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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
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17 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 69
18 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 70
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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Fonte: buscaai.com
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Princípio da Legalidade
Por fim, da análise do princípio da legalidade muitos autores afirmam que também
existe no ordenamento jurídico uma legalidade mais específica, batizada de legalidade
estrita considera como aquela responsável por certos requisitos específicos
apresentados na lei de maneira taxativa. Prova disso é a redação do Artigo 97 do CTN.
Princípio da Anterioridade
Ele está expresso no Artigo 150, II, da CF e de plano é possível visualizar o caráter
isonômico de seu conteúdo, de tal forma, que nem os contribuintes que exerçam
atividades ilícitas serão poupados do fisco.
Prescreve que não poderá haver instituição e cobrança de tributos de forma
desigual entre contribuintes que se encontram em condições de igualdade jurídica. É
corolário do princípio constitucional de igualdade jurídica, encontrado no art. 5º, caput, da
Constituição Federal. O princípio da isonomia, do mesmo modo, é encontrado na Carta
Magna, em seu art. 150, II, in verbis:
Constitui, ao lado de outros princípios tributários, uma vedação ao arbítrio do
Estado, e, portanto, garantia assegurada ao indivíduo-contribuinte. É definido, portanto,
como cláusula pétrea da Constituição, não podendo ser abolida nem mesmo através do
expediente da Emenda Constitucional.
É um princípio antigo, que surge nos textos legais na CF de 1946 e mantém seu
ideal até os dias atuais, conforme texto do Artigo 145, §1º da CF de 1988:
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir
os seguintes tributos:
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária,
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4 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Fonte: contabils.com
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6 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
O poder de criar tributos é repartido entre os vários entes políticos, de modo que
cada um tem competência para impor prestações tributárias, dentro da esfera
que lhe é assinalada pela Constituição. Temos assim a competência tributária,
ou seja, a aptidão para criar tributos: Da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios. Todos têm, dentro de certos limites, o poder de criar
determinados tributos e definir o seu alcance, obedecidos os critérios de partilha
de competência estabelecidos pela Constituição. A competência engloba,
portanto, um amplo poder político no que respeita a decisões sobre a própria
criação do tributo e sobre a amplitude da incidência, não obstante o legislador
esteja submetido a vários balizamentos. AMARO Luciano, 2009 (apud MORAES
William).
A Constituição Federal não cria tributos, mas sim outorga competência para que a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio de lei, o façam. Desse
modo, é possível afirmar que competência tributária é o poder ou aptidão, outorgado
constitucionalmente aos entes políticos, para que editem leis que instituam tributos.
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7 IMPOSTO DA UNIÃO
Contribuintes
São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral,
inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as
microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional (Lei
Complementar 123/2006).
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Base de cálculo
A partir de 01.02.1999, com a edição da Lei 9.718/1998, a base de cálculo da
contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante
o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
Alíquotas
A alíquota geral é de 3% (a partir de 01.02.2001) ou 7,6% (a partir de 01.02.2004)
na modalidade não cumulativa.
Entretanto, para determinadas operações, a alíquota é diferenciada
Nas pessoas jurídicas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das
contribuições serão efetuados, obrigatoriamente, de forma centralizada, pelo
estabelecimento matriz.
A contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL ou CSSL) foi instituída pela Lei
7.689/1988.
Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento
estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas, mantidas a base de cálculo
e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57).
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Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido
ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL),
também pela forma escolhida.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real
e a CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder à tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL,
pela forma escolhida.
Base de cálculo da CSLL
Para as empresas no regime Lucro Presumido a partir de 01.09.2003, por força do
artigo 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas
optantes pelo lucro presumido corresponde a:
12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares
e de transporte;
32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza.
Deduções da Receita Bruta: Da receita bruta poderão ser deduzidas as vendas
canceladas, os descontos incondicionalmente concedidos e os impostos não cumulativos
cobrados destacadamente do comprador ou contratante, e do qual o vendedor dos bens
ou prestador dos serviços seja mero depositário (IPI e ICMS Substituição Tributária).
A receita bruta poderá ser considerada pelo regime de caixa, desde que o critério
seja adotado também para o IRPJ, PIS e COFINS.
