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INSTITUTO EDUCAMAIS

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


DIREITO ADMINISTRATIVO COM HABILITAÇÃO EM DOCÊNCIA NO ENSINO
SUPERIOR

CHRISTIANE RAMIRES

TESTE DE APTIDÃO FÍSICA EM CONCURSOS PÚBLICOS E O


PRINCÍPIO DA ISONOMIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

BRASÍLIA
2021
CHRISTIANE RAMIRES

TESTE DE APTIDÃO FÍSICA EM CONCURSOS PÚBLICOS E O


PRINCÍPIO DA ISONOMIA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentada como requisito à obtenção
do título de Especialista em Direito
Administrativo com Habilitação em
Docência no Ensino Superior, da Pós-
Graduação (Lato Sensu), do Instituto
Educamais.

BRASÍLIA
2021
Dedico este trabalho primeiramente a
Deus, por ser essencial em minha vida,
meu guia de todas as horas, socorro
presente na hora da angústia. Agradeço o
apoio de todos os amigos e familiares em
especial à minha mãe, Prudência Lucila
Ramires, e ao meu pai, Edson Henrique
Ramires, que foram e sempre serão
fundamentais em todas as etapas da
minha vida, representando os maiores
exemplos que poderia ter; ao meu irmão,
Tiago Henrique Ramires, que me inspira
com sua inteligência e ao meu noivo,
Antônio Braga da Silva Júnior, pelo
carinho e companheirismo. Tenho certeza
de que se não fosse a presença deles,
compreensão e amizade não teria
conseguido.
RESUMO

RAMIRES, Christiqane. Teste de aptidão física em concursos públicos e o


princípio da isonomia. 2021. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de
Curso de Pós-graduação em Direito Administrativo com Habilitação em Docência no
Ensino Superior – Instituto Educamais EAD, 2021.

O presente trabalho se objetivou a estudar o formato atual de Testes de Aptidão


Física (TAF) entre gêneros aplicado em concursos públicos, com o propósito de
verificar se fere a isonomia entre homens e mulheres, em razão de limitações
físicas, em igualdade de condições. Para desenvolvimento da pesquisa foi feita uma
revisão bibliográfica. Como conclusão, constatou-se que o princípio da isonomia é
deixado de lado pelas bancas examinadoras. Os TAF aplicados em concursos
necessitam de uma legislação para auxiliar os candidatos e as bancas
examinadoras. As leis estaduais, que dão suporte a esse assunto, são poucas e na
União não há legislação federal que o discipline. Desse modo o judiciário acaba
imergido com ações de candidatos que pleiteiam seus direitos.

Palavras-chave: Isonomia. Gênero. TAF. Concurso. Limitações.


ABSTRACT

RAMIRES, Christiane. Physical fitness test in public competitions and the principle of
isonomy. 2021. Total number of pages. Final Paper for the Postgraduate Course in
Administrative Law with emphasis on Teaching in Higher Education - Instituto
Educamais EAD, 2021.

This paper aims to study the current format of the Physical Aptitude Test (TAF)
between genders applied in public contests, in order to verify if it harms the isonomy
between men and women, due to physical limitations, in equal conditions. For the
development of the research, a bibliographic review was carried out. As a conclusion,
it was found that the principle of isonomy is left aside by the examining boards. The
TAF applied in competitive examinations need legislation to help candidates and the
examining boards. There are few state laws that give support to this subject, and in
the Union there is no federal legislation to discipline it. Thus, the judiciary ends up
immersed in lawsuits from candidates who claim their rights.

