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FACULDADE DE TALENTOS HUMANOS

ENFERMAGEM

LARISSA CRISTINA TEIXEIRA

ESTUDO DE CASO

UBERABA
2020
LARISSA CRISTINA TEIXEIRA

ESTUDO DE CASO

Trabalho de Curso apresentado como


requisito parcial à obtenção do título de
Bacharel em Enfermagem, da Faculdade
de Talentos Humanos de Uberaba.

Orientadores (as): Prof ª. Renata Cortes;


Profª. Luciellen Carneiro; Profª. Tatiane
Marques; Profª. Dayane Viana

UBERABA
2020
SUMÁRIO

EXERCÍCIOS ............................................................................................................................. 3
Exercício 1 3
Exercício 2 4
Exercício 3 4
Exercício 4 4
Exercício 5 4
Exercício 6 5
Exercício 7 5
Exercício 8 5
Exercício 9 5
Exercício10 5
EXERCÍCIOS

Estudo de Caso

Paciente LMO, 71 anos, sexo feminino, acompanhada pela filha, está consciente, orientada,
acamada, admitida na Clínica Médica para tratamento de LPP sacral, presente há 3 meses,
infectada. Apresenta emagrecimento e perda muscular, rigidez de MMII e MMSS, edema
(2+/4+) em MMII e, além da LPP sacral estágio III, apresenta LPP em trocânter D estágio I e
úlcera neuropática em hálux D. Refere DM tipo 2 e HAS e faz acompanhamento no grupo
Hiperdia na ESF do seu bairro, relatou dificuldade para seguir a dieta. Ao avaliar as feridas
foram observados que a LPP sacral apresenta 7 cm x 8cm, leito da ferida com 80% de necrose
tipo esfacelo e 20% de granulação, há presença de biofilme, odor fétido, exsudato purulento
(esverdeado) em grande quantidade, bordas maceradas e região perilesional hiperemiada com
descamação; LPP em trocânter D estágio I apresenta 4 cm x 3 cm de pele íntegra com
hiperemia não branqueável; já ferida neuropática (úlcera diabética) em hálux D, presente a 1
ano, apresenta 2cm x 3 cm, leito com 95% de necrose tipo esfacelo e 5% de granulação, odor
característico, exsudato seropurulento em média quantidade, bordas maceradas e pele
perilesional íntegra. Apresenta-se normotensa (110x75mmhg), normocárdica (65 bpm),
eupnéica (14 rpm), afebril (Tax: 36,7°C), SatO2 de 95%, peso 45 kg e altura 1,60m, sem
alterações na ausculta e palpação torácica (pulmonar e cardíaca) e abdominal.

Diante desse caso responda as questões a seguir:

1. O que você faria para prevenir novas LPPs e evitar a piora das duas preexistente?

RESPOSTA:
Para prevenir novas lesões por pressão é importante se o seu colchão de ar está cheio
adequadamente para facilitar a redução da pressão quando deitado, você pode usar almofadas
e travesseiros em forma de cunha, para evitar que seus joelhos e calcanhares se toquem um no
outro. Quando você estiver de lado, evite apoiar-se diretamente sobre o osso da coxa
(trocanter). Fique em uma posição em que o peso e a pressão se distribuam por todo o corpo.
As almofadas podem facilitar isto. O paciente que é acamado A cabeceira de sua cama deve
ficar com pouca elevação e por pouco tempo, se for necessário, devido suas condições de
saúde ou outras restrições. Quando a cabeceira se eleva mais de trinta graus, você poderá
escorregar para os pés da cama, lesando a pele e pequenos vasos sanguíneos. Para prevenir o
ressecamento da pele, use cremes hidratantes ou óleos na pele, evite o contato com o frio ou
ar seco, evite que a umidade da urina, evacuação, suor, ou secreção de uma ferida entre em
contato com a pele. Obs: O mais indicado é o uso de hidratantes porque o óleo não hidrata,
apenas lubrifica a pele. Pacientes com mobilidade limitada apresentam risco maior de
desenvolvimento de UPP. Todos os esforços devem ser feitos para redistribuir a pressão sobre
a pele, seja pelo reposicionamento a cada 02 (duas) horas ou pela utilização de superfícies de
redistribuição de pressão. Para evitar piora, debridamento todos os dias, remover biofilme.

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2. Qual(is) tipo(s) de debridamento você indicaria para a LPP sacral? E para a lesão no
Hálux D? Justifique sua resposta.

RESPOSTA:
Para LPP sacral eu usaria o debridamento enzimático ele utiliza agentes químicos que são
seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis, em feridas
extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado e requerer
prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. A
colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o colágeno mas não é
ativo contra a queratina, gordura ou fibrina .Lesão halux ter cuidado por ter muito tendão,
debridamento mecânico usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido
pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da ferida ou pela
hidroterapia que força a remoção Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido
saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo Alguns
pacientes podem não tolerar a pressão da hidroterapia nas irrigações da ferida. Se a
hidroterapia é pelo método tipo hidromassagem, a atenção precisa ser focalizada na prevenção
de contaminação cruzada entre os pacientes ocasionada pelo uso comum do equipamento.

