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Como Organizar Provas de Degustação
Como Organizar Provas de Degustação
GASTRONÔMICOS:
SAIBA COMO IDEALIZAR O SEU
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Sebrae
Brasília-DF
2016
© 2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
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autorais (Lei nº 9.610/1998).
Informações e contatos
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Atendimento Setorial Serviços
SGAS 605 – Conjunto A – CEP: 70200-904 – Brasília/DF
Telefone: (61) 3348-7474
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Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloisa Regina Guimarães de Menezes
Gerente
André Silva Spínola
Gerente
Enio Queijada de Souza
Equipe Técnica
Karen Sitta Fortini e Souza – Carteira de Alimentação Fora do Lar
Newman Maria da Costa – Carteira de Aquicultura e Pesca
Análise Técnica
Ana Clévia Guerreiro – Sebrae NA, Anny Pricyla dos Santos – Sebrae NA, Alan David
Claumann – Sebrae SC, Manoela Alexandre – Sebrae NA, Maria Algina Soares Silva – Sebrae PA,
Louise Nogueira – Sebrae RJ
Consultores Responsáveis
Alessandra Koerich – Índice Consultoria – consultora credenciada ao Sebrae SC
Israel Ifadayo Oliveira – Vocábulo, Comunicação e Cultura Ltda. – consultor credenciado ao Sebrae RJ
Unidade de Comunicação
Gerente
Maria Cândida Bittencourt
Revisão Ortográfica
Editoração Discovery – Formação Profissional Ltda. – ME
Lorena Ortale
Paula Stefanini Projeto gráfico e diagramação
Rosana Figueiredo Chica Magalhães – Grupo Informe Comunicação Integrada
Sumário
1. Apresentação............................................................................................................7
7. Segurança alimentar..........................................................................................45
Referências ....................................................................................................................63
Apêndice..............................................................................................................................67
1.
APRESENTAÇÃO
7
1. APRESENTAÇÃO
A atuação estratégica do Sistema Sebrae nas orientações
e no uso das informações geradas em nível nacional e
estadual constitui-se como um desafio permanente na
gestão e na coordenação das ações realizadas no âmbito
dos projetos de Alimentação Fora do Lar. Considerando
a diversidade de eventos realizados e a importância do
segmento de Alimentação Fora do Lar enquanto número
de empresas atendidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela posição
estratégica deste setor na economia do país, a proposta
deste documento é elaborar um guia que norteie a atu-
ação dos coordenadores e dos gestores de projetos na
execução desses eventos gastronômicos, em especial
os festivais. O documento foi construído em parceria
com a Unidade de Atendimento Setorial Agronegócios
em virtude dos inúmeros festivais e mostras gastronô-
micas realizadas no âmbito das carteiras atendidas pela
unidade, a exemplo das carteiras de aquicultura e pesca,
derivados de cana e vinhos.
8
1.
Dessa forma, além das motivações e das relevâncias APRESENTAÇÃO
mencionadas acima, sendo uma ação recorrente nos
projetos de Alimentação Fora do Lar, este guia preten-
de fornecer as informações necessárias para se imple-
mentar e gerir um evento gastronômico. Aqui serão en-
contradas dicas sobre como definir a modalidade mais
adequada, estruturar e organizar um evento, escolher os
formadores de opiniões e a importância da integração
com a cadeia de alimentos, entre outros aspectos rele-
vantes para o sucesso de um evento gastronômico.
9
2.
OS CONCEITOS E
A IMPORTÂNCIA
DOS EVENTOS
GASTRONÔMICOS
11
2. Os conceitos e a importância
dos eventos gastronômicos
12
2.
