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ANESTESIOLOGIA

Maria Eduarda Cabral


Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
O é o índice de sólidos no
sangue (no caso, se tem mais hemácias ou
não).
Dentro da fluidoterapia temos dois conceitos importantes: 100%
1. Desidratação
60% (morte)
2. Volemia 55%
A água no organismo exerce um papel extremamente 50
importante, esse papel está relacionado principalmente por
não reservarmos ela. 35%

Quanto de sangue o animal precisa 12%


morte
perder para entrar em choque
hipovolêmico? O animal com 12% de hematócrito, se
aplicar fluidoterapia irá diluir ainda mais as
10.000 Kg – peso do animal hemácias, nesse paciente, é recomendado
8 a 10% - sangue circulante -> 80 a fazer a transfusão sanguínea.
100 litros de sangue circulante Casos de animais com hematócrito de 60%,
nesse animal. são animais que não bebem água ou em
casos de desidratação, o animal só perde
O choque começa quando perde 25% água, entretanto, o número de hemácias é
desse litro de sangue, ou seja, perde ¼. o mesmo. Esse animal morre pelo fato do
Ocorre a perda muito rápida desses 25% sangue não conseguir circular pelo baixo
de sangue. volume.
O choque hipovolêmico é a falta de
sangue, o coração desse animal bombeia
100 litros de sangue por minuto, quando
ocorre a perda desses 25% (perde 20 a 25 A fluidoterapia consiste na reposição e restauração à
litros) de sangue gera um déficit que resulta normalidade de volume e componentes dos líquidos corporais.
na falta de oxigênio, isso afeta A fluidoterapia tem como função a reposição de água, ou seja,
principalmente o córtex cerebral, que é a irá reidratar o animal.
região do encéfalo responsável pela
consciência do animal.
Para realizar a reposição com a
fluidoterapia, é importante saber que existe
uma quantidade “x”, quanto mais  animais idosos e
fluidoterapia realizar, mais estará diluindo pacientes muito jovens.
as hemácias. Na anestesia, quem mais sofre são animais velhos (já possuem
O animal precisa de 12% de hemácias menos água pelo tecido conjuntivo e adiposo) e animais novos
para continuar vivo, senão, ele não terá (possuem muita água, dessa forma, qualquer volume que perde
hemácias o suficiente para levar o oxigênio é preocupante).
para a periferia, ou seja, para o córtex
cerebral. Essa quantidade de hemácias irá
variar de 9% a 12 %, sendo que o animal
estará caquético se tiver 9% de hemácias.
 Anamnese: exemplo de pergunta para anamnese seria
A porcentagem de hemácias presente no
sangue normal é de 35% a 55%. questionar se o animal apresenta poliúria.
 Exame clínico: avalia o turgor da pele.
 Exames laboratoriais: hematócrito (HT) e proteína A importância de saber a osmolaridade é
plasmática total (PPT). O PPT tem um valor normal de 6 a para saber quais medicamentos usará.
8 dl, esse valor define se o sangue está mais aguado ou
 Meio extracelular (MEC/LEC): 1/3 no MEC.
mais espesso, esse exame avalia a parte líquida do sangue.
 animal desidratado o PPT estará alto.  15% no interstício.
 Volume sanguíneo 8-9% do peso total do animal.
 PPT baixo é um indicativo de má nutrição
 +/- 88 ml/kg.
ou problema de fígado crônico.
Pressão oncótica: troca de osmolaridade
 PPT dá o valor sobre a viscosidade do para estabelecer o equilíbrio, a água sai e
sangue, fala sobre a desidratação e a entra pelo canal passivo, os eletrólitos são
trocados pelos canais ativos. Ou seja, é a
pressão oncótica.
troca de osmolaridade entre o MIC e o
MEC.
MIC e MEC trocam de forma dinâmica:
água, eletrólitos e outras substâncias de
 Em animais adultos, água corporal é 60- 70%, baixo peso molecular.
logicamente variando de um animal para outro, mas com
diferença mínima.
 Neonatos e animais jovens: 70-80% água
corporal. Pode ocorrer o ganho de água por duas vias, sendo elas:
 Animais obesos: 50% água corporal. Tem menos 1. Ingestão voluntária.
água porque o tecido adiposo ocupa o lugar da água, além
disso, esse tecido adiposo não é vascularizado. 2. Oxidação de alimentos e queima de substâncias
estruturais orgânicas (gorduras 100g = 10-12 ml de
água livre ou água metabólica).
 Meio intracelular (MIC/LIC): 2/3 da água corporal.  no metabolismo ganha água através da quebra de
substâncias estruturais orgânicas.
 dentro da célula, a osmolaridade interna
é de 308, a osmolaridade da solução
fisiológica também é 308, dessa forma,
a solução fisiológica é uma reposição, se Dividida em dois grupos:
a osmolaridade é 308 não teremos água
entrando na célula como tentativa de 1. Perdas fisiológicas:
reestabelecer o equilíbrio.
 regulação térmica (transpiração cutânea e respiração
 Ringer com lactato: a osmolaridade da pulmonar).
solução é 275, para regular as
concentrações, começa a ter a entrada  eliminação de catabólitos (fezes e urina).
de água na célula. Entra para regular, 2. Perdas aditivas:
pois o meio externo estará menos
concentrado do que internamente, com  vômito.
isso, o meio externo perde água para  diarreia.
equilibrar os dois meios enquanto que a
célula ganha água.  poliúria/polaciúria.
 Manitol: sua osmolaridade é de 1111,  sudorese intensa, sialorreia e stress.
por conta disso, a célula começa a perde
água, essa solução é usada em
traumatismo craniano para diminuir o
edema.
 35-60 ml/kg/dia.
 50-70 ml/kg/dia.
 150 ml/kg/dia.
 70 ml/kg/dia (10-20 ml/kg/dia).
 40-50 ml/kg/dia.
 50-100 ml/kg/dia.

 Perde água do MIC e do MEC, geralmente em processos


É o distúrbio do equilíbrio de água corpórea, em que existe crônicos.
maior perda que absorção de líquido, resultando numa
diminuição do volume sanguíneo circulante e redução do líquido
nos tecidos.
Perde a água e os eletrólitos (elétrons -> eletricidade, ou seja,  Ocorre perda proporcional maior de sais caracteriza-se
é importante na bomba de sódio e potássio), a perda de água por baixa osmolaridade no espaço extracelular devido à
é do meio intracelular e extracelular. perda de eletrólitos, tornando-o hiposmolar e hipotônico (<
280 mOsm/kg), em relação ao meio intracelular. Ocorre
 2/3 da água está dentro da célula (intracelular). fuga de líquidos para o interior das células que ingurgitam
 1/3 da água está fora da célula (extracelular). e facilmente se rompem.
 CAUSAS: vômito, enterite grave, uso incorreto de
diuréticos, reposição iatrogênica com glicose a 5%,
insuficiência da cortical adrenal, ICC, etc.
 O meio extracelular está baixo, ou seja, hipotônico em
relação ao meio intracelular, enquanto que o meio
intracelular estará hipertônico quando comparado com o
extracelular. É a saída de líquidos para a célula.

 Ocorre perda proporcional de água e sais do espaço


extracelular, não existindo migração de líquido entre os
meios intracelular e extracelular. A osmolaridade mantem-
se constante.
 CAUSAS: sudorese intensa, vômito, enterite,
nefrose, infecções do tecido mole, peritonite, piometrites,
etc.
 Ocorre perda proporcional maior de água, caracteriza-se
por alta osmolaridade no espaço extracelular devido a
retenção de eletrólitos, tornando-o hiperosmolar e
hipertônico (> 310 mOsm/kg) em relação ao meio
intracelular. Ocorre fuga de líquido do meio intra para o HIPERNATREMIA
meio extracelular, ficando as células murchas.
 CAUSAS: baixa ingestão de água, aumento do fluxo  SEM DESIDRATAÇÃO: consumo excessivo
urinário, perdas durante febre e taquipneia, administração de Na; aumento da retenção de Na; excesso de
de soluções muito concentradas. bicarbonato de sódio, etc (mais iatrogênico).
 COM DESIDRATAÇÃO: ingestão hídrica
inadequada; perda excessiva de água (respiração ofegante
intensa; perda renal, Diabetes insipidus, diuréticos).

Potássio

HIPOCALEMIA

Animais com problemas digestórios, o coração para de bater


por não ter potássio.

 É importante para saber qual fluidoterapia irá fazer de  SINTOMAS: debilidade muscular progressiva,
acordo com cada paciente. atonia intestinal, distensão abdominal, fibrilação do
miocárdio (arritmia) e insuficiência cardíaca.
 CAUSAS: anorexia crônica, vômito abundante,
enterite, obstrução intestinal, alcalose, aumento da
 Os eletrólitos de maior importância
excreção renal (insuficiência renal).
são: Na, Cl, K e bicarbonato, sendo o Na, Cl
e o bicarbonato presentes em maior abundância no MEC. HIPERCALEMIA
 Os eletrólitos fazem a questão elétrica do corpo inteiro,
na anestesio o Na, Cl, K e Ca são importantes em fêmeas Muito potássio não deixa despolarizar o coração e acaba
lactantes, pois essas fêmeas estão doando muito cálcio parando de bater.
pelo paratormônio.  SINTOMAS: sua ocorrência não é muito comum,
 BICARBONATO: acerta o pH, é uma substância normalmente observa-se após acidose severa, sendo,
tampão. contudo, mais perigosa que a hipocalemia, podendo causar
bradicardia, arritmia, etc.
 K: digestório.
 CAUSAS: administração de KCl ou penicilina potássica;
 Na, Cl e bicarbonato: extracelular.
menor excreção renal (obstrução renal, ruptura das vias
urinárias, hipoadrenocorticismo).
Sódio
Cloro
HIPONATREMIA
O cloro é reposto junto com o sódio.
O corpo é muito ligado ao sal, se faz caminhada e perde sódio,
ou seja, diminui sódio, é usado solução fisiológica pois é a que HIPOCLOREMIA
tem sódio.
 CAUSAS: vômitos, enterites, obstrução intestinal.
 SINTOMAS: lacrimejamento, fadiga muscular,
diminuição da elasticidade da pele, mucosas secas,
insuficiência circulatória (choque).
 CAUSAS: consumo insuficiente de sódio, Ao perder água, ocorre o aumento da
hiperhidratação, vômitos, diarreias, doença renal, terapia osmolaridade do sangue (meio sérico ou MEC),
diurética, etc o aumento dessa osmolaridade o torna mais
espesso/hipertônico e com isso, o cérebro libera
ADH (hormônio) para aumentar a reabsorção de
água, além disso, aumenta o estímulo da água
fazendo com que diminua a osmolaridade.

