Mato Grosso do Sul
não tenha sido elaborado para atender essa necessidade, o desenvolvido das
APCs, baseados nas habilidades apresentadas pelo currículo foram de suma
importância para o trabalho pedagógico.

Dadas as diferentes possibilidades de retorno do ensino presencial no ano


de 2021, ou mesmo a crescente oferta de ensino a distância, a elaboração das
atividades não presenciais permanecem um desafio e uma ferramenta
necessária ao trabalho dos educadores. Nesse sentido, vários sites e
documentos orientadores podem ser consultados ou servirem de material de
referência para construção das atividades pedagógicas complementares.

Quando falamos em progressão e pré-requisitos para o próximo ano


temos que analisar qual o domínio cognitivo presente nas habilidades do ano em
questão para sabermos o ponto de partida para o ano seguinte. Mesmo com
todos os esforços, sabemos que alguns estudantes não conseguiram alcançar
as habilidades propostas para o ano de 2020, e por isso ressaltamos a
importância da avaliação diagnóstica, em 2021, para que você possa identificar

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as fragilidades em relação às habilidades trabalhadas e para pensar em
estratégias para retomá-las juntamente com as que serão desenvolvidas no ano
letivo vigente.

Afim de mapear as dificuldades e fragilidades apresentadas e traçar


métodos para retomar as habilidades trabalhadas em 2020 o plano de ação é
uma ferramenta de grande auxilio ao professor, elaborado a partir da avaliação
diagnóstica o plano deve contemplar todas as dificuldades e as ações que o
professor pretende executar para sana-las. Um plano de ação tende a ser mais
eficiente quando pensado a curto prazo, permitindo uma avaliação geral do
andamento por parte do professor e a reelaboração de novas estratégias quando
necessário. O plano pode contemplar um bimestre por exemplo.

É importante que as ações sejam sempre pontuais, direcionadas as


dificuldades e descritas com clareza. Os momentos em que as ações serão
desenvolvidas também merecem atenção por parte do professor, e devem ser
planejadas com datas predefinidas. Intencionalidade é a palavra-chave tanto
para a elaboração quanto para o desenvolvimento de um plano de ação.

Componente Curricular Geografia

Caros professores(as),

No ano de 2020 passamos por experiências desafiadoras por conta da


pandemia da COVID-19 e do trabalho remoto, contudo neste ano que inicia
temos que continuar com perseverança e primando pela aprendizagem de
nossos estudantes.

Nessa esteira, temos que prosseguir com a implementação do Currículo


de Referência do Ensino Fundamental do estado de Mato Grosso do Sul. O
Currículo está arranjado em habilidades associadas às competências
socioemocionais que juntamente com os Temas Contemporâneos e as
regionalidades possibilitam acesso a conhecimentos científicos produzidos ao
longo da história e aproximação à investigação científica.

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Desse modo, o componente de Geografia está organizado em cinco
Unidades Temáticas: o sujeito e seu lugar no mundo; conexões e escalas;
mundo do trabalho; formas de representação e pensamento espacial; natureza,
ambientes e qualidade de vida; situação geográfica.

Segundo a BNCC (2017), cada componente curricular apresenta um


conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas à diferentes
objetos de conhecimento – aqui entendidos como conteúdos, conceitos e
processos –, que, por sua vez, são organizados em Unidades Temáticas.

Em meio dessas Unidades, temos as habilidades que são relacionáveis e


trabalham com aprofundamento do conhecimento. Sendo assim, de acordo com
a Taxonomia de Bloom, os primeiros anos possuem habilidades do domínio
cognitivo “conhecimento/lembrar” indicadas por verbos como identificar,
conhecer, reconhecer, explorar e nos anos finais possuem habilidades de
“aplicação e análise” indicadas por verbos como propor, construir, planejar,
executar, comparar, classificar, investigar.

O quadro a seguir exemplifica habilidades referentes à Unidade Temática


“O sujeito e seu lugar no mundo” do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e do
6º ao 9º ano. Em destaque estão os verbos que indicam os domínios cognitivos
segundo a Taxonomia de Bloom (lembrar, aplicar e analisar).

Progressão das habilidades – O sujeito e o mundo

(MS.EF01GE02.s.02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e


brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

(MS.EF02GE01.s.01) Descrever a história das migrações no bairro ou


comunidade em que vive.

(MS.EF03GE02.s.02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de


contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

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(MS.EF04GE01.s.01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas
histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas
(indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas,
europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e
sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.

(MS.EF05GE02.s.03) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e


desigualdades sociais entre grupos de diferentes territórios.

(MS.EF06GE01.s.02) Comparar modificações das paisagens nos lugares de


vivência e os usos desses lugares em diferentes tempos.

(MS.EF07GE01.s.02) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de


comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação
territorial do Brasil.

(MS.EF08GE02.s.02) Relacionar fatos e situações representativas da história


das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a
diversidade e os fluxos migratórios da população mundial.

(MS.EF09GE04.s.03) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver


de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e
interculturalidades regionais.

Fonte: Currículo de MS (2020)

Quando falamos em progressão e pré-requisitos para o próximo ano,


temos que analisar qual o domínio cognitivo presente nas habilidades do ano em
questão para sabermos o ponto de partida para o ano seguinte. Mesmo com
todos os esforços, sabemos que alguns estudantes não conseguiram alcançar
as habilidades propostas para o ano de 2020, e por isso, ressalta-se a
importância da avaliação diagnóstica, em 2021, para que você possa identificar
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as fragilidades em relação às habilidades trabalhadas e para pensar em
estratégias para retomá-las juntamente com as que serão desenvolvidas no ano
letivo vigente.

Componente Curricular História

O Componente de História é uma disciplina que possibilita a


abordagem de diversas maneiras. A aula de História é o momento de
descobertas sobre a vida, pois implica em se indagar e se reconhecer como
sujeito da História, e ao entender seu lugar no mundo o olhar para o outro se
torna mais fácil, e o estudante consegue perceber que o mundo é constituído de
vários povos de diferentes culturas.