Adições à Base de Cálculo
Deverão, ainda, ser somadas à base de cálculo da CSSL no Lucro Presumido:
A base de cálculo para as pessoas jurídicas optantes pelo lucro real é o lucro
contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação.
Antecipações Mensais
As empresas que recolhem a CSLL por estimativa mensal, a partir de 01.09.2003,
devem considerar a nova base de cálculo da CSLL de 32% para as seguintes atividades:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de
transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de
qualquer natureza;
d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e
a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).
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Contribuinte
Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar, considerada
qualquer pessoa que promova a saída de produtos do território nacional, podendo
também a lei equipar terceiro ao exportador. (art. 27 do CTN e art. 5º do Decreto-Lei nº.
1.578/77).
Base de cálculo
A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência
no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo,
mediante ato do Conselho Monetário Nacional.
O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal.
Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações
bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato do Conselho
Monetário Nacional, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo,
para apuração de base de cálculo.
Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das
mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção,
acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze
por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições.
A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço excedente
de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela
estabelecidos.
Alíquotas
A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou
aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%.
O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar
as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política
cambial e do comércio exterior.
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Contribuinte
Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou
o seu possuidor a qualquer título. O domicílio tributário do contribuinte é o município de
localização do imóvel, vedada a eleição de qualquer outro.
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua
família, o proprietário que não possua outro imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os
imóveis com área igual ou inferior a:
I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou
no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;
II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na
Amazônia Oriental;
III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
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Entrega do DIAC
O contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da
Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral
do ITR - DIAC, as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como
qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal.
Declaração Anual - DITR
O contribuinte do ITR entregará, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de
Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data
e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal.
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(Lei nº 9.393, de 1996, arts. 10, § 1º, I e III, e 11; RITR/2002, arts. 32 e 33; IN SRF
nº 256, de 2002, arts. 32 e 33)
O valor do ITR a ser pago é obtido mediante a multiplicação do VTNt pela alíquota
correspondente, considerados a área total e o grau de utilização (GU) do imóvel rural.
(Lei nº 9.393, de 1996, art. 11; RITR/2002, art. 35; IN SRF nº 256, de 2002, art. 35)
A alíquota utilizada para cálculo do ITR é estabelecida para cada imóvel rural, com
base em sua área total e no respectivo grau de utilização, conforme a seguinte tabela:
(Lei nº 9.393, de 1996, art. 11, e Anexo; RITR/2002, art. 34; IN SRF nº 256, de 2002, art.
34)
Fonte:cadastrorural.gov.br
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II - Operações de câmbio;
III - Operações de seguro realizadas por seguradoras;
IV - Operações relativas a títulos ou valores mobiliários;
V - Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.
Não incidências
Não se submetem à incidência do IOF as operações realizadas por órgãos da
administração direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e,
desde que vinculadas às finalidades essenciais das respectivas entidades, as operações
realizadas por:
I - Autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - Templos de qualquer culto;
III - Partidos políticos, inclusive suas fundações, entidades sindicais de
trabalhadores e instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei.
Fato gerador
O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto
da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado.
Contribuintes
Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito.
São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro
Nacional:
I - As instituições financeiras que efetuarem operações de crédito;
II - As empresas de factoring adquirentes do direito creditório;
III – A pessoa jurídica que conceder o crédito, nas operações de crédito
correspondentes a mútuo de recursos financeiros.
O IOF funciona sob diferentes taxas para cada tipo de operação em que incide,
entre os pagamentos com crédito, seguros, câmbio de moeda ou investimentos
financeiros.
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Base de cálculo
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de
ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao
período de apuração.
Período de apuração
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o lucro real
também pode ser apurado por período anual.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do
imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da
base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
Alíquotas e adicional
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade
rural.
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Adicional
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$
20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
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Industrialização
Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo, tal como:
I – A que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na
obtenção de espécie nova (transformação);
II – A que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o
funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento);
III – A que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um
novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal
(montagem);
IV – A que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da
embalagem, ainda que em substituição do original, salvo quando a embalagem colocada
se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou
reacondicionamento);
V – A que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto
deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou
recondicionamento).
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Nota: O disposto neste item não exclui a incidência do imposto sobre os produtos,
partes ou peças utilizadas nas operações nele referidas.