LEVE: 7ml/kg/hr (6ml do rim e 1ml para


reposição).
MODERADA: 8ml/kg/hr ou 9ml.

SEVERO (12%): até 10ml/kg/hr (10ml é o limite).

MANUTENÇÃO: 2-5ml/kg/hr (varia pelo estado


do paciente, se for deixar o animal com acesso
a água pega o valor mais baixo da
manutenção, quando está repondo pouco, a
urina fica concentrada).
animal em CIRURGIA: 10-20ml/kg/hr (ocorre as perdas de
jejum: 4% água durante o ato cirúrgico, vai repor a
volemia que perdeu, essa fluidoterapia é
realizada no ato operatório, só enquanto o
animal está sendo operado).
CHOQUE: 30-90ml/kg/3hrs, depois volta para
a fase de desidratado (só faz por 3 horas).
O rim consegue filtrar (ml/kg/hr): pode filtrar
zero (falência) até 6ml/kg/hr (limite de excreção
é 6ml/kg/hr, o paciente que filtra tudo isso
quando toma diurético).
8%: o PPT estará alto porque o sangue Depois do severo volta para a manutenção.
vai estar concentrado e, a perfusão Faz as contas para calcular K e Na, o Na já é
capilar acima de 3 segundos porque o resposto na solução fisiológica.
sangue estará tão grosso que não De leve a severo são animais DESIDRATADOS!
consegue chegar na periferia. O córtex
cerebral é o primeiro que sente esses
efeitos.

 Existe déficit ou excesso séricos de água? – analisa pela


PPT, hematócrito e TPC baixo, além desses, também pele
e enoftalmia em excesso, o déficit a mucosa estará seca,
% 𝑑𝑒𝑝𝑙𝑒çã𝑜 𝑋 𝑘𝑔 /24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
PPT e hematócrito alto.
100
 Existem distúrbios eletrolíticos sérios? – analisa pela Urinálise
hemogasometria, mas geralmente avalia e repõe
clinicamente.  Densidade especificas (DE).
 Existem um distúrbio sério no equilíbrio ácido-base?  Exp.: urina diluída (DE < 1,030) de um animal
desidratado incrimina imediatamente os RINS como
 Existe uma necessidade imediata para a sustentação
causa importante ou contribuinte na desidratação.
nutricional (calorias e proteínas)?
 excesso de ureia na corrente sanguínea faz flebite e
começa a queimar, começa a lesionar os rins, fígado
e o encéfalo, então o animal começa a convulsionar.
 Por qual via de administração? animal severo que não
consegue achar o acesso venoso (hipotenso), faz Gases sanguíneos
intraóssea.
 Em que velocidade administrar-se-ão os fluidos?  Hemogasometria: avalia CO2 e O2.
administra dependendo do que irá fazer.
 Que volume de fluido será administrado? Bioquímica sérica

 Qual a quantidade (tipo) de fluido será administrada? avalia  Nenhum teste documenta precisamente, volume e perda
pela osmolaridade, quanto mais desidratado você usa de fluido.
osmolaridades baixas.
 Avaliação eletrolítica sérica.
 Quais (se houver) os suplementos que serão
acrescentados aos fluidos comercialmente disponíveis?

Solução de cloreto de Na

Mais indicado A solução de NaCl a 0,9 % é um fluido de grande valia nas


alcaloses, pois há entrada do Na nas células em troca de H+,
 Correção da desidratação. que acidifica a sangue. Suas principais funções no esquema
 Hipocalemia. fluidoterápico são reposição de líquido do meio interno com
aumento da concentração de Na e reposição de urina eliminada
 Acidose metabólica: o corpo é mais comum entrar em em condições normais.
acidose do que alcalose e consegue sair mais fácil da
acidose do que da alcalose, sendo dessa forma, a alcalose Solução de ringer lactato
é mais difícil de ser revertida.
Devido ao fato de possuir lactato, este é convertido a
Menos indicado bicarbonato no fígado, sendo, portanto, utilizada nos casos de
acidose (50% de lactato que chega ao fígado é transformado
 Hipernatremia/hiponatremia. em bicarbonato).
 Hipercalemia.
 Alcalose metabólica. Solução de ringer

 Hipocalcemia/hipercalcemia. Possui a mesma finalidade do NaCl 0,9%, porém é mais


completo que aquele, por ser uma mistura de eletrólitos. Não
deve ser utilizado quando há hipotassenemia, pois é um fluido
pobre em potássio assim como o NaCl 0,9%.
Exame laboratorial
Soluções glicosadas
 Avaliação hematócrito (%) e PPT (g/dl).
 Têm concentração variável entre 5% (isotônico) e 50%
 realizar exames seriados.
(hipertônico).
 hematócrito avalia a quantidade de hemácias.
 A solução a 50% possui a principal finalidade de fornecer
energia ao organismo, mas serve também para diluir
eletrólitos e compensar perdas por evaporação.
 Este fluido é indicado para reverter quadros de acidose,
pois inibe a utilização de proteínas e gorduras animais.
 A quantidade excessiva ocasiona hipocalemia devido à
inibição do ADH e saída passiva de K intracelular, passando
para o filtrado urinário.

Ampolas de potássio

 o pH sanguíneo é 7.34, sendo todos ácidos, mas o ringer  7,5% 1mEq/ml.


com lactato é transformado em bicarbonato no fígado, dá  10% 1,34mEq/ml.
lactato em animais com acidose, só não dá se o animal for  14,85% 2mEq/ml.
hepatopata, se o animal por hepatopata administra
bicarbonato, só que esse bicarbonato resulta em um pouco  19,10% 2,48mEq/ml.
de taquicardia.  20% 2,68mEq/ml.
 a solução mais completa de todas é a ringer lactato, sua
desvantagem é a osmolaridade, força a entrada de água.
 AcM: bicarbonato de Na.
Resumo
 Sem gasometria: 0,5-1 mEq/Kg;.
 Ringer lactato: hidratante e alcalinizante  Com gasometria:
moderado.  HCO3= 0,5 ou 0,3 x peso (Kg) x (HCO3 esperado-HCO3
 Ringer e NaCl 0,9%: hidratantes e acidificante do paciente).
moderados.  Ringer com lactato.
 Glicose 5% e 50%: hidratante e energético.
Ampolas de bicarbonato
 Glico-salina iso e hipotônica: hidratante e
energético.  1,4% = 0,166mEq/ml.
 5,0% = 0,5mEq/ml.
 NaHCO3: alcalinizante.
 8,4% = 1mEq/ml.
 KCl: reposição de cloro e potássio.
 10% = 1,2mEq/ml.
 Intralipid® e Aminoplasmal®:
alimentação parenteral.
 Cão necessita em média de 40kcal/kg/dia (requerimento
energético basal).
 45kcal/kg/dia: animais com atividades moderadas.
 47kcal/kg/dia: cão convalescente em repouso no
canil.
 55kcal/kg/dia: cão politraumatizado.
 62kcal/kg/dia: sepsia. Surge quando há ganho de H+ e/ou
 74kcal/kg/dia: cães com queimaduras. perda de HCO3- em níveis não
fisiológicos.
 Glicose = 1g = 4kcal; velocidade de administração
 Principais causas:
0,5g/kg/h, que é capacidade renal para retenção da
mesma.  aumento da ingestão de CHO (acidose ruminal).
 Para reposição aconselhasse conter 4g de proteína para  cetoacidose/cetose.
cada 100kcal/kg/dia. Sendo recomendado associar  administração de fármacos e/ou substâncias ácidas.
soluções com aminoácidos.  perdas de bicarbonato (diarreia, vômito, insuficiência
 As soluções energéticas são aquelas compostas por renal).
carboidratos, aminoácidos e lipídios, quando possível  deficiência de excretar ácidos (insuficiência renal,
administrado por via oral. hipoaldosteronismo); choque/acidose lática.