A Unidade Temática do início do ano letivo para o 2º ano é “A comunidade


e seus registros”. Para tanto, o docente precisa diagnosticar se o estudante
consegue identificar quem ele/a é no espaço/tempo. Apenas assim, o
professor/a pode dar continuidade no aprendizado do estudante na habilidade
que é reconhecer espaços de sociabilidade e identificar os motivos que
aproximam e separam em diferentes grupos.

A criança irá compreender as temáticas propostas no 2º ano a partir do


domínio cognitivo conhecer e compreender, pois são habilidades que expressam
no 1º ano a capacidade de entender o eu e o outro. No 2º ano, o estudante será
capaz de discernir as diferentes formas de relação existentes no mundo a partir
de um determinado local, que pode ser uma praça, o meio escolar ou igreja.
Desta forma, a afetividade, envolvendo as competências socioemocionais,
também fará parte desse contexto, podendo o estudante ser receptivo e ter
percepção ao compreender as próprias emoções e atitudes e ter consciência do
mundo exterior.

Ao pensar sobre a história da cidade, a habilidade que o estudante terá


que desenvolver no 3º ano é saber identificar, e tal habilidade tem continuidade
desde o 2º ano.

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Partindo desse conhecimento o professor irá trabalhar no 3º ano com o
estudante para comparar, selecionar e mapear o lugar em que vive e as pessoas
que compõem essa cidade, saber quem são os imigrantes, como essa história
foi constituída, quem são as pessoas que fizeram parte dessa construção. O
Currículo de Referência do MS sugere contato mais aprofundado com a
diversidade indígena a partir do 3º ano, juntamente aos estudos “pessoas e os
grupos que compõem a cidade e o município” e “aspectos relacionados à
condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com
especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes

No aperfeiçoamento dessa progressão o estudante já vai começar a


registrar esses fatos históricos utilizando as ferramentas que deve ter aprendido
no 2º ano sobre fontes históricas.

Sobre identificações de variadas manifestações culturais, no que tange


ao Estado do MS, a cultura indígena é muito presente. Portanto, é necessário
diagnosticar se o estudante do 3º ano consegue reconhecer e identificar esses
grupos. Partindo dessa análise, o professor/a poderá dar continuidade no
aprendizado do estudante e ajudá-lo na concepção de identificar, comparar a
presença de diferentes grupos sociais e culturais, em especial as culturas
africanas, indígenas e de migrantes.

Ao estudante que irá iniciar o 4º ano, os estudos são em torno das


descobertas acerca das populações, migrações e suas influências no contexto
histórico e no meio em que vive. Desta forma, reconhecer, identificar, relacionar
e analisar são habilidades importantes para o aprendizado dessa faixa etária.

Pensando nisso, o olhar para o conhecimento dos estudantes é primordial


para o avanço da turma e buscar compreender se os estudantes possuem as
habilidades necessárias. Retomando o saber do 3º ano, os discentes devem
possuir habilidades que irão complementar os saberes contemplados no 4º ano,
tais como: mapear, identificar, selecionar e comparar, que são requisitos
importantes para a progressão.

Para o 5º ano, as habilidades a serem trabalhadas com os estudantes


abrangem competências que estimulam o estudante a questionar, levantar
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hipóteses e argumentar. Sendo assim, é necessário verificar essas habilidades
por meio de avaliação diagnóstica. As Unidades Temáticas para o 5º ano
envolvem assuntos como diversidade cultural, memória, tradições, fontes
históricas, assuntos trabalhados desde o 1ºano.

O início dos Anos Finais da etapa do Ensino Fundamental é praticamente


uma retomada de tudo que foi estudado na trajetória do estudante desde o 1º
ano, porém, de uma maneira mais aprofundada dos temas. Por ser aprofundada
vai exigir novas habilidades dos estudantes, tais como: descrever, discutir,
explicar, caracterizar, associar, conceituar, diferenciar e analisar

As habilidades que podem ser retomadas caso seja necessário, é a da


identificação, pois para que o estudante entenda o processo de mudança no
tempo/espaço por conta das movimentações dos seres humanos irá exigir que
compreenda bem o tempo histórico em que o homem e a mulher deixaram de
ser nômades e passaram a ser sedentários. No caso do 6º ano a abordagem
desse reconhecimento será por meio de povos indígenas originários e povos
africanos. Lembrando que, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular o
tema Idade Média será abordado no 6º ano, não mais no 7º como no antigo
currículo.

No 7º ano, a habilidade que será trabalhada em várias Unidades


Temáticas é analisar e descrever, pois, subentende que o estudante está
preparado para essa reflexão, mas é a avaliação diagnóstica que irá responder
se os estudantes estão preparados para essa nova leitura de História. Caso seja
necessário, retome algumas habilidades do ano anterior, por exemplo, ao iniciar
Reformas Religiosas se for necessário volte a habilidade em que o Objeto de
Conhecimento envolve o papel da religião cristã, dos mosteiros e da cultura na
Idade Média (aqui a competência a ser explorada é analisar).

Para as turmas do 8º ano, as habilidades a serem trabalhadas são


identificar, explicar, analisar, aplicar, conhecer, caracterizar, discutir, relacionar,
formular, estabelecer, reconhecer. Para isso, a habilidade exige que o estudante
mobilize aprendizagens adquiridas no ano anterior referentes ao Antigo Regime

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para que possa compreender a importância do novo pensamento no núcleo das
Revoluções Burguesas.

Por fim, para as turmas do 9º ano, as habilidades dizem respeito a


caracterizar a sociedade brasileira na época da Proclamação da República, no
que tange à cultura, economia e política, no contexto do final do século XIX e
começo do século XX. A habilidade suscita ainda que, além de descrever e
contextualizar, o estudante possa avançar na perspectiva da criticidade para
questionar sobre elementos pouco retratados pela história tradicional.

