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Direito Imobiliário - Sistema Notarial e Registral
Direito Imobiliário - Sistema Notarial e Registral
1ª edição
Montes Claros
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
2015
Montes Claros-MG
2015
Palavra do Professor-autor 11
Aula 4 - Configuração da Propriedade Imóvel Como Direito Real e seu Regime Registrário 53
4.1 Os Títulos da propriedade imobiliária 53
4.2 Registros 53
4.3 Requisitos para procedência do registro público 61
4.4 A matrícula da propriedade imóvel 61
4.5 Averbação do imóvel 63
É importante que vocês se dediquem aos estudos para que possam ter um
conhecimento e aprendizado amplos que facilitarão seu sucesso no mercado
de trabalho.
Por fim, tenho certeza de que vamos juntos buscar um caminho de conquistas
e vitórias.
A autora.
Objetivo
Caros cursistas, nesta aula do caderno didático vamos retratar de forma clara
e objetiva alguns momentos históricos, que marcaram o início do Sistema
Notarial e Registral na Idade Média e sua influência até os dias atuais pela
cultura brasileira.
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O tabelião dentro da visão egípcia não possuía fé pública, pois era apenas um
redator que colhia documentos, observava e narrava acontecimentos que se-
riam registrados. Todavia, o notário era dispensado de qualquer formalidade.
Figura 1: “Tela Mosaico com imagem de Justiniano na Basílica de São Vital em Ravena”.
De Meister von San Vitale in Ravenna The Yorck Project: 10.000Meisterwerke der
Malerei.DVD-ROM, 2002.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em :<http://commons.wikimedia.org/wiki/file:Meister_von_
San_Vitale_in_Ravenna.jpg#/media/File:Meister_von_San_Vitale_in_Ravenna.jpg>.Acesso em 23 de abril de
2015.
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Diante desse entrave, a partir do século XX, alguns Estados como o Rio Gran-
de do Sul,por meio de publicações de leis passaram a exigir um conhecimento
mais técnico e preciso dos tabeliães para lavratura das atas.
Caros cursistas, recomendo a leitura do livro ata notarial: doutrina, prática e meio
de prova, ano 2010, dos renomados Tabeliães de Notas, Paulo Roberto Gaiger
Ferreira e Felipe Leonardo Rodrigues, cuja obra é enriquecedora e irá contribuir
para um entendimento mais complexo do Sistema Notarial e Registral.
Nesta aula inaugural do caderno didático foi apresentada uma breve história
do funcionamento do sistema notarial e registral que compreendeu a imposi-
ção de regras e valores do Império Romano.
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Objetivo
Dessa forma, nos dizeres de Di Pietro (2008, p.485) “agente público é toda
pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da adminis-
tração pública indireta”.
A lei nº 8.935/94, trouxe no artigo 5º os titulares dessas funções, sendo assim citados:
I – tabeliães de notas;
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Também não resta dúvida de que o substituto contratado será responsável por
todos os acontecimentos e impedimentos que ocorrer na ausência do titular.
Assim, reforça o ideal de que mesmo sendo substituto o preposto tem com-
promissos e responsabilidades diante da instituição.
Como regra geral, o candidato necessita ser bacharel em direito, pois depende
de conhecimentos técnicos e típicos do Direito para exercer a atividade, con-
dição esta também exigível para o ingresso na carreira.
Sabe-se que Elísio iniciou sua graduação no ano de 2009, mas não concluiu
o curso em 2014quando seria finalizado o curso. No entanto, no ato da ins-
crição, o mesmo apresentou uma declaração autêntica e verdadeira provando
sua experiência e o tempo de serviço de dez anos de atividade notarial. Diante
dessas considerações, tem Elísio direito de ingressar na carreira caso seja
aprovado no concurso?
Conforme dispõe a lei 8.935/94 em seu artigo 14, § 2ª, ao concurso público
poderão concorrer candidatos não bacharéis em Direito que tenham comple-
tado dez anos de exercício em serviço notarial ou registral, até a data da pri-
meira publicação do edital do concurso de provas e títulos.(BRASIL, 1994).
Como condição para o ingresso no caso de remoção, o titular deve ter prati-
cado a atividade laborativa por mais de dois anos.
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Diante disso, são verificados limites do notário para atuar na ata notarial. Es-
ses limites são objetivos e subjetivos. Os objetivos tratam de impedimentos
legais,enquanto os critérios ou limites subjetivos dizem respeito às situações
particulares dos próprios tabeliães que os impeçam.
Diante da relevância desse assunto passaremos abordar esses critérios passo a passo.