Keywords: Isonomy. Gender. TAF. Contest. Limitations.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................13
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................15
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................17
REFERÊNCIAS........................................................................................................19
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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A desigualdade de gênero tem sido um assunto muito debatido em nossa


época, justamente por causa da discriminação que sempre houve no Brasil em
relação a tratamentos diferenciados entre homens e mulheres, até mesmo percebe-
se concursos públicos com mais vagas para homens do que para mulheres.
analisar a constitucionalidade das limitações dos editais de concursos
públicos.
para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada a pesquisa bibliográfica
sobre origem e evolução do concurso público, elementos conceituais e etapas deste
procedimento, bem como os princípios que norteiam sua realização. Efetuou-se,
também, a coleta de diversos julgados nos tribunais brasileiros, buscando-se
identificar as restrições impostas à participação em concurso público e, ainda,
identificar as restrições impostas à participação em concurso público e o
posicionamento da jurisprudência sobre o tema. Resultado: constatou-se que a
realização de concurso público, como forma de ingresso aos cargos públicos, figura
como regra geral, dada a obrigatoriedade estabelecida no art 37, II CF. Identificou-se
que este procedimento deve obedecer aos princípios constitucionais do Direito
Administrativo e a seus princípios próprios. Identificou-se, ainda, que a CF proíbe a
utilização de fatores discriminantes em processos seletivos, porém, em alguns
casos, autoriza a lei, a criar critérios fatores diferenciadores para selecionar os
candidatos que ingressarão nos quadros da Administração. Conclusão: Diante do
exposto, conclui-se que a vedação na constituição, as limitações em concursos
públicos como idade, altura, sexo, entre outros, não é de todo absoluta. A lei poderá
estabelecer critérios diferenciadores em razão da natureza do cargo a ser
preenchido, por força do art. 39, § 3º da CF, desde que pautada na impessoalidade,
na moralidade e, principalmente, na razoabilidade.

A Constituição Federal estabeleceu o concurso público como meio de


ingresso no Poder Público, buscando com isso a preservação do princípio
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democrático do direito, garantindo a todos, o igual direito de acesso ao serviço


público, sem privilegiar um ou outro candidato.
O acesso a cargos públicos, conforme previsto no artigo 37, II da
Constituição Federal, dá-se mediante aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, em forma prevista em lei. Sendo assim, como regra
geral, que comporta algumas exceções, só é lícita a investidura em cargos públicos
oferecidos pela administração através da realização de concurso público para
ingresso.
Porém, as controvérsias surgem no momento em que a Administração
realiza o concurso público e impõe as exigências que limitam as oportunidades aos
candidatos.
O objetivo que norteia a realização deste trabalho é identificar as limitações
existentes nos editais dos concursos públicos e, com base no entendimento dos
tribunais brasileiros, analisar sua constitucionalidade.
Para alcançar tal objetivo, realizou-se pesquisa bibliográfica sobre origem e
evolução do concurso público, elementos conceituais e etapas deste procedimento,
bem como os princípios que norteiam sua realização. Efetuou-se, também, a coleta
de diversos julgados nos tribunais brasileiros buscando-se identificar as restrições
impostas à participação em concurso público e, ainda, o posicionamento da
jurisprudência sobre o tema.
No primeiro capítulo, trataremos exclusivamente sobre o instituto concurso
público, conhecendo, desde sua evolução histórica e constitucional até chegarmos
ao modelo atual, assim como todas as etapas que a Administração Pública deverá
proceder para realizar estes processos seletivos.
No segundo capítulo, abordaremos os princípios constitucionais, vinculados
à Administração Pública, aplicáveis aos concursos públicos.
No terceiro capítulo, identificaremos critérios diferenciadores presentes em
editais de concursos públicos e buscaremos, com base nas decisões dos tribunais
brasileiros, conhecer os entendimentos dominantes na jurisprudência acerca da
constitucionalidade destas limitações, analisando-se os conflitos que emergem
diante da complexidade dos direitos constitucionais dos candidatos e dos interesses
da Administração Púbica.
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2 DESENVOLVIMENTO

Todos os testes físicos realizados nos concursos e seleções públicas devem


ser previstos em lei, para além da previsão do edital. Ainda que os trâmites estejam
regulares é possível recorrer da decisão da Comissão Organizadora do Concurso
sobre o resultado do TAF, desde que atendidos os requisitos dos precedentes
legais.