Sendo assim, se for necessário, retome alguns itens da Unidade Temática


“O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até metade do
século XX”, em que o estudante poderá reaver habilidades que podem ser
pertinentes nessa nova série do Ensino Fundamental.

Componente Curricular Arte

Prezados professores, com o objetivo de contribuir para a retomada das


aulas deste componente neste período de tantos desafios, este documento foi
elaborado embasado no Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul.

A Educação Híbrida, isto é, o ensino por meio de aulas presenciais e


remotas, pode vir a ser uma possibilidade para a retomada das aulas no que diz
respeito ao ano letivo de 2021. Essa nova modalidade do ensino da arte propicia
ao estudante uma ampliação de possibilidades de estudos e práticas,
conduzindo este à pesquisa e autoria e ao desenvolvimento de diversas
habilidades socioemocionais, incluindo responsabilidade, autogestão e
principalmente a criatividade.

Nesse prisma, ao analisarmos o Currículo de Arte, na aplicação das ações


didáticas, as competências e habilidades também possuem esta ampliação,
principalmente, ao que se refere à progressão de aprendizagem.

No Currículo, as linguagens são apresentadas como Unidades Temáticas,


que não são apresentadas como linguagens absolutas e sim
descontextualizadas de seus saberes de origem e entendidas como:
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Artes Visuais: são os processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos
tempos históricos e contextos sociais e que têm a expressão visual como
elemento de comunicação. Exemplo: desenhos, pinturas, etc.

Dança: constitui-se como prática artística pelo pensamento e sentimento do


corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiências
sensíveis implicadas no movimento dançado. Exemplo: danças, cirandas ou
brincadeiras de roda, movimentos como balançar os braços, etc.

Música: é a expressão artística que se materializa por meio de sons, que


ganham forma, sentido e significado tanto da sensibilidade subjetiva quanto das
interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos
no domínio de cada cultura. Exemplo: canções, interpretações, ritmos, jingles,
etc.

Teatro: instaura a experiência artística multissensorial ao encontro com o outro


em performance. Exemplo: improvisações, encenações, comunicações orais,
etc.

Artes Integradas: explora as relações e articulações entre as diferentes


linguagens e suas práticas, inclusive aquelas possibilitadas pelas novas
tecnologias. Exemplo: criação audiovisual, peça teatral coletiva, flash-mob,
mobgrafia, etc.

Para que ocorra essa flexibilização entre as unidades temáticas, usa-se os


objetos de conhecimento (OC) que são os conceitos e processos organizados
a partir do desenvolvimento de um conjunto de habilidades. Estes presentes no
Currículo, foram descritos assim:

Contextos e Práticas: identificação da linguagem, experimentações,


apreciações, reconhecimento, contextualização e prática.

Elementos da Linguagem: exploração, descoberta, percepção e


reconhecimento dos elementos específicos das linguagens.

Processos de Criação: criar e improvisar a partir dos conhecimentos


adquiridos nas linguagens.
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Materialidades: explorar materiais, experimentar formas e maneiras no fazer
artístico.

Matrizes estéticas e Culturais: reconhecimento e análise de nossas matrizes


estéticas e culturais e suas contextualizações.

Sistemas da Linguagem: reconhecimento e construção de códigos.

Notação e Registro musical: exploração da linguagem musical, seus


elementos e registro.

Patrimônio Cultural: reconhecimento e exploração do patrimônio cultural e


construção de vocábulos.

Arte e Tecnologia: exploração de diferentes tecnologias e recursos digitais.

Por meio dos objetos de conhecimento, é possível observar a progressão


horizontal e a integração entre as unidades temáticas. Iniciando por exemplo
pelo OC Contextos e Práticas, presente nas unidades Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro, o estudante inicia um percurso de habilidades que evoluem à
medida que se passa para o próximo objeto de conhecimento. Essa progressão
baseada nos verbos de cada habilidade está presente nas ações didáticas.

Se observarmos a progressão relacionada aos objetos de conhecimento,


os conhecimentos esperados de acordo como por exemplo em contextos e
práticas:

Contextos e Práticas
1º ano - (MS. EF15AR01. s.01) - Conhecimento das formas nas Artes Visuais
que propicia ao estudante da alfabetização abertura ao deleite e à sensibilização,
utilizando experiências, por meio de desenho, pintura, escultura, gravura,

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animação, vídeo, em busca da construção de uma formação criativa autoral, com
aproveitamento dos simbolismos próprios da infância para, assim, identificar e
registrar seu repertório imagético. (MS. EF15AR08. s.08) - Nesta prática, espera-
se que o estudante experimente e vivencie ações corporais expressivas,
principalmente no que se refere ao movimento do corpo. (MS. EF15AR13. s.13)
- Propiciar o sentir e escutar atentamente, o material sonoro, identificando e
conhecendo as formas musicais através de apreciações musicais em audições.
(MS. EF15AR18. s.18) - A brincadeira direcionada para o que se torna Teatro,
como a criação de personagens e a narração de histórias. (MS. EF15AR23. s.25)
- Relacionar em atividades as diversas linguagens artísticas.

2º ano – (MS. EF15AR01. s.01) - Identificar formas distintas das artes visuais
tradicionais e contemporâneas, utilizando experiências, por meio de desenho,
pintura, escultura, gravura, animação, vídeo, em busca da construção de uma
formação criativa autoral. (MS. EF15AR08. s.08) - Experimentar e perceber seus
próprios movimentos dançados e o dos outros, utilizando brincadeiras com
variações rítmicas, estudo de cantigas de roda e etc. (MS. EF15AR13. s.13) -
Propiciar o sentir e escutar atentamente, o material sonoro, identificando e
conhecendo as formas musicais por meio de apreciações musicais e audições.
(MS. EF15AR18. s.18) - A criação de personagens e a narração de histórias,
entonações de voz e gestos. (MS. EF15AR23. s.25) - Experimentar e relacionar
na prática as diversas linguagens artísticas.

