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Estudante ou responsável,
No estudo desta quinzena falaremos sobre as lógicas mercantis e o domínio europeu sobre
os mares e o contraponto Oriental. Aprenderemos suas características, faremos leitura e
interpretação desses.
AS LÓGICAS MERCANTIS E O DOMÍNIO EUROPEU SOBRE OS MARES E O
CONTRAPONTO ORIENTAL
Navegando com o objetivo de chegar ao Oriente para comprar especiarias para comercializar
na Europa, os espanhóis chegaram a um continente desconhecido até então por eles: A
América. Os espanhóis já nos primeiros contatos com o território e a população nativa
descobriram a existência de ouro e prata em abundância na América. Em 1500, os
portugueses chegaram ao que seria o Brasil. O Tratado de Tordesilhas havia estabelecido
quais territórios deste Novo Mundo seriam de Portugal e quais seriam da Espanha. Na parte
da América que pertencia a Portugal não se encontrou ouro e prata.
II – Pau-brasil e escambo
As feitorias eram armazéns fortificados. Neles a madeira era guardada até as embarcações
chegarem para retirar e levar à Europa. Os indígenas que cortavam os troncos e levaram até
as feitorias, que ficavam no litoral. Em troca da madeira, os portugueses davam aos
indígenas colares, facas, machados, espelhos etc. Essa relação de troca de um produto por
outro produto é chamado de escambo.
Em 1532 foi fundada a primeira vila do Brasil: São Vicente. Ali Martim Afonso de Sousa
mandou erguer uma capela e o primeiro engenho (para produzir açúcar). Vale destacar aqui o
quanto isso é simbólico, já que as construções revelam os interesses religiosos (de espalhar a
fé cristã) e econômicos dos portugueses. Os “homens bons” eram pessoas com riqueza e
prestígio social, como grandes proprietários de terras e grandes comerciantes. Além disso,
precisavam ter “pureza de sangue” (ou seja, havia um preconceito e não eram aceitos
descendentes de negros e de judeus).
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3. Alunos do modo presencial. Após estudar o texto a atividade deverá ser copiada e
respondida no caderno:
a) Qual era o principal objetivos dos navegares europeus de chegar ao Oriente?
b) Qual mão-de-obra foi utilizada para extrair pau-brasil? Essa mão-de-obra era paga? Se
sim, de que forma?
c) Por que Portugal decidiu começar a colonizar, de fato, suas terras na América?
d) O que foram as capitanias hereditárias? Por que o rei de Portugal decidiu dividir o território
em capitanias?
e) No período colonial, qual era a função dos “homens-bons”? Quem poderia ser “homem
bom”?
A ECONOMIA COLONIAL - ETAPAS DA PRODUÇÃO AÇUCAREIRA – A SOCIEDADE AÇUCAREIRA.
Economia Colonial
Quando os portugueses decidiram colonizar o Brasil, escolheram cultivar a cana-de-açúcar.
As razões eram o alto preço na Europa, o clima favorável e o conhecimento da técnica de
fabricação que já possuíam das colônias na África. No início, utilizavam o trabalho escravo
dos indígenas. Contudo, no século XVII, todo o trabalho já era realizado por africanos
escravizados, em razão dos altos lucros obtidos com o tráfico no Atlântico. Os povos
trazidos para o Brasil eram de origem banta e dominavam a técnica da metalurgia e da
produção de açúcar. A cana era plantada em grandes propriedades e teve a região
Nordeste como principal centro produtor de açúcar.
A sociedade Colonial
A sociedade era formada pelos senhores de engenho, que detinham o poder dominante,
comerciantes, homens livres e a grande maioria, composta pelos escravos, dos quais
dependia toda a economia colonial. O primeiro modelo de sociedade colonial foi o
açucareiro, seguido dos modelos pecuarista e minerador. Essas sociedades apresentam um
ponto em comum, que é o patriarcalismo.
Além de escravista, a sociedade do Nordeste açucareiro era agrária (os principais aspectos
econômicos e sociais aconteciam em torno dos latifúndios), a sociedade era estratificada
(apresentava pouca ou nenhuma mobilidade entre as classes). O grupo mais privilegiado
era o dos senhores de engenho, a elite econômica, social e política. Eles eram os donos
das terras, das máquinas e da mão de obra – tudo o que representava riqueza e prestígio.
O símbolo máximo do poder era a casa-grande, a sede do engenho, onde o senhor vivia
com a família e os criados. Por serem pai e autoridade máxima no latifúndio, diz-se que ele
comandava uma sociedade patriarcal.
Com autoridade absoluta o senhor de engenho, submetia todos ao seu poder: mulher,
filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios. Essa família podia incluir
parentes distantes, de status social inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos reconhecidos.
Seu poder extrapolava os limites de suas terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as
Câmaras Municipais e a vida colonial. A casa grande foi o símbolo desse tipo de
organização familiar implantado na sociedade colonial. Para o núcleo domésti- co convergia
a vida econômica, social e política da época.
RESUMO DESCRITIVO OU INDICATIVO: descrição dos principais tópicos do texto. Para os alunos
presenciais será realizar atividade no quadro.
CONSEQUÊNCIAS
As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já estavam em curso na
Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa iniciou sua passagem para a
Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento do comércio e da moeda,
garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas que fizeram a transição do
feudalismo para o capitalismo.
A partir da Segunda metade do século XV, o mundo europeu sofreu grandes
transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. Estas transformações, que
marcam o fim da Idade Média e o início dos Tempos Modernos, trouxeram como
consequência a expansão comercial europeia e levaram aos Descobrimentos Marítimos.
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03. Qual a relação da expansão marítima com o “descobrimento do Brasil”? Qual é sua
opinião do termo “descobrimento do Brasil” estar entre aspas?
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04. Qual afirmativa abaixo está incorreta, a propósito da Expansão Marítima Europeia?
(C) As navegações portuguesas, nos séculos XV e XVI, ampliaram a esfera política, geográfica
e econômica de Portugal.
As capitanias hereditarias eram cedidas pelo governo portugués pos donatários que geralmente
eram pessoas de origem portuguesa, com titulos de nobreza e indicados pelo rei, Ao tomar
posse de uma capitania era dever do um donatorio proteger o terotorio de invasões de outros
reinos, o de ataques de indigenas hostis a presença portuguesa.
Além disso, o donatario deveria torna a capitania produtiva distrinuir sesmarias (grandes
extensões de terras não exploradas) aos colonos administrar, impor a lei e aplicar a justiça
punindo ou condenando os colonos quando jugasse necessário.
E porque as fazendas em especial dos engenhos por estarem espalhadas e não juntas e os
que vêm a fazer estes não vem como homens poderosos para resistir, mas para fazerem seus
proveitos e para eu os haver de amparare defender como cada dia que faço.
- mas quem senhor tera tanto dinheiro para pólvora [...] e atilharia e armas e as outras coisas
necessarias-digo, senhor que é muito necesario remediar Vossa Alteza.
De acordo com o texto acima responda as questões.
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c) Reescreva os termos que Duarte Coelho utilizou para descrever as suas responsabilidades
em relação à população que habitava a capitania de Pemambuco?
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d) Contra quem Duarte Coelho está encontrando dificuldades de defender a população de sua
capitania? De acordo com o que ele pediu ao rei, como ele pretendia resolver o problema?
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Em 1530 o rei português D. João Il autorizou Martim Afonso de Sousa a doar sesmarias aos
colonos para que pudessem ocupar o território brasileiro e torná-lo produtivo. Em 1532, ele
instituiu as capitanias hereditárias. Por essas medidas, ele ficou conhecido como "rei
colonizador".