 Taquipneia (tentativa de diminuir a PCO2 com conseqüente


redução do nível de H+).
 Sinais psíquicos ligados ao sistema nervoso central
 Por ordem decrescente de importância, os tampões
(desorientação, estupor e coma).
sanguíneos são os seguintes:
1. bicarbonato/ácido carbônico.  Laboratoriais:
2. hemoglobina.  acidúria (excreção renal H+ aumentada).
3. proteínas plasmáticas.  plasmático menor que 7,4.
4. fosfatos plasmáticos.  baixo nível de HCO3- plasmático.
O equilíbrio bicarbonato/ácido carbônico envolve a reação: AcR – Acidose Respiratória

É o aumento da concentração de íons


de H+, com conseqüente redução do pH,
devido a eliminação pulmonar de CO2
diminuída (hipoventilação).
 Principais causas:
 o CO2 existente nas células é resultante do  doenças pulmonares (pneumonias e enfisemas).
metabolismo celular e de difusão a partir do sangue e  diminuição da irrigação sanguínea do parênquima
da urina liga-se à H2O numa reação catalisada pela pulmonar (ICC).
anidrase carbônica para produzir H2CO3.
 desordens dos músculos envolvidos na respiração
(tétano).
 depressão central do sistema nervoso.
É uma condição anormal caracterizada pela diminuição do pH
sanguíneo. Este processo ocorre quando há ganho de ácidos
fortes e/ou perda de bicarbonato. A acidose pode ser
metabólica (AcM) ou respiratória (AcR), de acordo com a  Dispneia (tentativa de a eliminação PCO2).
disfunção primária.  Sinais neurológicos centrais.
 Laboratoriais:
AcM – Acidose Metabólica
 pH sanguíneo menor que 7,4.
 nível plasmático alto de bicarbonato.
 acidúria.
 Acidose tubular renal (uma forma de malformação renal).
 Cetoacidose diabética.
É a redução da concentração sanguínea de H+, com
consequente aumento do pH. Da mesma forma que as acidoses  Acidose lática (acúmulo de ácido lático).
a alcalose pode ser dividida em metabólica (AlM) e respiratória  Substâncias tóxicas como o etileno glicol, o salicilato
(AlR). (overdose), o metanol, o paraldeído, a acetazolamida ou o
cloreto de amônia.
AlM – Alcalose Metabólica
 Perda de bases (p.ex., bicarbonato) através do trato
Ocorre por excreção excessiva de gastrointestinal, (diarréia, ileostomia ou colostomia).
produtos ácidos e/ou por retenção renal
de bicarbonato (HCO3-).
 principais causas:  Uso de diuréticos (tiazídicos, furosemida, ácido etacrínico).
 vômitos em pequenos animais (perda de cloretos e H+  Perda de ácido através do vômito ou da aspiração do
advindos do suco gástrico). conteúdo gástrico.
 indigestões.  Hiperatividade adrenal (síndrome de Cushing ou uso de
corticosteroides).
 administração de diuréticos.
 corticosteroidoterapia.

 Bradipneia (respiração superficial),


 Desordens neurológicas (do tipo excitativo: convulsões,
tetania, espasmos, clones).  MPA: medicação administrada antes do procedimento
 Laboratoriais: cirúrgico, utilizada para preparar o animal e diminui o
 pH sanguíneo e urinários altos. estresse.
 bicarbonato também alto.  INDUÇÃO: é o ato de administrar o fármaco que promova
anestesia e sedação. O propofol é o mais utilizado.
AlR – Alcalose Respiratória  MANUTENÇÃO: são fármacos utilizados para manter a
anestesia. Geralmente são utilizados anestésicos gerais
Ocorre devido a eliminação pulmonar de inalatórios, como o isoflurano.
CO2 acelerada (hiperventilação),
ocorrendo raramente na rotina.
 Principais causas:
 febre.  Opióides (1ª Guerra Mundial).
 distúrbios psicogênicos.  Fenotiazinicos (40 a 50).
 desordens neurológicas que estimulem o centro  Benzodiazepínicos (56).
respiratório (septicemias, intoxicação por salicilatos).  α2 agonista (64 Alemanha).
 insuficiência cardíaca congestiva ou anemia severa.

Principais causas de acidose e de


alcalose metabólica Uso de fármacos antes da anestesia para aumentar a
segurança do ato anestésico.

 Insuficiência renal.  Diminui a dor e desconforto.


 Facilitar manipulação.
 Potencializar fármacos indutores.
 Facilitar indução com anestésicos voláteis.
 Diminuir o risco de excitação.
1. (atropina, escopolamina, glicopirrolato).
 Abolir reflexos autônomos.
2. (fenotiazínicos e butirofenonas).
3. (benzodiazepínicos).
 Sedação.
 Redução do estresse. 4. (opióides e 2-agonistas).
 Redução dos efeitos indesejáveis de outros fármacos. 5. .
 Redução da dor.
6.
 Miorrelaxamento.
 Efeito antiemético. Tranquilizantes
 Potencialização dos anestésicos gerais.
 Sedativos.
 Viabilização de procedimentos cirúrgicos com anestésicos
 Neurolépticos.
locais ou máscara.

 MECANISMO DE AÇÃO: dopamina


(tranquilizantes maiores).
 Contenção.
 EFEITOS:
 Ajuda na manipulação de áreas doloridas.
 gerais (não causa hipnose, e analgesia).
 Proteger a equipe.
 cardiovasculares (hipotensão, taquicardia,
 Diminuir as secreções das vias aéreas. antidisritimia AL, ↓ PA).
 Diminuir a salivação.  respiratórios (leve ↓, ↑ dose pode ↓, associado a
 Diminuir reflexos autonômicos. hipnóticos e narcóticos ↓).
 Coibir o segundo estágio da anestesia.  outros: antiemético, anti-histamínico, anti-sialagogo,
anti-arritmico, hipotermia, redução do limiar de
 Diminuir a secreção e a acidez gástrica.
convulsão.
 METABOLISMO: hepático.
 TEMPO DE AÇÃO: 3 a 6h ↑ hepatopata.
 Dependerá de diferentes fatores:
 tipo de procedimento; Vantagem Desvantagem
 presença da dor pré-operatória;
Efeito tranqüilizante
 espécie animal; Miorrelaxamento irreversível
 temperamento; (antagonista)
 afecções intercorrentes; Redução da motilidade
Hipotensão
 estado geral do paciente; gástrica e intestinal
 grau de sedação requerido. Vaso dilatação
Hipotermia
periférica
Diminui hematócrito e  pouco efeito sobre o débito cardíaco.
Não são analgésicos  ↓ pressão arterial.
PPT
Excreção renal vários Potencializa crise  atividade anti-choque e adrenolítica
dias convulsiva  DURAÇÃO: 2 h.
Reduz dose  METABOLISMO HEPÁTICO.
anestésicos geral  Aplicação clínica.
Sedam e acalma
FÁRMACOS!
Antiarrítmico
 cão e gato: 0,5 a 1 mg/kg.
Pouca depressão
 Azaperone:
respiratória
 cão: sem sucesso.
FÁRMACOS!  suínos: 1 a 4 mg/kg.
 ®  equino: 0,8 mg/kg.
 cão e gato: 0,03 a 0,1 mg/kg ou 1-3mg/kg VO.
 equino: 0,02 a 0,05 mg/kg ◦ - ruminantes: 0,03 a Anticolinérgicos
0,05 mg/kg.
 MECANISMO DE AÇÃO: bloqueia acetilcolina.
 ®
 EFEITOS:
 cão, gato e equino: 0,3 a 1 mg/kg.
 cardiovasculares (reverte bradicardia sinusal).
 ruminantes: 0,2 a 0,5 mg/kg.
 respiratórios (dilatação bronquial, diminui secreção).
 outros: pupila (midríase), aparelho digestório (diminui
secreções e motilidade)
 VIAS DE APLICAÇÃO: IV,IM,SC (1 a 1,5h).
 ELIMINAÇÃO: via renal e hepática (gatos).
 DOSE EXCESSIVA: ressecamento, sede,
meiose, taquicardia, vômito, convulsão.

 ®
 cão, gato e equino: 0,3 a 1 mg/kg.
 0,044 mg/kg - IV, IM, SC.
 ruminantes: 0,3 a 0,5 mg/kg.
 0,01 a 0,02 mg/kg - IV,
 ®
IM, SC.
 cão e gato: 0,5 a 1 mg/kg.
 0,005 a 0,01 mg/kg - IV, IM, SC.

 EFEITOS:
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑥 𝑑𝑜𝑠𝑒 , ,∗
= 0,8ml.
𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜
1% 10mg/ml
5. cavalo, 452kg.
2% 20mg/ml

50% 50mg/ml = 226ml
100% 1000mg/ml ou 1g/ml
não é viável em grandes animais pelo
 multiplica a porcentagem por 10! volume.
1. Billy, maltês, canino, macho, 3,5kg.
Qual será a dose de atropina? Ansiolíticos
, ∗ ,
= 0,0154ml.
2. Billy, maltês, canino, macho, 3,5kg.  MECANISMO DE AÇÃO: receptores
Qual será a dose de atropina? específicos SNC, atividade GABAérgica, aumenta glicina
(tranquilizantes menores).
 EFEITOS:
 cardiovasculares (depressão cardiopulmonar
desprezível).
 Respiratórios (desprezível, ↑ doses ↓).
 SNC (calmante, medo e ansiedade são reduzidos sem
sedação e anticonvulsivante).
 Aplicação clínica.
, ∗ ,  METABOLIZADO NO FÍGADO.
= 0,61ml.
 ELIMINADO PELO RIM.
,
3. Bob, canino, macho, 30kg.
Hipnoanalgésicos
Qual será a dose de atropina?
 0,25mg/ml.
∗ ,
= 52,8ml.  Os opióides são escolhidos pelo tempo e potência, a
, morfina é de 0 a 1 (foi a primeira a surgir, é a linha base),
 Ampola 1% enquanto que o fentanil é mais potente de todos.
∗ ,  MECANISMO DE AÇÃO:
= 1,32ml.
 inibição da transmissão da dor no corno dorsal.
 0,5mg/ml.  inibição de fibras norceptivas aferentes em nível
∗ , espinhal.
= 26,4ml.  ativação de vias inibitórias descendentes.
,
 RECEPTORES:
4. York Shire, 1,6kg, fêmea.  Mu (muscarínico): analgesia, depressão respiratória,
 propofol: 1% (10mg/ml). dependência física.
 dose: 4 a 6mg/kg (janela  Sigma: alucinações, estimulo respiratório e vasomotor.
terapêutica).  Kappa: analgesia espinhal, miose, sedação.
 Delta: seletivo por opióides endógenos  mais usado ultimamente junto com a
metadona.
FÁRMACOS!
 cão: 1 a 5 mg/kg.
Agonistas puros:

 ® > o tramadol tem 10% do  equino: 0,9 mg/kg.
efeito da morfina.
 bovino: 0,2 mg/kg.
 doses: cão - 0,1 a 0,5 mg/kg (3-4h).
Agonistas-antagonistas:
 efeitos: depressão respiratória e cardiovascular,
inibição tosse, vômito, defecação, prurido, redução  ®
metabolismo e TºC.  equino: 0,004 a 0,006 mg/kg.
 ®  cão e gato: 0,006 a 0,01 mg/kg.
 cão: 0,005 a 0,01 mg/kg.  ®
 equino: 0,15 mg/kg.  equino: 0,22 mg/kg - 4 h (IM).
  cão e gato: 0,05 a 0,2 mg/kg - 30 min (IV).

