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Curso Básico de Operação de Osciloscópio
Curso Básico de Operação de Osciloscópio
O osciloscópio é um dos instrumentos mais versáteis usados na eletrônica. Com ele podemos verificar um sinal
elétrico e suas variações no tempo. O osciloscópio mostra o gráfico da tensão em função do tempo. O eixo
horizontal (eixo “X”) é o eixo dos tempos ou base de tempo, o eixo vertical (eixo “Y”) é o eixo das amplitudes dos
sinais ou tensão de base.
O elemento básico de um osciloscópio é o tubo de raios catódicos (CRT), cuja superfície interna é impregnada de
uma substância fosforescente que emite luz quando bombardeada por um feixe de elétrons. Esse feixe move-se
na tela sob a ação dos campos elétricos atuantes nas placas de deflexão horizontal e vertical, que estão no
interior do tubo. Cabe aqui lembrar que os princípios que fazem funcionar um osciloscópio não são só usados em
eletrônica, mas também em instrumentos de outras áreas, por exemplo: química, física, medicina, mecânica.
Também é importante lembrar que a leitura desta apostila será mais útil para alguém que esteja vendo um
osciloscópio. Outra consideração é que muitas vezes o nome dos ajustes e funções estão escritos no idioma
inglês.
O que é um osciloscópio?
O osciloscópio é basicamente um dispositivo de visualização gráfica que mostra sem as variáveis elétricas de
tempo. O eixo vertical, a partir de agora denominado eixo Y, representa a tensão; enquanto que o eixo horizontal,
denominado eixo X, representa o tempo.
Flavio Xavier – Elói Training Rua Lindolfo Collor, 1137 – Centro – São Leopoldo – RS.
Treinamento Técnico Automotivo. CEP: 98010-080 - (51) 589-3107 – email: test.nho@zaz.com.br
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Que controles possui um osciloscópio típico?
A primeira vista um osciloscópio se parece a uma pequena televisão portátil, menos a rótula que ocupa a tela e
maior número de controles que possui.
Na seguinte figura representam-se estes controles distribuídos em cinco sessões:
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Osciloscópios analógicos:
Quando se conecta a ponta (sonda) a um circuito, o sinal atravessa esta última e se dirige a sessão vertical.
Dependendo de onde situamos o comando do amplificador vertical atenuaremos o sinal onde o amplificaremos.
Na saída deste bloqueio onde se dispõe do sinal suficiente para atacar as placas de deflexão verticais (que
naturalmente estão em posição horizontal).
Para cima a tensão é positiva com respectivo ponto de referência (GND) e para baixo este sinal é negativo.
O sinal também atravessa a sessão de disparo para desta forma iniciar a barra horizontal (está é o encarregado
de mover o feixe de elétrons desde a parte esquerda da tela até a parte direita em um determinado tempo). O
Traçado (recorrido da esquerda pra direita) é obtido aplicando a parte ascendente de um dente de serra às placas
de deflexão horizontal (elas que estão em posição vertical), e pode ser regulada em tempo atuando sobre
comando TIME-BASE. O retraçado (recorrido da direita pra esquerda) se realiza de forma muito mais rápida com a
parte descendente do mesmo dente de serra.
Desta forma a ação combinada do traçado horizontal e da deflexão vertical traça o gráfico do sinal na tela. A
sessão de disparo é necessária para estabilizar os sinais repetitivos (se assegura que o traçado comece no
mesmo ponto do sinal repetitivo).
Na seguinte figura pode-se observar o mesmo sinal em três ajustes de disparo diferentes: no primeiro disparo em
curso ascendente, no segundo sem disparo e no terceiro disparo em curso descendente.
Como conclusão, para utilizar, de forma correta um osciloscópio analógico, necessitamos realizar três ajustes
básicos:
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• A atenuação da amplificação que necessita o sinal:
Utilizar o comando AMPL. Para ajustar a amplitude do sinal antes que seja aplicada às placas de deflexão
vertical. É conveniente que o sinal ocupe uma parte importante da tela sem sobrepassar o limite.
• A base de tempo:
Utilizar o comando TIMEBASE para ajustar o que representa em tempo uma divisão em horizontal da tela.
Para sinais repetitivos é conveniente que na tela possam se observar aproximadamente um par de ciclos.
• Disparo do sinal:
Utilizar os comandos TRIGGER LEVEL (nivel de disparo) e TRIGGER SELECTOR (tipo de disparo) para
estabilizar o melhor possível, os sinais repetitivos.
