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3 de novembro de 2021
Sumário
SUMÁRIO i
PREFÁCIO 2
1 CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 3
1.1 PRENSAGEM DE QUEIJOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.2 Cilindro Pneumático de Ação Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.3 VCD 3/2 Vias Normalmente Fechada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1.4 Alimentador de Ar Comprimido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1.5 Identificação dos Elementos de Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.1.6 Modelagem e Simulação de Circuitos Pneumáticos . . . . . . . . . . . . . 9
1.1.7 Montagem do Circuito em Bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2 FRENAGEM DE UM EIXO DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2.2 Unidade de Condicionamento do Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2.3 VCD 3/2 Vias Normalmente Aberta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.2.4 Circuito Pneumático Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3 ESTAÇÃO DE CARREGAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.3.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.3.2 Cilindro Pneumático de Dupla Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.3.3 VCD 5/2 Vias com Acionamento Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3.4 Circuito Pneumático Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.4 ESTAÇÃO DE ENGARRAFAMENTO DE LEITE . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.2 Circuito de Atuação Indireta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4.3 Representação de Circuitos Pneumáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.4.4 Circuito Pneumático Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
1.5 CONTROLE DE SUPRIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1.5.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1.5.2 Manômetro Pneumático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
1.5.3 Válvula Reguladora de Fluxo Unidirecional . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
1.5.4 Circuito Pneumático Completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.6 PRENSAGEM DE QUEIJOS II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.6.1 Descrição do Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.6.2 Análise de um Circuito Pneumático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.6.3 Valvula Alternadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
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SUMÁRIO 1
º
Notas de aula da disciplina Hidráulica e Pneumática ministrada no 2 perı́odo letivo de
2021 aos alunos de Engenharia Mecatrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, campus Juiz de Fora durante o perı́odo de Ensino
Remoto Emergencial (ERE).
Horário das atividades sı́ncronas: segunda-feira, às 9h, e sexta-feira, às 10h.
2
Capı́tulo 1
CIRCUITOS PNEUMÁTICOS
Em uma unidade de produção de queijos, uma máquina construı́da com um cilindro pneumático
é usada para prensar o queijo em moldes. Um engenheiro mecatrônico deve ser capaz de
desenvolver um sistema de controle que possa ser usado para executar este processo. A Figura
1.1 apresenta o leiaute do mecanismo.
O queijo deve ser posicionado na prensa manualmente por um operador. Quando um botão
de pressão (botão de pulso) é acionado, a haste do cilindro de simples ação deve avançar para
pressionar a tampa no molde. O botão acionador dever ser mantido pressionado até que o
procedimento de prensagem do queijo esteja concluı́do. Quando o botão de pressão é liberado,
a haste do cilindro pneumático se retrai por força da mola até a posição inicial para permitir que
o operador tenha acesso à prensa. O queijo prensado pode então ser removido com segurança.
3
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 4
Os cilindros de ação simples com retorno por mola são acionados por ar comprimido somente
em um dos sentidos do movimento. O sentido oposto do deslocamento é produzido pela força
de uma mola. Nesse caso, o curso do êmbolo é limitado pelo comprimento da mola.
A Figura 1.3 ilustra o funcionamento do cilindro de ação simples com retorno por mola. Em
1, o êmbolo está completamente retraı́do devido à força da mola. O ar comprimido é fornecido
pelo pórtico do lado do êmbolo (esq.). Em 2, a haste está completamente avançada devido à
pressão do ar comprimido. Nessa situação, a mola encontra-se retraı́da. Em 3, o fornecimento
1
International Organization for Standardization
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 5
Figura 1.3: Funcionamento de um cilindro pneumático de ação simples com retorno por mola
de ar comprimido é cortado para permitir que a haste retorne à posição inicial por força da
mola. As setas indicam o sentido do fluxo do ar no pórtico do cilindro.
A pressão máxima não é atingida até que a haste esteja completamente expandida. Quando
a pressão cai, a mola de retorno empurra o êmbolo de volta à posição inicial. Observe que a
força da mola não é grande o suficiente para mover cargas pesadas na haste do êmbolo. Daı́,
cilindros de ação simples só podem operar sob carga em um único sentido.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 6
A força teórica do pistão pode ser calculada de acordo com a Lei de Pascal (Equação 1.1):
Ft = p · Ap (1.1)
onde, no SI, a força é dada em newton (N), a pressão em pascal (Pa) e a área em m2 .
