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PLANO DE AULA
Bases teóricas metodológicas: Antes de o handebol ser criado existiam outros jogos que
se aproximavam à forma deste esporte. O handebol foi criado pelos alemães no ano de
1919, desenvolvido no campo. Os suecos adaptaram o handebol de campo e criaram o
handebol indoor, de quadra ou, como também é conhecido, de salão, em 1924. A IHF é a
Federação Internacional que regulamenta a modalidade. O handebol de campo foi
inserido no ano de 1936, com o naipe masculino, nos Jogos Olímpicos pela primeira vez.
O handebol indoor foi inserido no ano de 1972, no naipe masculino, nos Jogos Olímpicos
e no naipe feminino no ano de 1976. (NUNES, 2017, p. 12). A metodologia segue a
abordagem construtivista, onde o aluno é levado a encontrar respostas e soluções a partir
do próprio conhecimento e de sua interação com os colegas. (PIAGET, 2003).
Desenvolvimento da aula: 60 minutos (Aula 1)
• Chamada; (3 minutos)
• Breve introdução e explicação do handebol. Perguntar aos alunos qual a sua
relação com o esporte (em específico o handebol), se já praticaram ou praticam
algum esporte e perguntar se eles conhecem as regras do handebol; (10 minutos)
• Na quadra explicar como será realizada a atividade e sua dinâmica; (5 minutos)
• Atividade: Partida de handebol; (30 minutos)
• Indicação da próxima aula; (2 minutos)
• Avaliação. (10 minutos)
Atividade: Antes de iniciar a atividade, os alunos devem alongar (polichinelos, etc) e dar
3 voltas na quadra. Em seguida, organizar os alunos em equipes para um jogo de handebol
normal. Depois de poucos minutos, a professora para o jogo e explica uma nova regra:
que todos os jogadores precisam tocar na bola para que a equipe possar tentar fazer um
gol (a professora criou um conflito entre o conhecimento prévio do aluno e uma nova
regra que precisa ser respeitada, ou seja, os alunos precisam resolver coletivamente esse
problema). Depois de alguns minutos a orientadora interrompe o jogo novamente e
oferece um tempo para que os alunos de cada equipe discutam uma estratégia coletiva
para resolver o problema criado pela nova regra (os alunos agora usaram a linguagem
para se expressar, precisarão usar esquemas cognitivos já existentes ou assimilar e
acomodar novos esquemas cognitivos através da interação com os colegas). Ao
retornarem o jogo, os alunos agora devem resolver um novo problema: só poderão passar
e arremessar a bola com a mão que não é a “boa”, ou seja, os destros devem jogar com a
mão esquerda e os canhotos com a mão direita (os alunos agora vivenciaram um desafio
motor, precisaram desenvolver a habilidade motora de passar e arremessar a bola com a
mão que não é a boa). Em todos os momentos da prática a professora deve estar
observando e mediando, dando orientações que ajudarão os alunos a desenvolver as
habilidades e resolver os problemas.
Referências bibliográficas:
PIAGET, Jean. Seis estudos. Tradução Maria Alice Magalhães D’ Amorim e Paulo
Sérgio Lima Silva. 24 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.