Também deve-se ajustar os controles que afetam a visualização:
• FOCUS (enfoque);
• INTENS. (intensidade) nunca excessiva;
• Y-POS (posição vertical do feixe);
• X-POS (posição horizontal do feixe).
Osciloscópios digitais
Os osciloscópios digitais possuem além das sessões explicadas anteriormente um sistema adicional de processo
de dados que permite armazenar e visualizar o sinal.
Quando se conecta a ponta de um osciloscópio digital a um circuito, a sessão vertical ajusta a amplitude do sinal
da mesma forma que fazia o osciloscópio analógico.
O conversor analógico-digital do sistema de aquisição de dados mostra o sinal em intervalos de tempo
determinados e converte o sinal e tensão continua em uma série de valores digitais chamados amostras. Na
sessão horizontal um sinal de clock determina quando o conversor A/D toma uma amostra. A velocidade deste
clock se denomina velocidade de amostragem e se mede em amostras por segundo.
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Os valores digitais amostrados se armazenam em uma memória como pontos de sinal. O número dos pontos do
sinal utilizados para reconstruir o sinal na tela se denomina registro. A sessão de disparo determina o começo e o
final dos pontos de sinal no registro. A sessão de visualização recebe estes pontos do registro, uma vez
armazenados na memória, apresenta-se na tela o sinal.
Dependendo das capacidades do osciloscópio se podem ter processos adicionáveis sobre os pontos amostrados,
incluso se pode dispor de um pré-disparo, para observar processos que tenham lugar antes do disparo.
Fundamentalmente, um osciloscópio digital funciona de una forma similar ao analógico, para poder tomar as
medidas se necessita ajustar o comando AMPL, o comando TIMEBASE assim como os comandos que intervém
no disparo.
Métodos de amostragem
Se trata de explicar como se ajustam os osciloscópios digitais para reunir os pontos de amostragem. Para sinais
de lenta variação, os osciloscópios digitais podem perfeitamente reunir mais pontos necessários para reconstruir
posteriormente o sinal na tel. Para sinais rápidos (por serem rápidos, dependerão da máxima velocidade de
amostragem de nosso aparelho) o osciloscópio não pode recolher amostras suficientes e deve recorrer a uma
destas técnicas:
• Interpolação: Estimar um ponto intermediário do sinal baseando-se no ponto anterior e posterior.
• Amostragem em tempo equivalente: Se o sinal é repetitivo é possível amostrar durante quantos ciclos em
diferentes partes do sinal para depois reconstruir o sinal completo.
• Amostragem em tempo real com Interpolação: O método standard de amostragem nos osciloscópios
digitais é a amostragem em tempo real: o osciloscópio reúne os suficientes pontos para reconstruir o
sinal. Para sinais não repetitivos, a parte transitória de um sinal é o único método válido de amostragem.
Os osciloscópios utilizam a interpolação para poder visualizar sinais que são mais rápidos que sua velocidade de
amostragem.
Existem basicamente dois tipos de interpolação:
• Linear: Simplesmente conecta os pontos amostrados com linhas.
• Senoidal: Conecta os pontos amostrados com curvas seguindo um processo matemático. Desta forma os
pontos intermediários se calculam para preencher os espaços entre pontos reais de amostragem. Usando
este processo é possível visualizar sinais com grande precisão dispondo de relativamente poucos pontos
de amostragem.
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Amostragem em tempo equivalente
Alguns osciloscópios digitais utilizam este tipo de amostragem. Trata-se de reconstruir um sinal repetitivo
capturando uma pequena parte de sinal em cada ciclo.
Existem dois tipos básicos:
• Amostragem seqüencial:
Os pontos aparecem da esquerda para a direita em seqüência para conformar o sinal.
• Amostragem aleatória:
Os pontos aparecem aleatoriamente para formar o sinal.
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Terminologia técnica
Ao estudar um novo tema, implica conhecer terminologia técnica totalmente nova para muitos. Este capítulo se
dedica a explicar os termos mais utilizados em relação ao estudo dos osciloscópios.
Um osciloscópio mede estas ondas, no caso ondas elétricas. Esta onda tem um tempo de duração. Este tempo
chama-se CICLO. Um ciclo é a mínima parte da onda que se repete no tempo.
Uma FORMA DE ONDA é a representação gráfica, lida pelo osciloscópio, de uma onda. Uma forma de onda de
tensão sempre se apresentará com o tempo no eixo horizontal (X) e a amplitude no eixo vertical (Y).
