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À LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A.

Ref.: Aviso de Processo Administrativo - Proc. ______ (24/04/2018)


Nº Cliente: ____
Inspeção: ____

Prezados,

Em atenção à comunicação citada em epígrafe, eu, ___, responsável pela unidade


consumidora nº ____, pessoa idosa, venho, por meio desta reclamação, recursar a
presente inspeção e cobrança, pugnando pela inaplicabilidade da r. multa e do
procedimento instaurado com o TOI - Termo de Ocorrência e Inspeção nº _______.

É importante afirmar que a r. unidade trata-se de ambiente unifamiliar, com poucos


eletrodomésticos, que jamais conseguiriam consumir a quantidade de quilowatts
estimada pela área técnica desta empresa. Ademais, RECUSO QUALQUER ACUSAÇÃO
DE IRREGULARIDADE, pugnando pela correção por parte da empresa dessa
acusação, sob pena de buscar os devidos meios legais como solução da lide. Valendo,
esta carta, como uma primeira tentativa amigável de solucionar esta acusação e
cobrança indevida.

Como meio de refutar as alegações desta empresa, gostaria de ressaltar que:

1. Não há cabimento para a empresa alegar irregularidade há tantos meses no


relógio, se a mesma envia técnico para verificação do aparelho regularmente, e
NUNCA fez qualquer substituição do aparelho.

2. A responsabilidade pelo funcionamento do medidor é da empresa e não minha


por isso não posso ser cobrado por um erro que deveria ser solucionado pela
empresa.
3. Não estava em casa quando realizaram o procedimento, ou seja, não assinei
nada, nem vi nada.

4. Todas as contas da r. unidade estão em dia, o contrato é regular.

5. Nunca realizei nada indevido ou ilegal relacionado ao fornecimento de energia.

6. A LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. não pode realizar a inspeção, me


declarar culpada, aplicar a multa e já parcelar em minha conta (tudo sem minha
anuência). Vale ressaltar que a demandada é empresa privada, concessionária
de serviço público, razão pela qual seus atos não possuem presunção de
legitimidade, ao contrário do que ocorre com aqueles praticados pela
Administração Pública.

7. Em suas redes sociais a própria empresa diz que a taxa de acerto em casos de
TOI é de 43%, ou seja, 57% são injustamente acusados de irregularidades, tais
como eu.

8. Soma-se a isso uma série de irregularidades na presenta autuação. Nos termos


da Resolução nº 414/2010 da ANEEL, uma cópia do TOI deveria ser entregue ao
consumidor, conforme § 2º e § 3º do artigo 129. Isto nunca me foi entregue.
Sendo, portanto, impossível cumprir os direitos previstos referente a perícia
própria no relógio e no TOI.

Gostaria de ressaltar que, no meu caso, quando o consumo acaba sendo inferior a
média de consumo, os consumidores não podem ser cobrados indevidamente, com a
penalidade imposta de forma indevida. Tal fato gera uma cobrança indevida que,
conforme artigo 42 do CDC:

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a


ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição
do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

E NÃO HÁ, PARA MIM, QUALQUER POSSIBILIDADE DE PAGAR A INDEVIDA COBRANÇA


SEM PREJUÍZO DO SUSTENTO PRÓPRIO OU DA FAMÍLIA.

Estou amparada pelo entendimento da Justiça por meio de algumas importantes decisõ es
sobre o tema. Por exemplo, STJ tem tido o entendimento do TOI ensejar o ressarcimento,
mais perdas e danos pelo consumidor, senã o vejamos:

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃ O CONFIGURADA.


