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Os 5 maiores
ERROS
que os atletas
cometem antes
da competição.
Eu costumo dizer o seguinte: treino do dia a dia é 90% fisico e 10% mente.
Isso significa que, se você não treinar (muito) a parte técnica e física do
seu esporte, você provavelmente não vai chegar muito longe.
Ou seja, se você não treinar a sua mente no dia a dia de treino para o
momento da competição, você estará perdendo uma grande oportunidade
de competir sentindo-se confiante e seguro.
Existem diversos fatores que determinam o resultado que você vai obter
no seu esporte e eu trabalho cada um deles em meus treinamentos
mentais para atletas.
Uma atleta de patinação, que faz o meu programa de coaching, me contou que
quando ela era criança ninguém acreditava que ela poderia ir muito longe.
Por conta disso, ela chegava no dia da competição e arrasava! Ela acertava
tudo na coreografia. Do começo ao fim. Essa facilidade fez com que ela
começasse a ganhar os campeonatos, mesmo não sendo uma das favoritas.
Ganhar campeonatos fez com que ela passasse a acreditar que tinha potencial
e então, todos começaram a enxergá-la como um super talento no esporte.
Acontece que, depois de adulta, ela passou a enxergar esse favoritismo como
pressão, tanto dos pais quanto dos técnicos.
Após algumas sessões, conseguimos ressignificar esse pensamento e então ela
passou a encarar a competição de uma outra forma.
Entendemos que o objetivo dela - que era conquistar a medalha de ouro -
deveria estar muito claro no dia a dia do treino, mas não na hora competição.
Quando ela chegou no campeonato sem o peso de que deveria vencer, ela
simplesmente conseguiu curtir o momento da apresentação e sair da quadra
muito feliz e satisfeita.
Talvez você esteja um pouco confuso, continue lendo que você para entender.
Então, nessas horas difíceis você deve pensar no seu objetivo principal.
Seja na medalha que você quer conquistar ou no recorde que você quer bater.
O atleta deve ter ambição? Sim, Óbvio! Mas essa expectativa da medalha de
ouro não deve estar com ele na hora da competição. Você sabe por que?
Porque essa expectativa gera ansiedade, urgência e medo:
E se eu errar?
Ai meu Deus, e se
eu não ganhar?
Você alimenta sua mente com os pensamentos corretos e dessa forma vai
construindo o seu nível de auto confiança.
Por outro lado, existe a confiança onde a maioria dos atletas se
encontra, a Reativa.
Começa o treino.
Esse diálogo interno generalizado é super comum e eu sei que você, atleta,
faz isso o tempo todo! Eu sei porque eu também já fui atleta.
Quer um exemplo?
“Nossa você fez esse elemento tão bem, o próximo será ainda melhor!”
Beeeeeeeeeé!!!
E os julgamentos ruins?
Eles podem começar com um “que salto péssimo” e passar a “meu salto está
péssimo hoje”. Depois de mais alguns erros, o julgamento ganha mais peso e se
transforma em “este meu salto é muito ruim, eu não acerto de jeito nenhum”.
Depois “eu sou um atleta fraco” e finalmente “eu nunca vou conseguir”.
“Mas Mayra, como eu vou ignorar meu erro e fingir que está tudo bem?”
O primeiro passo é aprender a ver o elemento que você está treinando como ele
realmente é. Ou seja, ele deve ser percebidos e analisado com clareza.
Você já pensou:
“Ele é melhor que eu” ,
“Eu não sou tão bom quanto o meu adversário”
Ou... “Eu sou muito mais forte que ele”,
“Eu tenho mais experiência que o meu adversário”?
Primeiro, ACOMODAÇÃO.
Você se compara com alguém e acha que está melhor do que essa pessoa.
Consequentemente você se acomoda e para de correr atrás.
Segundo, INFERIORIDADE.
Ao se comparar com um atleta com resultados expressivos, você se sente inferior.
E isso pode ser extremamente destrutivo. Você fica com a auto estima abalada e
perde a confiança.
Quando você olha o palco daquele atleta, você não olha os bastidores dele.
