Você está na página 1de 7

Travessa 13 de Maio, centro, S/N

Buriti do Tocantins – Tocantins – CEP 77.995-000


Tel: +55 63 3459 11 57
Email:escolatancredodeaneves@gmail.com
Facebook: Tancredo Neves
Instagram: @escolatancredodeaneves2021

ROTEIRO DE ESTUDO DO ALUNO

Escola: Estadual Presidente Tancredo de Almeida Neves


Componente Curricular: História
Professor: Manoel Nunes de Sousa Turma: ( )7201 ( )
7202
: 98484-7424
Estudante:
Início das atividades: 27/10/2021
Entregas das atividades: 13/11/2021
Carga horária das atividades: 08 Aulas
Habilidade:
(EF07HI13) Caracterizar e problematizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis
visando ao domínio no mundo atlântico para o desenvolvimento dos princípios capitalista e
da economia de mercado.
Objetos de conhecimento:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental.

ORIENTAÇÕES DE ESTUDO: O (a) estudante deve acompanhar a leitura cuidadosa do


(texto 01) com o apoio do professor após a leitura tirar possíveis duvidas referente ao texto.
2ª Aula: Proceder à resolução da atividade no caderno
3ª Aula: Leitura e explanação do texto formação de questão para os alunos do modo
presencial e resumo para o remoto “pesquisa para ambos”.
4ª e 5ª Aula: Leitura interpretação de texto e resolução da atividade proposta.
6ª Será trabalhador com texto no quadro
Avaliação:
Será avaliada a resolução da atividade sobre texto exposto.
Estudante,
Este Roteiro de Estudo inicia no dia 27/10/2021 e se estenderá até o dia 03/11/2021. Você
fará a devolução deste material no dia 04/11/2021 para que seja inserida sua frequência e
nota pela participação nas atividades.

Estudante ou responsável,
No estudo desta quinzena falaremos sobre as lógicas mercantis e o domínio europeu sobre
os mares e o contraponto Oriental. Aprenderemos suas características, faremos leitura e
interpretação desses.
AS LÓGICAS MERCANTIS E O DOMÍNIO EUROPEU SOBRE OS MARES E O
CONTRAPONTO ORIENTAL

Navegando com o objetivo de chegar ao Oriente para comprar especiarias para comercializar
na Europa, os espanhóis chegaram a um continente desconhecido até então por eles: A
América. Os espanhóis já nos primeiros contatos com o território e a população nativa
descobriram a existência de ouro e prata em abundância na América. Em 1500, os
portugueses chegaram ao que seria o Brasil. O Tratado de Tordesilhas havia estabelecido
quais territórios deste Novo Mundo seriam de Portugal e quais seriam da Espanha. Na parte
da América que pertencia a Portugal não se encontrou ouro e prata.

· Lembrando que o comércio de especiarias era extremamente lucrativo e que os portugueses


já dominavam a rota para o Oriente contornando a África, continuaram a realizar este
comércio e explorou pouco a América até 1530. A colonização da América Portuguesa (Brasil)
começa, de fato, em 1530.

II – Pau-brasil e escambo

A única coisa interessante comercialmente que os portugueses encontraram nos seus


primeiros contatos com a América Portuguesa foi o pau-brasil. O pau-brasil é uma árvore
típica da Mata Atlântica. Era usado para tingir tecidos e construir móveis e casas. Para
comercializar o pau-brasil, os portugueses construíram aqui feitorias.

As feitorias eram armazéns fortificados. Neles a madeira era guardada até as embarcações
chegarem para retirar e levar à Europa. Os indígenas que cortavam os troncos e levaram até
as feitorias, que ficavam no litoral. Em troca da madeira, os portugueses davam aos
indígenas colares, facas, machados, espelhos etc. Essa relação de troca de um produto por
outro produto é chamado de escambo.

III – Por que Portugal começou a colonizar o território em 1530?


Os franceses tinham grande interesse na América Portuguesa. Com medo de perder o
território para os franceses, o rei de Portugal decidiu colonizar o território. Em 1530 foi
enviada ao Brasil uma expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Sousa, que
combateu os franceses.

Em 1532 foi fundada a primeira vila do Brasil: São Vicente. Ali Martim Afonso de Sousa
mandou erguer uma capela e o primeiro engenho (para produzir açúcar). Vale destacar aqui o
quanto isso é simbólico, já que as construções revelam os interesses religiosos (de espalhar a
fé cristã) e econômicos dos portugueses. Os “homens bons” eram pessoas com riqueza e
prestígio social, como grandes proprietários de terras e grandes comerciantes. Além disso,
precisavam ter “pureza de sangue” (ou seja, havia um preconceito e não eram aceitos
descendentes de negros e de judeus).
·
3. Alunos do modo presencial. Após estudar o texto a atividade deverá ser copiada e
respondida no caderno:
a) Qual era o principal objetivos dos navegares europeus de chegar ao Oriente?
b) Qual mão-de-obra foi utilizada para extrair pau-brasil? Essa mão-de-obra era paga? Se
sim, de que forma?
c) Por que Portugal decidiu começar a colonizar, de fato, suas terras na América?
d) O que foram as capitanias hereditárias? Por que o rei de Portugal decidiu dividir o território
em capitanias?
e) No período colonial, qual era a função dos “homens-bons”? Quem poderia ser “homem
bom”?
A ECONOMIA COLONIAL - ETAPAS DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA – A SOCIEDADE AÇUCAREIRA.

