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HISTÓRIA DE PERNAMBUCO
PM-PE (SOLDADO) - PÓS EDITAL
História de Pernambuco– PM-PE (Soldado)-2023 (PÓS-EDITAL)
1 – História de Pernambuco – (Parte 1)
Equipe Simula Provas
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO
ASSUNTOS
1. Ocupação e colonização - Contatos iniciais do europeu com o nativo local, Capitanias
Hereditárias, Duarte Coelho.
Período – Pré-Colonial
Antes da chegada dos europeus ao Brasil, a região Nordeste era povoada por vários grupos
indígenas. Na costa, destacavam-se os Tupinambás, Tabajaras e os Caetés, sendo estes últimos
notoriamente temidos.
Todas essas tribos pertenciam ao tronco linguístico tupi. No interior, predominavam os
Tapuias, pertencentes ao tronco linguístico Jê. Assim como em outras regiões do Brasil, a ocupação
de Pernambuco começou pelo litoral.
Tupinambás
Caetés
Caetés: Este grupo era notório e temido, também localizado na região costeira. Eram
conhecidos por seu espírito guerreiro e resistência à colonização europeia.
Trukás e
Kapinawás:
Este assunto não está em seu edital, mas é importante para entender o
processo de ocupação e colonização de Pernambuco.
Portugal deu início a missões específicas para demarcação de território a partir de 1530 como
uma reação à pretensão Francesa de colonizar territórios sul-americanos.
Não apenas a ameaça estrangeira de instalar-se no Brasil, mas também a busca por metais
preciosos contribuiu para a escolha de Portugal em colonizar o país.
As feitorias tinham como importante função servir de entreposto comercial, eram instaladas
no litoral e recebiam dos indígenas a tão esperada madeira. Em contrapartida os portugueses davam
aos indígenas produtos europeus de baixo valor, tais como tecidos, canivetes, espelhos, etc.
A colonização do Brasil seria possível devido a exploração do açúcar, visto que a exploração
do açúcar desempenhou um papel crucial na colonização do Brasil.
O açúcar era uma das commodities mais valiosas e procuradas na Europa durante o período
colonial, e os portugueses já possuíam experiência na produção de açúcar nas ilhas atlânticas.
Além disso, o solo e o clima brasileiros eram altamente propícios ao cultivo em larga escala da
cana-de-açúcar, (latifúndios) e essa cultura rapidamente se tornou a base da economia colonial. Isso
levou à criação de latifúndios, grandes propriedades agrícolas onde a cana-de-açúcar era cultivada e
processada em engenhos.
O rei de Portugal, D. João III, criou este sistema com o objetivo de organizar a colonização da
América Portuguesa. As capitanias eram faixas de terra que se estendiam do litoral até o interior e
eram comandadas por donatários, cuja posse das terras era passada de forma hereditária.
As capitanias foram uma estratégia de Portugal para iniciar uma ocupação efetiva do
território brasileiro, sem que os custos fossem tão altos. Os capitães eram incentivados a atrair
moradores, a distribuir terras férteis para que se tornassem rentáveis, encontrar riquezas e metais
preciosos.
As capitanias hereditárias duraram apenas 16 anos e fracassaram. O sistema sofreu com
a falta de recursos e com o abandono de alguns donatários.
A Capitania de Pernambuco
A Capitania de Pernambuco, também conhecida como Nova Lusitânia, foi uma das primeiras
14 Capitanias Hereditárias estabelecidas no Brasil por D. João III, rei de Portugal, entre 1534 e 1536.
Duarte Coelho foi responsável por introduzir o cultivo da cana-de-açúcar na região, marcando
o início da produção açucareira que viria a se tornar a principal atividade econômica da capitania.
Ele fundou o povoado de Olinda em 1535, que se tornou vila em 1537, e também foi responsável
pela fundação da cidade de Recife no mesmo ano.
Esquematizando:
A economia da capitania era focada na produção de açúcar, e as primeiras vilas fundadas, além
de Olinda e Recife, incluíam Igarassu.
Duarte Coelho
Duarte Coelho Pereira, nascido por volta de 1485 em Miragaia, Porto, Portugal, foi um nobre,
líder militar e administrador colonial significativo na história do Brasil. Ele desempenhou um
papel crucial na colonização do Brasil como o primeiro Donatário (Senhor Proprietário) da Capitania
de Pernambuco e fundador da cidade de Olinda.
Antes de assumir a administração de Pernambuco, Duarte Coelho enriqueceu por meio de
combates e negócios na África e na Ásia.
Em 10 de março de 1534, ele foi agraciado com a capitania de Pernambuco por D. João III, rei de
Portugal, como parte do sistema de Capitanias Hereditárias implantado na América Portuguesa.
A capitania, que Coelho chamou de Nova Lusitânia, era uma das primeiras 14
distribuídas pelo rei.
Duarte Coelho foi o responsável pelo início efetivo da colonização de Pernambuco. Ele se
estabeleceu na região em 1535 e fundou a Vila de Olinda em 1537.
• Coelho é lembrado como um bom administrador, que governou a capitania por QUASE
VINTE ANOS.
• Durante sua administração, ele focou na extração de pau-brasil e no desenvolvimento do
agronegócio de exportação de açúcar, estabelecendo e operando os primeiros engenhos de
açúcar na região.
• Ele recusou-se em várias ocasiões a seguir os apelos da coroa portuguesa para a busca de
metais preciosos, preferindo investir na agricultura e na produção de açúcar.
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