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Tipos de ondas
Pode-se classificar as formas de ondas nos quatro tipos seguintes:
• Ondas senóidais;
• Ondas quadradas e retangulares;
• Ondas triangulares e dente de serra;
• Pulsos ou escalas.
Ondas senóidais
São as ondas fundamentais pelas seguintes razões: Possuem propriedades matemáticas muito interessantes, por
exemplo, com combinações de sinais senóidais de diferentes amplitudes e freqüência se pode reconstruir
qualquer forma de onda.
O sinal que se obtém das medidas de corrente de qualquer residência tem esta forma, os sinais de teste
produzidos pelos circuitos osciladores de um gerador de sinal são também senóides, sendo a maioria das fontes
de potência em AC (corrente alternada) produzem sinais senóidais.
O sinal senoidal moderado é um caso especial deste tipo de ondas e se produz em fenômenos de oscilação, que
não se mantém constante em função do tempo.
Na linha automotiva encontraremos ondas senóidais, nos seguintes componentes (sensores indutivos):
- Sensores de rotação e PMS;
- Sensores de fase de motor;
- Sensores de detonação;
- Sensores de velocidade do veiculo, etc.
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Típica onda quadrada
Pulsos ou escalas
Sinais, como os pulsos, que só se apresentam uma só vez, se denominam sinais transitórios. Uma escala indica
uma mudança repentina na tensão, por exemplo, quando se conecta um interruptor de alimentação. Geralmente o
pulso representa um bit de informação atravessando um circuito de um computador digital ou também um
pequeno defeito em circuito (por exemplo, um falso contato momentâneo). É comum encontrar sinais deste tipo
em computadores, equipamentos de raios X e de comunicação.
Na linha automotiva, vamos encontrar este sinal em:
- Rede de comunicação (CAN)
- Estágios de controle de ignição e injeção;
- Sinal de velocidade e rotação para painel de instrumentos, etc.
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Medidas nas formas de onda
Nesta sessão descreveremos as medidas mais usuais para explicaremos uma forma de onda.
• Período e Freqüência
Se um sinal se repete em um intervalo de tempo, possui uma freqüência (f). A freqüência se mede em Hertz (Hz) e
é igual ao número de vezes que o sinal se repete em um segundo, sendo assim, 1Hz equivale a 1 ciclo por
segundo.
Um sinal repetitivo também possui outro parâmetro: o período, definindo-se como o tempo que o sinal demora a
completar um ciclo.
Período e freqüência são recíprocos um do outro:
• Tensão
Tensão é a diferença de potencial elétrico entre os pontos de um circuito. Normalmente um dos pontos deve ser
massa (GND, 0v), por exemplo, se pode medir tensão pico a pico de um sinal (Vpp) como a diferença entre o valor
máximo e mínimo desta. A palavra AMPLITUDE significa geralmente a diferença entre o valor máximo de um sinal
e a massa.
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• Fase
A fase pode ser explicada muito melhor se considerarmos a forma de onda senoidal. A onda senoidal pode extrair
da circulação de um ponto sobre um círculo de 360º.
Quando se comparam dois sinais senóidais de mesma freqüência pode ocorrer que ambas não estejam em fase,
ou seja, que não coincidam em tempo. Neste caso, diz-se que ambas senóidais estão defasadas, sendo o tempo
de atraso entre um sinal e outro.
• Tempo de subida
É o tempo necessário para o sinal ir de 10% a 98% do seu valor. É um parâmetro muito importante quando se
deseja medir com facilidade um pulso. Um osciloscópio não pode visualizar pulsos com tempos de subida mais
rápidos que o seu próprio tempo.
• Sensibilidade vertical
Indica a facilidade do osciloscópio para amplificar sinais debilitados. Pode-se ser medido em mV por divisão
vertical, normalmente na ordem de 5 mV/div.
• Velocidade de amostragem
Nos osciloscópios digitais indica quantas amostras por segundo é capaz de tomar o sistema de aquisição de
dados (especificamente o conversor A/D). Em outro extremo da escala, também se necessita deste parâmetro
(velocidade de amostragem) para poder observar sinais de variação lenta. Geralmente a velocidade de
amostragem muda ao atuar sobre o comando TIMEBASE para manter constante o número de pontos que se
armazenam para representar a forma de onda.
• Longitude de registro
Indica quantos pontos se memorizam num registro para reconstrução da forma de onda. Alguns osciloscópios
permitem variar, dentro de certos limites, este parâmetro. A máxima longitude de registro depende do tamanho da
memória de que disponibilizamos no osciloscópio. Uma longitude de registro grande permite realizar um zoom
sobre detalhes na forma de onda de forma muito rápida.