3º ano - (MS. EF15AR01. s.01) - Construção de uma formação criativa autoral,


com aproveitamento dos simbolismos próprios da infância para, assim, identificar
e registrar seu repertório imagético, utilizando desenhos, pinturas, gravuras,
painéis coletivos, etc. (MS. EF15AR08. s.08) - Experimentar e apreciar formas
distintas de manifestações da dança presentes em diferentes contextos,
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
corporal. (MS. EF15AR13. s.13) - Propiciar o sentir pela escuta atenta de
material sonoro, identificando e conhecendo as formas musicais por meio de
apreciações musicais e audições. (MS. EF15AR18. s.18) - A criação de
personagens e a narração de histórias, entonações de voz e gestos. (MS.
EF15AR23. s.25) - Experimentar e relacionar na prática as diversas linguagens
artísticas em projetos temáticos.
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4º ano - (MS. EF15AR01. s.01) - Apreciar as formas distintas das Artes Visuais,
sabendo a diferença entre essas formas tradicionais e contemporâneas. (MS.
EF15AR08. s.08) - Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações
da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório corporal. (MS. EF15AR13.
s.13) - Propiciar o sentir através da escuta atenta de material sonoro,
identificando e conhecendo as formas musicais, por meio de apreciações
musicais e audições. (MS. EF15AR18. s.18) - A criação de personagens e a
narração de histórias, entonações de voz e gestos. (MS. EF15AR00. n.23) -
Descobrir lendas e histórias mundiais, nacionais e do MS. (MS. EF15AR23. s.25)
- Experimentar e relacionar na prática as diversas linguagens artísticas,
reconhecendo personagens, tempo e espaço.

5º ano – (MS. EF15AR01. s.01) – Apreciar as formas distintas das Artes Visuais,
sabendo a diferença entre essas formas tradicionais e contemporâneas. (MS.
EF15AR08. s.08) -. Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações
da dança presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar o repertório corporal. (MS. EF15AR13.
s.13) - Propiciar a escuta atenta de material sonoro, identificando e conhecendo
as formas musicais, através de apreciações musicais e audições. (MS.
EF15AR18. s.18) - A criação de personagens e a narração de histórias,
entonações de voz e gestos. (MS. EF15AR00. n.23) - Descobrir lendas e
histórias mundiais, nacionais e regionais. (MS. EF15AR00. n.24) - Compreender
com naturalidade as reações para a educação do ser cultural. (MS. EF15AR23.
s.25) - Experimentar e relacionar na prática as diversas linguagens artísticas,
diversas tipologias textuais relacionadas ao mundo do faz de conta, exploração
dos contextos mundiais, nacionais e regionais.

6º ano – (MS EF69AR01. s.01) - Pesquisar, registrar, apreciar, enquanto formas


distintas das Artes Visuais tradicionais e contemporâneas (desenho, pintura,
escultura, gravura), para sensibilizar na fruição dessas práticas. (MS.
EF69AR00. n.09) - Conhecer a história mundial da dança, e seus diferentes
estilos em diferentes épocas. (MS. EF69AR16. s.18) - Analisar por meio de
apreciação musical, produções musicais de diferentes épocas. (MS. EF69AR17.
s.19) - Reconhecer e diferenciar meios e equipamentos de comunicação
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musical. (MS. EF69AR18. s.20) - Valorizar o papel de músicos, cantores e
compositores. (MS. EF69AR24. s.27) - Reconhecer e apreciar artistas do
contexto do teatro brasileiro.

7º anos - (MS EF69AR01. s. 01) - Buscar a construção de uma formação criativa


autoral, construindo, assim, seu repertório imagético, principalmente analisar e
apreciar criticamente obras de artistas brasileiros e estrangeiros. (MS.
EF69AR00. n.09) - Conhecer a história mundial da dança, e seus diferentes
estilos em diferentes épocas. (MS. EF69AR16. s. 18) - Analisar por meio de
apreciação musical, produções musicais de diferentes épocas. (MS. EF69AR17.
s.19) - Reconhecer e diferenciar meios e equipamentos de comunicação
musical. (MS. EF69AR18. s. 20) - Valorizar e apreciar o papel de músicos,
cantores e compositores. (MS. EF69AR24. s.27) - Conhecer, apreciar os artistas
dos contextos do teatro brasileiro e regional.

8º ano - (MS EF69AR02. s.02) – Pesquisar e analisar estilos das artes visuais e
desfrutar de suas percepções próprias, em obras de artistas regionais, nacionais
e mundiais. (MS. EF69AR.03. s.03) - Análise e práticas que envolvam a
integração das artes visuais com as linguagens audiovisuais, como cinema,
animações vídeos, etc.. (MS. EF69AR09. s.10) – Reconhecer e apreciar
composições de dança de artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de
diferentes épocas. (MS. EF69AR00. s. 21) – Pesquisa e identificação de
manifestações musicais de caráter regional. (MS. EF69AR19. s.22) - Aprimorar
a capacidade de apreciação da estética musical. (MS. EF69AR25. s.28) -
Conhecer os estilos cênicos.

9º ano - (MS EF69AR02. s.02) – Identificar, analisar e contextualizar as formas


distintas das Artes Visuais, produzindo desenhos, pinturas, esculturas e
gravuras. (MS. EF69AR.03. s.03) - Análise e práticas que envolvam a integração
das artes visuais com as linguagens audiovisuais (cinema, animações vídeos,
etc.) e suas representações gráficas (ilustrações de textos, capas de livro, etc.).
(MS. EF69AR09. s.10) – Reconhecer e apreciar composições de dança de
artistas e grupos brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas. (MS.
EF69AR00. s. 21) – Pesquisa e identificação de manifestações musicais de
caráter regional, como artistas, grupos, compositores e intérpretes, com foco na

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valorização dessas manifestações. (MS. EF69AR19. s.22) - Aprimorar a
capacidade de apreciação da estética musical. (MS. EF69AR25. s.28) –
Classificar, diferenciar e analisar os estilos cênicos.