branças e sensações, e tudo isso pode e deve ser OS CONCEITOS E
explorado na realização de um evento gastronômi- A IMPORTÂNCIA
co. DOS EVENTOS
GASTRONÔMICOS
Revitalização de territórios
Quando as áreas degradadas das grandes cidades são recuperadas,
os seus territórios passam a ser glamourizados e, junto com a cultura,
a gastronomia é um dos primeiros segmentos a contribuir para a sua
reocupação. Os eventos gastronômicos têm a grande missão de levar
o público para “degustar” as novas áreas de forma voluntária, quando
pode melhor apreciar detalhes arquitetônicos e patrimoniais, o que
leva a gerar novas visitas e, por consequência, ao aumento do consu-
mo. Ex.: polos gastronômicos do Rio de Janeiro, especialmente Polo
Praça XV, Polo Novo Rio Antigo e Polo Região Portuária;
Promoção turística
Acontece quando cidades ou bairros precisam ser melhor divulgados
e passam a promover eventos gastronômicos como forma de atrair
pessoas. Similar ao que acontece com os territórios revitalizados: a
principal função é gerar indução turística, que aumenta a renda dos
bares e dos restaurantes, da rede de hospedagem etc. Ex.: Festival
Gastronômico de Pomerode (SC);
Processo de pacificação
Outro bom exemplo da importância dos eventos gastronômicos é o
processo de pacificação de comunidades. Os eventos têm dupla fun-
ção nestes casos: a) levar turistas e visitantes para as regiões pacifica-
das; e b) valorizar a culinária e a cultura produzidas nestas comunida-
des. Ex.: Circuito Gastronômico Sebrae na Mesa Comunidades;
13
Desenvolvimento rural
A visibilidade da gastronomia, por meio dos seus eventos, tem co-
locado também em evidência os processos de produção rural e a
integração do campo com os bares e os restaurantes. A aproxi-
mação entre os setores gera um processo virtuoso de desenvolvi-
mento sustentável alinhado com a melhoria da qualidade da oferta
de alimentos e de bebidas nas cidades. Um excelente exemplo de
atuação com a cadeia de valor. Ex.: Festival de Gastronomia Rural
de Itapecerica (MG);
Revitalização comercial
Assim como ocorre com o processo de revitalização territorial, alguns
eventos gastronômicos são realizados para impulsionar áreas de co-
mércio integrantes de projetos de revitalização, com o objetivo de es-
tender o horário de funcionamento das lojas, aumentar o faturamento,
gerar mídia espontânea e criar opção de lazer. Ex.: Feira Viva a Cidade,
em Florianópolis (SC);
Revitalização cultural
Os eventos gastronômicos são capazes de revitalizar as tradições lo-
cais, elevar a autoestima da comunidade, resgatar os saberes e fazeres
e as receitas originais vindos com o processo de imigração, gerando o
fortalecimento e a revitalização da identidade cultural. Ex.: Festival do
Bacalhau do Polo Benfica (RJ);
Sustentabilidade
Uso de práticas sustentáveis, ações voltadas ao comércio justo, valo-
rização do que é endógeno e apropriação de conceitos como o Movi-
mento Slow Food, que tende a valorizar os pequenos produtores e o
saber fazer tradicional. Tem como escolha a opção por alimento bom,
limpo e justo. Ex.: Festival Gastronômico Cerrado Week;
14
2.
ramento, a promoção, a ampliação da car- OS CONCEITOS E
teira de clientes e a inovação no cardápio. A IMPORTÂNCIA
Ex.: Evento Quintais do Lido – Polo Gastro- DOS EVENTOS
GASTRONÔMICOS
nômico do Lido (RJ);
15
3.
MODALIDADES E
TIPOS DE EVENTOS
GASTRONÔMICOS
17
3. Modalidades e tipos de eventos
gastronômicos1
Modalidades
Os eventos gastronômicos podem acontecer de três formas: – no próprio
empreendimento gastronômico; – ao ar livre, em espaços públicos ou priva-
dos, ou em estruturas públicas ou de terceiros; e entre os dois, que desta-
camos a seguir:
Indoor
São eventos realizados nos próprios empreendimentos. Há um recorte de atu-
ação de acordo com a concepção inicial do proponente idealizador do evento.
Os empreendimentos podem estar situados em um recorte geográfico de
interesse e estratégico, integrar uma via gastronômica, uma associação, uma
entidade ou um projeto. Essa delimitação é prevista já no planejamento inicial,
e a integração dos estabelecimentos dá-se de forma visível, com a comunica-
ção visual padronizada para dar percepção de unidade. Ex.: Brasil Sabor – As-
sociação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
1 Classificação realizada, mediante observação livre dos autores, sobre os aspectos mais
relevantes dos eventos analisados, que pode não refletir os conceitos dos idealizadores e
produtores dos eventos.