Dessa forma, em consonância com o artigo 7º, parágrafo único, desse dispo-
sitivo legal compete ao tabelião de notas com exclusividade:
A lei foi clara ao dividir as aptidões entre tabeliães e oficiais de registro le-
vando em consideração os tipos de serviços prestados e o campo de atua-
ção. Portanto, o objetivo foi suprir os obstáculos enfrentados por aqueles que
buscam a satisfação de seus interesses. Posto assim, a alternativa foi dividir
as atribuições por seções especializadas, o que facilitaria o atendimento dos
casos levados à sua alçada.
Com base no artigo 10º da lei nº 8.935/94 compete aos tabeliães e oficiais de
registro de contratos marítimos:
I – lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações
de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma
legal de escritura pública;
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No que diz respeito ao domicílio,o tabelião fica restrito à sua jurisdição po-
dendo agir somente dentro do território que abrange sua competência.
O tabelião pode agir em casos que não acontecem no Município de sua com-
petência, porém, não poderá se deslocar para outra cidade. É possível que os
interessados de outras comarcasse dirijam ao cartório mais próximo aos fatos
ou escolham o cartório de sua preferência para solicitar o trabalho.
Apesar de essa condição sera regra geral, Ferreira e Rodrigues (2010, p.112)
apresentam exceção quanto ao território de atuação do tabelião: “quando o
fato a ser constatado envolve uma ação contínua que percorre mais de um
município, entendemos que a competência territorial é de qualquer tabelião
com competência para um dos municípios envolvidos”.
É de grande acuidade que parte dos serviços cartorários depende do oficial de re-
gistro, cuja atividade lhe exige ser detentor de uma invejável habilidade e conhe-
cimento técnico para dirigir a solução de fatos que são levados ao seu domínio.
Esta lei em seu artigo 13 ajusta aos oficiais de registro de distribuição a com-
petência:
I - de proceder à distribuição equitativa pelos serviços da mes-
ma natureza, registrando os atos praticados, em caso contrário,
registrar as comunicações recebidas dos órgãos e serviços com-
petentes;
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Como exemplo dessas preposições, cita-se o testamento que pode ser solici-
tado quando a parte interessada está em situação de risco ou debilitado com
isso impedido de intervir aos cartórios mais próximos.
- Abertura para o público pelo menos cinco dias por semana, exceto para o
registro civil, no qual é diário. São observados uniformemente os feriados
nacionais e, na forma da lei local, os municipais.
O artigo 9º da lei dos notários e registradores é claro ao declarar que será nulo o registro
lavrado fora das horas regulamentares ou em dias em que não houver expediente,
sendo cível e criminalmente responsável o oficial que der causa à nulidade.
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Interessante frisar, que as atas têm alcançado uma autenticação eletrônica eficaz
que por meio de sites, e-mails e ligações telefônicas o tabelião consegue fazer a
constatação dos fatos e produzir provas contundentes para dirimir as dúvidas.
BOX 1
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Com base nesta análise, Ferreira e Rodrigues (2010, p. 112) definem a ata
notarial como sendo o “instrumento público pelo qual o tabelião, ou preposto
autorizado, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente os fatos, as
coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência ou seu estado”.
Com a relevância do meio digital que tem facilitado a intervenção das atas é
pertinente entendermos melhor o contexto apresentado fazendo-se referência
ao box a baixo.
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BOX 2
Faça a leitura do livro “Ética e Moral,” do autor Leonardo Boff, que trata de
uma discussão sobre os fundamentos e indiferenças entre o certo e o errado,
bom ou ruim em termos éticos e morais (BOFF,2003).
Este livro pode nos levar a reflexão para entendermos as características e hi-
póteses de incompatibilidade e impedimento que muitas vezes são percebidos
pelo desvio de finalidade e atrelados ao descumprimento e inobservância dos
princípios da moralidade, impessoalidade e legalidade.
Quanto à incompatibilidade pode-se dizer que é uma proibição total que in-
viabiliza o agente de exercer determinada função. Sua proibição é de cunho
absoluto, por isso fica o servidor completamente impedido de atuar na ativi-
dade notarial.
Portanto, mesmo que concluído todas as fases do concurso público, por mo-
tivos de incompatibilidade ficará o notário ou oficial de registro impossibili-
tado de tomar posse haja vista situações legais que o impede absolutamente.
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Assim, nos ditames de Ceneviva (2010, p.65)“a lei veda ao delegado a inter-
mediação de seus serviços. No texto legal o pronome “seus” corresponde aos
serviços dele, delegado, e não aos da advocacia”. Neste caso, o agenciamento
de serviços para o advogado é proibido como expressa o Estatuto da advoca-
cia em seu artigo 34, inciso III.
A lei nº 8.935/94 em seu artigo 27 alude que não poderá jamais o tabelião
lavrar ata notarial que diz respeito a seus interesses pessoais, bem como de
seus cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, consanguíneos ou afins
até o terceiro grau (BRASIL,1994).