3. Quais cuidados com a borda macerada e com a região perilesional hiperemiada e com
descamação?

RESPOSTA:
Borda macerada excesso de umidade regular, a umidade da ferida(placa absorventes usar
AGE na borda ,utilizar também a pomada hidrogel ou kolagenase tomar cuidado com a
quantidade ,quanto maior o risco de extravasar e vai pra borda ou para pele, deve se usar uma
camada fina na cobertura e colocar gaze, compressa na sacral e ficar com micropore, observar
se sujar troca o curativo do AGE pode usar creme barreira, se estiver muito ressacada pode
usar bepantol e hipogloss.

4. Explique o que é biofilme e como tratar.

RESPOSTA:
Biofilme pode usar em qualquer lugar, precisa de uma superfície de bactérias ou
microrganismos e um meio que ele continue vivo, rico em carboidrato. Enquanto não remove
o biofilme em cima da ferida ela fica parada, precisa usar substancia para remover, pode se
usar o debridamento cirúrgico ou instrumental, pode se usar também PHMB detergente
especifico para uso hospitalar ele destrói bactérias e microrganismos. Pode se tratar com
cloroxidina (não pode usar todo dia, placa absorvente, espumas de poliuretano reduz a
absorção de exsudato.

5. Cite os EPIs que devem ser utilizados durante a assistência a paciente. Justifique sua
resposta.

RESPOSTA:
Luvas Mascara, Óculos, Avental ou jaleco. As luvas impedem que se tenha contato direto
com agentes fisiológicos e biológicos, as esterilizadas são fundamentais para realizar algum
procedimento invasivo, entre outras necessidades. Para isso, existem três opções, sendo cada
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uma apropriada para manipular um tipo de material: luvas de látex: são feitas de material de
borracha natural, podendo ser encontradas com ou sem talco; luvas de nitrílica: apesar de
também serem produzidas com material de borracha, são mais resistentes a óleo, gorduras
vegetais e animais, além de água quente por um curto tempo; luvas de vinil: composta por um
tipo de plástico, com ou sem talco. As máscaras protegem de bactérias, fungos e outros
agentes contaminantes que possam ser inalados. Os óculos são importantes impedem os olhos
em exposição dos olhos com componentes radioativos, biológico e químico e evita respingar
líquidos, e também protegem de impactos que possam ocorrer. O jaleco ou avental tem como
função proteger a pele e a roupa do profissional, de diversas atividades como coletar
amostras, manuseio de material químico ou biológico e no contato com as superfícies, objetos
e equipamentos que podem estar contaminados.

6. Após atendimento deste paciente, deve ser realizada a limpeza terminal ou


concorrente? Quais agentes de limpeza e desinfecção devem ser utilizados?

RESPOSTA:
Limpeza terminal: é a limpeza e/ou desinfecção ambiental que abrange pisos, paredes,
equipamentos, mobiliários, inclusive mesas de exames e colchões, janelas, vidros, portas,
grades de ar condicionado, luminárias, teto, em todas as suas superfícies externas e internas.
Em unidades de internação de pacientes, a limpeza terminal é realizada após alta,
transferência ou óbito ou em períodos programados. Nas salas cirúrgicas, a desinfecção
terminal será realizada ao término da programação cirúrgica diária.

7. Qual(is) tipo(s) de dieta hospitalar poderia ser indicado para este paciente? Justifique
sua resposta
RESPOSTA:NÃO ESTOU CURSANDO A DISCIPLINA

8. E sua opinião, quais seriam os fatores que levaram este paciente a relatar:
“dificuldade para seguir a dieta” Faça uma análise ou hipótese breve do caso.
RESPOSTA: NÃO ESTOU CURSANDO A DISCIPLINA

9. Diante do quadro clínico descrito acima, descreva como o(a) enfermeiro(a) deve
proceder com as orientações e ações para a paciente e sua acompanhante a fim de evitar
o surgimento de novas lesões.
RESPOSTA: NÃO ESTOU CURSANDO A DISCIPLINA

10. Suponha que você é o(a) enfermeiro(a) responsável pelo grupo Hiperdia da ESF
frequentado pela paciente LMO. Proponha uma atividade de Educação em Saúde para
a comunidade que frequenta o referido grupo, lembrando de relatar toda a preparação
da atividade: (Identificação contendo tema, Título, conteúdo que será abordado, data e
horário, público alvo, quais os recursos didáticos irão utilizar e a metodologia
escolhida).
RESPOSTA: NÃO ESTOU CURSANDO A DISCIPLINA

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