Na prática, deve-se considerar a força efetiva do pistão, cujo cálculo depende da resistência
ao atrito e da força da mola Fm . Sob condições normais de operação em sistemas pneumáticos,
ou seja, entre 4 bar e 8 bar, a força de atrito Fa pode ser assumida como sendo de aproxima-
damente 10% da força teórica do pistão.
A força efetiva Fe do pistão de um cilindro pneumático de simples ação pode ser calculada
pela Equação 1.2.
Fe = Ap · p − (Fa + Fm ) (1.2)
Uma válvula de controle direcional (VCD) de 3/2 vias possui 3 portas – ou pórticos – e 2
posições de comutação para o carretel deslizante. A Figura 1.5 exibe o sı́mbolo norma ISO
1219-1:2012 para uma VCD 3/2 do tipo normalmente fechada (NF) com acionamento manual
por botão de pulso e retorno por mola.
Figura 1.5: VCD 3/2 vias NF acionamento manual e retorno por mola
A numeração das portas na Figura 1.5 é indicada na posição de descanso da válvula, usual-
mente no lado direito. A porta 1 é a via conectada ao alimentador. A porta 2 é a via de
trabalho e a porta 3 é a via de escape do ar comprimido.
A Figura 1.7 apresenta o componente de bancada Festo 152860, que corresponde a uma
VCD 3/2 vias NF com acionamento manual por botão de pulso e retorno por mola.
O circuito pneumático completo para a prensagem do queijo requer, além do cilindro de simples
ação e da válvula de controle direcional, de um componente capaz de alimentar o circuito com
ar comprimido fornecido por um compressor.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 8
Os componentes Festo utilizam a técnica de engate rápido (Quick Start) que torna a monta-
gem de experimentos simples e rápida. As mangueiras utilizadas são em tubos de poliuretano
muito flexı́veis e resistentes a dobras, sendo adequados para raios de curvatura reduzidos e
também para montagens por encaixe, que seguem os padrões QS-6 (entrada) e QS-4 (saı́da),
onde os números correspondem aos diâmetros externos das conexões, medidos em milı́metros.
Cada elemento que compõe o circuito pneumático deve ser identificado de acordo com a res-
pectiva função. Segundo a norma ISO 1219-3, a designação dos componentes utiliza letras
e números combinados (Tabela 1.2). Além disso, a apresentação gráfica dos elementos deve
representar a situação de repouso do sistema.
Elemento Identificação
Atuador linear A
Atuador rotativo M
Válvula de controle direcional V
Sinal mecânico ou proximidade B
Sinal manual S
Fonte de energia primária P
Equipamentos auxiliares Z
A VCD 3/2 vias apresenta a numeração padrão para os pórticos da válvula, onde 1 repre-
senta a conexão para a fonte de ar comprimido, 2 a conexão para o elemento de trabalho e 3 a
conexão para o escape do ar.
O circuito pneumático apresentado na Figura 1.10 pode ser executado em simulação com-
putacional no AS 6.4. O software permite representar graficamente o comportamento dinâmico
de variáveis do sistema, como pressão, fluxo, posição, velocidade e aceleração. Para tanto, deve
ser utilizado um Gráfico y(t) disponı́vel na aba Simulação-Medição do menu principal.
A Figura 1.11 apresenta um Gráfico y(t) para as variáveis comprimento (mm), velocidade
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 10
linear (cm/s), pressão na entrada (bar) e fluxo pneumático (SLPM2 ) da haste do cilindro A1
durante um ciclo completo de expansão e retração.
1. A montagem em bancada somente deve ser executada após a elaboração e teste do circuito
no software de modelagem computacional. Todos os componentes devem ser identificados
segundo a norma ISO.
2. Coloque na mesa da bancada todos os componentes que serão usados na montagem.
Verifique se a identificação do componente de bancada corresponde ao elemento requerido.
3. Verifique se o compressor está ligado e o reservatório de ar comprimido está abastecido.
Abra a válvula da linha de ar que atende ao laboratório G104. Regule a pressão na
bancada para, no máximo, 4 bar. Mantenha a válvula da bancada fechada enquanto
monta o circuito.
