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XXX, qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por meio de seu
advogado, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES AOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO opostos por XXX.
1. (Fatos)
2. É a síntese do recurso.
II – DAS CONTRARRAZÕES
II.1. DA TEMPESTIVIDADE
3. Os autores tomaram ciência da interposição dos embargos de declaração em XXX, sendo que o
termo do prazo para contrarrazoar recaiu no dia XXX.
4. Logo, o prazo final para contrarrazoar é XXX, razão pelo qual são tempestivas as presentes
contrarrazões (artigo 1.023, §2º do CPC).
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II.2. INADMISSIBILIDADE DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
6. No caso dos autos, a sentença embargada não ostenta quaisquer dos citados vícios.
10. Resta evidente que se trata de um incidente infundado e meramente protelatório ao deslinde
desta causa, o que denota flagrante má-fé processual e atentado à dignidade da justiça.
11. Assim, os embargos de declaração merecem ser rejeitados por inexistir omissão, obscuridade,
contradição ou erro material a serem sanados na sentença recorrida.
12. É firme a jurisprudência do STJ no sentido de que inexiste negativa de prestação jurisdicional
suscetível de sustentar a oposição de embargos de declaração sob o argumento de que o juízo
deixou de rebater, ponto por ponto todas as arguições das Partes.
14. Repiso, incumbe ao órgão julgador decidir o litígio segundo o seu livre convencimento motivado,
utilizando-se das provas, legislação, doutrina e jurisprudência que entender pertinentes à
espécie. Assim, o julgador não se encontra obrigado a manifestar-se sobre todas as alegações
das partes, nem a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou a responder, um a um, a todos
os seus argumentos, quando já encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão.
15. De fato, a função teleológica da decisão judicial é solucionar controvérsias e compor litígios,
razão pelo qual não constitui peça acadêmica ou doutrinária, tampouco se destina a responder
argumentos, à guisa de quesitos, como se laudo pericial fosse (STJ. 2ª Turma, EDcl no REsp
675.570/SC. Rel. Ministro FRANCIULLI NETTO).
16. Não estava esse MM. Juízo obrigado a analisar, discutir e rebater todos os pontos arguidos pela
ora Embargante, não apenas por ausência de comando legal nesse sentido, mas igualmente
porque a Embargante aduz matéria claramente infundada.
17. O exposto demonstra, de forma inequívoca, que aquilo que a ora Embargante qualifica de
omissão na sentença, é na realidade apenas ausência de manifestação do juiz sentenciante
sobre pontos estrangeiros aos limites e objeto da ação de conhecimento.
18. A Embargante litiga de má-fé, pois o presente recurso tem intuito manifestamente protelatório.
19. A conduta da Embargante viola os deveres processuais das partes, o que não pode ser tolerado.
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I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do
processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
21. Portanto, requer a condenação da Embargante que litiga de má-fé a pagar multa de 10% (dez
por cento) sobre o valor da condenação.
III – PEDIDOS
22. Por todo o exposto, os autores pleiteiam a rejeição dos Embargos de Declaração opostos, a
manutenção da sentença embargada e o regular prosseguimento do feito.
23. Requerer a condenação da Embargante que litiga de má-fé a pagar multa de 10% (dez por
cento) sobre o valor da condenação.
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OAB/XX Nº XXX