O tabelião insistindo na prática de qualquer ato que seja atentatório aos inte-
resses do poder público, será incurso no impedimento. É vedado ao notário
praticar atos que atendam exclusivamente seus interesses ou de algum ente
parental, uma vez afrontar a imparcialidade do tabelião e fere o princípio da
impessoalidade, cujos atributos devem proporcionar a transparência e segu-
rança jurídica dos atos.
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Esta percepção parte do ideal de que o tabelião deve sempre honrar pela boa
fé, probidade e segurança dos negócios, uma vez estar munido de confiabili-
dade oferecida pela Administração Pública e pela própria parte solicitante que
solicita sua atividade.
Não pode se olvidar de que essas infrações disciplinares são violações prati-
cadas dentro do exercício das atribuições do notário e oficial de registro.
Nesse sentido, alude a Constituição Federal em seu artigo 236, que os ser-
viços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por meio de
delegação da Administração Pública. Dessa forma, o artigo 37, § 6º também
da Constituição Federal aduz a aplicação da responsabilidade civil para o
Estado pelos danos provocados por seus agentes nessa qualidade que tenham
causado prejuízos a terceiros. Portanto, neste caso vislumbra a responsabili-
dade objetiva do Estado e, por conseguinte, o direito de regresso contra seus
agentes que tenham agido com dolo ou culpa.
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BOX 3
Belmiro foi condenado a pagar uma indenização por danos materiais e mo-
rais a Pedrelina pela exposição de fotos íntimas na internet, uma vez que lhe
causou grandes prejuízos de ímpeto pessoal. Ficou evidenciada a culpa de
Belmiro que foi condenado a pagar vinte salários mínimos à vítima. Todavia,
nesse interregno de tempo, o condenado faleceu sem reparar o dano causado à
Pedrelina. Diante desse caso hipotético, a vítima não receberá a indenização?
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Atenção: Conforme a lei dos cartórios em seu artigo 35, §1º, quando o caso
configurar a perda da delegação, o juízo competente suspenderá o notário ou
registrador, e designará interventor que o substitua temporariamente, até a
decisão.
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Atenção: Esta lei não incluiu no rol das hipóteses de encerramento da delega-
ção a aposentadoria compulsória que é justificada pela idade de setenta anos
do servidor.
Por fim, resta saber que a decisão judicial obtida por motivo da perda, co-
minará a pena restritiva de direitos ou pena privativa de direitos com caráter
definitivo, retirando qualquer possibilidade de reingresso do profissional ao
serviço de origem.
Resumo
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Objetivo
Esta lei foi promulgada para regularizar os seguintes registros públicos dis-
postos no artigo 1º, § 1º:
A eficácia tem como objetivo tornar os atos e negócios jurídicos úteis com a
sua consecução.
A lei nº 6.015/73 dos registros públicos trouxe alterações no que tange à es-
crituração, conservação e publicidade dos registros.
Para fins das alterações trazidas pela lei ficou a cargo do oficial de registro
a liberdade de escolha da autenticação mecanizada ou a adoção de folhas
soltas. Pois,anteriormente a escrituração era manuscrita. Os cartórios já têm
se adequado aos meios tecnológicos para prestação dos serviços registrários.
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Nesse diapasão, a lei 6.015/73 em seu artigo 4º, parágrafo único dispõe:
Também ganha arrimo na Carta Magna de 1988 o artigo 5º, incisos LX, XIV,
XXXIII que suscita casos sigilosos que dispensam a possibilidade de acesso e
informação, assim vejam: a defesa da intimidade ou interesse social, o acesso
à informação resguardado o sigilo da fonte quando necessário ao exercício da
profissão, às informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo
ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado.
Nesse sentido, para fins do artigo 5º, LXXII da Constituição de 1988, o direi-
to à informação encontra amparo na lei nº 9.507 de 12 de novembro de 1997
que através do seu artigo 1º determina “considera-se de caráter público todo
registro ou banco de dados contendo informações que sejam ou que possam
ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo do órgão ou
entidade produtora ou depositária de informações”. (BRASIL, 1988, p.1)
BOX 4
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3. Sentença confirmada.
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1. Cite e explique quais são os três tipos de efeitos dos registros públicos.
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Objetivo
Prezados Cursistas,
4.2 Registros
São levados ao registro todos os atos que geram obrigações reais sobre os
imóveis ou que gravem a propriedade.