4. Monte o circuito na bancada. Organize os componentes em uma hierarquia por nı́veis,
de forma semelhante ao circuito elaborado no AS 6.4 (Figura 1.12). Os tubos flexı́veis na
cor azul são produzidos em poliuretano e suportam pressões até 10 bar. As conexões são
2
Standard Litre Per Minute, a 0°C e 1 bar
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 11
por engate rápido, tome cuidado ao desconectar o tubo. Utilize o menor comprimento
possı́vel de tubo ao fazer as conexões e evite o cruzamento de tubos.
5. Abra a válvula da bancada e teste o circuito, Após cada teste, feche novamente a válvula
de ar da bancada.
O funcionamento do circuito deve ser descrito de acordo com o número de passos de execução.
Para a prensagem do queijo, pode-se dividir a sequência de operação em três passos distintos.
Exercı́cios
A) Determine a força máxima na expansão para um cilindro pneumático de simples ação.
Dados: diâmetro do pistão 5 cm, pressão no alimentador 6 bar. Modele o circuito no AS
6.4 e verifique a aderência do modelo ao cálculo matemático.
B) Altere o exercı́cio anterior de forma a considerar o atrito externo. Dados: massa externa
120 kg; força externa de compressão 240 N e 480 N.
C) Inclua um adaptador do tipo Placa Aberta à haste do cilindro pneumático (disponı́vel na
opção Configurador do componente). Inclua também um retângulo e associe a trajetória
deste componente ao movimento da haste do cilindro.
D) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.10 de forma a empregar uma VCD
com acionamento manual por chave seletora de posição.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 12
Uma máquina industrial foi adaptada com um freio projetado para reduzir o perı́odo de tempo
durante o qual o eixo de transmissão funciona quando o motor para após a embreagem ser
desengatada. A força de frenagem é gerada pelo retorno da mola no cilindro pneumático. O
freio é acionado por meio de um acionamento manual no console da máquina. A Figura 1.13
apresenta o leiaute do equipamento.
Quando um botão de pulso é acionado, a haste do cilindro retrai devido à força da mola.
O botão é mantido pressionado enquanto o eixo de transmissão precisa ser freado. Quando o
botão de pulso é liberado, a haste do pistão avança novamente, liberando o freio do eixo de
transmissão.
Uma unidade de condicionamento tem por objetivo adequar o ar atmosférico aos sistemas
pneumáticos em geral. Os principais componentes utilizados para a preparação do ar são o
filtro e o regulador de pressão.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 14
Filtro de Ar
O ar comprimido que sai de um compressor é quente, úmido e contém impurezas, o que pode
danificar e encurtar a vida dos equipamentos. A função de um filtro é remover contaminantes
presentes no gás. Em geral, os filtros de linha contem elementos filtrantes capazes de remover
contaminantes com espessuras na ordem de 1 µm.
A Figura 1.14 apresenta uma ilustração em corte de um filtro cujo elemento filtrante é
constituı́do por um feltro de celulose, que proporciona elevada vazão do ar sem acarretar perda
de pressão significativa.
Regulador de Pressão do Ar
Para que uma pressão constante esteja disponı́vel para o sistema pneumático, é utilizado um
regulador de pressão – Figura 1.15.
Existem vários tipos de reguladores de ar. O tipo mais simples emprega uma válvula com
um cabeçote sobre um assento, ajustável por mola. À medida que a pressão aumenta, o cabeçote
se eleva, equilibrando-se contra a força da mola.
Os processos de filtragem e regulagem de pressão devem ser realizados próximo dos consumi-
dores pneumáticos. Os fabricantes de equipamentos fornecem unidades de condicionamento –
denominado conjunto lubrifil – que incorporam essas funcionalidades em um único dispositivo
(Figura 1.16).
Figura 1.16: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e conjunto lubrifil Festo com fluxo nominal de 750 L/min
Uma VCD 3/2 vias do tipo normalmente aberta (NA) possui 3 pórticos e 2 posições de co-
mutação. Na posição inicial, à direita, o pórtico de alimentação (1) está em comunicação com o
pórtico de trabalho (2). A Figura 1.17 apresenta o sı́mbolo padrão ISO 1219-1:2012 para uma
VCD 3/2 vias NA com acionamento manual por botão de pulso e retorno por mola.
Figura 1.17: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 para uma VCD 3/2 vias NA com acionamento manual
Em uma VCD 3/2 NA, o ar comprimido flui através da válvula para o atuador, mantendo
a haste completamente expandida. Quando o comando manual é acionado, a válvula se fecha,
impedindo o fluxo do ar comprimido. Nessa situação, a haste do pistão retrai-se pela força da
mola.