Antagonistas:
 0,05 a 0,2 mg/kg.
 1 mg por mg de morfina.
 etorfina.


 O mais usado nesse grupo é a xilazina, faz um relaxamento
intenso, podendo resultar em sedação e hipnose, os
primeiros 15 minutos tem analgesia, depois não tem, a
xilazina causa êmese.
 mais comum administrar xilazina com quetamina ou
acepram, para que dessa forma, diminua os seus
efeitos colaterais.
 cão e gato: 0,3 a 1 mg/kg.
 equino: 0,5 a 1 mg/kg.
 ruminantes: 0,05 a 0,2 mg/kg.

 preparar o animal para a


cirurgia, é o básico.
 associa fenotiazínicos + opióides.
 MECANISMO DE AÇÃO: receptores alfa-
adrenérgicos bloqueia norepinefrina.
 EFEITOS:
 gerais (sedativo, analgesico e miorrelaxante).
 cardiovasculares (hipertensão seguida de hipotensão,
predispõe arritimia, acentuada vasoconstrição,
bradicardia).
 respiratórios (efeitos variáveis ↓↑, altas doses ↓,
relaxamento da laringe e reflexo da tosse).
 outros.
 Aplicação clínica. 
FISIOLÓGICO!  cão e gato: 0,02 mg/kg.
 Causa vomito.  equino: 0,02 a 0,04 mg/kg.
 ruminantes: 0,01 mg/kg.
 Distensão abdominal.
 ®
 Relaxa esfíncter gastroesofágico.
 cão e gato: 0,1 mg/kg.
 Hipotermia.
 equino: 0,08 a 0,16 mg/kg.
 Inibe liberação de insulina e hiperglicemia.
 bovino: 0,01 a 0,02 mg/kg.
 Animais excitados aumenta excitação.
Antagonistas:
 Metabolizado pelo fígado e excretado pelo rim.

PRECAUÇÕES!
 cão e gato: 0,15 mg/kg.
 Não deve ser associada a tranquilizantes.
 equino: 0,15 mg/kg.
 Depressor do SNC.  ruminantes: 0,15 mg/kg.
 Reduz dose de barbitúricos 80 a 90% e voláteis em 40 
a 50%.
 Animais debilitados.
 Hepatopatas, insuficientes renais, cardiopatas e com
problemas respiratórios.
 Parto prematuro.
 Cuidado no manuseio.
FÁRMACOS!
 ®
 A profundidade da anestesia algumas vezes é dificil de
assegurar.
 Para tanto Guedel, criou estágios e planos anestésicos.
 estágio 1: euforia, sentidos mais exacerbados -> início
da alteração do indivíduo psicomotora.
 estágio 2: excitatória.
 estágio 3: sonolência, dentre desse estágio temos 4
planos, vai aprofundando conforme passa os planos,
1. anestesia obtida pela injeção de anestésicos o plano 3 é o melhor para a cirurgia, ou seja, o melhor
numa veia do paciente. Atinge diretamente a corrente para a cirurgia é o estágio 3 e o plano 3.
sanguínea e em seguida alcança o cérebro, onde o  estágio 4: coma.
anestésico realiza sua ação principal.  É necessário enfatizar que não existe um limite muito claro
2. anestesia feita pela inalação de gases e entre os estágios e planos.
vapores anestésicos através das vias aéreas. Nos
pulmões, o anestésico é absorvido pela corrente
sanguínea e daí atinge o cérebro.
3. anestesia que combina o uso de
medicamentos pelas vias inalatória e venosa. A associação
permite reduzir as doses e obter melhores resultados
com menos efeitos colaterais.

O aparelho de anestesia, máquina de uso específico pelo


anestesiologista:
 monitores como o aparelho de pressão (mede a pressão
arterial);
 o estetoscópio (serve para auscultar as batidas do
coração e os sons dos pulmões);  Farmacologia: farmaco = droga; logia = estudo.
 eletrocardiógrafo (faz eletrocardiograma de forma É uma ciência que estuda as interações
contínua);
entre compostos químicos com o organismo
 oxímetro de pulso (mede a oxigenação do sangue); vivo ou sistema biológico, resultando em
 capnógrafo (mede a eliminação de gás carbônico pelos um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico
pulmões); (medicamento).
 termômetros (para verificar a temperatura corporal);
 analisadores de gases (para medir a concentração de
anestésicos inalados, é a gasometria).

O efeito de latência é o tempo que demora para a droga se


tornar ativa (ter efeito), por exemplo, a xilazina demora até 7
minutos para começar o seu efeito.
A janela terapêutica é a parte que você tem o efeito da droga,  tiopental: faz tanta hipotensão que o animal pode
a janela terapêutica do anestésico local é não ter a morrer na anestesia.
sensibilidade dolorosa na região.  etomidato.
“Janela terapêutica”  propofol.

toxicidade subterapia

 Humbert – hidrato de cloral – equino (oral, retal, IV).


 Meltzer - + sulfato de magnésio.
concentrações menor concentrações
potencialmente tóxicas. geradoras de efeitos
 Inconsciência (narcose – animal ficar dormindo sem
A janela terapêutica é o efeito esperado, o que tem após o acordar - ou dissociação – separa o vínculo do córtex
seu efeito, é o residual, o tempo que o medicamento fica no cerebral com o restante do corpo).
organismo.
 Analgesia.
 Miorrelaxamento.
 Proteção neuro-vegetativa: para o animal não morrer por
causa da droga, o tiopental protege até um certo tempo
pois é dose dependente.

 Clearence e meia-vida rápida (pequena duração e rápido


metabolismo).
 Metabólitos inativos e/ou não tóxicos.
 Solúvel em água: por ser injetável e conseguir se dissolver
no sangue.
 Estável em solução: o tiopental não é estável, lidocaína é
estável.
 Rápido equilíbrio entre sangue e cérebro.
 Cristopher Wren – ópio IV- inconsciência.  Alterações na concentração plasmática resultam em
alterações no plano anestésico.
 Sigismund Eisholtz – ópio IV – insensibilidade.
 Não causar dor, flebite (inflamação da veia) ou trombose
 Riynd – seringa. ou dano quando administrado extravascular: a maioria das
 russo Pirogoff - éter IV – insucesso. drogas ou são muito ácidas ou muito alcalina, o tiopental
 Alexander Wood – agulha. aplica em bolus porque é extremamente alcalino e lesiona
a célula.
 Oré – hidrato de coral.
 Mínima depressão cardiorrespiratória.
 Pierre-Cyprien- hidrato de cloral – cirurgia.
 barbitúricos.
 pentobarbital: faz vasodilatação de artéria, igual o
tiopental, faz um choque hipovolêmico.
ENTENDENDO UM POUCO DE
FARMACOLOGIA
COMPARTIMENTOS  Pouco equipamento: usa apenas a seringa da agulha e o
medicamento.
CENTRAL: sangue, LEC, órgãos mais
perfundidos (fígado, cérebro, rins...).  Econômica: mais econômica porque não tem que monitorar
PERIFÉRICOS: tecido adiposo e músculos – tanto.
drogas lipossolúveis podem se acumular  Indução rápida: o propofol tem uma indução rápida, o
na gordura e isso faz com que o
isoflurano pode fazer apneia e demora mais a indução.
anestésico fique com resíduo.
 Procedimentos diagnósticos ou pequenas cirurgias.
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO: soma dos  Ausência de poluição ambiental.
volumes (concentração da droga no  Ausência é questionável de hepatotoxicidade e de
plasma ou sangue/concentração total).
sensibilização do miocárdio a catecolaminas, menor
CLEARENCE: volume de compartimento depressão cardiorrespiratória, ausência de estresse
corporal do qual a droga é endócrino, animais hepáticos ou nefropatas limitam o seu
completamente removida por unidade de
tempo.
uso.

 Bolus: administra de acordo com o vaso comporta.  Recuperação depende da habilidade do animal em
metabolizar e eliminar a droga.
 Infusão contínua: bolsa de soro e coloca a droga para ficar
pingando.  Contra-indicada em animais debilitados.
 Bolus+ infusão continua: pode fazer infusão contínua de  Difícil adequação do plano anestésico.
propofol e na mesma via fazer outro medicamento em  Difícil a avaliação do plano anestésico.
bolus.  Recuperação prolongada (então tem mais riscos).
 Infusão variável (maior seguida de menor).  Administração de O2.
 Bolus + infusão variável (maior seguida de menor).
 INFUSÃO CONTROLADA É FEITA EM MÁQUINAS.
 Maioria relacionada a falha técnica.
Hoje
 falha de familiaridade.
1. ANESTESIA BALANCEADA: administração de  falha de equipamento.
diversas drogas simultaneamente (reduz-se a toxicidade e  pode ter alergia.
há uma concentração de efeitos).
2. ADMINISTRAÇÃO CONTÍNUA AO INVÉS DE
INTERMITENTE (efeitos farmacológicos menos  A maioria dos anestésicos IV afetam a transmissão
proeminentes e concentração plasmática estável). GABAérgico, aumentado a condução do cloro e,
3. BOMBAS DE INFUSÃO. hiperpolarização e inibindo o neurônio.