Quando determinados atos são levados a rogo do oficial de registro para per-
petuar a aquisição da propriedade deve o oficial realizar primeiramente o re-
gistro, em seguida a matrícula que pondera as atualizações do imóvel, e por
último a averbação que é responsável por alterar o registro anterior com o
lançamento de novas ocorrências. (BALBINO FILHO,1992)
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Desse modo, menciona Diniz (2010, p. 40) “o direito real sobre imóvel sub-
mete-se ao princípio da publicidade, que condiciona a aplicabilidade do prin-
cípio do absolutismo e do princípio da perpetuidade. Apenas terá proprie-
dade, ou direito real sobre um imóvel aquele cujo nome o imóvel estiver
registrado”.Nesse sentido, dispõe o artigo 236 da lei dos registros públicos.
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Conclui-se este tópico com a afirmação de que o registro público visa a ob-
tenção da aquisição da propriedade inter vivos, pois o simples contrato fir-
mado entre as partes não garante a efetividade do negócio para fins de direito
registrário.
Inter vivos:um ato ou negócio jurídico realizado entre pessoas vivas. Exem-
plo: contrato
Estão arrolados no artigo 167, I da lei nº 6.015/73, bem como no artigo 1.275
do Código Civil de 2002 e na lei nº 4.771/65 em seu artigo 6º, todos os atos
submetidos a registro no cartório de imóveis que a seguir citaremos:
I - o contrato de compra e venda;
II - a permuta;
IV - dação em pagamento;
VII - usucapião;
VIII – renúncia;
XXI- enfiteuse;
XXII - anticrese;
Desse modo, a lei dos registros públicos em seu artigo 172 e o Código Civil
de 2002 no artigo 1.227 reconhecem o registro da alienação fiduciária por
atribuí-la uma espécie de direitoreal sobre imóveis.
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Como afirma Diniz (2010, p. 64)“pelo registro, será possível prestar as in-
formações necessárias sobre o estado jurídico do imóvel aos interessados,
amparando o crédito e prevenindo fraudes”.
Sob a ótica da lei nº 6.015/73 em seu artigo 17, torna-se evidente que diante
o efeito da publicidade qualquer pessoa poderá requerer certidão de registro
sem haver necessidade de especificar os motivos para o pedido. Acrescentan-
do a menção deste dispositivo, o artigo 16 §2º restringe às pessoas para quem
as informações devem ser atendidas. Assim, somente as partes envolvidas no
assentamento devem obtê-las.
Corroborando com o princípio da força probante que alude à prova que con-
substancia a existência e veracidade dos atos, pode-se dizer que a mesma se
fundamenta na fé pública do registro.
Apregoa a saudosa doutrinadora Diniz (2010, p. 65) que “o título por si só, não
comprovará o domínio, pois apenas com o registro do imóvel é que se terá a
propriedade. A prova do registro far-se-á pelo registro, do qual decorre uma
presunção relativa de propriedade, que prevalecerá até prova em contrário”.
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De acordo com Diniz (2010, p. 65) “nenhum registro de imóvel poderá ser
feito sem que antes esteja lançado o anterior, a que o título se refere. Tem que
haver o encadeamento ininterrupto das titularidades jurídicas de cada imóvel,
concatenando sucessivamente as suas transmissões”.
Nas palavras de Diniz (2010, p.65) “se tratar de bens situados em várias co-
marcas, o registro deverá ser feito em todas elas”. O desmembramento da
comarca não requer a repetição de registro já efetuado no novo cartório”.
A instância por sua vez exige que o registro do imóvel seja feita pelo próprio
titular do direito, pois desvirtua a possibilidade deste registro ser feito por
terceiros ou por iniciativa do oficial de registro.
Por fim, tem-se o efeito da tipicidade que como salienta Diniz (2010, p.
68)“só serão registrados os imóveis se os títulos a eles concernentes disserem
respeito aos direitos reais previstos legalmente”.
Deverá o oficial registrador se ater para as exigências legais que são determi-
nantes para a consecução do registro do imóvel.
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Diante dessa situação podemos concluir que não é possível o juiz solicitar o
cumprimento desse mandado judicial de arresto do determinado bem, haja
vista que não existe matrícula do mesmo, e como sabemos, a lei impõe que
primeiramente o imóvel deve adquirir a matrícula e posteriormente o registro
e averbação.
- Data da abertura;
- Identificação do imóvel;
- Qualificação do proprietário;
Prestem atenção: Não existe certidão de matrícula negativa de ônus, pois será
sempre certidão positiva atrelada aos atos do imóvel.
Interpretando esse diploma legal fica claro que o oficial de registro no caso da
averbação jamais poderá agir de ofício, ainda mais se reportando à mudanças
em outros lançamentos no mesmo serviço mas condizente ao originário. Sen-
do assim, é importante que haja ordem judicial ou requerimento do Ministério
Público determinando a junção do lançamento posterior modificado com o
anterior originário.