IX – A montagem de óculos, mediante receita médica;
X – O acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI,
adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal
e semelhantes;
XI – o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos
casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas
operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o
comércio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou
recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas
operações;
XII – o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante
substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda
que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;
XIII – a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda
que com emprego de máquinas de costura;
XIV – a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob
encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada
por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas
interdependentes, controladora, controlada ou coligadas.
Também por força do artigo 12 da Lei 11.051/2004, não se considera
industrialização a operação de que resultem os produtos relacionados nos códigos
2401.10.20, 2401.10.30, 2401.10.40 e na subposição 2401.20 da TIPI, quando exercida
por produtor rural pessoa física.
Contribuintes
São obrigados ao pagamento do IPI como contribuinte:
I – O importador, em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço
aduaneiro de produto de procedência estrangeira;
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8 IMPOSTO ESTADUAIS
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2. Doações de:
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Destaque do imposto
O ICMS devido é informado na nota fiscal, em coluna própria.
Exemplo de preenchimento na coluna "Cálculo do Imposto" da nota fiscal
eletrônica (NF-e)
Base de Cálculo do ICMS: R$ 1.000,00
Valor do ICMS: R$ 120,00
Alíquota: 12%
Incidências
O imposto incide sobre:
I – Operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
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Contribuinte
Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade
ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria
ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade:
I – Importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo
permanente do estabelecimento;
II – Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior,
III – Adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas;
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Substituição Tributária
A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer
título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá
a condição de substituto tributário.
A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre
uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou
subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e
interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor
final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.
A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços
previstos em lei de cada Estado.
É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto
pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, que
não se realizar.
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9 IMPOSTOS MUNICIPAIS
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Ele é um imposto cobrado pelas prefeituras. Cada cidade escolhe os critérios para
a cobrança. O valor dele varia conforme a avaliação do imóvel.
Todo o dinheiro arrecadado com o IPTU fica no município. E, com isso, ele pode
ser usado em obras na cidade.
O dono do imóvel é o responsável pelo pagamento do imposto. É em seu nome
que está enviado o boleto de pagamento do imposto e, se houver atraso, a multa com a
prefeitura é feita no seu nome.
O locatário pode fazer o pagamento do IPTU para o dono do imóvel, desde que
isso esteja previsto no contrato de aluguel.
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Valor venal é o valor base do imóvel para a prefeitura ter um parâmetro na hora
de calcular os impostos a ser cobrados. Esse valor é inferior ao do mercado, que é
organizado para atender aos impostos pela venda do terreno, e ou, imóvel.
As prefeituras utilizam o valor venal da propriedade para calcular o IPTU. O valor
venal é um preço estabelecido pelo Poder Público (a prefeitura neste caso). Ele é
diferente do valor de mercado, que é o preço do imóvel para compra ou venda.
Alguns fatores influenciam o valor venal do imóvel, como: o tamanho do terreno, a
localização, a área construída e o tipo de acabamento. A base de cálculo usa essas
informações para depois multiplicar o valor venal pela alíquota que cada município
estabelece para o IPTU.
Pessoas jurídicas que em seu contrato social têm por objeto alguma atividade que
corresponda a prestação de serviços e os autônomos com incidência do imposto deverão
fazer a inscrição.
Em muitas cidades há o convênio entre a Junta Comercial e a Prefeitura. Assim,
as inscrições municipais são automatizadas para pessoas jurídicas.
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11 REGIME TRIBUTARIO
Fonte:viasoft.com.br
Para fins tributários federais, a apuração dos impostos, no Brasil, pode ser feita
de três formas:
1. Lucro Real;
2. Lucro Presumido e
3. Simples Nacional (opção exclusiva para Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte).
Base de cálculo
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de
ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de
capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da
natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que
decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto
na norma específica de incidência do imposto.
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de
Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera
com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real
é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a
Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a
escolha do regime afeta todos estes tributos.
Período de Apuração
O imposto será determinado com base no lucro real por períodos de apuração
trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário.
No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte tem a opção de apurar
anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por
estimativa.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do
imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da
base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento.
Alíquotas e adicional
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A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade
rural.
Adicional
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$
20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração,
sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de
extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore
atividade rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Lucro Real. De acordo com a Instrução Normativa
RFB nº 1700, de 14 de março de 2017 Título X.