A Figura 1.18 apresenta o componente de bancada Festo 152861, que corresponde a uma
VCD 3/2 vias NA com acionamento manual por botão de pulso e retorno por mola.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 16
Uma válvula de emergência é um componente de bancada que pode ser utilizado para elaborar
circuitos pneumáticos que atendam a determinados requisitos de segurança ao operador ou ao
próprio sistema.
A Figura 1.19 apresenta o sı́mbolo padrão e o componente de bancada Festo 152864, que
corresponde a uma válvula de emergência do tipo VCD 3/2 vias NA com acionamento manual
por botão de segurança com trava. Por padrão, este tipo de componente possui cor amarela
com o elemento de acionamento na cor vermelha.
Figura 1.19: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e componente de bancada Festo correspondente a uma
VCD 3/2 vias NA do tipo válvula de emergência
Exercı́cios
A) Modele o circuito da Figura 1.20 no AS 6.4 de acordo com as especificações dos compo-
nentes de bancada. Considere a pressão na saı́da da unidade condicionadora igual a 4
bar. Estime a velocidade do pistão para uma carga externa de 100 N. Dados: Diâmetro
do orifı́cio P1 0,25 mm; Área de orifı́cio máximo do silenciador de escape 0,1 cm2 .
F) O projeto apresentado nesta seção pode ser elaborado utilizando-se um freio pneumático,
componente disponı́vel na biblioteca de Pneumática, pasta Cilindros, subpasta Freios.
Elabore uma solução para a máquina industrial com o emprego deste componente.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 19
1. Quando uma chave seletora é pressionada, a haste do cilindro avança e empurra a lâmina
de bloqueio no sentido do fluxo de materiais.
3. Quando a chave seletora é liberada, a haste do pistão se move para a posição final retraı́da,
permitindo que o fluxo de materiais continue. A haste do pistão permanece retraı́da até
que a chave seletora seja acionada novamente.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 20
A Figura 1.22 apresenta o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e o componente de bancada Festo 152888
(atuador DSNU-20-100-PPV-A) que corresponde a um cilindro pneumático de dupla ação.
Este atuador linear opera à pressão máxima de 10 bar e o comprimento da haste equivale a
10 cm. O diâmetro do pistão mede 20 mm e o diâmetro da haste mede 8 mm. A força teórica
de atuação à pressão de 6 bar corresponde a 188,5 N na expansão e a 158,3 N na retração. O
componente possui sistema de amortecimento no fim de curso na expansão e na retração. Um
ı́mã permanente encontra-se montado no pistão do cilindro. O campo magnético gerado pode
acionar um sensor de proximidade.
Curso de Expansão
Curso de Retração
Na retração, o ar flui para a porta do lado da haste, onde acumula a pressão até o pistão se
mover para trás. O ar escapa da câmara do lado do pistão através do respectivo pórtico.
Uma VCD 5/2 vias possui 5 portas (ou pórticos) e 2 posições de comutação. A Figura 1.24 exibe
o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e a representação esquemática de uma VCD 5/2 com acionamento
manual por trava e retorno por mola.
Figura 1.24: VCD 5/2 vias com acionamento manual e retorno por mola
Enquanto não acionada, a mola mantém a VCD 5/2 vias na posição inicial, onde o ar
comprimido flui do pórtico de alimentação 1 para o pórtico de trabalho 2. Quando o comando
manual é acionado, o carretel deslizante da válvula se desloca para permitir que o pórtico de
alimentação 1 se conecte ao pórtico de trabalho 4.
A Figura 1.25 apresenta o componente de bancada Festo 152862, que corresponde a uma
VCD 5/2 vias com acionamento manual com trava e retorno por mola.
Exercı́cios
A) Modele o circuito da Figura 1.26 no AS 6.4 de acordo com as especificações do componente
de bancada Festo 152888. Considere a pressão na saı́da da unidade condicionadora igual
a 6 bar. Verifique a aderência dos valores encontrados no AS 6.4 para a carga máxima
calculada tanto na expansão quanto na retração da haste do pistão.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 23
1. Quando uma chave seletora é acionada, a haste do cilindro avança e empurra a lâmina
de travamento, parando a movimentação das garrafas.