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A averbação não possui uma regra rígida a ser seguida no que tange a sua
forma de exposição. Ela não possui uma forma específica. Comenta Ceneviva
(2010) que o livro de registro o qual constará os atos da matrícula, registro e
averbação é dividido em três partes, sendo a coluna da direita reservada para
averbações. Se no espaço da margem reservada à averbação não houver espa-
ço, o oficial poderá continuar fazendo os assentamentos em outro livro desde
que da mesma espécie e mesma letra.
• União estável
• Inventário e partilha
Resumo
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Objetivo
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5.2.1 Do nascimento
Com respaldo nos artigos 55 e 64 da lei nº 6.015/73 – lei dos registros públi-
cos, aos nascimentos ocorridos a bordo o registro ocorrerá logo que o fato se
verificar, porém, se não suceder o registro deverão os responsáveis declarar
no prazo de cinco dias, a existência do fato no cartório ou consulado de des-
tino do navio ou aeronave.
Coma inovação trazida a baila pela lei nº 11.924 de 17 de abril de 2009 que
acrescentou o § 8º no artigo 57 da lei nº 6.015/73 trouxe a possibilidade de
enteados requererem a mudança de seus sobrenomes, para adotarem o nome
da família de seu padrasto ou madrasta, desde que expressa a concordância e
não acarrete prejuízos aos interessados.
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Nesse diapasão, a união estável não é estado civil, mas pode ser convertida
em casamento, devendo os companheiros darem entrada aos mesmos proce-
dimentos exigidos para o matrimônio.
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Adoção é um ato jurídico que cria, entre duas pessoas, uma relação análoga,
que resulta da paternidade e filiação legítima, mas, mais do que um ato jurídi-
co, é um ato de amor. Disponível em: <http://guiadobebe.uol.com.br/o-que-e-adocao/>.
Dessa forma, haverá o ingresso dos nomes dos pais adotivos e de seus ascen-
dentes mesmo que já falecidos, ou se vivos a sua manifestação de adesão por
escrito.
Nesse interregno o oficial não poderá expedir certidão, ficando todo o proce-
dimento arquivado para resguardar os direitos, salvo por determinação judi-
cial como expressa o artigo 95, parágrafo único da lei nº 6.015/73. (BRASIL,
1973)
Resumo
Nesta aula aprendemos a relevância dos registros das pessoas naturais, levan-
do em consideração a compreensão acercadas suas finalidades bem como as
atribuições e procedimentos utilizados para realização do registro civil das
pessoas naturais.
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Objetivo
Prezados Cursistas,
A pessoa jurídica será constituída com o registro constitutivo nos órgãos pú-
blicos competentes, como disciplina o artigo 45 do Código Civil de 2002.
A partir da sua existência e cadastramento no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ as pessoas jurídicas passarão ter direitos e obrigações.
Cumpre ressaltar que, terão vida enquanto obedecer aos parâmetros legais pe-
los quais foi aceita, tendo as pessoas que as constitui o direito de extingui-la
através de ato deliberativo próprio.
Para que as empresas exerçam suas atividades é necessário que estejam le-
galmente constituídas, isto quer dizer que necessitam de alguns documentos
e autorizações para o funcionamento.
e-Tec Brasil
BOX 7
10. A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra de-
pendência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11. Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título
de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.
13. O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não es-
tá(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial,
ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos
dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públi-
cos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,
peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,
contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé
pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002)
14. Fica eleito o foro de ............ para o exercício e o cumprimento dos direitos
e obrigações resultantes deste contrato.
e-Tec Brasil
Local e data
aa) _________________________
aa) ______________________
Nome
Cabe ao oficial de registro promover nas duas vias apresentadas pelo repre-
sentante os assentamentos que ensejará a certidão do registro, contendo o
número de ordem, livro e folha, quesitos esses de identificação registral do
documento.
6.3.2 As fundações
e-Tec Brasil
Essas sociedades são aquelas formadas por duas ou mais pessoas que se unem
para executar uma atividade não empresarial. Os sócios se unem para exercer
as suas principais profissões.
Esse tipo societário deve ser registrado no Cartório de Registro Civil de Pes-
soas Jurídicas. Ademais, os sócios respondem solidariamente com todos os
seus bens particulares.
BOX 8
Das associações:
Importante: Qualquer alteração que venha ocorrer no Estatuto, dever ser aver-
bada à margem do respectivo registro, inclusive mudança de Diretoria.
Fundações
Sociedades Simples
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RESUMO
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Objetivo
Esse raciocínio se alude no artigo 156 da lei dos registros públicos, uma vez
que é dever do oficial de registro não proceder ao registro ou averbação de
documento eivados de irregularidades que os tornam ilegais e incompatíveis
com as formalidades exigidas para sua consecução. Portanto, verificada a ile-
galidade será nulo imediatamente sem suprir qualquer efeito.
e-Tec Brasil
Resumo
Objetivo
Prezados cursistas,
e-Tec Brasil
Deve o notário ouvir o interesse das partes, bem como os motivos que os
levaram a pretender o reconhecimento do seu direito. Assim, deve o tabelião
analisar a possibilidade jurídica do pedido para ensejar a escritura pública.