O clima quente, as chuvas e o solo de massapé no litoral do Nordeste tornavam favorável ao


desenvolvimento da lavoura canavieira. No negócio do açúcar, os holandeses ficaram com a
tarefa mais fácil e mais rentável, enquanto os portugueses ficaram com a parte mais difícil e
menos lucrativa.

Economia Colonial
Quando os portugueses decidiram colonizar o Brasil, escolheram cultivar a cana-de-açúcar.
As razões eram o alto preço na Europa, o clima favorável e o conhecimento da técnica de
fabricação que já possuíam das colônias na África. No início, utilizavam o trabalho escravo
dos indígenas. Contudo, no século XVII, todo o trabalho já era realizado por africanos
escravizados, em razão dos altos lucros obtidos com o tráfico no Atlântico. Os povos
trazidos para o Brasil eram de origem banta e dominavam a técnica da metalurgia e da
produção de açúcar. A cana era plantada em grandes propriedades e teve a região
Nordeste como principal centro produtor de açúcar.

A sociedade Colonial
A sociedade era formada pelos senhores de engenho, que detinham o poder dominante,
comerciantes, homens livres e a grande maioria, composta pelos escravos, dos quais
dependia toda a economia colonial. O primeiro modelo de sociedade colonial foi o
açucareiro, seguido dos modelos pecuarista e minerador. Essas sociedades apresentam um
ponto em comum, que é o patriarcalismo.

Além de escravista, a sociedade do Nordeste açucareiro era agrária (os principais aspectos
econômicos e sociais aconteciam em torno dos latifúndios), a sociedade era estratificada
(apresentava pouca ou nenhuma mobilidade entre as classes). O grupo mais privilegiado
era o dos senhores de engenho, a elite econômica, social e política. Eles eram os donos
das terras, das máquinas e da mão de obra – tudo o que representava riqueza e prestígio.
O símbolo máximo do poder era a casa-grande, a sede do engenho, onde o senhor vivia
com a família e os criados. Por serem pai e autoridade máxima no latifúndio, diz-se que ele
comandava uma sociedade patriarcal.

Com autoridade absoluta o senhor de engenho, submetia todos ao seu poder: mulher,
filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Essa família podia incluir
parentes distantes, de status social inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos reconhecidos.
Seu poder extrapolava os limites de suas terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as
Câmaras Municipais e a vida colonial. A casa grande foi o símbolo desse tipo de
organização familiar implantado na sociedade colonial. Para o núcleo domésti- co convergia
a vida econômica, social e política da época.

RESUMO DESCRITIVO OU INDICATIVO: descrição dos principais tópicos do texto. Para os alunos
presenciais será realizar atividade no quadro.

02 Pesquisem e escreva: O significado do termo “sociedade patriarcal”, característica do


Brasil Colonial. Quais são as suas características?
GRANDES NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS
Quando o assunto são as Grandes Navegações, o pioneirismo português sempre se
destaca. Foi a partir do exemplo dado por Portugal que outros países da Europa, como
Espanha e França, lançaram-se à navegação e exploração do Oceano Atlântico. O
pioneirismo português foi resultado de uma série de condições que permitiram a esse
pequeno país da Península Ibérica lançar-se nessa empreitada.
Na época, Portugal reunia condições políticas, econômicas, comerciais e geográficas que
tornaram possível seu papel pioneiro. O resultado disso foi a “descoberta” de diversos locais
desconhecidos pelos europeus, além da abertura de novas rotas e o surgimento de novas
possibilidades de comércio.
Alguns fatores explicam esse pioneirismo de Portugal:
• Monarquia consolidada;
• Território unificado;
• Investimento no desenvolvimento de conhecimento náutico;
• Interesse da sociedade na expansão do comércio;
• Investimentos estrangeiros no comércio;
• Posição geográfica.

GRANDES NAVEGAÇÕES ESPANHOLAS


Ao longo de todo o século XV, a Espanha, nação vizinha de Portugal, assistiu à expansão
marítima conduzida pelos portugueses. A Espanha manteve-se alheia a esse processo até,
praticamente, o final do século XV. O investimento em expedições marítimas só foi possível
depois da conquista de Granada, cidade ao sul da Espanha, em 1492. A primeira expedição
espanhola foi liderada pelo genovês Cristóvão Colombo. Nela, três embarcações (Niña,
Pinta e Santa María) saíram da Espanha visando a alcançar a Ásia. No entanto, essa
expedição alcançou a região das Bahamas, no continente americano, em 12 de outubro de
1492.