 Emergências.
 Estado do paciente.
 Período hábil cirúrgico.
 Modalidade de anestesia.
 Efeito acumulativo.
 $$$$ pode ser gasta.
Tiopental (10-
Ultra-curta (15- 25mg/kg)
30min) Tiamilal
Metohexital
Pentobarbital (15-
Curta (50-20min)
30mg/kg).
Amobarbital
Longa (+2hrs)
Fenobarbital
 Propriedade químicas e físicas.
Metabolização
 Ácido malônico + uréia > ácido barbitúrico + água.
 Ácidos fracos.  Sistema microssomal hepático.
 Aplica em bolus.  Dessulfaração e oxidação.
 pH da solução alcalino> 10 – se fizer fora da veia, pode  10 a 15%h (homem).
causar destruição celular.  4% h (cão).
 Sal sódico (ácido fraco/base forte).
 estabilidade por 2 semanas. Eliminação
 Foram os primeiros a surgir, é utilizado para eutanásia. RENAL!
 O tiopental relaxa artéria e veia, se o animal tiver 12% de  uso contínuo.
hematócrito irá causar choque hipovolêmico. Reduz o
volume respiratório e sobra CO2, reduz até chegar na  Tiopental - 5-12hs aumenta o efeito com a
apneia. idade.
 No geral, diminuem a pressão intracraniana.  Maior volume de distribuição e meia vida de distribuição em
 Barbitúricos são indicados para eutanásia. gestantes.
 Tem um efeito acumulativo -> desvantagem.
Tiopental
Classificação

 QUÍMICA:
 oxibarbitúricos: oxigênio no C 2 (pentobarbital,
metohexital).
 tiobarbitúricos: enxofre no C 2 (tipopental).
 QUANTO MAIS CARBONO, MAIOR
A POTÊNCIA.
 NÚCLEO AROMÁTICO: convulsivantes. CONTRAINDICADO PARA EQUINOS -> dose baixa causa
 ENXOFRE: aumenta a lipossolubilidade, maior euforia e dose alta faz apneia – usa por questão econõmica.
rapidez de efeito. Usa para induzir!
 Indicado para eutanásia.
Duração
 Diminui a pressão intracraniana.
 Preserva neurônios.
 Faz muita hipotensão, pela falta de sangue, faz choque  Pode ocorrer taquicardia sinusal/arritmias transitórias ou
hipovolêmico. prolongadas.
 Em casos mais severos taquicardia ventricular, fibrilação
ventricular e parada cardíaca.

 Depressão irregular (usar sempre com MPA): é dose-  Depressão do centro bulbar, é a região que tem o estímulo
dependente, usado para traumatismo craniano. respiratório (apnêustico).
 desde sedação até coma.  Reduz volume minuto.
 excitação na fase de inibição.  Reduz frequência respiratória.
 efeito anti-convulsivante (protetor).
 Apneia.
 Facilitação das ações sinápticas de neurotransmissores
 Reduz sensibilidade á hipóxia e hipercapnia (a quantidade
inibitórios.
de CO2).
 Bloqueio sináptico.
 Hipercapnia e acidose respiratória.
 Reduz consumo de O2, fluxo sanguíneo cerebral e pressão
intracraniana.
Analéptico respiratório (quando houver apneia)
 Depressão do centro termorregulador.
 Pode causar excitação. Atropina aumenta força de contração do
 Após 5 a 15 minutos, o efeito anestésico desaparece coração (coração bater mais forte),
devido à redistribuição para outros tecidos como músculo adrenalina/noradrenalina aumenta a
e tecido adiposo, até 12 horas tem efeito acumulativo. frequência do coração.
 65% do tiopental se liga as proteínas plasmáticas ou
hemoglobina: os outros 35% estará circulando no
organismo, se acumula principalmente na gordura.  Reduz motilidade e tônus.
 PROPOFOL É LIGADO DE 97 A 99% LIGADO NA PROTEÍNA  Diminui secreções.
PLASMÁTICA, ambos têm efeito acumulativo no organismo
(tiopental e propofol).
 Detoxificado pelo complexo enzimático hepático, e os  Hipotensão e vasoconstrição renal.
metabolitos são excretados na urina: se for hepatopata,  Reduz: fluxo plasmático renal, filtração glomerular,
o medicamento continua no organismo. volume urinário e ADH
Indução anestésica rápida destituída de
ANALGESIA.
 Redução do tônus uterino.
 Depressão fetal.
 Depressão do centro vasomotor.
 Depressão do miocárdio.
 Midríase inicial, seguida de miose.
 Reduz força de contração, PVC, e pouco a pressão
arterial.  Redução da pressão intraocular.

 Aumenta frequência cardíaca: taquicardia reflexa.


 Reduz fluxo sanguíneo coronário, consumo de O2 pelo  Redução da produção de calor e aumento da perda por
miocárdio e retorno venoso (reduz tônus venoso). vasodilatação – hipotermia.
 Estímulo vagal: no coração reduz a frequência cardíaca.
 Efeitos deletérios em animais geriátricos/debilitados.
 Animais hipotérmicos, hipotensos ou hipoglicêmicos terão
um período de recuperação mais prolongado.
 Metabolismo hepático: hepatopatas -> recuperação
lenta.
 deve ser utilizado em equinos, pois a recuperação
prolongada costuma estar associado a episódios de
excitação do SNC.

 Depressão respiratória.
 Depressão cardiovascular (hipotensão passageira).
Pentobarbital sódico
 Toxicidade tecidual a uma concentração superior a 2,5%,
a injeção intra-arterial pode causar dor intensa,
vasoconstrição e necrose tecidual.
 Lesão hepática, tolerância.

Fenobarbital sódico

 Pouco utilizado em pequenos animais.


 Usa para operar, usado em animais de fazenda e a sua
vantagem é o preço.
 Pode usar para anestesia e controle de convulsão.  Serve para diminuir consumo de O2 pelo neurônio, diminui
a sinapse.
 Dose:
 Nome comercial/apresentação:
 30 mg/kg/IV (dose elevada).
 Gardenal 4% (40mg/ml) - gotas pediátricas.
 5 mg/kg/IV (controle de convulsões).
 Gardenal 50 e 100mg/cp.
 10 a 15mg/kg usava para todas as espécies.
 Indicações:
 Raramente causa arritmias.
 Crise convulsivas.
 Depressão respiratória marcante.
 Estado epilético.
 Pré-anestésicos.
 Sedação.

Etomidato
 Deprime mais os reflexos osteotendinosos e oculares.
 Ação mimética ao GABA.
 Reduz consumo de O2 e fluxo sanguíneo cerebral.
 Reduz pressão intracraniana.
 Mioclonias.

Derivado imidazóico carboxiado.


 Pequeno efeito.
 Hidrossolúvel, mas instável em solução aquosa propileno  Reduz pressão arterial (14%).
glicol).
 Aumento discreto da frequência cardíaca.
 Não acumulativo, ultra-curta duração.
 Aumento discreto do volume sistólico.
 Duração dose-dependente.
 Aumento discreto débito cardíaco.
 Alta lipossolubilidade, 65-75% ligação à proteínas
plasmáticas.  Reduz resistência periférica (17%).
 Não causa analgesia.
 Ausência de liberação de histamina.  Reduz volume corrente (28%).
 Preserva a parte cardíaca, principalmente pressão  Aumento da frequência respiratória.
arterial.  Reduz volume minuto (21%).
 Tem a necessidade de um miorrelaxante.  Apneia.
 Dose: 0,5 a 3 mg/kg.
 Metabolismo:  Reduz mobilidade e tônus.
 Estearases plasmáticas e hepáticas (hidrólise).  Aumenta secreções após cessar administração.
 Metabólito: ácido carboxílico imidazólico (80%) –
inativo. Propofol
 75% excretado na urina (3% inalterado) restante
fezes.

 Inibição da síntese de cortisol.


 Dor no local da aplicação.
 Tromboflebite (23%).
 Mioclonias.
 Náuseas e vômitos (40%).
Disopropil fenol
 pH 7,0 (6,5- 7,5).
 Inibe a atividade em sinapses espinhais e supra-espinhais  Baixa solubilidade em água.
a partir da potencialização dos efeitos do ácido gama-  Aspecto leitoso.
amino-hidroxibutirico (GABA) em receptores GABAérgicos,
 Veículo em emulsão fina contendo óleo de soja,
exercendo suas ações em canais iônicos sem se ligar
fosfolipídios purificados, glicerol e lecitina de ovo.
diretamente aos receptores.
 Pode ser armazenado por até 3 anos, até 25 C.
 Agitar antes do uso.  Aumenta o fluxo sanguíneo coronário (vasodilatação
 Pode ser diluído apenas em glicose a 5% para efusão coronariana).
continua (20 ml de propofol + 80 ml de glicose) -> algumas  Reduz consumo de oxigênio miocárdio.
literaturas citam solução NaCL 0,9%.
 97-98% liga-se a proteínas plasmáticas.
 Apneia com duração de até 7 minutos? (velocidade-
 É o único que contamina, se sobrar um pouco, só pode ser dependente).
usado em até uma hora.
 Reduz frequência respiratória.
 Potencializado por outras drogas (opioides e
miorrelaxantes).  Aumenta PCO2 (acidose respiratória).
 Pode ser utilizado para manutenção, na forma de infusão.  Reduz PO2.
 Causa laringo espasmo em gatos.
 Clearence metabólico da droga no homem é 10 vezes mais
rápido que o do tiopental excedendo o fluxo sanguíneo
hepático, sugerindo que sítios extra-hepáticos participam
na metabolização da droga.
 Potencialização do GABA.  Metabolismo hepático: conjugação c/ ácido glicurônico
(metabólitos inativos).
 Reduz frequência cardíaca e pressão intracraniana.
 Felinos apresentam menor capacidade de
 Ação antiemética.
biotransformação (fenol).
 Propriedades anti-pruriginosas.
 Eliminação renal (< 1% inalterado).
 Efeito miorelaxante.
 Recuperação rápida, mesmo após infusão continua.
 Analgesia: existe controvérsias.
 Alto volume de distribuição (alta redistribuição para
 O propofol não produz antinocicepção nem tecidos).
hiperalgesia. Por conseguinte, os animais submetidos a
 Galgos despertam mais lentamente.
procedimentos dolorosos devem receber analgésicos
apropriados como parte do plano anestésico.  Ligação às proteínas plasmáticas e eritrócitos em 97-
99%.
 Maior depressão dos reflexos osteotendinosos e oculares,
quando comparado com o tiopental.  Pequenas doses de opióides podem potencializar o efeito
anestésico do propofol, competição por estes sítios.