Assim, segue-se a progressão em todos os objetos de conhecimento, tanto nos


anos iniciais quanto finais.

Levando em consideração esses aspectos, orienta-se adequar à sua realidade,


quanto às estratégias metodológicas para que ocorram as intertextualidades
entre as unidades temáticas de maneira contínua e processual, bem como a
relação com as dimensões da Arte.

Componente Curricular Língua Inglesa

Caro Professor,

Conforme verificado no texto introdutório deste documento, durante esse


ano de 2020, por conta da pandemia que estamos vivenciando, passamos por
uma experiência nova na educação, a qual nos fez adaptar o ensino para uma
forma remota.

Essa experiência tornou-se mais desafiadora para nós professores de


Língua Inglesa em 2020 pelo fato de lecionarmos ao público infantil esse novo
componente, de forma lúdica e inovadora, utilizando com maior frequência os
recursos tecnológicos.

Com a implementação do Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul,


os conteúdos não fazem mais parte da prática de planejamento dos professores,
dando lugar às habilidades associadas às competências socioemocionais.
Temas contemporâneos e regionalismos passaram a ser elementos
significativos para o aprendizado real dos estudantes, e a pesquisa e criação de
materiais para uma aula atrativa passou a ser prioridade para o ensino desse
novo componente, que não possui livros didáticos específicos da disciplina para
essa etapa de ensino, adaptados ao Currículo vigente. Além disso, a
interdisciplinaridade enfatizada no documento visa superar a fragmentação, visto

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que parte como um princípio metodológico no entendimento do conhecimento
como um todo.

É fato que para o ano de 2021 os professores vão se deparar com turmas
ainda mais heterogêneas, visto que há estudantes que não tiveram oportunidade
de manter o ensino remoto, há aqueles que desenvolveram atividades propostas
parcialmente, como aqueles que desenvolveram em sua totalidade. Sendo
assim, pede-se atenção para que retomem as habilidades consideradas
relevantes para a continuidade da aprendizagem e posterior progressão das
habilidades.

Em relação aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é preciso


considerar que a Língua Inglesa começou a fazer parte da matriz a partir de
2020, sendo assim, é compreensível que os estudantes tenham apresentado
dificuldades com a língua, principalmente pela forma remota como foi durante o
período de pandemia. Vale lembrar, ainda, que para o professor o trabalho da
Língua Inglesa para os Anos Iniciais também foi desafiador, visto que o
especialista teve que adaptar sua metodologia pautado na ludicidade e em
aprendizagem significativa remota.

Assim, para as aulas de Língua Inglesa em 2021, do 1º ao 5º ano dos


Anos Iniciais, é fundamental criar um ambiente propício e acolhedor para essa
etapa de ensino. Ambiente este que faça com que o estudante se sinta envolvido,
como quando as atividades são dispostas pela sala, enfeitando as paredes.
Parecem coisas simples, mas para eles é muito significativo.

Como existem poucas habilidades do 1º ao 5º ano no Currículo, orienta-


se que sejam trabalhadas em sua totalidade, ao longo do ano, respeitando a
faixa etária e o aprofundamento delas conforme o desenvolvimento gradativo
dos estudantes.

O trabalho gradativo é perceptível no Currículo, pois as habilidades vão


se adequando conforme o desenvolvimento dos estudantes. Por exemplo, no
eixo da leitura do 1º ano, para a habilidade (MS.EF01LI00.n.05) sugere-se fazer
o uso de leitura imagética em textos ou histórias literárias conhecidas em Língua
Portuguesa. Já no 2º ano, no mesmo eixo, para a habilidade (MS.EF02LI00.n.06)
sugere-se analisar os textos ou as histórias literárias conhecidas em Língua
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Portuguesa. Percebe-se, então, que no 1º ano os estudantes, ainda em fase de
alfabetização, farão uso de imagens para entender o que estão lendo, e no 2º
ano, eles já estarão desenvolvendo a habilidade da leitura de palavras
conhecidas para tal entendimento. A partir do 3º ano, eles desenvolvem, não
somente a oralidade e leitura, mas também a escrita, e assim progressivamente.

Tal progressão pode ser acompanhada diariamente por meio de


elaboração de atividades baseadas na vida cotidiana dos discentes,
independente se tiveram acesso à Língua Inglesa anteriormente. Essa ação
implica em utilizar nas aulas o conhecimento prévio que os estudantes trazem
para a sala de aula.

Considerando que o conhecimento prévio que os estudantes trazem para


a sala de aula pode estar fragmentado, com vocabulários soltos e estruturas
gramaticais isoladas, cabe aos professores associarem tais conhecimentos aos
eixos e unidades temáticas, visto que o novo Currículo de Mato Grosso do Sul
visa o desenvolvimento de todos os eixos em sua totalidade, tornando o ensino
significativo, oportunizando a aprendizagem dos estudantes em sua
integralidade.

Assim, a retomada de conteúdos dos anos anteriores por meio das


unidades temáticas e seu uso constante fará com que os discentes percebam o
processo da aprendizagem e aprendam a lidar com seus próprios processos de
construção do conhecimento. Um simples cumprimento de “Hi” no início da aula,
repetidas vezes, progredindo para um “Good morning”, depois para uma frase
“Hi, how are you?”, são exemplos de práticas do dia a dia que o professor pode
utilizar, sem que os estudantes tenham a necessidade de saber empiricamente
o significado do cuprimento “Hi” e que este relaciona-se às habilidades de 1º ano
e “Hi, how are you?” faz parte das habilidades para o ano seguinte.