2. Quando a chave seletora é liberada, a haste do pistão se move para a posição retraı́da,
permitindo que o fluxo de garrafas continue.
3. A haste do pistão permanece retraı́da até que a chave seletora seja acionada novamente.
Em circuitos pneumáticos de atuação direta, o elemento de controle (uma VCD com aciona-
mento manual, por exemplo) está conectado diretamente a um elemento de trabalho (um atua-
dor linear, por exemplo). Ao contrário, em circuitos de atuação indireta, existe uma separação
bem definida entre os elementos responsáveis pelo controle e os componentes de trabalho.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 25
Circuitos pneumáticos de atuação indireta empregam VCDs com acionamento através de sinais
piloto de ar comprimido. Estas válvulas podem ser do tipo simples piloto (com retorno por
mola) ou duplo piloto. Além disso, podem ser VCDs 3/2 vias ou VCDs 5/2 vias.
A Figura 1.28 apresenta o sı́mbolo norma ISO 1219-1:2012 de uma VCD 5/2 vias com
acionamento por simples piloto pneumático e retorno por mola. Na posição inicial, por força
da mola, o pórtico de alimentação 1 está conectado ao pórtico de trabalho 2. Quando ocorre
um sinal piloto no pórtico 14, o carretel deslizante da VCD desloca-se para comunicar o pórtico
1 com o pórtico de trabalho 4.
Figura 1.28: Simbolo ISO 1219-1:2012 para uma VCD 5/2 vias com acionamento por simples
piloto e retorno por mola
A Figura 1.29 apresenta o componente Festo 576307, que corresponde a uma VCD 5/2 vias
com sinal do tipo simples piloto e retorno por mola. Observe que os pórticos de escape 3 e 5
da válvula possuem silenciadores para reduzir o ruı́do sonoro na exaustão do ar comprimido.
Na Figura 1.29, o pórtico mais à esquerda é responsável pelo sinal piloto para o acionamento
da válvula, correspondente ao pórtico 14 representado na simbologia padrão.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 26
A Figura 1.30 apresenta o sı́mbolo norma ISO 1219-1:2012 referente ao componente Festo
576302, que corresponde a uma VCD 3/2 vias com sinal do tipo simples piloto pneumático e
retorno por mola. Na realidade, trata-se originalmente de uma válvula 5/2 vias adaptada para
funcionamento com apenas 3 pórticos.
Figura 1.30: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 para uma VCD 3/2 vias com sinal piloto simples
Uma VCD 5/2 vias simples piloto também pode ser adaptada para operar como uma VCD
3/2 vias simples piloto obstruindo-se um dos pórticos de trabalho da válvula.
Esse esquema de comando está baseado em uma ordenação dos sı́mbolos segundo as respectivas
funções de comando, com o objetivo de facilitar a leitura e a interpretação do circuito. Segundo
a recomendação normativa ISO 1219-1:2012, as linhas ou conexões entre os componentes devem
ser desenhadas com o mı́nimo de cruzamentos (Figura 1.32).
O circuito representado na Figura 1.34 emprega o método de atuação indireta, onde a identi-
ficação dos elementos é feita de acordo com a respectiva função. Além disso, os componentes são
alinhados em bancada por nı́veis hierárquicos. A VCD S1 é um elemento de comando manual.
Este tipo de componente deve ser identificado pela letra S seguida de um número sequencial.
Elementos de controle são identificados pela letra V seguida de um número sequencial.
Elabore o circuito da Figura 1.34 no AS 6.4 segundo a norma ISO 1219-1:2012 incluindo
os nomes dos componentes e a numeração dos pórticos. A Tabela 1.6 apresenta a lista de
componentes e as respectivas quantidades, identificação e descrição dos itens.
Posição inicial: a haste cilindro A1 está retraı́da. A alavanca de S1 não está acionada.
Passo 1: quando a alavanca de S1 é acionada, um sinal pneumático é enviado a V1. Este
sinal comuta a posição do carretel deslizante da válvula. Como consequência, o lado do
pistão de A1 é pressurizado e o lado da haste de A1 é esgotado. A haste do cilindro avança.
Passo 2: quando a alavanca de S1 é retornada à posição inicial, cessa o sinal piloto em
V1. O retorno da mola em V1 esgota o lado do pistão de A1 e pressuriza o lado da haste
de A1 com ar comprimido. A haste do pistão no cilindro é retraı́da.