CONSUMO IRREGULAR DECORRENTE DE SUPOSTA FRAUDE NO MEDIDOR APURADA
UNILATERALMENTE PELA CONCESSIONÁ RIA. ILEGALIDADE. 1. Hipó tese em que o
Tribunal local consignou: "o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI -fls. 21), como ato
jurídico perfeito, constatou, em inspeçã o realizada em 01.08.2012, na presença do
Consumidor (conforme assinatura), foi constatado que à revelia da Requerida, o hardware
do medidor eletrô nico foi alterado, ocasionando registro a menor, e conseqü entemente,
provocando prejuízos à Concessioná ria, bem como na TOI realizada em 05.12.12 (fls. 30)"e
que "a Autora nã o comprovou a irregularidade dos TOIs lavrados pela Requerida" (fls. 209-
210, e-STJ). 2. Nã o se configura a ofensa ao art. 535 do Có digo de Processo Civil, uma vez
que o Tribunal de origem julgou integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como
lhe foi apresentada. 3. Nos autos, verifica-se que houve a constataçã o, por prova técnica
produzida unilateralmente, TOI - Termo de Ocorrência de Irregularidades -, de que o
medidor encontrava-se fraudado. As instâ ncias ordiná rias, por sua vez, deram validade a
esse título, contrariando a ló gica processual, no sentido de que, negado o fato pela parte,
afasta-se o ô nus probató rio - negativa non sunt probanda -, ou seja, a negativa do fato nã o
exige prova. 4. Uma vez negado o fato que se alega, o sistema aceito excepcionalmente é o
da teoria da distribuiçã o dinâ mica do ô nus da prova, na qual o dever será atribuído a quem
puder suportá -lo, retirando o peso da carga da prova de quem se encontra em evidente
debilidade de suportar o ô nus. Portanto, a distribuiçã o será a posteriori, segundo a
razoabilidade, de tal maneira que se evite a diabolizaçã o da prova - aquela entendida como
impossível ou excessivamente difícil de ser produzida - como a prova de fato negativo. 5.
Sendo assim, a regra geral é a de que, negada a existência do fato, o onus probandi passa a
ser de quem alega. Ademais, a empresa concessioná ria, além de todos os dados estatísticos
acerca do regular consumo, ainda dispõ e de seu corpo funcional, que mês a mês verifica e
inspeciona os equipamentos. É seu dever provar que houve fraude no medidor. 6.
Finalmente, a insurgente argumenta que o TOI, Termo de Ocorrência de Irregularidade, é
prova unilateral e insuficiente para embasar a condenaçã o. Sendo assim, extrai-se do
acó rdã o objurgado que o entendimento do Sodalício a quo nã o está em consonâ ncia com a
orientaçã o do STJ de que é insuficiente para a caracterizaçã o de suposta fraude no medidor
de consumo de energia a prova apurada unilateralmente pela concessioná ria. Nesse
sentido: AgInt no AREsp 857.257/SP, Rel. Ministra Assusete Magalhã es, Segunda Turma,
DJe 13.6.2016; AgRg no AREsp 370.812/PE, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, DJe 5.12.2013; AgRg no AREsp 188.620/PE, Rel. Ministro Humberto Martins,
Segunda Turma, DJe 28.8.2012; AgRg no AREsp 330.121/PE, Rel. Ministro Benedito
Gonçalves, Primeira Turma, DJe 22.8.2013. 7. Recurso Especial provido.
(STJ - REsp 1605703 / SP RECURSO ESPECIAL 2015/0278756-0 Ó rgã o julgador T2 -
SEGUNDA TURMA Publicaçã o DJe 17/11/2016 Data do julgamento 08/11/2016 Relator
Ministro HERMAN BENJAMIN Data de publicaçã o 17/11/2016)

Bem como, o seguinte julgado:


Ementa: PROCESSUAL CIVIL. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉ TRICA. FRAUDE NO
MEDIDOR. AUSÊ NCIA DE COMPROVAÇÃ O DA ALEGADA IRREGULARIDADE. CONCLUSÃ O
DO TRIBUNAL DE ORIGEM. REVISÃ O. SÚ MULA 7/STJ. 1. Na espécie, o Tribunal de origem
concluiu, com base nas provas dos autos, que o procedimento utilizado pela concessioná ria
para apuraçã o de fraude no medidor de energia, com a consequente lavratura do TOI, foi
realizado de forma unilateral, pelo que considerou nã o haver prova da irregularidade
apontada. Assim, para alterar tal entendimento, necessá rio o revolvimento do suporte
fá tico-probató rio dos autos, o que é vedado nesta seara recursal, ante o ó bice da Sú mula
7/STJ. 2. Agravo regimental nã o provido.
(STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 571694
SP 2014/0217104-3 Orgã o Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Publicaçã o DJe 20/10/2014
Julgamento 14 de Outubro de 2014 Relator Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Data de
publicaçã o: 20/10/2014)

E do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:

Apelaçã o. Concessioná ria de energia elétrica. Termo de Ocorrência de Irregularidade - TOI