18
Vantagens: 3.
MODALIDADES E
✓✓ Promove as empresas e os negócios; TIPOS DE EVENTOS
✓✓ Facilita o controle da qualidade dos alimentos GASTRONÔMICOS
e da segurança alimentar;
✓✓ Amplia a possibilidade de fidelização de
clientes;
✓✓ Usa estrutura instalada e brigada da própria
empresa;
✓✓ Traz novos clientes para conhecer os negócios envolvidos nos eventos;
✓✓ Aumento do ticket médio.
Pontos fracos:
✓✓ Geralmente fica limitado ao horário de funcionamento das empresas;
✓✓ Pode parecer dispersivo quando as empresas não estão próximas
umas das outras.
Outdoor
São eventos que acontecem da porta para fora dos empreendimentos gas-
tronômicos. Há a necessidade de montar parte ou toda a estrutura física
para receber o evento. O formato, o local, a identidade visual e a temática
são concebidos no momento do planejamento pelo grupo ou proponente
idealizador. O principal objetivo observado nesse formato de evento é a
promoção do destino, da culinária, da temática e da integração ao calendá-
rio de eventos do município ou a algum evento importante sendo comple-
mentar à atração principal. A preocupação volta-se para a importância de
manter o mesmo padrão de qualidade das casas participantes, garantindo
aspectos de apresentação visual, atendimento, estrutura, preço, sanidade
e sabor. O esforço é coletivo no sentido de trazer todos os empreendimen-
tos para o mesmo nível de qualidade alinhado ao conceito do evento. Ex.:
Fenaostra em Florianópolis (SC).
19
Vantagens:
✓✓ Maior impacto visual;
✓✓ Melhor percebido como entretenimento;
✓✓ Facilita a execução de atividades complementares para dar ideia de
festival;
✓✓ Gera espaço para apoiadores e patrocinadores também
comercializarem produtos e serviços próprios;
✓✓ Pode promover uma região como destino gastronômico;
✓✓ Gera mais mídia.
Pontos fracos:
✓✓ Exige maior investimento de recursos e atenção à segurança
alimentar;
✓✓ Demanda infraestrutura nem sempre instalada no local;
✓✓ Necessita contratar e treinar equipes para o evento.
Vantagens:
✓✓ Dá maior efervescência ao evento;
✓✓ Garante maior visibilidade ao evento e aos patrocinadores e
apoiadores;
✓✓ Promove integração da gastronomia com outras cadeias,
como turismo, por exemplo, com oferecimento de programas
complementares que avolumam a oferta de experiências
proporcionadas pelo evento.
20
Pontos fracos: 3.
MODALIDADES E
✓✓ Demanda maior poder de administração; TIPOS DE EVENTOS
✓✓ Exige maior atenção em relação aos pontos GASTRONÔMICOS
fracos das outras modalidades.
Tipos de eventos
Festival gastronômico
Consiste em um evento gastronômico de maior amplitude, por oferecer –
além de experiências gastronômicas – uma programação cultural e socioe-
ducativa bem consistente. Este tipo de evento pode ter foco:
21
Circuito gastronômico
Temporada gastronômica
Semana gastronômica
Evento que acontece no prazo de uma semana, muitas vezes com progra-
mação técnica paralela. Pode ter como objetivo a valorização de uma estação
do ano, um destino ou um ingrediente específico. Ex.: Semana Internacional
de Gastronomia da Costa Esmeralda, em Santa Catarina.
Feira gastronômica
Concurso gastronômico
22
como parte das atividades de outro evento gas- 3.
MODALIDADES E
tronômico, com exceção da mostra gastronômi- TIPOS DE EVENTOS
ca, que não é competitiva. Ex.: Prêmio Polo Bota- GASTRONÔMICOS
fogo de Gastronomia.
Mostra gastronômica
Street food
23
Ações e temas complementares
aos eventos gastronômicos
3 Slow Food: a Slow Food é uma organização não governamental fundada por Carlo Petrini
em 1986 com o objetivo de promover uma maior apreciação da comida, melhorar a
qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio
ambiente.
24
3.
MODALIDADES E
TIPOS DE EVENTOS
GASTRONÔMICOS
✓✓ Arenas gastronômicas;
✓✓ Workshops gastronômicos;
✓✓ Degustação às cegas.
