STORIG, Hans Joaquim. Latim, a língua-Mãe da Europa.
O latim, Língua Mãe da Europa, nascido em uma Comunidade de Camponeses próximo as margens do rio Tibre, tornou-se a língua oficial do Império. O Latim chegou a ser a língua e o código da comunicação dos habitantes do Império mundial. Provavelmente, os romanos desenvolveram suas letras por volta do século IV a.C. Desenvolveram técnicas escritas como: letras maiúsculas, métodos de escrita rápida e contribuíram na escrita do Império; o Latim é um idioma bastante antigo que se estendeu desde o século IV até 250 a.C. O Latim sempre foi escrito da esquerda para direita em letras Maiúsculas, a escrita minúscula é uma criação mais recente. Esse idioma influenciou nas organizações do Império, nas normas, nas leis e na organização ética da sociedade. Também influenciou poetas como Ênio, que desenvolveu o método da escrita abreviada durante a Idade Média. O Latim clássico, não é uma língua fácil de se entender, este mesmo passou por grandes reformas, a saber: “A terminação – os se tornou –us mais tarde (Manios – Manius); med perdeu o –d; o nome Numasios recebeu mais tarde a forma Numerius”. Consequentemente, durante esse período de transição do Latim, ou seja, do Latim Antigo, o Latim passou a ser a forma, que para nós é conhecida a parti das obras de grandes pensadores como: Virgílio, Horácio e historiadores como César, Lívio, etc. Esse período de transição passou desde Cícero, “até a morte do imperador Augusto no ano 14 d. C. Consequentemente, o Latim seguiu em grandes transição como já falamos anteriormente, muito a.C e depois d. C. por volta do ano 200 a 500. Durante todo esse tempo passou por grandes períodos de transformações devido a contribuição dos poetas, historiadores que foram mencionados anteriormente. No Império, havia outros dialéticos, mas aos poucos foram sendo instintos por causa da sangrenta submissão romana. Os romanos, com sua ganancia para conquistar o mundo, pela força e sua esperteza empunhavam suas culturas, seus costumes e a Língua do Império. Ao derrotar e destruir, eles estendiam seus domínios pelo “norte da África, Espanha, a Gália”, a Germânia, Balcânia, a Grécia e o Egito, etc. Deixando nesses territórios, suas marcas, sua fúrias e as ambições em expandir o Império pelo mundo. Por assim dizer, a expansão romana, pela conquista do mundo deu-se graças ao sistema rodoviário desenvolvidos pelos romanos, cujo, as técnicas das mais belas construções e dos edifícios e as mais belas construções desenvolvidas por estes, facilitaram na expansão na conquista dos povos vencidos pelos romanos. Tudo isso contribui com a expansão da língua latina nesses territórios, exceto no Oriente médio por causa dos gregos que se mantiveram resistentes, mas Roma considerava o grego a “segunda língua oficial para o lado oriental do Império. Vejamos como se deu aqueda do império romano, a saber: A queda do Império, que logo se anuncia com as invasões das Tribos “bárbaras”, principalmente as germânicas, provoca pôr fim a morte a morte do Latim como língua “viva”, isto é, falada cotidianamente por grandes grupos de populações colonizadas” (p. 86-87). Com essas invasões, o Império vai perdendo seu poder e até chagar a sua queda. Mesmo com a aqueda do Império, esses povos continuam a falar, mas a língua modificar-se-á e tomará às poucas outras feições, assim, como foi a. C. com as grandes mudanças e as transições no decorrer da história e as adaptações enriquecidas pelos poetas e historiadores. Como já vimos anteriormente, o Latim é a língua do Império, mas com o passar do tempo também se tornou a língua oficial do culto cristão, ou seja, da Igreja Católica Romana, a religião oficial do Império no século IV, d.C. Podemos dizer, que o Latim ainda hoje é a língua oficial da Igreja Romana, em suas liturgias e em seus escritos papais e Língua oficial do Estado do Vaticano. Temos pensadores cristãos importantes que desenvolveram o Latim d. C. como como um dos primeiros padres da Igreja a desenvolver o Latim eclesiástico. Como Tertuliano do século II, d. C. Aos poucos o latim suplantava o Grego, a língua do Novo Testamento. O Latim, foi o idioma dos padres da Igreja, da escolástica cristã, do nascimento da filosofia cristã. Graças a pensadores cristãos como: Santo Tomas de Aquino, Santo Agostinho, etc. O Latim tornou-se a língua do culto, das missas, dos sermões e dos principais documentos litúrgicos da Igreja, ou seja, de uma língua pagã, tornou-se uma língua cristã. O Latim, aos poucos também foi se tornando uma língua limitada enquanto falada logo após o Concílio Vaticano II, um grande evento que mudaria o rumo da Igreja e toda sua estrutura em prol do diálogo com o mundo moderno e o homem de hoje. Para isso, teve que deixar de lado muitas de suas práticas do passado, como o Latim que ainda como sendo língua oficial enquanto língua escrita e pouco falada pela as autoridades eclesiásticas. O mundo moderno influencia na adaptação e a criar nomes latinos para o uso da técnica. Como por exemplo, “Accedat ad microphonium Eminentissimus... (“chamamos ao microfone Sua Eminência ...”). Portanto, o Latim, contribuiu para a formação da Europa, na cultura, na organização da sociedade, no sistema universitário, na liturgia da Igreja e nas ciências predominantes da Idade Média como a filosofia, a teologia e nos escritos do Império e dos Papas durante todo a história. Como assim diz o autor: A primeira transmissão radiofônica de um papa foi feita em 1931 em Latim. A língua latina esteve presente em todos os momentos de transição, nos períodos difíceis da Europa, do Império e da Igreja. Ocupou lugar importante até a queda do Império.