CONSEQUÊNCIAS
As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já estavam em curso na
Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa iniciou sua passagem para a
Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento do comércio e da moeda,
garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas que fizeram a transição do
feudalismo para o capitalismo.
A partir da Segunda metade do século XV, o mundo europeu sofreu grandes
transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. Estas transformações, que
marcam o fim da Idade Média e o início dos Tempos Modernos, trouxeram como
consequência a expansão comercial europeia e levaram aos Descobrimentos Marítimos.

 No campo político, houve o fortalecimento e centralização do poder real.


 Na economia, o comércio tornou-se mais importante.
 Na sociedade, surgiu e se fortaleceu uma nova classe social: a burguesia.
 No campo cultural, houve o Renascimento artístico.
 Nas ciências, houve o progresso técnico e científico.
 No campo religioso, o Cristianismo foi divulgado em outros continentes.
ATIVIDADE

01. As Grandes Navegações do século XV provocaram profundas transformações que


afetaram o mundo inteiro. Cite as consequências positivas e negativas da expansão marítima
europeia.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

02. Por que Portugal se tornou pioneiro na expansão marítima?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

03. Qual a relação da expansão marítima com o “descobrimento do Brasil”? Qual é sua
opinião do termo “descobrimento do Brasil” estar entre aspas?

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

04. Qual afirmativa abaixo está incorreta, a propósito da Expansão Marítima Europeia?

(A) Os navegantes holandeses foram os pioneiros das Grandes Navegações, sendo os


primeiros a colonizarem terras na América.

(B) Cristóvão Colombo navegava a serviço da Coroa Espanhola e, ao desembarcar no Novo


Mundo, acreditava ter chegado ás Índias.

(C) As navegações portuguesas, nos séculos XV e XVI, ampliaram a esfera política, geográfica
e econômica de Portugal.

(D) A Coroa Portuguesa, a Igreja Católica e os Mercadores se associaram para a realização


das Grandes Navegações, somando interesses econômicos e políticos comuns.

(E) As Grandes Navegações ocorreram nos séculos XV e XVI.


Para organizar a ocupação administração do Brasil, a forma encontrada pelo governo portugués
foi a divisão do temitório em grandes lotes de terras, as chamadas copitanias hereditárias

As capitanias hereditarias eram cedidas pelo governo portugués pos donatários que geralmente
eram pessoas de origem portuguesa, com titulos de nobreza e indicados pelo rei, Ao tomar
posse de uma capitania era dever do um donatorio proteger o terotorio de invasões de outros
reinos, o de ataques de indigenas hostis a presença portuguesa.

Além disso, o donatario deveria torna a capitania produtiva distrinuir sesmarias (grandes
extensões de terras não exploradas) aos colonos administrar, impor a lei e aplicar a justiça
punindo ou condenando os colonos quando jugasse necessário.

Os donatórios veram dificuldades para manter suas capitanias produtivas e protegidas. A


resistència constante dos povos indigenas discultou o sucesso do sistema de capitanias
Donatalos como Duarte Coelho, da Capitania de Pernambuco, conseguiam manter uma
produção mguiar de açúcar, mas com dificuldades como podemos ver na carta que ele enviou
ao rei de Portugal no ano de 1546.

E porque as fazendas em especial dos engenhos por estarem espalhadas e não juntas e os
que vêm a fazer estes não vem como homens poderosos para resistir, mas para fazerem seus
proveitos e para eu os haver de amparare defender como cada dia que faço.

- mas quem senhor tera tanto dinheiro para pólvora [...] e atilharia e armas e as outras coisas
necessarias-digo, senhor que é muito necesario remediar Vossa Alteza.
De acordo com o texto acima responda as questões.

1 – Quais são as principais dificuldades listadas por Duarte Coelho na carta?

____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

2 – Que pedido Duarte coelho pediu ao rei para solucionar os problemas?

____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
c) Reescreva os termos que Duarte Coelho utilizou para descrever as suas responsabilidades
em relação à população que habitava a capitania de Pemambuco?
_______________________________________________________________

d) Contra quem Duarte Coelho está encontrando dificuldades de defender a população de sua
capitania? De acordo com o que ele pediu ao rei, como ele pretendia resolver o problema?
__________________________________________________________________

2 O que eram as capitanias hereditárias?

____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

3. Quais eram os deveres dos donatários?

____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

4. Leia o texto a seguir.

Dom João III

Em 1530 o rei português D. João Il autorizou Martim Afonso de Sousa a doar sesmarias aos
colonos para que pudessem ocupar o território brasileiro e torná-lo produtivo. Em 1532, ele
instituiu as capitanias hereditárias. Por essas medidas, ele ficou conhecido como "rei
colonizador".

a) O que era o sistema de sesmarias?

b) Por que D. João III ficou conhecido como o "rei colonizador"?

Você também pode gostar