Exercı́cios
A) Elabore um circuito de atuação indireta para controlar o acionamento de um cilindro
pneumático de simples ação a partir de um comando manual por botão de pulso. Utilize
uma VCD 3/2 vias simples piloto. Inclua a lista de componentes e o gráfico y(t) para as
principais variáveis do sistema.
B) Altere o exercı́cio anterior de forma a substituir a VCD 3/2 vias simples piloto por uma
VCD 5/2 simples piloto com a obstrução de um dos pórticos de trabalho.
Um sistema para fornecimento de suprimentos deve ser comandado a partir de uma válvula de
bloqueio inserida na tubulação. Uma VCD com uma chave seletora manual deve controlar a
abertura e o fechamento da válvula de bloqueio. Um cilindro pneumático de dupla ação deve
ser utilizado no sistema (Figura 1.35).
1. Quando a chave seletora é acionada, a haste do cilindro avança para para cortar o fluxo
de suprimento.
2. Quando a chave seletora é liberada, a haste retorna à sua posição normal e a válvula de
bloqueio libera o fluxo de suprimento.
3. A válvula de bloqueio deve abrir e fechar lentamente para garantir que a tubulação não
seja submetida a cargas excessivas – não deve haver formação de ondas de choque.
4. A velocidade dos movimentos de avanço e retorno da haste deve ser ajustável manualmente
pelo operador.
5. Cada avanço ou retorno deve ser executado em 1s aproximadamente.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 31
Se a pressão medida for menor que a pressão atmosférica, a curvatura do tubo de metal au-
menta. Se a pressão medida for maior que a pressão atmosférica, a curvatura do metal diminui.
Um mecanismo de medição é fixado à extremidade selada do tubo para que o deslocamento
possa ser indicado em uma escala linear.
Figura 1.38: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 de uma válvula reguladora de fluxo unidirecional
A Figura 1.39 apresenta uma vista em corte que ilustra o funcionamento de uma válvula
reguladora de fluxo unidirecional.
A Figura 1.40 apresenta o componente de bancada Festo 193967, que corresponde a uma
válvula reguladora de fluxo unidirecional, com fluxo máximo de 85 L/min e pressão até 10 bar.
Regulagem na Entrada de Ar
Há dois métodos para o controle da velocidade em atuadores pneumáticos através de válvulas
reguladoras de fluxo. Na regulagem da vazão de ar através do pórtico de entrada – método meter
in – a válvula reguladora de fluxo unidirecional é instalada de modo que o estrangulamento
seja feito na entrada do ar comprimido para o cilindro (Figura 1.41).
A regulagem no pórtico de entrada restringe a vazão de modo que o ar flui lentamente para
o interior do cilindro. A haste do pistão não irá se mover até que haja pressão suficiente para
vencer o atrito estático. Durante o movimento, o pistão tenderá a deslocar-se rapidamente
enquanto o ar se expande no interior do cilindro. Como consequência da expansão do ar, a
pressão irá cair e o movimento do pistão pode ser interrompido.
Regulagem na Saı́da de Ar
A regulagem no pórtico de saı́da permite que o ar possa fluir lentamente para fora do cilindro
enquanto pressuriza rapidamente o pórtico de entrada. O pistão se moverá assim que a pressão
diferencial entre os lados do pistão for alta o suficiente para vencer o atrito estático.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 34
O sistema deve ser descrito de acordo com o número de passos de execução. A sequência de
operação para o circuito de controle de suprimento pode ser dividida em três passos distintos.
controlada até a posição final avançada.
Passo 2: quando a chave seletora de S1 é liberada, a câmara da haste de A1 é pressurizada
através das válvulas V1 e V3. A haste do pistão de A1 é retraı́da com velocidade controlada.
Exercı́cios
A) Compare no AS 6.4 comportamento da velocidade na expansão da haste de um cilindro
pneumático de dupla ação de acordo com os métodos de regulagem meter-in e meter-out.
Considere que não há carga externa aplicada. A pressão na saı́da do regulador de pressão
é 6 bar. A abertura das válvulas reguladoras de fluxo é 0,2%. O que você conclui com
base nas curvas de velocidade obtidas?