Dessa forma, ressalta-se que o desenvolvimento das habilidades do 1º ao


5º ano oportuniza uma base vocabular suficiente para os estudantes ao
chegarem no 6º ano do ensino fundamental, no qual torna-se obrigatório o ensino
da Língua Inglesa, conforme a Base Nacional Comum Curricular.

Com base nos Anos Finais do Ensino Fundamental, salienta-se que assim
como os Anos Iniciais, os eixos do conhecimento não podem ser trabalhados de
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forma isolada. No entanto vale considerar que o tempo verbal e os gêneros
textuais vão se tornando complexos gradativamente conforme a
maturidade/desenvolvimento quanto a aprendizagem dos estudantes.

As habilidades também se tornam mais complexas à medida que os


estudantes vão progredindo de ano. Vale considerar que em todos os anos a
aprendizagem se forma partindo do conhecimento prévio que os estudantes
trazem. O intuito não é trazer a Língua Inglesa como uma meta a ser alcançada,
mas sim como um instrumento para outras aprendizagens.

O ensino da Língua Inglesa conforme o Currículo de Referência de Mato


Grosso do Sul permeia todos os componentes, visto que por meio da Língua
Inglesa como uma ferramenta, é possível contemplar novas formas de identificar
e expressar ideias, sentimentos e valores.

Assim, é importante compreender que toda e qualquer frase que os


estudantes venham desenvolver, seja pela escrita ou oralmente já faz parte da
aprendizagem. Desse modo, o que se pede primordialmente, é que as aulas de
Língua Inglesa sejam significativas, em que os estudantes sejam os co-autores
de suas próprias histórias, utilizando a língua como ferramenta.

Desde o 6º ano até o 9º ano, os bimestres foram pensados de maneira


gradativa, assim como as habilidades, em que em cada ano especificamente os
estudantes serão levados a priorizarem o desenvolvimento conforme suas
próprias histórias. “O eu” traz grande impacto para iniciar esse trabalho visto que
eles deverão olhar para si e se perceberem como centros do processo educativo.
Isso faz parte nos 4 anos do ensino fundamental dos anos finais. Em seguida,
“eu e família” em que se é trabalhado a noção de pertencimento e a valorização
às diversas tradições culturais. Ao longo do ano têm-se a comunidade/sociedade
e o mundo na perspectiva regional, estadual, nacional e internacional, e o papel,
enquanto estudante, perante tais aspectos. Dessa forma, ao longo dos 4 anos
estes estudantes serão preparados para refletirem sobre quem são (6º ano),
foram (7º ano), serão (8º) e possibilidade de mudanças no projeto de vida (9º),
chegando no Ensino Médio com um conhecimento sobre si e de suas
habilidades, a fim de gerirem a própria vida.

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É relevante que o professor alinhe as práticas docentes aos interesses e
necessidades dos discentes para que exista uma vivência educativa e priorize
os aspectos supracitados, bem como as habilidades que são fundamentais para
que a aprendizagem seja significativa e os estudantes pertencentes no processo,
de modo que respeite a estrutura verbal e os gêneros textuais para determinado
ano.

Quando falamos em progressão e pré-requisitos para o próximo ano, é


necessário analisar qual o domínio cognitivo presente nas habilidades do ano
em questão para sabermos o ponto de partida para o ano seguinte. Mesmo com
todos os esforços, sabe-se que alguns estudantes não conseguiram alcançar as
habilidades propostas para o ano de 2020, e por isso, ressalta-se a importância
da avaliação diagnóstica, em 2021, para que você, professor, possa identificar
as fragilidades em relação às habilidades trabalhadas e para pensar em
estratégias para retomá-las juntamente com as que serão desenvolvidas no ano
letivo vigente.

Componente Curricular Educação Física

Caro professor,

A educação física tem como objetivo desenvolver a autonomia para


apropriação e utilização da cultura corporal de movimento, a fim de garantir o
acesso dos estudantes às práticas corporais que contribuam para a construção
de saberes e valores, os quais proporcionarão aos estudantes experiências e
vivências necessárias à consolidação de um cidadão ético, reflexivo e crítico.

Orienta-se que o professor tenha um olhar de resgate do ano anterior das


habilidades de todas as unidades temáticas do componente de Educação Física
para início do ano letivo a fim de que os estudantes desenvolvam as habilidades
necessárias para a continuidade do processo de aprendizagem.

Para início do ano letivo de 2021, no 1º ano do Ensino Fundamental


quanto às unidades temáticas a serem trabalhadas, é preciso resgatar as
habilidades que foram desenvolvidas na etapa final da educação infantil. Vale
salientar que na educação infantil a educação física é identificada como: corpo,

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gesto e movimento. Já para a etapa final da educação infantil, as habilidades
desenvolvidas com os estudantes nas ações planejadas e a organização de
situações que promovam o seu desenvolvimento são:

- Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas,


aliterações e ritmos.
- Explorar o espaço, orientando-se corporalmente: frente, atrás, em cima,
embaixo, dentro, fora, perto, longe, esquerda e direita.
- Explorar com confiança suas possibilidades de ação criando seus
próprios movimentos.
- Explorar de forma global os movimentos corporais, desenvolvendo as
capacidades de locomoção, equilíbrio, coordenação e lateralidade.

Desse modo, espera-se que os estudantes ao chegarem no 1º ano do


ensino fundamental, tenham conhecido ou vivenciado as habilidades
supracitadas. No entanto, para identificar estes conhecimentos, visto que a
turma é bastante heterogênea, é importante que o professor desenvolva
atividades de retomada para assim realizar a progressão do conhecimento.

Assim, a partir do 1º ano do ensino fundamental, solicita-se que o


professor priorize a retomada das habilidades a seguir que estão organizadas
por unidade temática. São elas:

- Brincadeiras e Jogos

1º ano - Desenvolver atividades que explorem de forma global os movimentos


corporais, desenvolvendo as capacidades de locomoção, equilíbrio,
coordenação e lateralidade.