Faça uma releitura do segundo capítulo para vocês recordarem sobre o con-
ceito de notário ou tabelião de notas e como funciona a atividade notarial,
inclusive dando atenção para a tabela que diferencia a ata notarial da escri-
tura pública, haja vista que neste capítulo o qual estamos abordando agora
vai nos fazer lembrar muito das atribuições do tabelião.
A escritura pública para ser efetuada exige da parte solicitante alguns docu-
mentos indispensáveis para a sua lavratura. Todavia, esses documentos po-
dem ser simples ou complexos, vai depender do tipo de escritura.
- CPF;
- CPF e documento pessoal original com foto para os sócios ou representantes legais;
Essa concepção fica expressa com o artigo 108 do Código Civil de 2002 que
assim menciona, “não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essen-
cial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência,
modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a
trinta vezes o maior salario mínimo vigente no país”.
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Termos
Compra e venda: Ato pelo qual o proprietário vende seu imóvel, transferindo
a posse e o domínio sobre o mesmo ao comprador. Quando o pagamento do
preço não for integral, o saldo devedor poderá ser garantido por hipoteca do
próprio imóvel em favor do vendedor, alienação fiduciária, ou ainda, poderá
ser instituída a “cláusula resolutiva”, com o que o negócio será desfeito se não
houver o pagamento.
Dação em pagamento: Quando o devedor que tem uma dívida para com al-
gum credor não pode saldá-la na forma contratada, pode oferecer ao credor a
alternativa de dar em pagamento um imóvel de sua propriedade, para quita-
ção da dívida.
Declaratória: Escritura pela qual a pessoa pode fazer qualquer tipo de decla-
ração que queira deixar expresso.
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Leiam a lei nº 11.441/07, pois ela trouxe muitas mudanças práticas ao ofe-
recer possibilidade mais prática, rápida e menos onerosa para a consecução
do inventário, partilha, divórcio consensual e separação consensual. Com o
advento dessa lei ficou mais fácil a realização desses procedimentos pelo âm-
bito administrativo. Para saber mais sobre essa norma que alterou alguns dis-
positivos do Código de Processo Civil que regulamenta esses assuntos você a
encontrará disponível no link:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11441.htm>.
Boa leitura e aproveita para entender melhor o conteúdo desta lei atualmente
utilizada!
São eles:
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n) Declaração de que a escritura foi lida em voz alta, perante as partes e tes-
temunhas presentes, que aceitaram como tal redigida;
p) Termo de encerramento;
Caso a escritura pública tenha por objeto a alienação de imóveis, deverão ser
observados, ainda, os seguintes dados:
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Pacta sun servanda: significa que um acordo entre particulares deve ser res-
peitado, cumprido conforme estipulado em contrato legal.
3 - A natureza do negócio;
4 - O instrumento;
Resumo
Esta aula foi oportunizada para tratarmos das escrituras públicas e particula-
res, haja vista consolidarem muitas práticas corriqueiras as quais nos envol-
vem. Sendo assim citam-se os temas discutidos dentro desse contexto.
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Objetivo
Já estamos na metade do estudo proposto por este caderno didático e nesta aula
vamos dar enfoque para o sistema do condomínio edilício ou convencional, le-
vando em consideração toda a legislação aplicada ao seu processo de registro.
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Diante de tais ponderações não resta dúvida de que o condômino poderá alie-
nar e gravar seu imóvel como quiser, desde que atendidas as finalidades do
condomínio. Apenas poderão passar por este procedimento as áreas autôno-
mas que correspondem ao seu respectivo imóvel.
Caro cursista, para você compreender melhor essa questão discutida logo aci-
ma, vamos imaginar o seguinte.
Devemos ater que o condomínio como um todo, incluindo a sua área geo-
métrica, localização, o próprio terreno necessita ser registrado para garantir
a titularidade e posse da propriedade, cuja finalidade do registro é resguardar
o direito do real proprietário contra atos atentatórios que possa prejudicar ou
por fim o seu direito de detentor.
Nesse passo, a matrícula deve se referir ao imóvel todo e não a partes ideais.
Entretanto, a matrícula do imóvel é apenas viável, caso seja identificado por
certidões os donos das partes ideais.
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A convenção dos condomínios bem como a sua averbação deverão ser feitos
no cartório de registro de imóveis, com finalidade de atribuir maior seguran-
ça jurídica à pratica de atos que visam atender os interesses do condomínio
assim como resguarda-lo da intervenção de terceiros de má fé.
