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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA AOL5 DE

ORGANIZAÇÃO E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO

NOME: ZOLITO SAMPAIO NUNES MATRÍCULA: 04083128


CURSO: PEDAGOGIA POLO: UNAMA ALCINDO CACELA
PROFESSOR(A): ADALGISA LEÃO FERREIRA

BELÉM - PA
2021
♦ Conteúdo do exercício:

• Tudo bem com você meu caro estudante?


• Seja bem-vindo a sua atividade contextualizada da disciplina de Organização e
Legislação da Educação.
• Espero que aproveite cada informação disponibilizada em nosso material didático e
não esqueça de que caso precise de ajuda para elaborar sua escrita, você terá ajuda.
• Preparado?
• Então, o Estatuto da Criança e Adolescente aborda direitos e deveres, caso o aluno
venha a deteriorar um bem da escola.
• Mediante o seu conhecimento perante a lei, ele poderá ser punido por alguma
medida socioeducativa?
• O aluno está acobertado?
• Dentro de uma produção com aproximadamente 30 linhas, explique sua resposta.
• Aguardo sua produção e vamos em frente.
Segundo o que se dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente no Art. 112. verificada a
prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes
medidas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à
comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semi-liberdade; VI - internação em
estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as
circunstâncias e a gravidade da infração.
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e
especializado, em local adequado às suas condições.

Assim, de maneira generalizada, a criança (pessoa com até 12 anos de idade incompletos)
caso venha praticar algum ato infracional, será encaminhada ao Conselho Tutelar e estará
sujeita às medidas de proteção previstas no art. 101; o adolescente (entre 12 de 18 anos),
ao praticar ato infracional, estará sujeito a processo contraditório, com ampla defesa. Após o
devido processo legal, receberá ou não uma “sanção”, denominada medida socioeducativa,
prevista no art. 112, do ECA.

Nesse sentido, respeitando, dentre outros princípios gerais do direito, o do devido processo
legal, é perfeitamente cabível a aplicação de sanções a menores de 18 anos de idade que
pratiquem crime ou contravenção penal, no caso denominados de ato infracional, desde que
esta aplicação decorra da apreciação judicial e de competência exclusiva do Juiz, lembrando
sempre que, tais medidas, não possuem natureza de pena e sim de medida socioeducativa.

As medidas sócio-educativas constituem na resposta estatal, aplicada pela autoridade


judiciária, ao adolescente que cometeu ato infracional. Embora possuam aspectos
sancionatórios e coercitivos, não se trata de penas ou castigos, mas de oportunidades de
inserção em processos educativos que, se bem sucedidos, resultarão na construção ou
reconstrução de projetos de vida desatrelados da prática de atos infracionais e,
simultaneamente, na inclusão social plena. Seu propósito é evidente: alertar o adolescente e
seus genitores ou responsáveis para os riscos do envolvimento no ato infracional.

Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade judiciária poderá


aplicar a medida prevista no art. 116 do ECA, determinando que o adolescente restitua a
coisa, promova o ressarcimento do dano, ou por outra forma compense o prejuízo da vítima.
Ocorrendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra mais
adequada, isto se dá para evitar que não sejam os pais do adolescente os verdadeiros
responsáveis pelo seu cumprimento.

O art. 68 §4º do Código de Menores de 1979, já dispunha, que “são responsáveis pela
reparação civil do dano causado pelo menor os pais ou a pessoa a quem incumbia
legalmente a sua vigilância, salvo se provar que não houve de sua pare culpa ou
negligência”.

Assim, o juiz poderá solicitar a apresentação do adolescente, fazendo por citação, bem
como de seus pais ou responsáveis para que compareçam em juízo acompanhado de
advogado. Se caso o adolescente não for encontrado, o juiz expedira mandado de busca e
apreensão e o processo ficará suspenso até que seja o adolescente apresentado.
Assim que o adolescente se apresentar em juízo, será marcada audiência, onde será feito o
interrogatório. Após serão ouvidos os pais ou responsáveis quando apreciará a aplicação da
remissão. Caso não haja remissão o processo terá continuidade com a apresentação de
defesa previa e rol de testemunhas, podendo o juiz determinar diligencias, neste caso será
designada nova audiência.

De certa forma, a criança ou o adolescente está acobertado porque ele não será preso, a
violência que é gerada é enorme e preocupante, porém irá sofrer alguma medida
socioeducativa como prestação de serviço a comunidade, realizar algum projeto na escola,
restituir o bem destruído, e se houver reincidência irá ser encaminhado ao Conselho Tutelar.

Isso não pode acontecer, ninguém pode destruir nada, ainda mais um bem comum, que
está em um ambiente no qual ele mesmo irá usufruir para que obtenha mais conhecimento
para a sua vida, tanto em âmbito pessoal, quanto profissional.

REFERÊNCIAS:

I. JUSBRASIL (Artigo 112 da Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990)


https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10601509/artigo-112-da-lei-n-8069-de-13-de-julho-de-
1990 (visto por último em 01/08/2021 as 09h50).

II. MONOGRAFIAS BRASIL ESCOLA DO CURSO DE DIREITO


https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/crianCas-adolecentes-ato-infracional-as-
medidas-socioeducativas.htm#indice_14 (visto por último em 05/08/2021 as 13h25).

III. REVISTA ELETRÔNICA AMBITO JURIDICO


https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-99/crianca-e-adolescente-o-ato-infracional-e-as-
medidas-socio-educativas/ (visto por último em 09/08/2021 as 11h37).

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