2º ano - Desenvolver atividades para experimentar, fruir e recriar diferentes


brincadeiras e jogos da cultura popular. Atividades que explorem experiências
pessoais, sociais e culturais vivenciadas no cotidiano por meio de brincadeiras.

3º ano - Realizar atividades que expliquem, por meio de múltiplas linguagens


(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto
comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos
e brincadeiras para suas culturas de origem.

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4º ano - Atividades que os estudantes planejem e utilizem estratégias para
realizarem brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
africana.

5º ano - Atividades de resgate, experimentação e fruição de diversos tipos de


jogos de mesa e tabuleiro, identificando e criando estratégias.

6º ano - Analisar se os estudantes têm autonomia em descrever, por meio de


múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os
jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas
características e a importância desse patrimônio histórico cultural na
preservação das diferentes culturas.

7º ano - Ter um olhar para os Jogos eletrônicos e entender se os estudantes têm


a experimentação e fruição dos jogos eletrônicos diversos, valorizando e
respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais e etários.

8º e 9º ano - Os jogos eletrônicos podem ser trabalhados com retomada ou


avanço de novos jogos elaborados em tempos de isolamento social.

- Esportes

1º ano - Propor atividades que explorem o espaço, orientando-se


corporalmente: frente, atrás, em cima, embaixo, dentro, fora, perto, longe,
esquerda e direita, para os estudantes iniciarem o desenvolvimento de
atividades esportivas.

2º ano - Propor atividades lúdicas e cooperativas de iniciação esportiva de


experimentação e fruição, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo,
a prática de esportes de marca e de precisão, identificando os elementos comuns
a esses esportes.

3º ano - Desenvolver atividades em que os estudantes possam experimentar e


fruir em trabalho coletivo e protagonismo, a prática de esportes de marca e de
precisão, identificando os elementos comuns a esses esportes.

4º ano - propor experimentação e fruição de diversos tipos de esportes de


campo e taco, rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e

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criando estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando
pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.

5º ano - Desenvolver atividades que diferenciam os conceitos de jogo e esporte,


identificando as características que os constituem na contemporaneidade e suas
manifestações.

6º ano - Elaborar atividades que utilizem o conhecimento teórico e prático para


a tomada de decisões antes, durante e depois das atividades esportivas
vivenciadas.

7º ano - Que o professor proponha e incentive alternativas para experimentação


dos esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais
práticas corporais tematizadas na escola.

8º ano - Compreender e avaliar o que foi vivenciado e retomar as atividades e


práticas esportivas de conhecimento dos alunos.

9º ano - Incentivar a criação de soluções e adaptações de ideias quando da


falta de informações que venham surgir durante uma atividade esportiva.

- Ginásticas

1º ano - Realizar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas,


aliterações e ritmos voltados para a ginástica geral.

2º ano - Desenvolver atividades que conhecem para realizarem e identificarem


diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em
pequenos grupos.

3º ano - Realizar atividades de ginástica geral que identifiquem as


potencialidades e os limites do corpo, além de respeitar as diferenças individuais
e de desempenho corporal.

4º ano - Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes


elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com
e sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.

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5º ano - Realizar atividades que planejarem e utilizar estratégias para
resolverem desafios na execução de elementos básicos de apresentações
coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo.

6º ano - Desenvolver atividades que planejarem e utilizar estratégias para


resolverem desafios na execução de elementos básicos de apresentações
coletivas de ginástica geral, reconhecendo as potencialidades e os limites do
corpo, adotando procedimentos de segurança.

7º ano - Propor atividades em que os estudantes experimentem e realizem


exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus
tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais
provocadas pela sua prática.

8º ano - Atividades que os estudantes construírem coletivamente procedimentos


e normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de
exercícios físicos, com o objetivo de promover a saúde.

9º ano - Executar atividades que os estudantes experimentem e vivenciem um


ou mais tipos de ginástica de conscientização corporal, identificando as
exigências corporais dos mesmos.

- Danças

1º ano- Desenvolver com os estudantes atividades de dança que explorem com


confiança suas possibilidades de ação criando seus próprios movimentos.

2º ano - Realizar atividades em que os estudantes experimentem e fruem


diferentes danças do contexto comunitário e regional (rodas cantadas,
brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças
individuais e de desempenho corporal.

3º ano - Que os estudantes identifiquem os elementos constitutivos (ritmo,


espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e
respeitando as manifestações de diferentes culturas.

4º ano - Que os estudantes identifiquem e experimentem as danças da cultura


sul -mato-grossense, no contexto regional.

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5º ano - Que os estudantes realizem atividades que formulem e utilizem
estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares
do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.

6º ano - Desenvolver com os estudantes identificação de situações de injustiça


e preconceito geradas e/ou presentes no contexto das danças e demais práticas
corporais e discutir alternativas para superá-las.

7º ano - Desenvolver atividade que os estudantes experimentam, vivenciam para


recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo,
espaço, gestos).

8º ano - Propor atividades que diferenciam as danças urbanas das demais


manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados
atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.

9º ano - Desenvolver atividades para planejar e utilizar estratégias para se


apropriar dos elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças de
salão.

- Conhecimento sobre o corpo

1º ano - Realizar atividades para que os estudantes explorem o espaço,


orientando-se corporalmente: frente, atrás, em cima, embaixo, dentro, fora,
perto, longe, esquerda e direita.

2º ano - É importante que os estudantes identifiquem e reconheçam as partes


do corpo, e adotem hábitos de higiene e alimentação saudável.

3º ano - Desenvolver atividades que analisem o posicionamento do corpo em


relação a objetos e a interação com os outros.

4º ano - Propor atividades que ampliem as possibilidades expressivas dos


movimentos corporais.

