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Introdução
Formação do Biofilme
Tipos de microrganismos
Exemplos
Mecanismos
Detecção e monitoramento
Proteção contra corrosão induzida por microrganismos
Estudo de caso
Referência
As indústrias químicas, petroquímicas e usinas geradoras de energia são locais altamente
favoráveis ao desenvolvimento e proliferação de microrganismos.
Quando a corrosão do material metálico se processa sob a influência de microrganismos,
ela é denominada biocorrosão , corrosão microbiana ou corrosão induzida por
microrganismo(CIM).
No Brasil, embora não haja levantamentos específicos, é comum adotar-se o índice de
3,5% do PIB gasto por conta da corrosão. Não existem números oficiais para o custo por
CIM, e na literatura poucas informações são encontradas. A estimativa está em torno 20-
30% do total gastos com corrosão induzida por microrganismos
Em qualquer lugar que exista microrganismos, água e uma superfície que ocorro a
formação de biofilme.
Quando os microrganismos aderem a um material, estes modificam as condições na
interface solido/solução, intensificando o processo corrosivo.
A nova interface material/solução é denominada de interface bioeletroquímica, já que
seu comportamento depende tanto das variáveis eletroquímicas (Controlam a
corrosão) quanto das biológicas (condicionam o biofilme).
Fatores que contribuem para a formação do biofilme:
Temperatura:
Temperaturas entre 30-40°C facilita o crescimento
Temperaturas mais altas impedem o crescimento. Exceto em Termófilas(80°C)
fluxo:
Quanto maior o fluxo maior a aderência e a formação do biofilme
pH:
Quanto mais básico mais difícil de desenvolver bactéria. (pH ~11)
Oxigênio:
Quanto menos O2 mais se desenvolvem bactérias anaeróbicas.
Limpeza:
Impede ou minimiza a formação de biofilmes.
a)Bactérias b) fungos
c) Algas
Principais Bactérias
Gênero Desulfovibrio
Heterotróficos e anaeróbicos
Utiliza fontes de carbono diferenciadas, desde que seja de moléculas simples:
• Ácidos graxos
• Álcoois
• Lactato
• Acetato
• piruvato
Fonte de energia : 𝐻2
Produtos: Sulfetos, bissulfetos e gás sulfídrico
Intermediários: tiossulfato, tetrationatos, politionatos
Nox: + 6 Nox: + 2
a.2 -Bactérias redutores de sulfato
Considerando que as BRS são microrganismos aerotolerantes, a corrosão ocorre abaixo de tubérculos
(camadas de produto de corrosão), sob os quais pode-se encontrar pites profundos, em função do ataque
ao metal pelos sulfetos produzidos durante seu metabolismo
a.2 -Bactérias redutores de sulfato
• Outro produto de corrosão
possível: 𝐻2 𝑆
• Presença de FeS no produto de
corrosão
• Indicativo: Corrosão
microbiológica por bactérias
redutoras de sulfato
• Ideal: teste biológico para
confirmação
• Água
• Lama
• Despejos sanitários
• Poços de petróleo
• Solos
• concreto
a.3 –Bactérias produtoras de ácido
Além do ácido sulfúrico produzido, pelas bactérias oxidantes de enxofre,
pode haver geração de outros ácidos, inorgânicas e orgânicos, por via microbiana,
pode haver geração de outros ácido , inorgânicos e orgânico, por via microbiana.
Ácido inorgânico:
• Nitrobacter e Pseudomona: ácido
nítrico
• Nitrosomonas: ácido nitroso
• BRS e Clostridium: ácido sulfúrico
Pseudomonas aeroginosa:
A. Método microbiológico
Potencial de corrosão
• Pode ser tomado pela diferença entre o metal, imerso no
meio corrosivo, e o eletrodo de referência
• Pela simplicidade, tem sido usado para estudos de
formação de biofilme
A. Limpeza mecânica
• Requisitos mais importante dos biocida: não ser corrosivo para os metais do sistema, eficácia
em baixas dosagens, baixo custo, biodegradabilidade e seletividade para os microrganismos a
eliminar.
• Foi desenvolvida em 1824, por sir Humphrey Davy. Onde este cientista fixou pequenos pedaços
de outros materiais, como ferro, estanho e zinco, nas chapas de cobre que revestiam os cascos
de madeira dos navios, para retardar a sua corrosão.
• Proteger catodicamente uma estrutura significa eliminar , por processo artificial, as áreas
anódicas da superfície do metal, fazendo com que toda a estrutura adquira comportamento
catódico.
• Para proteção catódica dois métodos são empregados: Proteção catódica galvânica e a
proteção catódica por corrente impressa.