Os concursos públicos geralmente são realizados através de diversas


etapas - tanto eliminatórias, quanto classificatórias – das quais podemos citar:
provas objetivas, discursivas, avaliação médica, teste de aptidão física (TAF),
psicotécnico e investigação social.

Sabe-se que aos órgãos públicos – da administração direta e indireta – não


é dado dispor sobre a realização de prova física apenas no edital, sem que na lei de
criação do cargo haja previsão expressa sobre a necessidade de sua ocorrência,
bem como da vinculação da exigência para com as atividades a serem exercidas na
função.

Pontualmente sobre o TAF (teste de aptidão física), muitos candidatos são


eliminados nesta etapa e desconhecem a possibilidade de recorrer da decisão da
Comissão Organizadora do Concurso, tanto na via administrativa como na judicial.
Por isso o artigo em questão tem o objetivo de informar algumas as argumentações
apresentadas nos Tribunais de Justiça sobre o tema.

Cabe dizer que havia corrente minoritária nos Tribunais assentando pela
possibilidade de a Administração Pública realizar quaisquer testes que entenda
compatíveis com o cargo, independentemente de previsão legal.

Para solucionar de vez o litígio, o Supremo Tribunal Federal sumulou a


matéria prevendo:
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Súmula Vinculante nº 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a


habilitação de candidato a cargo público.

Assim, via de regra, as circunstâncias capazes de ensejar a impugnação do


TAF estão restritas a casos em restar fragrante a contrariedade aos princípios da
razoabilidade, da proporcionalidade ou violem o disposto pelo próprio edital do
concurso.

Em raciocínio reflexo a Súmula Vinculante, o STF entende que, havendo


previsão editalícia e legal, não há inconstitucionalidade na exigência do TAF.
Outrossim, é preciso que a prova aplicada guarde coerência com as funções do
cargo público, para que não ocorram desproporcionalidades, exigindo-se esforços
desarrazoados que não contribuirão para aferição da aptidão do candidato às
atividades da Administração Pública.

Assim, o TAF não pode visar uma performance atlética ou irrazoável do


candidato, já que o intuito do processo de seleção pública é auferir a capacidade
para exercer atividades; até mesmo quando se fala dos cargos que historicamente
exigem alto grau de aptidão físico-corporal, como policiais militares, civis ou federais,
restam guardadas as devidas proporções aos trabalhos ditos administrativos e os de
contingenciamento – conforme já manifestou-se o STF, sobre o TAF para cargos de
escrivão, papiloscopista e perito criminal da Polícia Civil.

Pontualmente sobre o cargo de escrivão da Polícia Civil, o Supremo Tribunal


Federal assegurou a ilegitimidade do TAF, por não guardar relação com a função a
ser desempenhada pelo candidato, por ser uma atuação eminentemente burocrática:

"CONCURSO PÚBLICO – PROVA DE ESFORÇO FÍSICO. Caso a caso, há


de perquirir-se a sintonia da exigência, no que implica fator de tratamento
diferenciado com a função a ser exercida. No âmbito da polícia, ao contrário do que
ocorre com o agente em si, não se tem como constitucional a exigência de prova
física para a habilitação ao cargo de escrivão, cuja natureza é estritamente
escriturária, muito embora de nível elevado."As seções primárias devem iniciar
SEMPRE em páginas distintas.
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A primeira etapa ao candidatar-se para um cargo ou emprego público é ler


atentamente os termos do Edital, não só quanto às datas de inscrição e provas,
mas, também, sobre os tipos de provas aplicadas e as funções a serem exercidas
quando da nomeação.

Isto se faz necessário para que não seja perdida a oportunidade de


apresentar impugnações ou recursos ao conteúdo; rotineiramente são consideráveis
os equívocos implícitos – e muitas vezes expressos - nos editais. Para ilustrar,
listamos algumas destas hipóteses relacionadas ao TAF:

● Ausência de previsão legal;

● Igualdade de provas entre homens e mulheres;

● Provas entre as 12 horas e 15 horas;

● Teste de natação com cronômetro digital e acionamento manual;

● Corrida com cronômetro digital e acionamento manual;

● Não filmagem dos testes;

● Ausência de cronômetro na linha de chegada;

● Examinadores mantendo contato físico, verbal ou gestual com os


candidatos;

● Não colher assinatura do candidato no registro de desempenho após o


término;

● Não prestar informações sobre as condições da prova e do local;

● Local não apropriado para prova;


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● Não filmagem dos exercícios.