Da Tributação Com Base no Lucro Real e no Resultado Ajustado
CAPÍTULO I
Das Pessoas Jurídicas Obrigadas à Tributação com Base no Lucro Real e no
Resultado Ajustado
Art. 59. São obrigadas ao regime de tributação do IRPJ com base no lucro real as
pessoas jurídicas:
I - Cuja receita total no ano-calendário anterior tenha excedido o limite de R$
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou de R$ 6.500.000,00 (seis milhões e
quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade no período, quando
inferior a 12 (doze) meses;
II - Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
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Exemplo:
Especificações: IRPJ CSLL
Receita Operacional Bruta com a venda de R$ 100.000 R$ 100.000
mercadorias
Percentual de lucro fixado fiscalmente 8% 12%
Lucro Presumido decorrente da ROB R$ 8.000 R$ 12.000
Outras Receitas a adicionar (integralmente):
- Receitas financeiras R$ 1.000 R$ 1.000
- Aluguel de imóvel (quando não for objeto R$ 1.500 R$ 1.500
social da empresa)
Lucro Presumido Total R$ 10.500 R$ 14.500
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Fonte: blog.egestor.com.br
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01/01/2018. Não haverá agendamento para opção pelo SIMEI. Não haverá
agendamento para empresas em início de atividade.
Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte:
Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade
empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro
de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
desde que dentro dos limites de receita bruta previstos na legislação.
VEDAÇÕES
Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super
Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
1) Pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
2) Empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
3) Pessoas jurídicas, cujo sócio ou titular seja, administrador ou equiparado de
outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de receita.
Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que
poderão ser optantes pelo Simples Nacional.
RECOLHIMENTO ÚNICO
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.
Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois, o recolhimento será
realizado de forma distinta, conforme a atividade.
INSCRIÇÃO
Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas
de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), salvo
as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do
Simples Nacional.
PARCELAMENTO DE DÉBITOS
Os débitos tributários poderão ser parcelados, dentro de condições específicas.
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Fonte: abraseunegocio.com.br
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Fonte:planejus.com.br
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14 O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Fonte: chavesadvocacia.com.br
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Somente com uma boa contabilidade tributária é possível estruturar uma empresa
de modo a fazer com que sua gestão de tributos seja eficiente. Desde a escolha do
regime tributário mais adequado até o estabelecimento de normas e padrões para o dia
a dia, capazes de influenciar nos gastos de maneira lícita. Sem correr riscos ou sonegar
impostos.
Assim, a definição do regime tributário mais adequado pode ser um bom exemplo
de aplicação da contabilidade tributária. Mediante um estudo aprofundado de suas
características e faturamento, observado os limites da lei, seu gestor pode optar pelo
Lucro Presumido em vez do Lucro Real. Isso reflete um bom planejamento tributário que
foi feito em consequência da contabilidade tributária bem-feita. O que gera uma situação
capaz de render uma excelente economia de impostos para a organização.
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individualizada das suas características, de sua situação contábil e financeira, bem como
do conhecimento da legislação, principalmente a tributária.
Assim a escolha por um regime ou outro de tributação (Lucro Real ou Lucro
Presumido) bem como a prática de qualquer ato ou negócio jurídico pelas empresas não
é tão simples, podendo lhes gerar consequências positivas ou negativas, sob a ótica
tributária, durante um longo período.
Nesse sentido, vale ressaltar, inicialmente, que nem toda pessoa jurídica pode
adotar o regime do Lucro Presumido para apuração do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa
Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). Determinadas
empresas estão obrigadas à adoção do Lucro Real, nos termos do artigo 14 da Lei
9.718/98 (clique aqui), ainda que o Lucro Presumido lhe traga maior economia tributária.
Outro ponto a ser considerado é que, no regime do Lucro Real, o IRPJ e a CSLL
são calculados sobre o lucro contábil/líquido apurado pela empresa, ajustado pelas
adições e exclusões permitidas pela legislação tributária, ou seja, a base de cálculo para
incidência daqueles tributos é o lucro real (verdadeiro) obtido pela empresa. Daí a
conclusão de que se a empresa apura prejuízo contábil no respectivo período de
apuração, não estará sujeita ao pagamento do IRPJ e da CSLL, pois não há a
disponibilidade econômica ou jurídica da renda que constitui o fato gerador desses
tributos.