25
4.
OS EVENTOS E
A INTEGRAÇÃO
COM A CADEIA DE
ALIMENTOS
27
4. Os eventos e a integração com a
cadeia de alimentos
28
4.
Conheça algumas formas de integração da cadeia OS EVENTOS E
de valor dos alimentos: A INTEGRAÇÃO
COM A CADEIA DE
✓✓ O evento precisa estar alinhado com as ALIMENTOS
demandas dos negócios e dos territórios
e gerar valores para ambos. Por isso,
é necessário ter bem claro o principal
beneficiário do evento e os resultados esperados por ele de forma
clara e mensurável;
29
✓✓ A cadeia deve ter o evento como um instrumento de geração de
visibilidade para os negócios nele envolvidos, mas também deve ter
ciência de que, ao se colocar na vitrine, produzem expectativas que
devem ser atendidas, especialmente na melhoria da qualidade dos
produtos e dos serviços oferecidos;
30
4.
✓✓ Vínculo com o artesanato local para OS EVENTOS E
produção de souvenirs, embalagens, pratos A INTEGRAÇÃO
customizados para os eventos e brindes. Ex.: COM A CADEIA DE
resultado das Oficinas de Criatividade Saberes ALIMENTOS
e Sabores – Florianópolis, Cidade Criativa
da Unesco de Gastronomia, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=yxk08ve_
Yno&feature=youtu.be.
31
5.
COMO DEFINIR O
TEMA DO EVENTO
33
5. Como definir o tema do evento
34
5.
A partir dessas dicas iniciais é possível começar a COMO DEFINIR O
definir o tema do evento: TEMA DO EVENTO
35
do agronegócio e da produção associada. Os eventos gastronômicos
podem contribuir para a preservação da identidade cultural destas fes-
tas, muitas vezes atreladas à cultura e à religião local. Ex.: Festa da Uva
e da Colonização Alemã;
36
5.
COMO DEFINIR O
TEMA DO EVENTO
Vamos
às dicas?
37
6.
INFRAESTRUTURA
MÍNIMA PARA A
REALIZAÇÃO DO
EVENTO
39
6. Infraestrutura mínima para a
realização do evento
40
6.
Infraestrutura mínima INFRAESTRUTURA
MÍNIMA PARA A
necessária para eventos REALIZAÇÃO DO
EVENTO
gastronômicos
indoor de terceiros:5
41
✓✓ Equipe de atendimento uniformizada com o logotipo do evento
(uniforme, avental, lenço ou pequenos broches com a marca do
evento);
✓✓ Equipe de limpeza;
✓✓ Lixeiras seletivas ou convencionais;
✓✓ Registro fotográfico para publicação pós-evento;
✓✓ Obtenção de licenças para funcionamento.
42
6.
✓✓ Equipe de limpeza; INFRAESTRUTURA
MÍNIMA PARA A
✓✓ Lixeiras seletivas ou convencionais; REALIZAÇÃO DO
EVENTO
✓✓ Registro fotográfico para publicação pós-
evento;
✓✓ Obtenção de licença para funcionamento.
43
7.
SEGURANÇA
ALIMENTAR
45
7. Segurança alimentar
✓✓ Portaria RDC n° 216 (2004): trata das Boas Práticas para Serviços
de Alimentação. A utilização de ferramentas como Boas Práticas de
Produção (BPF) e os Procedimentos Operacionais Padrões (POP)
na produção de alimentos desde o processamento, o transporte
e o armazenamento, garante produtos finais com qualidade e
segurança alimentar, assegurando a saúde dos consumidores. Os
manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados
periodicamente, com comprovação mediante documentação;
✓✓ Portaria RDC n° 49 (2013): dispõe de normas para a regularização do
exercício de atividades que sejam objeto de fiscalização pela Vigilância
Sanitária, exercidas pelo Microempreendedor Individual (MEI), pelo
Empreendimento Familiar Rural e pelo Empreendimento Econômico
Solidário, que sejam produtores de bens e prestadores de serviços
sujeitos à ação da Vigilância Sanitária.
46
7.