e estimativa retroativa de consumo nã o faturado. Sua legalidade, in abstracto. Necessidade
de elementos suficientes para caracterizar o procedimento irregular e a idoneidade da
estimativa. Ô nus que recai sobre o prestador. Atos seus que nã o se presumem verazes nem
legítimos. Direito à informaçã o. Prova insuficiente. Laudo pericial inconclusivo quanto à
existência de fraude no medidor. Cobrança reputada indevida e efetuada por meio abusivo
e coativo. Dano moral. 1. A legalidade em tese dos procedimentos arrolados no art. 129 da
Resoluçã o Aneel nº 414/2010, dentre eles a lavratura do Termo de Ocorrência de
Irregularidade - TOI, só se concretiza caso a caso na hipó tese de a concessioná ria o instruir
com elementos probató rios suficientes à "fiel caracterizaçã o da irregularidade", na dicçã o
do pró prio dispositivo regulamentar. O mesmo se aplica quanto à estimativa de consumo
nã o faturado (art. 130 da Resoluçã o). 2. Nos termos da Sú mula nº 254 desta Corte de
Justiça, "aplica-se o Có digo de Defesa do Consumidor à relaçã o jurídica contraída entre
usuá rio e concessioná ria". 3. Decorre dos princípios gerais do direito das obrigaçõ es que o
devedor faça jus à prestaçã o de contas regular daquilo que lhe é cobrado; qualificado,
ainda, como direito basilar do consumidor à informaçã o clara e adequada acerca do
produto ou serviço, seu preço, quantidades e características, conforme art. 6º, inciso III, do
CDC, ratificado pelo art. 7º, caput e inciso II, da Lei de Concessoes (Lei nº 8.987/95). 4. As
concessioná rias de serviço pú blico sã o simples pessoas jurídicas de direito privado, que
nã o se confundem com a Administraçã o de quem recebem, por delegaçã o contratual, a
incumbência de desempenhar determinada atividade de interesse pú blico. Seus atos, pois,
nã o gozam da presunçã o de legitimidade típica dos atos administrativos. Seria uma
aberraçã o quer à s normas de Direito Administrativo, quer aos mais basilares princípios do
direito das obrigaçõ es, quer ainda à s normas protetivas do consumidor (que se presume
parte vulnerá vel no mercado, conforme diretriz estabelecida pelo art. 4º, inciso I, do CDC),
imputar ao usuá rio o ô nus de provar que a apuraçã o técnica da distribuidora de energia
estivesse equivocada. 5. Os elementos dos autos, ainda que nã o indiquem má -fé nem
temeridade no procedimento da concessioná ria, nã o sã o suficientes para a "fiel
caracterizaçã o" do ilícito imputado ao usuá rio, seja porque nã o há prova apta a demonstrar
que o faturamento a menor decorresse de fraude e nã o de defeito no medidor, seja porque
a leitura minorada iniciou-se antes mesmo de a autora entrar na posse do imó vel. 6. O só
registro de consumo mensal inferior ao que se pode estimar pela carga ativa do imó vel nã o
basta para caracterizar irregularidade na mediçã o, muito menos má -fé do consumidor, o
qual, sendo leigo, nã o está obrigado a deter conhecimentos de engenharia elétrica
suficientes para detectar o equívoco na leitura do consumo de energia. 7. Quando o
faturamento a menor nã o for imputá vel ao consumidor, a cobrança da recuperaçã o de
energia só pode retroagir aos três meses anteriores à detecçã o da incorreçã o, nos termos
do art. 113, I, c/c art. 115, § 2º, ambos da Resoluçã o Aneel nº 414/2010. 8. A imposiçã o de
confissã o de dívida superior a mais que o décuplo do devido, sob ameaça de interrupçã o de
fornecimento de serviço essencial, constitui forma de cobrança abusiva, configurando o
constrangimento de que trata o art. 42, caput, do CDC, o que caracteriza o dano moral. Se
seria ilegal a interrupçã o do serviço, que nã o chegou a concretizar-se, ilícita também foi a
ameaça de efetuá -la. 9. Parcial provimento do recurso (TJ-RJ - APL:
00119814620098190021 RJ 0011981-46.2009.8.19.0021, Relator: DES. MARCOS ALCINO
DE AZEVEDO TORRES, Data de Julgamento: 05/02/2014, VIGÉ SIMA SÉ TIMA CÂ MARA
CIVEL/ CONSUMIDOR, Data de Publicaçã o: 21/03/2014 00:00)

Ademais, o seguinte entendimento:


DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃ O DE INDENIZATÓ RIA POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
C/C REPETIÇÃ O DE INDÉ BITO. LAVRATURA DE TERMO DE OCORRÊ NCIA DE
IRREGULARIDADE - TOI, EFETUADO DE FORMA UNILATERAL PELA RÉ . PROVA PERICIAL
DISPENSADA PELA PARTE RÉ QUE SERIA CAPAZ DE CONSTATAR A POSSÍVEL EXISTÊ NCIA
DE IRREGULARIDADES. INEXISTÊ NCIA DE BOLETIM DE OCORRÊ NCIA POLICIAL. TOI QUE
DEVE ASSEGURAR AO CONSUMIDOR AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INERENTES AO
DEVIDO PROCESSO LEGAL EM SEDE ADMINISTRATIVA (ARTIGO 5º, LV, CRFB).
PAGAMENTO DE DÉ BITOS REFERENTES À DIFERENÇA DE ENERGIA COMPROVADO, DAÍ
NECESSÁ RIA A SUA DEVOLUÇÃ O. INCONFORMISMO DA RÉ . Existência de relaçã o de
consumo com aplicaçã o do CDC. Ainda que houvesse a constataçã o de irregularidade no
medidor da residência do consumidor, esta deveria se demonstrar através de laudo pericial
ou registro de ocorrência policial, o que nã o se deu, eis que efetuado apenas termo de
ocorrência e de forma unilateral pela ré. Valor indenizató rio fixado em observâ ncia os
princípios da proporcionalidade e razoabilidade, pois tal importâ ncia compensa a Autora, e,
ao mesmo tempo, desestimula a Ré a proceder de modo abusivo. Busca da efetividade á
teoria do desestímulo sem que sob a sua invocaçã o se materialize enriquecimento sem
causa. Recurso a que se nega provimento na forma do art. 557, caput, do CPC (TJ-RJ - APL:
22678 RJ 2009.001.22678, Relator: DES. MARCO AURELIO BEZERRA DE MELO, Data de
Julgamento: 02/06/2009, DECIMA SEXTA CÂ MARA CIVEL, Data de Publicaçã o:
05/06/2009)