A assembleia geral é uma reunião que ocorre anualmente para discutir as-
suntos como verbas integradas para as despesas do condomínio que incluem
taxas de manutenção e conservação de serviços e salário dos funcionários que
integram e se responsabilizam pelos cuidados de administração e manutenção
do edifício.
Com observância da lei nº 4.591/64 no seu artigo 9º, §3º é importante des-
tacarmos os elementos indispensáveis para a validação da convenção, assim
vejamos:
A discriminação das partes de propriedade exclusiva e as de con-
domínio, com especificações das diferentes áreas;
A remuneração do síndico;
O quórum de votações;
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Artigo. 19 cada condômino poderá usar seu imóvel com exclusividade segun-
do suas conveniências e interesses condicionados, às normas de boa vizinhan-
ça, podendo usar as partes e coisas comuns de maneira a não causar danos ou
incômodos aos demais condôminos ou moradores, nem embaraços ao bom
uso das mesmas partes por todos.
Outrossim, com base no artigo 10 desta lei dos condomínios edilícios para
efeitos tributários, cada unidade autônoma será tratada como prédio isolado,
devendo portanto os condôminos pagar as taxas e impostos individualmente,
referente ao seu imóvel e lançamento.
Melhor dizendo, para haver o registro da parte ideal é imprescindível que aja
a previa abertura de matrícula do todo. A parte ideal se sobrepõe ao condo-
mínio inteiro. Isso vale dizer, que se o condomínio não tiver regularizado no
que tange ao registro, matricula e averbação, as partes ideais também vão se
encontrar em desvantagem, visto que este depende daquele.
Nas lições de Carvalho (1982)a apresentação de uma parte ideal para registro,
inicia-se pela busca, o rastreamento das ocorrências havidas em cada uma das
partes ideais, como vendas e heranças, até remontar-se ao tronco ou origem
do condomínio de onde se torna possível recompô-lo com os consortes.
Ainda, assinala Diniz (2010) que para ser aberta a matrícula do condomínio
todo, mister é a apresentação de certidões atualizadas, partindo-se da trans-
crição originária e seguindo a cadeia filiatória que se instalou posteriormente,
até que se consiga demonstrar os titulares atuais do domínio e, consequente-
mente, a real descrição do imóvel.
Aos proprietários titulares fica vedado alienar parte ideal de imóvel quando o
condomínio está para ser extinto.
O titular deve transacionar a partir do momento que anuir aos outros copro-
prietários da sua decisão, visto que não poderá o mesmo vender e dar em
processo de doação a parte ideal de área indivisa até então.
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Esta questão tem causado duplo entendimento, sendo assim de parte doutri-
nária bem como jurisprudencial.
Todavia com base no artigo 2º, §1º desta lei em discussão, assim induz:
Artigo 2º Cada unidade com saída para a via pública, direta-
mente ou por processo de passagem comum, será sempre tratada
como objeto de propriedade exclusiva, qualquer que seja o nú-
mero de suas peças e sua destinação.
Este artigo trata-se da vaga como parte autônoma que vincula-se a exclusivi-
dade do proprietário.
Fica estabelecido que a vaga não será objeto de alienação se não for parte
integrante da fração ideal de cada condômino. Portanto, se a convenção não
proibir o aluguel será viável.
Nesse sentido, o § 2º, do artigo 2º, da lei nº 4.591/64 não vê dificuldade das
vagas serem repassadas para outros condôminos, somente sendo vedada a sua
transferência a pessoas estranhas ao condomínio.
Por fim, tal situação tem levado somente a nulidade do registro de imóvel re-
lativo à venda de uma terceira vaga para carro em condomínio com unidades
autônomas se as duas legalmente previstas para o recinto já pertenciam aos
proprietários de outras unidades.
RESUMO
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- composição da convenção;
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Objetivo
Devemos nos pautar que atualmente o negócio jurídico firmado através das
incorporações tem crescido bastante no país, levando em consideração que o
mercado está aquecido e vem sendo um negocio promissor para àqueles que
querem adquirir um imóvel por meio desta atividade.
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Nesse passo, o próprio incorporador nesse caso pode ser o próprio construtor
responsável pela efetivação da construção; o proprietário do terreno; o pro-
mitente comprador; o cessionário deste comprador ou promitente cessionário.
Este artigo nos remete a certeza de que não atingido o fim a que o incorpora-
dor se propôs será responsabilizado e o seu patrimônio particular será atingi-
do para assegurar a consecução da incorporação.
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Isso quer dizer que todo o valor correspondente aos bens dados como garantia
só podem ser usados com a finalidade de terminar a consecução das incorpo-
rações. É inadmissível a destinação para outro fim.
Resumo
• as obrigações do incorporador;
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Objetivo
Bons estudos!