Para garantir o alimento seguro o órgão regulador, SEGURANÇA
normalizador, controlador e fiscalizador é a Agência ALIMENTAR
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos esta-
dos, a atuação é da Vigilância Estadual, e nos muni-
cípios, da Vigilância Municipal. Portanto, há necessi-
dade de verificar as normativas vigentes de acordo
com o município e o estado em que os eventos gastronômicos acontecem,
pois há variações que precisam ser observadas e respeitadas.
Lembre-se que o evento irá chamar a atenção não somente dos potenciais
consumidores, mas também dos órgãos de fiscalização; portanto, os envol-
vidos precisam estar preparados para atender aos requisitos necessários no
que se refere à segurança alimentar e à capacitação dos pequenos negócios
que farão parte do evento.
47
Recomendamos as seguintes leituras e soluções:
48
7.
SEGURANÇA
ALIMENTAR
49
8.
IMPORTÂNCIA
DAS PARCERIAS
51
8. Importância das parcerias
52
8.
IMPORTÂNCIA
DAS PARCERIAS
53
9.
ETAPA
OPERACIONAL:
PLANEJAMENTO,
EXECUÇÃO E
PÓS-EVENTO
55
9. Etapa operacional: planejamento,
execução e pós-evento
Planejamento
É quando todo o conceito e viabilidade do evento estão sendo desen-
volvidos. Isso acontece em cinco passos:
56
9.
ETAPA
o orçamento dos custos envolvidos em OPERACIONAL:
todas as etapas do evento; PLANEJAMENTO,
EXECUÇÃO E
✓✓ Passo 5: feito isso, as sugestões PÓS-EVENTO
de mudanças no evento devem ser
controladas, pois ele vai entrar na
fase de busca de parcerias, e o seu
organizador precisa garantir as entregas previstas no projeto
inicial. Mudanças e imprevistos sempre acontecem, mas
o planejamento é feito justamente para diminuir as suas
possibilidades e riscos.
57
Elabore e/ou revise o projeto começando pelas macroações:
58
9.
ETAPA
✓✓ Oriente-se com o contador sobre as formas OPERACIONAL:
para fazer o desembolso dos recursos PLANEJAMENTO,
financeiros, inclusive para evitar tributação EXECUÇÃO E
excessiva; PÓS-EVENTO
Execução
Todo evento tem vida própria, que inicia nesta etapa, quando pessoas
e empresas começam a colocar em prática tudo aquilo que foi previs-
to no projeto inicial e o que se manteve nele em toda a sua jornada de
planejamento e captação de apoio e patrocínios, quando for o caso.
Neste momento, todos os envolvidos no evento precisam estar em
sintonia e voltados para fazer com que ele efetivamente dê certo, seja
seguindo o que foi planejado, seja esforçando-se para conter, propor
e gerenciar mudanças de última hora.
59
Brindes e sorteios
Quando houver, deve conter:
60
9.
ETAPA
✓✓ Redes sociais e sites atualizados contendo OPERACIONAL:
programação, fotos e informações sobre as PLANEJAMENTO,
atrações e os pratos comercializados; EXECUÇÃO E
PÓS-EVENTO
✓✓ Regras de segurança alimentar atendidas com
o rigor necessário;
✓✓ Programas impressos e brindes prontos para
não deixar nenhum furo com as marcas envolvidas;
✓✓ Kit com release e materiais de divulgação para entregar aos meios de
comunicação que se fizerem presentes.
Pós-evento
Composto por todas as etapas de finalização do evento:
61
REFERÊNCIAS
63
ABEOC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE EVENTOS. Có-
digo Brasileiro de Autorregulamentação da Organização de Eventos –
Conceitos e Relações de Mercado. Santa Catarina: ABEOC, [s.d.].
64
PACHECO, A. de O. Manual de Organização de Ban-
quetes. São Paulo: Senac, 2004.
SEBRAE – SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MI- REFERÊNCIAS
CRO E PEQUENAS EMPRESAS. Conheça a nova lei
da comida de rua. São Paulo: Sebrae SP, [s.d.]a.