Ou seja, você não olha para o esforço que ele fez para chegar no topo.
E então você começa a acreditar que nunca vai chegar onde ele chegou.
Mas se isso é uma tendência natural, o que fazer então?
Ao invés de se comparar com os outros, compare-se com quem você era ontem e
como está hoje.
- A alimentação dele
- A qualidade do sono
- A rotina de treinos
Você vai para competição
preocupado com o que os outros vão
pensar da sua performance?
Quando eu olho para trás e vejo como faltou pouco para eu subir no pódio, me
dou conta de que naquela época eu vivia grande parte do meu tempo para os 3%.
Não importa o que você faça ou o quão bom você seja, sempre haverá os 3% que
vão te criticar, que vão falar mal de você, que vão te colocar pra baixo.
Ao invés de viver para os 97% que torciam por mim, que vibravam com as minhas
conquistas, eu escolhi, por vezes, me abalar com os 3%.
O preço que eu paguei foi caro. Afetou minha auto estima, meu nível de
autoconfiança e alguns dos meus resultados.
Você está tentando agradar esses 3% ou o seu foco está nos 97%?
Você está ao lado de quem te puxa pra cima ou de quem te deixa pra baixo?
Muitos atletas começam no esporte buscando apenas lazer ou atividade física e, com
o passar do tempo - se demonstram algum talento ou aptidão - acabam e se tornando
profissionais e indo para competição.
O que antes era diversão, vira cobrança. Seja do próprio atleta, dos pais ou dos técnicos.
A busca pela perfeição pode gerar frustração dentro e fora do esporte.
E eu pergunto, como a qualidade das habilidades físicas e técnicas de um atleta pode ter
tanta importância à ponto de causar ansiedade, raiva, depressão, insegurança?
W. Timothy Gallwey diz o seguinte:
“Em uma sociedade competitiva, em que o amor e o respeito dependem da vitória ou do
bom desempenho, é inevitável (já que para o vencedor existir, deve haver o perdedor) que
muitas pessoas venham a sentir falta desses sentimentos. É claro que essas pessoas irão se
esforçar para conquistar o respeito que lhes falta, e que os vencedores também vão lutar para
manter o respeito que conquistaram. Sabendo disso, não é difícil perceber porque jogar bem
é tão importante para todos nós. Mas quem disse que o atleta deve ser avaliado pelo seu
desempenho dentro de quadra?”.
Que fique claro: o valor de uma pessoa NUNCA deve ser avaliado pelo seu desempenho no
esporte. A nota no boletim pode medir sua habilidade em matemática, mas não mede o seu
valor como ser humano.
Quando estamos imersos no universo da competição, deixamos que essa cobrança apague o
verdadeiro sentido do que é estar ali.
E eis aqui a minha maior missão: fazer com que os atletas entendam o real significado de se
tornarem verdadeiros campeões, valorizando o que são como pessoa, primeiramente.
O resultado no esporte é uma consequência disso. Por isso tantos atletas que passam pelos
meus treinamentos chegam no topo (daquilo que consideram o topo).
Faça uma análise. Se você é atleta, técnico ou pai de atleta, como você está encarando a
competição? Como você está definindo os seus valores?
Se você não está se divertindo, então volta, e começa de novo! Tem que ser divertido, tem
que ser legal, tem que te dar prazer. Sempre!
Mayra Ramos foi atleta da seleção
brasileira de patinação artística por
20 anos. Em seu currículo, títulos
importantes como o quinto no lugar
no campeonato Mundial e a medalha
de bronze nos Jogos Pan Americanos,
de 2003. Ainda como patinadora, foi
vice-campeã mundial por equipes,
em 2007. Hoje, Mayra é coach de
alta performance e palestrante
motivacional. Criou o método “A Mente
do Atleta Campeão”, que teve início
nos Estados Unidos, onde mora, e vem
se espalhando no mundo inteiro de
forma presencial e online. Sua missão
é levar para os atletas estratégias
avançadas de coaching para que se
tornem verdadeiros campeões, dentro
e fora do mundo esportivo.
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