O circuito pneumático modelado no AS 6.4 representado na Figura 1.45 pode ser usado para
modificar o sistema de prensagem de queijo. No entanto, esta solução pode não atender a carga
máxima necessária no pistão para a prensagem. Observe que, ao acionar o botão de uma das
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 37
Nesta solução, a força requerida pela carga máxima somente é garantida quando os dois
botões de pressão são acionados ao mesmo tempo. Modele o circuito no AS 6.4 para carga
máxima nos atuadores e verifique o comportamento do sistema.
A válvula alternadora, também chamada válvula seletora, possui duas entradas e uma saı́da.
Quando a porta de entrada à esquerda é pressurizada, a entrada à direita é bloqueada. Quando
o ar comprimido do pórtico à direita é pressurizado, a entrada da esquerda é bloqueada. No
retorno, as condições de pressão mantêm o pistão em posição. Se houver sinais nas duas
entradas, o sinal que chegar primeiro ou tiver a pressão mais alta alcançará a saı́da. A Figura
1.46 apresenta uma vista em corte de uma válvula alternadora.
A Figura 1.47 apresenta o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 para uma válvula alternadora.
A Figura 1.48 apresenta o componente de bancada Festo 539771, que corresponde a uma
válvula alternadora ou seletora e que representa um elemento OU pneumático.
Exercı́cios
A) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.49 de forma a empregar a técnica
de comando indireto. Além disso, inclua um controle de velocidade na expansão da haste
do cilindro. Elabore o circuito no AS 6.4, incluindo a lista de material.
C) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.49 de forma que o queijo a ser
moldado seja colocado em uma bandeja cujo movimento para dentro e para fora da prensa
seja realizado por um segundo atuador linear de simples ação comandado pelo operador
através de uma VCD com acionamento manual por trava. O circuito deve empregar a
técnica de comando indireto. Ambos os atuadores devem possuir controle de velocidade
na expansão. Elabore o circuito no AS 6.4, incluindo a lista de material.
Uma válvula de escape rápido tem por objetivo aumentar a velocidade de retração de
atuadores pneumáticos. A Figura 1.51 apresenta o sı́mbolo da válvula de escape rápido.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 41
O O O
Na expansão do pistão, o ar comprimido flui através da válvula de escape rápido no sentido
O O
do pórtico 1 para o pórtico 2 . Quando a pressão em 1 termina, o fluxo do ar é exaurido
do pórtico 2 para o 3 . Para que a operação da válvula de escape rápido seja maximizada, o
elemento deve ser instalado diretamente na conexão de saı́da do atuador.
Figura 1.54: Sı́mbolo ISO 1219-1:2012 para uma VCD 5/2 vias biestável
Uma VCD 5/2 vias duplo piloto pneumático, também conhecida como válvula biestável ou
válvula de memória, somente irá comutar a posição do carretel deslizante quando ocorrer um
pulso em um dos pórticos de pilotagem (Figura 1.54).
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 42
O O O
O O O
Um sinal pneumático no pórtico piloto 12 resulta no fluxo da via 1 para a via 2 . Um
sinal pneumático no pórtico piloto 14 resulta no fluxo da via 1 para a via 4 . A Figura 1.55
é uma representação esquemática em corte de uma VCD 5/2 vias biestável.
Quando um pulso de ar comprimido ocorre em uma das portas piloto, o carretel da válvula é
movido para a posição de comutação oposta. O ar comprimido no pórtico de trabalho mantém
o carretel deslizante na posição atual até que um pulso de ar comprimido no pórtico piloto
oposto comande a comutação novamente. Se houver sinais nas duas portas piloto, aquele que
chegar primeiro terá precedência na comutação.
A Figura 1.56 apresenta o componente de bancada Festo 576303, que corresponde a uma
VCD 5/2 vias com sinal do tipo duplo piloto, com conectores para tubos plásticos padrão
PUN-4×0,75 e sı́mbolo gráfico ISO 1219-1.
Exercı́cios
A) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.57 de forma que o avanço do pistão
seja com escape rápido e o retorno ocorra com velocidade controlada.
B) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.57 de forma a empregar uma VCD
3/2 vias biestável e uma cilindro de simples ação.
C) Uma vez que não se dispõe em laboratório de uma VCD 3/2 vias biestável, altere o
exercı́cio anterior de forma a empregar uma VCD 5/2 vias biestável. Como é possı́vel
adaptar esta válvula de controle direcional em substituição a uma VCD 3/2 vias biestável?