Ainda que nã o seja reconhecida a ilegalidade do Termo de Ocorrência, o que se admite ad


argumentandum tantum, mister o reconhecimento da impossibilidade de cobrança
realizada por estimativa. Deve-se sempre ser cobrado o valor real de consumo!

Imperioso destacar que esta empresa é a responsá vel pela manutençã o da regularidade da
prestaçã o dos serviços, bem como da contraprestaçã o pecuniá ria no valor devido e na
época correta do vencimento.
Nã o pode a concessioná ria a qualquer momento alegar suposta irregularidade e cobrar por
todo o período em que, segundo seu entendimento, houve fraude. Ainda mais se esta nã o
foi devidamente comprovada por meios idô neos.
Possui esta empresa a obrigaçã o de, mensalmente, verificar a possível irregularidade
quanto à variaçã o de valores, se existirem, para, imediatamente, restabelecer a
normalidade. Indubitá vel de que tal fato nã o ocorreu. Nã o foi demonstrado o desvio e nã o
foi apurado o valor real da suposta diferença de pagamento.
A jurisprudência acolhendo a tese segundo a qual é impossível a cobrança por estimativa,
assim se pronuncia:
ENERGIA ELÉ TRICA. CÁ LCULO DE RECUPERAÇÃ O DE CONSUMO. ILEGALIDADE DA
RESOLUÇÃ O Nº 456 DA ANEEL. Ilegalidade da forma de cá lculo adotada, seja porque
embasada em mera resoluçã o emanada da agência reguladora e, portanto, sem força de lei,
seja porque eventual critério de cá lculo que se venha a adotar a fim de alcançar uma
decisã o equâ nime nem sempre a tal conduzirá . Inovaçã o no ordenamento jurídico que
somente pode se dar, como decorrência do Estado Democrá tico de Direito (artigo 1º da
Constituiçã o Federal), através de lei, assim entendido o ato emanado do Poder Legislativo.
Tanto é assim que por força do Princípio da Legalidade ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senã o em virtude de lei (inciso II do artigo 5º da Constituiçã o
Federal). Hipó tese em que a posiçã o do fornecedor se revela absolutamente cô moda ao
lançar mã o do cá lculo de recuperaçã o de consumo, uma vez que nã o apenas cria o seu
pró prio título com base em critérios sabidamente irreais, seja ao estabelecer o período de
recuperaçã o, seja ao apurar o consumo nã o medido, porque a adoçã o do maior consumo
que se verificou nos ú ltimos doze meses, como ocorre no caso posto em exame é
sabidamente artificial, notadamente porque o consumo, conforme as peculiaridades de
cada unidade nã o é uniforme nas diferentes estaçõ es do ano. Como se nã o bastasse isso,
ainda pode impor o pagamento do denominado custo administrativo no percentual
correspondente a 30%, submetendo, ao depois, o consumidor ao jugo da autotutela que,
nã o obstante a condiçã o de mero concessioná rio do serviço pú blico exercita sem qualquer
pejo. Possibilidade de o fornecedor buscar, porém na via adequada, indenizaçã o por
eventual locupletamento. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA E
IMPROVERAM O DA RÉ . (Recurso Cível Nº 71000760280, Segunda Turma Recursal Cível,
Turmas Recursais, Relator: Luiz Antô nio Alves Capra, Julgado em 05/10/2005) (TJ-RS -
Recurso Cível: 71000760280 RS , Relator: Luiz Antô nio Alves Capra, Data de Julgamento:
05/10/2005, Segunda Turma Recursal Cível, Data de Publicaçã o: Diá rio da Justiça do dia
22/11/2005)
Por todo o exposto, deve ser considerado ilegal o termo de ocorrência baseado em
estimativas, bem como declarada a inexistência do débito, uma vez que os valores
correspondentes ao consumo foram devidamente pagos, mês a mês.

_____, _______ de 2018

__________________________________________________
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Recebido em: ____ / 05 / 2018,

por __________________
em nome da LIGHT

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