Como afirma Freitas “No conceito de Ceneviva lote no termo legal é o terreno
servido por infraestrutura básica, cujas dimensões atendem aos índices urba-
nísticos definidos no plano diretor ou em lei municipal, para a zona em que se
situe”.(CENEVIVA, 2010, p.691)
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II- em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,
sem que sejam previamente saneados;
III- em terrenos com declividade igual ou superior a trinta por cento, salvo se
atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
Saiba mais: existe um link que traz informações da divisão da cidade de Mon-
tes Claros – MG e suas implicações. É muito interessante, pois retrata os
critérios de como se dá o zoneamento das cidades, cujo assunto está na nossa
discussão.
Acesse:<http://www.aninter.com.br/ANAIS%20I%20CONITER/GT10%20Estudos%20do%20desenvolvimento/
ZONEAMENTO%20URBANO%20E%20DESENVOLVIMENTO%20-%20Trabalho%20completo.pdf>.
Desta forma assistimos os grandes desastres naturais que atingem muitas re-
giões das cidades em decorrência da inobservância de normas do parcelamen-
to do solo urbano, que tem como finalidade traçar metas e impor situações
que pode e deve tornar um zoneamento urbano planejado e adequado.
Figura 7: Inundação.
Fonte: Inundação Disponível em: <http://fatoreal.com.br/site/chuva-causa-inundacao-e-prejuizos-em-carandai/>.
Acessoem 23 de abril de 2015.
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Caducidade: perdeu o prazo, por isso torna-se ineficaz o ato. Assim não pro-
duz qualquer resultado.
Destarte, o oficial deve se ater para todas as exigências legais para presidir
o registro. Se demonstrado erro decorrente de conduta culposa ou dolosa do
registrador, este será submetido às sanções tanto na esfera cível, administra-
tiva e penal. Incorrendo em pena cível deverá o oficial de registro de imóveis
pagar multa equivalente a dez vezes o valor da taxa correspondente àquele
registro.
Conforme dispõe o artigo 20, parágrafo único desta lei, o registro de lote-
amento constará a indicação de cada lote, a averbação das alterações caso
ocorram, a abertura de ruas, praças e as áreas destinadas a espaços livres ou
equipamentos urbanos.
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Resumo
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Objetivo
Prezados cursistas,
Bons estudos!
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Este ato administrativo pode ser concedido ao particular pelo tempo acordado
entre as partes, estando de um lado o particular, e de outro, a administração
pública. Assim, pode ser revogada a qualquer tempo.
Finalizando a discussão acerca dos bens de uso público por particulares é ne-
cessário sabermos que estes se encontram amparados pelos princípios consti-
tucionais e administrativos que não apenas vislumbram o atendimento e res-
peito às normas, mas também o atendimento aos interesses públicos.
Frise-se que estas são as regras que devem ser obedecidas conforme ministra
o artigo 32 da lei nº 4.591/64 que dispõe sobre o condomínio em edificações
e incorporações uma vez se tratar dos direitos e obrigações do incorporador
que também é chamado de empreendedor.
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4) serão abertas matrículas para as unidades autônomas para nelas serem lan-
çadas as transferências dominiais, as constituições de ônus, as edificações, a
referência ao registro da convenção de condomínio e todos os demais atos de
registro relativos a cada unidade.
Resumo
Referências Bibliográficas
CENEVIVA, W. Lei dos Registros Públicos. 20 ed. São Paulo: Editora Sa-
raiva, 2010.
Bibliografia Complementar
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BOFF, L. Ética e Moral: a busca dos fundamentos. 2ª Ed. Editora Vozes. Pe-
trópolis: 2003
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Fonte:<http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Meister_von_San_Vita-
le_in_Ravenna.jpg#/media/File:Meister_von_San_Vitale_in_Ravenna.jpg>.
Acesso em 14 de maio de 2015.
<http://www.adicadehoje.com.br/consulta-cartao-cnpj-pela-receita-fede-
ral/>. Acessado em 13 de maio de 2015.
Fonte:<http://www.tabelionatoandrade.com.br/escrituras.htm>. Acessado em
14 de maio de 2015
Fonte:<http://www.alcanceadministradora.com.br/Cliente/17/condominio
-parque-das-flores>. Acesso em 13 de maio de 2015.
Figura 6: Inundação.
Fonte:<http://fatoreal.com.br/site/chuva-causa-inundacao-e-prejuizos-em-
carandai/>. Acessado em 23 de abril de 2015
Fonte: <http://alofrutal.com.br/news/construcoes-em-app-em-frutal-e-mais-
12-cidades-nao-devem-ser-autorizadas-recomenda-mp/>. Acesso em 23 de
abril de 2015
Fonte:<http://brickwall.com.br/component/content/article.html?id=24:bairro
-aberto-ou-condom%C3%ADnio-fechado>. Acesso em 13 de maio de 2015.
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