Em uma planta industrial, uma máquina indexadora rotativa automática é usada para alimen-
tar peças de trabalho, que devem ser fixadas nos suportes individuais para usinagem. Uma
configuração de teste precisa ser construı́da para desenvolver e testar um dispositivo de fixação
(Figura 1.58).
Uma válvula de simultaneidade ou elemento lógico E possui duas entradas e uma saı́da. A
Figura 1.59 apresenta o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 de uma válvula de simultaneidade.
O ar só pode fluir através do componente quando ambos os sinais de entrada estão presen-
tes. Se houver apenas um sinal de entrada, o fluxo na saı́da será bloqueado devido às forças
diferenciais no carretel deslizante da válvula. Quando ocorre uma diferença de pressão entre os
dois sinais de entrada, o sinal com a pressão mais alta fecha a válvula enquanto o sinal com a
pressão mais baixa atinge a saı́da (Figura 1.60).
Uma válvula de controle direcional com acionamento mecânico permite comutar a posição do
carretel deslizante a partir da atuação do êmbolo do rolamento devido a um contato fı́sico com
a haste do pistão do cilindro pneumático.
O
Na Figura 1.62, um duto de diâmetro pequeno conecta a porta de entrada 1 com a válvula
piloto. Quando esta se abre, o ar comprimido flui para o diafragma e move o pistão da válvula
O
principal para baixo. Quando a válvula piloto está fechada, a exaustão ocorre ao longo da
bucha-guia do êmbolo 2 . Nas VCDs com retorno por mola, o disco de válvula retorna à
posição normal pela força da mola.
Figura 1.62: Representação esquemática de uma VCD 3/2 vias NF com acionamento mecânico
e retorno por mola
A Figura 1.63 apresenta o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e o componente de bancada Festo 152866,
correspondente a uma VCD 3/2 vias NF com acionamento mecânico por rolete (2 vias) e retorno
por mola. Este tipo de componente permite a comutação da válvula em ambos os sentidos do
contato do rolete com a haste do pistão.
A Figura 1.64 apresenta o sı́mbolo ISO 1219-1:2012 e o componente de bancada Festo 152867,
correspondente a uma VCD 3/2 vias NF com acionamento mecânico por gatilho (1 via) e
retorno por mola. Este tipo de componente permite a comutação da válvula apenas em um dos
sentidos do movimento da haste do pistão.
Um diagrama sequêncial é um recurso disponı́vel no AS 6.4 que pode ser usado para definir um
conjunto de comandos para um ou mais componentes de um circuito pneumático.
Um diagrama sequencial pode ser usado para criar curvas que variam como uma função
do tempo para variáveis booleanas ou reais. Cada curva gera uma variável de saı́da que pode
ser atribuı́da a qualquer componente do circuito pneumático. Enquanto a simulação está em
execução, a cada passo de tempo t + 1, o sinal de saı́da recebe o valor correspondente nas curvas
criadas no diagrama.
A Figura 1.66 apresenta um diagrama sequencial que possui duas variáveis de controle, TD1
e TD2, que estão associadas, respectivamente aos componentes S1 e S2 do circuito pneumático
representado na Figura 1.65.
Exercı́cios
A) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.65 de forma que o sistema tenha
a mesma funcionalidade mesmo não dispondo de uma válvula de simultaneidade. Utilize
um Diagrama Sequencial para automatizar a simulação computacional do circuito.
B) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.65 de forma que o recuo do pistão
somente possa ocorrer se a haste estiver completamente expandida. Utilize um Diagrama
Sequencial para automatizar a simulação computacional do circuito.
CAPÍTULO 1. CIRCUITOS PNEUMÁTICOS 51
C) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.65 de forma que o recuo do pistão
ocorra imediatamente após a haste alcançar o fim de curso na expansão ou a qualquer
momento através do comando manual.Utilize um Diagrama Sequencial para automatizar
a simulação computacional do circuito.
F) Altere o circuito pneumático representado na Figura 1.65 de forma que o sistema opere
em ciclo contı́nuo a partir do acionamento manual de uma VCD manual com trava. Use
VCDs com acionamento mecânico no fim de curso na retração e na expansão. Ao liberar
a trava, a haste deve retornar até o fim de curso na retração.
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[14] Parker Training. Tecnologia Pneumática Industrial: apostila M1001-3 BR. Parker-
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53
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