 Reduz pressão arterial.


 Reduz sensibilidade barorreflexa.  Tremores.
 Pequena hipotensão em hipovolemia.  Hipotermia.
 Reduz frequência cardíaca.  Não provoca liberação de histamina, broncoespasmo ou
 Reduz resistência vascular periférica. arritmias cardíacas.

 Reduz débito cardíaco (redução da pré-carga por um  Pode causar dor no momento da injeção intravenosa.
efeito venodilatador direito).  Tempo limitado de uso após abertura do frasco.
 Em doses equiponentes: maior depressão
cardiovascular que o tiopental sódico.
 Não causa arritmia.
 Intensifica arritmias causadas por adrenalina.
1𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑜 𝑚𝑎𝑐𝑟𝑜 = 15𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠/𝑚𝑖𝑛
𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 30 𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠/𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑛𝑖𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
= 1 𝑔𝑜𝑡𝑎 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 2 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠

 Animal de 17,5 kg manutenção 0,4 mg/minuto


procedimento cirúrgico de 60 minutos.
 Calcular volume a ser administrado por segundo

 Indução e recuperação anestésica isentas de excitação


(20-45 min.).
 Dose:
 5 mg/kg com MPA.
 0,2 a 0,4 mg/kg min.

0,4 × 10𝑘𝑔 × 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 (𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)


= 120𝑚𝑔

120𝑚𝑔
= 12𝑚𝑙
10𝑚𝑔 (𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜)

20𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑓𝑜𝑙 − 80𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 5%


12 𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑓𝑜𝑙 − 𝑥
𝑥 = 48𝑚𝑙

60 𝑚𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
= 12 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑓𝑜𝑙 + 48 𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 5%

120𝑚𝑔 2𝑚𝑔
=
60𝑚𝑙 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑚𝑙  Definição: é toda droga capaz
de produzir um estado de:
𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜: 4𝑚𝑔/𝑚𝑖𝑛  catalepsia.
𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜: 2𝑚𝑙/𝑚𝑖𝑛  amnesia.
 analgesia profunda.
 preservação dos reflexos protetores.
 A anestesia dissociativa precisa utilizar um MPA ou  pH ácido: administração por via muscular pode ser
miorrelaxante, ex: xilazina. dolorosa.
 Na antiguidade utilizaram-se de vários métodos para
tentar produzir o estado anestésico como a utilização de
álcool, asfixia, compressão das carótidas, entre outras.
 Atualmente o objetivo é aprimorar as técnicas já
existentes e desenvolver protocolos mais completos para
abolir a dor e causar o mínimo de alterações fisiológicas
no paciente.
 Na anestesia dissociativa fica sempre recomendado a
utilização de MPA para controlar índices fisiológicos.
Efeitos cardiovasculares
 Os anestésicos dissociativos se caracterizam por uma
amnésia profunda, analgesia e catalepsia. Os reflexos  Ação sobre os receptores α-adrenérgicos, ocorrendo a
protetores permanecem inalterados e o tônus muscular inibição do sistema parassimpático.
aumenta.
 Taquicardia e aumento no débito cardíaco.
 A anestesia dissociativa é todo ato anestésico que produz
dissociação química entre o tálamo e o córtex cerebral,  Vasoconstrição periférica – aumento da pressão arterial.
causando analgesia do paciente, sem perda dos reflexos
protetores. Sistema respiratório
 Os agentes anestésicos utilizados são a e  Depressão do sistema respiratório.
.
 Pode causar hipóxia.
 Não deprime reflexos da laringe e faringe, podendo causar
um laringoespasmo, broncoespasmo e tosse.
 Respiração apnêustica (menor volume corrente e maior
frequência respiratória).

Contraindicações

 Em alguns pacientes pode causar convulsões, por isso não


deve ser utilizada em animais epiléticos.
 Mais comumente utilizado.
 cetamina aplicada sozinha causa
acidez, vantagem de preservar a pressão arterial, pouca
taquicardia e é indicado para cardiopatas.  Pode ocorrer delírio, caracterizado por vocalização,
 Caracteriza-se por ausência de resposta a estímulos excitação e “bateção” de boca.
nociceptivos e mantém reflexos protetores.
 Ativação do sistema límbico (sistema ligado as emoções,
por causa desse sistema que causa euforia, excitação,
alucinações e etc). Obs.: A dose recomendada é para espécie
canina.
 Aumenta fluxo sanguíneo cerebral e pressão
intracraniana.  Fármacos associados a quetamina e seus efeitos
antagônicos.

Fármaco Propriedades Contraindicações

sedação,
Xilazina relaxamento muscular
e analgesia  Comprometimento da ventilação em casos especialmente
tranquilização e quando utilizados em altas doses ou associados a
Acepromazina vasodilatação depressores do SNC.
periférica  Descompensações cardiorrespiratórias.
Diazepam ou relaxamento muscular
 Insuficiência pancreática.
midazolam e anticonvulsivante
Morfina analgesia
 Hipertensão.
Atropina efeito anti-salivar Comparação sobre o sistema cardíaco
 em felinos submetidos a anestesia por
 – tiletamina/zolazepam e
 indicado para convulsões e epilepsia. quetamina/xilazina

 Duração de ação é maior em relação a .


 Em gatos a meia vida plasmática da tiletamina é de 2,5
horas e do benzodiazepínico é de 4,5 horas.
 Maior analgesia.
 Segurança associada a zolazepam -> é vendida junto.
 A levopromazina é relatada como MPA para diminuir a
sialorreia e diminuir efeitos indesejáveis.
 Mais potente que a cetamina.

Efeitos cardiovasculares

 São causados efeitos mínimos associados ao zolazepam


(benzodiazepínico).
 A pressão arterial pode iniciar diminuída, no entanto logo
volta ao normal ou acima.
 Taquicardia pronunciada devido ao estímulo direto no SNC.

Efeitos respiratórios

 Também pode causar respiração apnêustica ou apneia (é


dose dependente) como a Cetamina, porém com o auxílio
do zolazepam pode voltar a níveis normais rapidamente.
 Causa depressão respiratória baixa, no entanto associada
a agentes hipotensores podem causar uma depressão
 Depende da intervenção cirúrgica a ser realizada e a
significativa.
avaliação do paciente, para a realização de uma anestesia
 Altas doses podem causar apneia, menor volume segura e eficaz sempre.
corrente, aumento na frequência respiratória.
 A anestesia dissociativa é muito difundida no meio
veterinário, principalmente para profissionais que
precisem trabalhar “sozinhos”.  Anestesista.
 Ela requer grande habilidade e conhecimento das drogas a  Abre boca.
serem utilizadas nos mais diferentes casos dentro da
Medicina Veterinária.  Laringoscópio.
 É sempre importante buscar protocolos seguro e eficaz
para a realização de qualquer procedimento.

 Sondas traqueais.

É a anestesia obtida por meio da absorção de um princípio


ativo pela via respiratória, passando para a corrente
circulatória e atingindo o SNC, produzindo anestesia geral.

 Horace Wills.
 William Morton.
 utilização do éter em animais.
 Cicloprorano.
 Metoxiflurano.
 : Halotano.
 Anestésicos.

 Controle do plano anestésico.


 Recuperação rápida da anestesia.  Máscaras.
 Metabolização e eliminação rápida.
 Custo econômico baixo.

 Aparelho de anestesia.
 Aquisição de aparelhagem específica.
 Treinamento de profissionais.
 Monitoração contínua do paciente.
: Quanto maior o valor da CAM menos
potente é o anestésico.

 Relação entre as quantidades de um anestésico dissolvido


em dois meios diferentes.
quanto maior o CF sangue-gás maior o
 Aparelhos para monitoramento.
tempo de indução e recuperação.

Solubilidade no sangue

COEFICIENTE DE PARTICIPAÇÃO
SANGUE/GÁS
Desflurano 0,42
Óxido nitroso 0,47
 Balões de reinalação.
Sevoflurane 0,59
Isoflurano 1,4
Enflurane 1,9
Halotano 2,4
 Os agentes insolúveis como óxido nitroso (N2O), são
carreados pelo sangue de modo mais lento que os agentes
mais solúveis como halotano.
 Ficha de anestesia.
 Consequentemente, a concentração alveolar do N2O sobe
 Seringas.
mais rapidamente que o halotano, e a indução é mais
rápida.

 Atuam no sistema reticular ativador, hipotálamo e córtex,


na medula espinhal.  Quanto mais elevado o coeficiente de fracionamento,
maior a solubilidade do anestésico, maior a captação, mais
 Modificam a transmissão axonal e sináptica. lenta a indução.
 Produzem efeitos pré e pós-sinápticos.
 Alteram a produção, liberação e captação de
neurotransmissores (acetilcolina, noradrenalina, dopamina,  Capacidade de atravessar as barreiras naturais.
serotonina, adenosina, GABA, aminoácidos, opióides).
Quanto menor o peso molecular maior a
facilidade em atravessar as barreiras.

 É a pressão que as moléculas exercem em mmHg em


 Usadas para mensuração de potência anestésica. estado de equilíbrio.
 Difere entre os agentes e as espécies.
Quanto maior pressão de vapor maior a
capacidade de vaporização.

gás inalado membrana capilares/


alveolar difusão
sangue

pulmões sangue SNC/tecidos Débito cardíaco


venoso
 Se o débito cardíaco aumenta, temos uma maior captação
anestesia
do anestésico, e indução mais lenta.
 Em condições de baixo débito, os pacientes ficarão
Concentração alveolar
propensos a superdosagens de anestésicos inalatórios
 A medida da concentração alveolar é feita mediante solúveis, pois a ascensão da concentração alveolar será
análise do gás expirado final. mais rápida.
 Gradiente alvéolo-venoso
 captação;  É a diferença de pressão parcial entre o gás alveolar e o
 ventilação; sangue venoso pulmonar.
 concentração.  Esse gradiente depende da captação do tecido.