Já no Lucro Presumido, a base de cálculo para incidência do IRPJ e da CSLL é
encontrada a partir da aplicação de percentuais (artigos 15 e 22 da Lei 9.249/95 - clique
aqui) sobre a receita bruta auferida pela empresa, gerando a presunção de que esse
valor apurado corresponde ao lucro passível de tributação. Sobre a base presumida são
aplicadas as alíquotas do IRPJ e da CSLL.
Desta forma, ao contrário do que ocorre no Lucro Real, o que importará para fins
de tributação pelo IRPJ e pela CSLL no Lucro Presumido é o recebimento de receitas no
caixa da empresa, pouco importando se ela apresenta lucratividade ou não. Em outras
palavras, ainda que a empresa apresente prejuízo fiscal, deverá pagar o IRPJ e a CSLL
caso tenha auferido receitas no respectivo período de apuração, que é trimestral no Lucro
Presumido.
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Não basta, todavia, que a empresa avalie isoladamente o custo ou economia que
a escolha por um ou outro regime lhe representará, a título de pagamento de IRPJ e
CSLL, pois a opção pelo Lucro Real ou Lucro Presumido impactará, também, na forma
de apuração e recolhimento do PIS/PASEP e da COFINS. E vale lembrar que essas
contribuições sociais representam um grande ônus para as pessoas jurídicas, pois
incidem diretamente sobre suas receitas ou faturamento.
Nesse norte, a opção pelo Lucro Real determinará a apuração e recolhimento do
PIS/PASEP e da COFINS pela sistemática não-cumulativa, que, apesar de possibilitar o
abatimento de certos créditos autorizados pela Lei (Lei 10.637/02 - clique aqui e
10.833/03 - clique aqui) com o valor do tributo a pagar, estabeleceu alíquotas maiores
para as contribuições (1,65% para o PIS/PASEP e 7,6% para a COFINS). E apesar da
possibilidade de creditamento de certos insumos, bens e serviços adquiridos, a
sistemática não-cumulativa implicou no aumento da carga tributária para as empresas
prestadoras de serviços, pois seu principal insumo, qual seja, a mão-de-obra, não gera
direito a crédito.
Já os contribuintes que optarem pelo Lucro Presumido deverão apurar o
PIS/PASEP e a COFINS pela sistemática cumulativa, que, apesar de não possibilitar o
abatimento de créditos com o valor do tributo a pagar, instituiu alíquotas menores para
as contribuições (0,65% para o PIS/PASEP e 3% para a COFINS).
Diante do exposto, para que a empresa faça a opção correta pelo regime de
tributação que lhe será mais favorável, faz-se necessária a análise minuciosa da sua
contabilidade e das atividades que desenvolve, visando determinar o percentual de sua
lucratividade em relação ao total das receitas auferidas, bem como os bens, insumos e
serviços que lhe dão direito a crédito de PIS/PASEP e COFINS. E vale lembrar que a
opção por um dos regimes é feita com o primeiro recolhimento do imposto, que
determinará a adoção do regime por todo o ano-calendário.
Por fim, é importante destacar que cada um desses regimes de tributação permite
a adoção de uma série de medidas pelas empresas, muitas delas exclusivamente
contábeis e sempre lícitas, que possibilitam reduzir, ainda mais, a pesada carga tributária
brasileira. A título de exemplo, é possível que uma empresa promova a segregação de
suas atividades e respectivas receitas, considerando a lucratividade de cada uma delas,
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de modo a adotar o Lucro Presumido para aquela que apresentar elevado percentual de
lucro e o Lucro Real para aquela que apresentar prejuízo.
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17 REFERÊNCIAS
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18 nov. 2014. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8808/Principios-
constitucionais-tributarios. Acesso em: 30 out. 2019.
CARNEIRO, Claudio. Impostos Federais, Estaduais e Municipais. 5ª. ed. atual. e aum.
São Paulo: Saraiva, 2015.
LEAL, Marcello. Conceito de planejamento tributário: elisão, evasão e elusão fiscal. 2014
Disponível em: <http://marcelloleal.jusbrasil.com.br/artigos/113726054/conceito-de-
planejamento-tributario- elisao-evasao-e-elusao-fiscal>. Acesso: 31/10/2019.
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18 BIBLIOGRAFIA
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