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Controles de um osciloscópio:
Observação: Dependendo do modelo, marca e qualidade do osciloscópio, o mesmo poderá ter mais ou menos
controles. O exposto aqui pretende apenas mostrar alguns dos controles mais comuns deste instrumento.
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• Tela
A seguinte figura representa a tela de um osciloscópio. Existem traçados que dividem tanto na vertical como
horizontal. A separação entre as linhas consecutivas da rótula constitui no que se denomina uma divisão.
Alguns osciloscópios possuem marcas horizontais de 0%, 10%, 90% e 100% para facilitar a medida de tempos de
subida e entre os pulsos (se mede entre a 10% e a 90% da amplitude de pico a pico). Alguns osciloscópios
também visualizam em sua tela quantos volts representa cada divisão vertical e quantos segundos representam
cada divisão horizontal.
• Medida de tensão
Geralmente quando falamos de tensão queremos realmente expressar a diferencia de potencial elétrico,
expressado em volts, entre dois pontos de um circuito. Normalmente um dos pontos esta conectado a massa (0
volts) e assim simplificamos falando da tensão no ponto A (quando na realidade é a diferença de potencial entre o
ponto A e GND). As tensões podem-se, também, ser medidas de pico a pico (entre o valor máximo e mínimo de
um sinal). É muito importante que especifiquemos, ao realizar uma medida, que tipo de tensão estamos medindo.
Na figura anterior está assinalado o valor de pico (Vp), o valor de pico a pico (Vpp), normalmente o dobro de Vp e
o valor eficaz (Vef ou Vrms).
Realizar a medida de tensão com um osciloscópio é fácil, simplesmente se trata de contar o número de divisões
verticais que ocupa o sinal na tela. Ajustando o sinal com o comando posicionamento horizontal podemos utilizar
as subdivisões da rótula para realizar uma medida mais precisa (recordar que uma subdivisão equivale geralmente
a 1/5 do que representa uma divisão completa).
É importante que o sinal ocupe o máximo espaço da tela para realizar medidas confiáveis, para isto atuaremos
sobre o comutador do amplificador vertical.
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Funcionamento do osciloscópio
Observando a figura 1, seguindo o canhão eletrônico e partindo de sua base vemos o seguinte: o filamento que
aquece o cátodo que emite os elétrons. Temos a seguir uma grade de controle e dois ânodos que juntos dividem
as funções de acelerar os elétrons e focalizar o feixe, com isso obtém-se um feixe fino de elétrons e, como
conseqüência, uma imagem nítida na tela (em foco ou “focada”).
A face interna do bulbo (CRT) é revestida com uma substância condutora (aquadag), à base de carbono, a qual é
conectada eletricamente ao ânodo, no caso de um único ânodo ou no ânodo de focalização no caso deste existir
(estes ânodos são polarizados positivamente). A função desta cobertura ou revestimento é capturar os elétrons
secundários que são expulsos pelo impacto do feixe de elétrons principal contra a tela fosforescente. Se estes
elétrons não fossem capturados seriam absorvidos pela regiões vizinhas ao ponto de incidência do feixe principal,
causando em torno dele uma luminosidade difusa que prejudicaria a nitidez da imagem, ou seja, teríamos uma
perda de contraste.
Quando não há nenhuma tensão aplicada às placas defletoras, o ponto luminoso forma-se no centro da tela,
porque o feixe de elétrons incide nesse local.
Se uma tensão positiva for aplicada a uma das placas defletoras, o feixe de elétrons (que são negativos) será
desviado em sua direção e a posição do ponto luminoso na tela se alterará, tendendo para a direção dessa placa.
Uma tensão negativa na placa tem, evidentemente, efeito contrário, de modo a se obter o deslocamento do ponto
em sentido contrário. O importante disto é perceber que, tanto uma tensão positiva como uma negativa nas
placas, desviará o feixe de elétrons.
Conhecendo agora o princípio da deflexão eletrostática em um osciloscópio vamos supor que tenhamos uma
forma de onda senoidal aplicada nas placas defletoras verticais. Neste caso uma placa ora será positiva, ora
negativa, o mesmo acontecendo com a outra. Quando a tensão for tal que a placa superior se encontre positiva e
a inferior negativa, o feixe de elétrons se deslocará para cima, ao se inverterem estas polaridades o feixe virá para
baixo. Caso a freqüência da senóide seja baixa poderemos ver o ponto luminoso se desloca, mas se a freqüência
for alta veremos apenas um risco na vertical.