Captação

 O anestésico inalatório é captado pela circulação pulmonar


durante a indução, mas a concentração alveolar (FA) é, no  O equilíbrio entre a Pa e Pcerebral depende da solubilidade
entanto, menor do que a concentração do gás inspirado no sangue.
(FI).
 O agente anestésico é captado pela circulação pulmonar
durante a indução, mas a concentração alveolar é, no  São os primeiros a assimilar grandes quantidades de
entanto, menor que a concentração inspirada (FA/F1 anestésico, são os primeiros onde as pressões parciais
<1,0). arterial e tissular se igualam.
 Quanto maior for a captação, mais lenta será a ascensão  Cérebro, coração, fígado, rim, órgãos endócrinos.
da concentração alveolar e menor será a razão FA/FI.
 Quanto maior captação do AI, maior a diferença entre a
FI e a FA, e menor será a velocidade de indução.  Captação lenta, a captação será mantida por horas.
 Fatores de captação anestésica:  Pele e músculos.
1. Solubilidade no sangue.
2. Débito cardíaco.
3. Gradiente álveolo-venoso.
 Quase se iguala ao grupo muscular, mas a imensa  Espaço morto.
solubilidade do anestésico na gordura faz com que esta  aumenta a captação do
lidere a capacidade total, que levaria dias para se saturar. anestésico (óxido nitroso).

 Captação mínima.  Solubilidade no sangue.


 Ossos, ligamentos, dentes, cabelo e cartilagem.  Fluxo de sangue aos tecidos.
 Solubilidade nos tecidos.
 Ventilação alveolar.
 Fluxo sanguíneo.
 Solubilidade no sangue e tecidos – não fica retido na
gordura.
 Metabolismo.

Ventilação alveolar

 O aumento da ventilação alveolar compensa a diminuição


da pressão parcial pela captação do anestésico.
 Ou seja, a reposição constante do anestésico que é levado
pela circulação pulmonar, mantêm a concentração
alveolar.

Fatores que alteram a captação dos


anestésicos inalatórios

 Cefaleia, náusea, fadiga e irritabilidade.


 Diminuição dos reflexos psicomotores.
 Aborto.
 Anomalias Congênitas.
 Doenças hepáticas.
 Tumores malignos

 Pressão de vapor do agente.


 Circuito de anestesia.
 Fluxo de gás diluente.

ÇÃ
 Alteração da ventilação.
 Ventilação/profundidade da anestesia.
 Ventilação mecânica.
obtenção de uma concentração terapêutica no tecido
cerebral.
 No entanto, há muitos passos entre a administração de
um anestésico que sai do vaporizador e sua “deposição”
no cérebro.
– –

líquidos /gás.
 Líquidos →→→ Gás (Enflurane, Isoflurane,
Sevoflurane).
 Propriedades físicas:  Gás: óxido nitroso →→→ armazenado em cilindros.
 não inflamável e não explosivo; SISTEMA
 aroma agradável e não irritante;
 estável à luz e cal sodada; PULMÕES
 não reativo com metais e borracha.
BAIXO CUSTO! CIRCULAÇÃO
 Propriedades farmacocinéticas:
TECIDOS
 indução e recuperação rápidas;
 ausência de biotransformação;
 monitorização da concentração plasmática.  A recuperação da anestesia depende da queda do
 Propriedades farmacodinâmicas: anestésico no tecido cerebral.
 ação previsível e efeito completo;  A via mais importante: alvéolo.
 potência razoável;  Muitos fatores que aceleram a indução, também aceleram
 ausência de efeitos adversos e toxicidade. a recuperação:
 Fluxo elevado de gases frescos.
 Solubilidade diminuída.
 Ventilação elevada.
Farmacocinética

Engloba todos os fatores que influenciam a relação temporal


entre a administração de uma droga e sua concentração no  Halotano.
sítio efetor de ação da mesma.
 Enflurano.
Farmacodinâmica  Isoflurano.
 Sevoflurane.
Quantifica a relação entre a concentração no sítio efetor e o
efeito específico da mesma.  Óxido nitroso.
 Desflurano.
 Xenônio.
 Apesar do mecanismo de ação dos AI permanecer
obscuro, aceita-se que o seu efeito final depende da
 Ação previsível.
 Indução e recuperação rápida.
 Odor agradável.
 Ausência de efeitos adversos renais e hepáticos.
 Depressão cardiovascular mínima.
 Não sensibilizar o miocárdio à ação das catecolaminas.
 Não ser inflamável.
 Biotransformação mínima ou ausente.
 Possibilidade de monitoração da concentração plasmática.
 Estabilidade química.
 Administração fácil.  Indução e recuperação rápida.
 Custo baixo.  Depressão do SNC, sistema cardiovascular e respiratório:
dose-dependente.
 Apenas 2 a 5% biotransformado pelo fígado.
 Sintetizado em 1951.  Pode ocasionar convulsões.
 Não inflamável e não explosivo, instável na presença de  Não perde silencio abdominal.
luz.
 Período de indução: 3 a 5 min.
 Período de recuperação: 5 a 20 min.
 Indução por máscara: 3,5 a 5%.
 Manutenção: 1 a 1.5%.

 Sintetizado em 1970.
 Período de indução: 1 a 3 min.

 Deprime o SNC, aumenta a pressão intracraniana.  Período de recuperação: menos que 5 min.
 Depressão cardiovascular dose-dependente: diminui  Indução por máscara: 3 a 5 min.
o débito cardíaco, diminui a pressão arterial, diminui a  Manutenção: 1 a 2%.
resposta reflexa à hipotensão.
 Depressor de SNC.
 Sensibiliza o miocárdio às catecolaminas.
 Sistema cardiovascular: efeito mínimos.
 Depressão respiratória, ação broncodilatadora.
 Depressão do sistema vasomotor, termorregulador, do  Depressão respiratória é mais intensa do que com o
vômito e da tosse. halotano.
 Ação indireta sobre o fluxo sanguíneo hepático e renal.  Somente 0,2% inalado é metabolizado pelo fígado.
 Atravessa rapidamente a barreira placentária.
 De 60 a 80% eliminado de forma inalterado, 20%
 Sintetizado em 1990.
biotrasformado pelo sistema P- 450 hepático.
 Vaporizador especial.
 Hipertermia maligna (canina e suína): contratura
muscular -> dantrolene.  Irritante para as vias aéreas.
 Recuperação rápida e pode ocorrer excitação.  Diminui fluxo sanguíneo renal.
 Estrutura química similar à do isoflurano.  Metabolismo do fluoreto (aumenta fluoreto inorgânico –
 Substituição átomo cloreto por fluoreto. F- ), diminuição da função tubular renal.
 Profundos efeitos nas propriedades físicas. Biotransformação e toxicidade
 Baixa solubilidade (entrada e saída rápidas).
 Substâncias alcalinas: cal sodada → podem degradar
 Melhor controle do plano anestésico.
sevorane.
 Tempo de recuperação mais rápido.
 → Composto A.
 É 17 vezes mais potente que N2O.
 Devem ser utilizados fluxos de 2 ou mais litros.
Cardiovascular

 Boa estabilidade/similar ao isoflurano.  Gás inorgânico, não explosivo.


 Deve ser administrado junto com O2 para evitar hipóxia.
Respiratório
 Difundi rapidamente para os espaços gasosos fisiológicos.
 Também diminui volume corrente, e causa aumento na  Ocasiona liberação das catecolaminas, pode predispor
PaCO2. arritmias.
 Irritante das vias aéreas.  A concentração máxima deve ser de 75%.

Biotransformação e toxicidade

 Metabolização mínima em humanos (taxa de 0,02%).


 Diversas substâncias são capazes de bloquear o canal de
 Apresenta melhor estabilidade molecular.
sódio, impedindo a despolarização da membrana.
 Utilizada para bloqueio, para epidural e para a retirada de
tumores, além de outros procedimentos.
 Sintetizado em 1970.
 Tetradoxina (baiacú – peixe tetraodontiforme).
 Indução e recuperação muito rápidas.
 Saxotoxina (dinoflagelados).
 Depressão SNC, sistema cardiovascular e respiratório:
dose-dependente.  Primeiro anestésico local utilizado foi a cocaína pelos Incas
– devido a alta toxicidade e dependência novos
 Apenas 3% do agente é inalado. anestésicos locais foram pesquisados.
 Sem odor pungente, leva a rápido aumento na  O primeiro anestésico local foi a procaína, porém,
concentração alveolar anestésica. ultimamente usa a lidocaína e bupivacaína.
 Excelente escolha para indução.  É um bloqueio reversível do estímulo doloroso.
 Boa estabilidade cardiovascular.
 Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas.
 Também deprime a respiração.
 Neiman (oftalmologista) – cocaína.
 Ação broncodilatadora (similar isoflorane).
 Moreno y Maiz, descreve o uso potencial da cocaína
 Relaxamento neuromuscular. como anestésico local.
 Mantêm fluxo sanguíneo hepático total.  Freud, estudou os efeitos fisiológicos para combater
efeitos indesejáveis do vício da morfina, causando a
Renal primeira dependência da cocaína.
 sintetizada a procaína por Einhern
 lidocaína.  Solubilidade em água.
 bupivacaina.  pH próximo a neutralidade.
 ropivacaina.  Permitir esterilização.
 Ser estável.
Forma de Sal – base fraca (amina) + acido
forte (HCL)
Substância capaz de bloquear, de maneira reversível. Os
impulsos nervosos aferentes, especialmente aqueles que
conduzem os estímulos dolorosos no local de sua aplicação,
causando perda temporária as sensibilidades.

 O AL não deve ser irritante nem tóxico.


Vários meios de produzir anestesia local de  Baixo custo.
forma transitória ou permanente.  Ação reversível e sem sequela.
 garrote, compressão de feixe nervoso,  Tempo hábil conhecido.
anestesia baiana.  Esterilizável.
 éter, gelo cloreto de etila.  Estável e solúvel em água, compatível com vasopressor,
 B-bloqueadores (propanolol), venenos não interferir com outras drogas.
protoplasmáticos de ação irreversível (álcool, fenol,  Ter boa penetração e período de latência curto
ortocresol), fenotiazinas.