5º ano - Realizar atividades com os estudantes que vivenciem os movimentos


considerando os planos do corpo humano: - Plano sagital é um plano paralelo à
linha sagital. Divide o corpo nas porções esquerda e direita. - Plano frontal ou
coronal divide o corpo nas porções anterior (frente) e posterior (costas). - Plano
transversal divide o corpo nas porções cranial (superior) e caudal (inferior).
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- Lutas

3º ano - Propor aos estudantes atividades que estimulem a iniciação de lutas


com brincadeiras com movimentos que são realizados nas lutas, explorando de
forma global os movimentos corporais, desenvolvendo as capacidades de
locomoção, equilíbrio, coordenação e lateralidade.

4º ano - Desenvolver atividades que os estudantes experimentem, realizem e


recriem diferentes lutas presentes no contexto comunitário e regional e lutas de
matriz indígena e africana.

5º ano - Atividades que Identifiquem as características das lutas do contexto


comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as
diferenças entre lutas e brigas e as demais práticas corporais.

6º ano - Desenvolver atividades para utilizarem estratégias básicas das lutas do


contexto comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana
experimentadas, respeitando o colega como oponente e as normas de
segurança.

7º ano - Propor atividades que oportunizam a experimentação, fruição e


recriação de diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e
integridade física, bem como as dos demais.

8º ano - Propor registros e discussões que problematizem preconceitos e


estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais,
propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na
equidade e no respeito.

9º ano - Realizar atividades que planejem e utilizem estratégias básicas das lutas
experimentadas, reconhecendo as suas características técnico-táticas.

- Práticas corporais de aventura

Práticas corporais de aventura urbanas

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7 º ano - Resgatar atividades de experimentação e fruição de diferentes práticas
corporais de aventuras urbanas, valorizando a própria segurança e integridade
física, bem como as dos demais.

8º ano - Realizar atividades práticas corporais de aventuras urbanas,


respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática segura
em diversos espaços.

Práticas corporais de aventura na natureza

9º ano - Desenvolver atividades que os estudantes realizem diferentes práticas


corporais de aventura na natureza, valorizando a própria segurança e
integridade física, bem como as dos demais, respeitando o patrimônio natural e
minimizando os impactos de degradação ambiental.

Este documento serve como orientador para que você, professor, possa
identificar as dificuldades do aluno em relação às habilidades trabalhadas em
2020 e pensar em atividades que se já foram realizadas em consonância com
as que serão desenvolvidas no ano letivo de 2021.

Avaliação e Recuperação da Aprendizagem

O processo educacional tem, entre os seus desafios, o ato de avaliar, haja


vista constituir-se em um procedimento que deve ser contínuo e dialético. Dessa
forma, a avaliação é integrante do processo de aprendizagem e pode ser definida
como “uma atribuição de qualidade, com base em dados relevantes da
aprendizagem dos estudantes, para tomada de decisão” (LUCKESI,2011).

Assim, entendemos o processo avaliativo como integrante da práxis


pedagógica, portanto, requer planejamento, diagnóstico, revisão e adequação,
de maneira a contribuir para a formação do cidadão consciente.

Sob essa ótica, a prática pedagógica é reconduzida pelos processos


avaliativos, pois oportuniza a reflexão sobre as metodologias e recursos
utilizados durante o processo educativo.

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Ainda, é preciso que o professor ao pensar no processo avaliativo dos
estudantes permita o reconhecimento dos saberes e da cultura de cada
estudante, pois o trajeto educativo e as experiências acumuladas até o momento
contribuem para o processo de escolarização dele e daqueles com quem
convive.

Diante disso, consideramos como características do processo avaliativo:


a) a continuidade: o processo avaliativo redimensiona a ação pedagógica,
portanto deve ser contínuo; b) a transparência: o estudante deve conhecer os
critérios do processo avaliativo, e os instrumentos que serão utilizados; c) a
identificação: a avaliação enquanto diagnóstica oferece ao professor o
conhecimento das aprendizagens a serem retomadas; d) a reflexão: assim como
o professor, o estudante precisa refletir sobre sua aprendizagem, por isso, deve
entender as atividades propostas, compreender as estratégias utilizadas,
perceber o erro e avançar na reestruturação do conhecimento; e e) a regulatória:
propiciar intervenções didáticas ao estudante, de modo a integrá-lo no processo
de aprendizagem, compartilhando responsabilidades e participando dos
processos decisórios que envolvam sua aprendizagem.

Portanto, a prática pedagógica e o ato de avaliar são ações que


convergem para a garantia da aprendizagem.

Intrinsecamente, no processo avaliativo estão as estratégias de


recuperação da aprendizagem. A recuperação da aprendizagem deve ocorrer,
concomitantemente, ao processo de ensino e de aprendizagem, para a
consolidação das habilidades e competências desenvolvidas durante a prática
pedagógica a todos os estudantes. A prática da recuperação da aprendizagem
está ancorada na ideia de que os estudantes são heterogêneos, no tocante aos
conhecimentos prévios, ao tipo de inteligência, e aos recursos e estratégias
utilizadas para o ato educativo.

Por isso, aos estudantes que tiveram desempenho insatisfatório deve ser
garantida a recuperação da aprendizagem durante as aulas nos dias letivos e
com a retomada dos temas abordados em práticas distintas das já
desenvolvidas.

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Sendo assim, a recuperação da aprendizagem oferece novas
oportunidades aos estudantes; oportuniza o alcance dos objetivos de
aprendizagem; e diminui taxas de abandono e evasão, favorecendo com isso a
aprendizagem no tempo certo.

Referências

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base.


Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.

FERRAZ, A. P. C. M. et al. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação


das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gest.
Prod., São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421 -431, 2010. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2.pdf> Acesso: 14 out.2020.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Cortez


2011.

MATO GROSSO DO SUL. Currículo de Referência do Ensino Fundamental


de Mato Grosso do Sul. Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do
Sul. 2020.

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