Figura 2.
Desta forma não estamos visualizando a forma de onda senoidal que injetamos no osciloscópio. Mas agora, ao
mesmo tempo que nas placas verticais injetamos uma senóide, vamos aplicar nas placas defletoras horizontais
uma onda dente de serra, ou seja, uma tensão que partindo de um valor mínimo cresça linearmente até um valor
máximo e que caia, então, rapidamente, até o valor mínimo, reiniciando um novo ciclo. É bom lembrar que o
período de subida deve ser bem maior que o de descida. Neste caso o feixe ao mesmo tempo que sobe e desce
se deslocará de um lado para o outro da tela, indo para a direita mais lentamente do que volta para a esquerda
(devido ao tempo de subida ser maior do que o tempo de descida da tensão dente de serra).
Se o tempo que o feixe de elétrons leva para completar um ciclo vertical coincidir com o tempo que a tensão dente
de serra demora para ir de seu valor mínimo ao máximo, a imagem projetada será a de uma senóide, ou seja,
corresponderá à forma de onda do sinal aplicado às placas verticais. Verificamos, então, que a composição de
uma forma de onda qualquer com uma forma de onda dente de serra sempre resultará no aparecimento de uma
forma de onda qualquer, desde que suas freqüências coincidam.
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Introdução
Esta sessão explica as técnicas de medição básicas com um osciloscópio. Descreve como realizar medidas
visualmente na tela do osciloscópio. Alguns osciloscópios digitais posuem um software interno que permite realizar
as medidas de forma automática.
Alguns osciloscópios possuem na tela um cursor que permite tomar as medidas de tensão sem contar o número
de divisões que ocupa o sinal. Basicamente o cursor são duas linhas horizontais para a medida de tensão e duas
linhas verticais para a medida de tempos que podemos deslocar individualmente pela tela. A medida se visualiza
de forma automática na tela do osciloscópio.
• Medida de tempo e freqüência.
Para realizar medidas de tempo se utiliza a escala horizontal do osciloscópio. Este inclui a medida de períodos,
largura de impulsos e tempo de subida e descida de impulsos. A freqüência é uma medida indireta e se realiza
calculando o inverso do período. Assim como ocorria com as tensões, a medida de tempo será mais precisa se o
tempo de medida ocupar a maior parte da tela, para isso atuaremos sobre o comutador da base de tempos. Se
centrarmos o sinal utilizando o comando de posicionamento vertical podemos utilizar as subdivisões para realizar
uma medida mais precisa.
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+ +
Amplitude do sinal = Amplitude do sinal =
3,00 volts AC 1,00 volt AC
- -
Freqüência do sinal =
Freqüência do sinal =
1,00 Hertz ou
1,00 Hertz ou
1 ciclo pôr segundo
1 ciclo pôr segundo
+
7,00 Amplitude do sinal =
VAC 7,00 volts AC
8,00
HZ
Freqüência do sinal =
8 Hertz ou
8 ciclos pôr segundo
2,00
HZ
Freqüência do sinal =
2 Hertz ou
2 ciclos pôr segundo
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Sinais gráficos típicos de freqüência.
X Y
HZ VAC
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Sensor de detonação
Há duas maneiras de teste do sensor de detonação
1a – Com a chave de ignição ligada e motor funcionando.
Chave de ignição
Y UCE
HZ X
VDC
2a – Com a chave de ignição desligada e a UCE desconectada do chicote, medindo direto nos pinos do conector
da UCE. De uma leve pancada no bloco do motor, nas imediações do sensor de detonação. Jamais bata
diretamente sobre ele.
Y
HZ
Chave de
ignição
X
VAC
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A tensão e a freqüência serão proporcionais ao impacto do martelo. Impacto menor, tensão e freqüência menor,
impacto maior, tensão e freqüência maior.
Impacto menor
Impacto maior
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Sensor de rotação do motor e PMS (roda fônica de 58 dentes)
-
Cilindro 1 em ordem de explosão
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Onda quadrada
UCE UCE
5,00 0,00
VDC VDC
+
Baixa rotação do motor
0
+
Alta rotação do motor
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Sensor pressão absoluta digital
+
0
46 45 26 46 45 26 46 45 26
109 130 150
Hz UCE Hz UCE Hz UCE
EEC-IV EEC-IV EEC-IV
+
Baixa velocidade do veiculo
0
+
Alta velocidade de veiculo
0
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