 Latência curta para a anestesia: a latência curta é o


tempo que o medicamento vai estar ativo.
 Duração suficiente para cirurgia.
 Inativação rápida.
 Não deixar resíduo.
 Ser compatível com a adrenalina, pois são vasoativos, faz
 tetracaína: colírio anestésico.
com que o sangue não circule muito rápido e dessa forma,
 O grupo aromático se une aos lipídios da membrana celular permite que o anestésico local fique mais tempo, sua
e o grupo amina as proteínas. potência não aumenta, o que aumenta é o tempo de ação.
 O PABA pode funcionar como um hapteno, liga-se as  Não ser irritante para tecidos.
proteínas e produzem uma reação antígeno-anticorpo
 No máximo 5ml no espaço epidural, a dose recomendada
(reações alérgicas ou anafiláticas).
é só para animal pequeno.
 Os anestésicos com grupamentos amida são facilmente
hidrolisáveis pela pseudocolinesterases hepática e Absorção
plasmática, enquanto que os que possuem grupamento
amida são de metabolismo mais lento (sistema microssomal  Depende:
hepático p-450). 1. Vascularização do local (maior em músculo intercostal,
masseter, mucosas).
2. Droga: a maioria causa paralisia vasomotora (fibras
autônomas são mais rapidamente bloqueadas).
3. Lipossolubilidade (quanto maior, menor o período de
latência).
4. Velocidade de metabolização.
5. Concentração/dose:
 [massa (dose total) = volume X concentração].
6. Capacidade de fixação à fibra nervosa.
ADRENALINA!
Causa vasodilatação com absorção mais
lenta (menor período de latência) maior
tempo de ação e menor toxicidade (0,1 ml
solução milesimal de adrenalina para cada  Lidocaína.
20 ml de anestésico local).
 Procaína.
 Bupivacaína.
 Ser eficaz sem importar qual o tecido a ser anestesiado.  Tetracaína.
 Não produzir hiperalgesia.  Prilocaína.
 Ter baixa toxicidade sistêmica.  Ropivacaína.
 Ter preço acessível.
 O local de ação da anestésico local é na membrana celular,
 É um anestésico local hidrossolúvel de curta duração.
através do impedimento tanto da geração quanto da
condução do impulso nervos.  É –
 O anestésico local bloqueia a liberação de íons Ca++, um dos quais (a monoetilglicenixilidina) é
atuando como estabilizador de membrana. farmacologicamente ativo – sendo que 10 a 20% são
excretados inalterados na urina do cão.
Sequência de bloqueio  são duas vezes maiores
1. Expansão da membrana pela base (aumento da pressão que as da procaína. A toxicidade é tanto maior quanto
lateral na fase lipídica e aumento da desordem da maior a concentração da droga.
membrana - > compressão dos canais de Na+).  Dose recomendada: 1 ml/4,5 Kg e 1 ml/3,4 Kg para
2. Ligação do cátion ao sítio receptor – deslocamento do aplicação epidural de lidocaína nas regiões lombar e
Ca++ (liga-se à superfície interna da membrana, no orifício torácica.
do canal de sódio).
 Cuidados com o uso de agonistas ß-adrenérgicos até 24
3. Bloqueio do canal de sódio. horas antes da aplicação de lidocaína – reduz a
4. Menor condutância ao sódio. metabolização e a eliminação do anestésico local.
5. Depressão da intensidade de despolarização elétrica.  É a droga mais frequentemente usada para anestesia
6. Falha em alcançar o nível de potencial limiar. epidural, mas possui curto período de ação – latência de
3 a 12 minutos e seu efeito tem duração de 45 a 120
7. Bloqueio no desenvolvimento do potencial de ação minutos.
propagado.
8. Bloqueio na condução. Ação analgésica da lidocaína ocorre por um
mecanismo de bloqueio dos canais de sódio.
 A associação da lidocaína e butorfanol permite maior
tempo de analgesia cutânea e visceral.
 butorfanol (morfina): período de duração de 2 a 6
horas, média de 4 horas. O butorfanol é de 3 a 5
vezes mais potente que a morfina.
 Em ruminantes utiliza-se uma mistura de lidocaína com
xilazina.
 Em ovelha a dose de lidocaína a 2% é de 0,5 a 0,6 mg/kg.
 Dose Tóxica:
 6 a 10 mg/kg – anestesia infiltrativa.
 11 a 20mg/Kg – dose convulsivantes.
 16 a 28mg/kg – dose letal.
O sinal mais comum de intoxicação é  É a anestesia de mucosas ocular, nasal, oral, ouvido, retal
convulsão. (enemas, palpação), uretral (sondagem).
 Período de latência é de 10 minutos.
 A % é utilizada para intervenções
 Estes fármacos são 3 a 4 vezes mais potentes que a oftálmicas, como retirada de corpo estranho na córnea
lidocaína e de efeito mais prolongado – devido a alta ligação ou tonometria (mensuração da pressão intraocular).
com as proteínas, chegando a 99%.  2%(viscosa) 5% (pomada) e 10% (spray).
 Ação duradoura 2 a 4 horas.  Usa em mucosa.


Bupivacaina

 Dose máxima: 2mg/kg.


 Concentração: 0,25 e 0,5%.
 Toxicidade – dose:
 hipotensão arterial, arritmias,
fibrilação ventricular e bloqueio atrioventricular.

 Não usar vasoconstritor em extremidades.


 Aspirar para não administrar em vasos sanguíneos.
1. nódulos, biopsias.
2. mais empregada.
3. figuras tridimensionais – botão (biopsia),
cordão (incisão), figuras planas (tumores, feridas),
ruminotomia, cesariana...

 agulha 22G (0,7mm) a 25G (3,5 a 4 mm).
 subcutâneo 0,5ml (lido 1 ou 2%)

2 a 5mg/kg -> sem
4 a 6 mg/kg -> vaso

8 mg/kg -> com vaso


 cocaína- desuso.
 Injeção IV do anestésico local em membro garroteado,
após exsanguinação. Rápida difusão extravascular
(embebição).
 % 5 ml- deixar membro
garroteado até 1 hora, senão há necrose.
 Retirada lenta do garrote/ adrenalina.
 Diminuição do sangramento no foco cirúrgico.

 Inibição da condução das fibras do sistema nervoso


periférico pela deposição do anestésico local no perineuro.
 Barreira tecido conjuntivo e bainha de mielina.
 Pequena quantidade (1-3ml); período de latência 3 minutos.
 Médios e grandes animais.
1. hemiarcada superior – extração
dentária e sutura de gengiva.
2. hemiarcada inferior.
3.
4. acima da articulação escapuloumeral,
entre o membro e o tórax na altura da articulação
costocondral da primeira costela, paralelamente à coluna
vertebral.
5.
 Exodontia.
 Tumores.
 Fraturas.

 Período de latência: 7 minutos.
 Indução de anestesia regional por injeção de AL no canal
espinhal, com interrupção temporária de transmissão de 
impulsos nervosos.  tricotomia e antissepsia – botão anestésico
subcutâneo.
 Peridural (não possui muito risco) mais fácil de ser
realizada e apresenta menor complicação neurológica  agulha com mandril – flexão espinhal (dedo polegar na
quando comparada com a subaracnóide. tuberosidade ilíaca e indicador no espaço lombosacro).
 introdução da agulha – aspiração de uma gota do
anestésico local no canhão. -> aspirar para confirmar
 Quando o anestésico é injetado no espaço, ocorre difusão ausência de líquor ou sangue injetar pequena
longitudinal do anestésico local no espaço peridural. Parte quantidade e lentamente (sem resistência): 1ml;4kg -
do anestésico local extravasa pelos forames não ultrapassar 5 ml de volume real - posição
intervertebrais, causando inibição sensitiva e motora da 
raiz espinhal.  cirurgias infra umbilicais: cesária. OSH, Orquiectomia.
 Outra parte do anestésico local difunde-se na duramater,  redução de prolapso.
causando uma anestesia subaracnóide retardada e
 caudectomia.
bloqueio medular.
 osteosintese em membros pélvicos.
 pacientes de alto risco.

 hipotensão, choque, convulsão, septicemia, síndrome
hemorrágica, meningite, doença SNC, dermatite local,
impossibilidade de punção e de contenção, anemia,
hipovolemia, alterações anatômicas da coluna.

 O nível de bloqueio vai depender de vários fatores:


 Anatomia –> aumento de diâmetro.
 Animais idosos – oclusão dos forames intervertebrais com
maior difusão longitudinal.
 Gestante – diminuir para 1/3 da dose – aumento da
pressão peridural.
 Comprimento e altura do animal – quanto maior, maior
será a dose.
 Posição no momento da injeção. Epidural em cães
 Velocidade da injeção: quanto mais lenta, maior será a
difusão longitudinal.
 Concentração (maior penetração) e volume (difusão
longitudinal - massa) vão interferir no período de latência,
intensidade e duração.
 Vasopressores: diminui a absorção, prolonga a duração
(50%) diminui a toxicidade (1:200.000 – 0,1 ml
adrenalina/20ml).
Epidural em equinos

Epidural em ovinos

Epidural em bovinos

Epidural em suínos

 Lidocaína.
 Mepivacaína.
 Bupivacaína.

 área envolvida.
 Agentes anestésicos.  contenção do paciente.
 Substâncias.
Membros anteriores
 Geração e a condução.
 Impulso nervoso.
 Permeabilidade da membrana celular (Na).

 Diagnóstico de claudicação.
 Intervenção cirúrgica.
Falhas

 Injeção do anestésico em região inadequado.


 Volume inadequado de anestésico.
 Presença de fibras nervosas aberrantes.
 Presença de tecido fibroso.
 Dor multifocal.
 Lesão dolorosa não-associada à região anestesiada.

Membros posteriores

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