Sites consultados
<http://alimentacaoforadolar.com.br/onu-economia-mundial-vai-crescer-
-3-em-2014-mas-com-ameacas/>;
<www.fbcevb.com.br>;
<www.gastronomadebrasil.com>;
<www.restaurantweek.com.br>;
<www.semanamesasp.com.br>;
<http://festgastronomiaorganica.com.br/>;
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/O-que-%C3%A9-in-
dica%C3%A7%C3%A3o-geogr%C3%A1fica>;
<www.slowfoodbrasil.com>;
<www.fao.org.br/publicacoes.asp>;
<www.anvisa.org.br>;
<http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf
<https://pt-br.facebook.com/pages/Cozinha-da-Monta-
nha/114305778654983>.
65
APÊNDICE
67
Checklist
Apêndice 1 - Checklist
ação que abrange
Trata-se de lista de verific
ios para a realização
todos os itens necessár
a organização até a
do seu evento, desde
será estruturado.
execução do evento que
drão, proposto para
Este é um conteúdo-pa
dal idades aqui apre-
atender às diversas mo
pleta, em caráter
sentadas de forma com
que o gestor con-
generalista. É importante
do seu evento, o
sidere as especificidades
possíveis acordos
modelo de execução, os
partidas existentes
com parceiros, as contra
jam uma customiza-
e outros fatores que exi
ção do material.
ntar fatores críti-
A ferramenta permite apo
ção de processos e
cos para gestão e condu
um roteiro orienta-
objetiva funcionar como
do conforme a ne-
dor que pode ser adapta
cessidade de cada açã o.
68
Planejando o evento: Status
Planejando o evento
Ação Responsável OK Pendente N/A
Definir objetivo.
Definir resultados.
Definir público-alvo.
Definir abrangência (evento
local, regional, nacional,
internacional).
Verificar agendas de eventos
locais.
Definir período de realização.
Definir modalidade de evento.
Definir o tipo de evento.
Definir o tema do evento.
Etapa operacional
Ação Responsável OK Pendente N/A
Criar um comitê gestor.
Levantar as instituições de
ensino e entidades do setor.
Identificar, buscar e mobilizar
parceiros.
Sensibilizar as empresas para
participação.
Arregimentar as empresas.
Definir as opções
gastronômicas (menu).
Estabelecer valores médios
de venda.*
Elaborar programação do
evento.
Planejar atrações paralelas ao
evento.
69
Etapa operacional: Status
Etapa operacional
Ação Responsável OK Pendente N/A
Definir e convidar
palestrantes e chefs para
programação técnica.**
Definir e convidar os
jurados.*
Planejar Pesquisa de
Satisfação dos consumidores.
Elaborar Ficha de Avaliação
dos empreendedores
participantes.
Infraestrutura do evento
Ação Responsável OK Pendente N/A
Realizar visita técnica para
conhecer a infraestrutura
do local em que o evento
ocorrerá.
Reservar o local.
Projetar a planta do evento.
Identificar a estrutura
necessária para as diferentes
modalidades (eventos indoor
no próprio empreendimento
gastronômico; outdoor ao ar
livre em espaços públicos ou
privados ou em estruturas
públicas ou de terceiros; ou
mix entre os dois).
70
Infraestrutura do evento: Status
Infraestrutura do evento
Ação Responsável OK Pendente N/A
Testar previamente o
funcionamento dos
equipamentos.
Planejar a ambientação, a
decoração, a sonorização, a
iluminação e a sinalização.
Listar os fornecedores que
irão atuar no evento.
Verificar local adequado
para carga/descarga
e disponibilidade de
estacionamento.
Verificar questões de
acessibilidade.
Contratar equipe para registro
fotográfico e/ou filmagem
profissional do evento.
Contratar equipe de limpeza.
Contratar equipe de
segurança.
Comunicação: Status
Comunicação
71
Comunicação: Status
Comunicação
Ação Responsável OK Pendente N/A
Acionar a assessoria de
imprensa para produzir
releases.
Acionar o 0800 do Sebrae
para apoio na divulgação.
Usar as ferramentas internas
do Sebrae para amplificar
a divulgação (meios de
comunicação).
Criar convites para
lançamento (físico e digital),
abertura e encerramento do
evento.
Definir lista de convidados.
Bloquear a agenda das
autoridades estratégicas e de
convidados especiais.
Expedir convites (via Correios
e/ou on-line).
Confirmar a participação de
autoridades e convidados
especiais.
Elaborar cerimonial de
lançamento do evento.