Metodologia:
• Efetuou-se cinco(05) medições na mesma chapa, com variação máxima entre a mínima
e máxima espessura permitida de 0,2 mm para cima ou para baixo, e calculada a
média entre uma série de cinco medidas para cada chapa, a média foi comparada com
os resultados da espessura nominal da chapa nova sem corrosão do mesmo material.
• A superfície das chapas foram jatadas com material abrasivo, granalha de aço até o
padrão metal quase branco Sa2 ½, de acordo as Normas ISO-8501-1 e ISO-8501-2, para
remoção de toda corrosão .
• A seguir a superfície foi limpa e aspirada para remover os resíduos resultantes do
jateamento abrasivo, e as medições da espessura por ultrassom foram executadas
dentro de um intervalo máximo de quatro horas após o jateamento.
Resultados:
Medições de espessura das chapas do fundo do tanque por ultrassom.
Discussão:
Pode-se observar que nas chapas do fundo do tanque, apresentaram uma redução
significativa de espessura, nota-se que a corrosão se desenvolveu principalmente nas chapas do
fundo do tanque, em função do lastro de água com interface com os hidrocarbonetos, provocando a
formação de lodo, que se depositou no fundo, oferecendo condições ideal para o desenvolvimento
dos microrganismos.
Estudos futuros podem ser desenvolvidos, de forma a se produzir biocidas, que possam ser
adicionados aos hidrocarbonetos em presença de água, para que estes microrganismos não se
proliferem, no interior dos tanques de combustível de aviação diminuindo os custos de manutenção,
e os riscos de acidentes provocados por falhas mecânicas estruturais provocadas pela corrosão.
Outros trabalhos
https://pt.slideshare.net/adilsonbozi/7-corrosao-microorganismos
http://www.tecquimica.cefetmg.br/galerias/arquivos_download/1_-_corrosxo_microbiolxgica.pdf
https://www.locus.ufv.br/bitstream/123456789/5942/1/texto%20completo.pdf
http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/2/6061.pdf
https://www.scielo.br/j/rmat/a/HZQMzw9j5bwQF5hwrbFbphy/?format=pdf&lang=pt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6900/1/arquivo8966_1.pdf
http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10309/
http://tpqb.eq.ufrj.br/download/efeito-do-potencial-de-protecao-catodica.pdf
http://186.202.79.107/download/corrosao-induzida-microbiologicamente-em-aco-1020.pdf
http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/2/6061.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=q09oNQpUJD4
https://www.youtube.com/watch?v=qxcA0IlEh08
https://www.youtube.com/watch?v=la9aeTwpZlE
https://enzilimp.com.br/analise-de-microvida/bacterias-oxidantes-de-enxofre
https://periodicos.unisanta.br/index.php/sat/article/download/98/86
https://trenchlesstechnology.com/bangor-water-district-uses-polyurea-liner-rehab-cast-iron-pipe/
https://www.youtube.com/watch?v=dqfQjcstqWc
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.boingengenharia.com.br%2Flimpeza-com-pigs.html&psig=AOvVaw3RBGGtxXZ7Byr0g4ig8wvp&ust=1634826631897000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCMDn9feZ2fMCFQAAAAAdAAAAABAJ
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.researchgate.net%2Ffigure%2FFigura-1-Pig-para-duto-de-16-polegadas-usado-em-inspees-de-dutos-da-
Petrobras_fig1_309541520&psig=AOvVaw3RBGGtxXZ7Byr0g4ig8wvp&ust=1634826631897000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCMDn9feZ2fMCFQAAAAAdAAAAABAO
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpressurejet.com%2Fpages%2F481%2FHydroblast-Cleaning-Machines.aspx&psig=AOvVaw2pY6hqR7EmFClLowTaqj-7&ust=1634849779575000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCIj2lJnw2fMCFQAAAAAdAAAAABAD
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.exchangerindustries.com%2Fantifouling%2F&psig=AOvVaw0dWKf4B-OWuevASFec3fDN&ust=1634857213851000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCLivz--L2vMCFQAAAAAdAAAAABAD
https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fdocplayer.com.br%2F28458764-Corrosao-bacteriana-em-tanques-de-querosene-e-gasolina-de-aviacao-bacterial-corrosion-on-tanks-of-kerosene-and-aviation-
gasoline.html&psig=AOvVaw1GVi979DJlHGRo6uttlibR&ust=1634931712831000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCOjRnbSh3PMCFQAAAAAdAAAAABAD
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9226/9226_6.PDF
https://br.freepik.com/fotos-premium/industria-quimica-com-teto-flutuante-de-tanque-de-armazenamento-de-combustivel_16362877.htm