Elaborar cerimonial da
solenidade de abertura do
evento.
72
Gestão financeira: Status
Gestão financeira
Ação Responsável OK Pendente N/A
Editar planilha com projeção
estimada de investimento.
Criar planilha para controle de
fluxo de entradas e saídas.
Captar recursos e
comercializar os espaços (se
houver).
Monitorar a venda de
ingressos (se houver).
Emitir comprovante de
pagamento.
Fazer os pagamentos.
Finalizar a prestação de
contas.
73
Licenças, autorizações e taxas: Status
Segurança alimentar
Ação Responsável OK Pendente N/A
Basear-se na RDC nº
216/2014 e na RDC nº
49/2013 da Anvisa para
orientações aos participantes.
Verificar legislação municipal
junto à Vigilância Sanitária e
buscar parceria.
Promover oficinas de
Manipulação de Alimentos
e Boas Práticas de
Manipulação.
Certificado de Manipulador
de Alimentos para os
participantes.
Inserir, no regulamento
do evento, as exigências
mínimas para garantir a
segurança alimentar.
74
Documentos de orientação para Status
programação técnica:
Documentos de orientação
para programação técnica
Ação Responsável OK Pendente N/A
Elaborar critérios de
participação.
Definir regulamento do
evento.
Elaborar Manual de
Participação.
Elaborar Termo de Referência
ou Edital.
Editar Ficha de Inscrição.
Redigir contrato.
Execução do evento
Ação Responsável OK Pendente N/A
Realizar lançamento do
evento.
Realizar solenidade de
abertura oficial.
Integrar os parceiros e
apoiadores.
Acompanhar a execução
do evento e dar suporte
aos empreendedores
participantes.
Ter a lista de fornecedores
que irão atuar no evento.
Aplicar a Pesquisa de
Satisfação de consumidores.
Fazer cobertura do evento com
os meios de comunicação e
assessoria de imprensa.
75
Pós-evento: Status
Pós-evento
Ação Responsável OK Pendente N/A
Aplicar a Pesquisa
de Avaliação dos
empreendedores.
Acompanhar a desmontagem
da estrutura temporária do
evento.
Realizar pagamentos.
Encaminhar agradecimentos
aos parceiros e apoiadores.
Tabular a Pesquisa de
Satisfação de consumidores
e de Avaliação dos
empreendedores.
Fazer reunião de avaliação
do evento com parceiros
e empreendedores
participantes.
Fazer clipagem do evento.
Montar banco de dados e de
imagens.
Elaborar Relatório Técnico
Final do evento e Prestação
de Contas, quando
necessário.
76
Apêndice 2
Modelo de Relatório Final
Modelo de relatório
Para efeitos de registro do evento e consolidação das informações
e resultados obtidos durante a realização desta ação, sugerimos o
relatório a seguir.
Sebrae UF:
Nome do evento:
Data do evento:
Apresentação e justificativa:
Objetivo geral:
77
Parceiros envolvidos e empreendedores participantes:
Modelo de relatório
Destacar entidades parceiras
Inserir anexos:
- Projeto arquitetônico (quando houver);
- Programação técnica e cultural;
- Peças promocionais (banners, convites, brindes);
- Releases e clipagens;
- Fotos do evento.
78
O questionário poderá ter perguntas como as abaixo:
Modelo de relatório
✓✓ Principal motivo que levou as empresas a participarem do evento;
✓✓ Campanha promocional do evento gerou visibilidade ao seu negócio;
✓✓ O negócio foi afetado positivamente com a participação no evento;
✓✓ Número de contatos comerciais prospectados durante o evento;
✓✓ Aumento no faturamento da empresa nesse período;
✓✓ Montante dos negócios realizados durante o evento;
✓✓ Ticket médio do evento;
✓✓ Montante esperado em negócios futuros;
✓✓ Avaliação quanto aos objetivos de participação x expectativas;
✓✓ Avaliação do processo de participação no evento;
✓✓ Interesse em participar novamente em edições futuras;
✓✓ Evento conhecido e compreendido pelo público;
✓✓ Nota de satisfação geral do evento;
✓✓ Comentários/depoimentos;
✓✓ Outras.
Conclusões:
Data e assinatura do gestor do projeto:
79
Anotações
Anotações