Portanto, devem ser observados diversos fatores no edital, mas o principal é


atentar ao procedimento de realização dos testes. Buscar informações sobre a forma
de contagem dos tempos, filmagens e horários de execução são indispensáveis.

Indispensável frisar que o TAF deve ocorrer em igualdade de circunstâncias


para os candidatos, inclusive nas mesmas condições climáticas, em respeito ao
princípio da isonomia. Falando-se pontualmente sobre o horário de prova, em um
primeiro momento pode ser algo insignificante, mas, é certo que correr mais de mil
metros às 8 horas da manhã é diferente de fazer o mesmo às 12h, especialmente
em regiões mais quentes.

As condições físicas de quem realiza os testes pela manhã são –


teoricamente – melhores do que as dos candidatos que o fazem no turno da tarde.
Assim, é possível concluir que estes certamistas foram colocados em condições
desiguais, o que não permite a utilização dos mesmos critérios.

Já quando se trata da marcação manual de tempo – seja ele de corrida ou


natação – o Tribunal Regional Federal da 5º Região emitiu decisão que serve como
referência:

“Da leitura do supracitado dispositivo se verifica uma rigidez e precisão que


não se coadunam com o instrumento de aferição do tempo de realização da prova
em questão, cronômetro de acionamento manual, que, pela própria demora de
percepção/reação, inerente à natureza humana, é perfeitamente falível. Diferente
seria se, por exemplo, para melhor precisão na contagem do tempo, fosse utilizado
um sistema de cronometragem eletrônica, com sensores na piscina para aferir, com
precisão, o tempo realizado na prova por cada candidato”.
No tocante ao método manual de contagem de tempo, em todos os
precedentes julgados (AC 00041481720124058000, de 28/05/2013; e AC
00107622920124058100, de 10/01/2013, ambos do TRF5), foi destacada a
falibilidade humana, que inevitavelmente poderia deixar passar algum tempo na
contagem manual – especialmente quando se fala de centésimos ou segundos.
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Neste sentido, cabe listar alguns pontos a serem observados pelos


candidatos:

● Qual a metragem e o tempo registrado pelo chip?

● Qual foi a metragem e o tempo do examinador?

● Qual a metragem e o tempo da câmera?

● Qual a metragem oficial da pista? E qual o desvio padrão dessa pista?

● Os instrumentos de medida foram aferidos e homologados pelo


INMETRO?
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3 CONCLUSÃO

Parte final do texto, na qual se apresentam as conclusões do trabalho


acadêmico, usualmente denominada Considerações Finais. Pode ser usada outra
denominação similar que indique a conclusão do trabalho.
21

REFERÊNCIAS

As referências constituem-se de elementos descritivos que permitem a identificação e a


localização do documento original1. O estilo utilizado é: “Formatação das Referências”.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. (modelo de referência
com autoria coletiva)

ANDRADE, M. M. Competências requeridas pelos gestores de Instituições de


ensino superior privadas: um estudo em Curitiba e região Metropolitana. 2005.
173 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2005. (modelo de referência
de dissertação).

BARROS, A. J. S; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia para


a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron, 2000. (modelo de referência de livro
com subtítulo e edição)

CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985.


(modelo de referência sem autoria - entrada pelo título da obra).

MONTEIRO, S. Breve espaço entre cor e sombra: o romance da maturidade literária


de Cristóvão Tezza. Revista de Letras, Curitiba (PR), v. 13, n. 11, p. 183-200, dez.
2009. (modelo de referência de artigo de periódico).

RENAUX, D. P. B.; et al. Gestão do conhecimento de um laboratório de pesquisa:


uma abordagem prática. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DO
CONHECIMENTO. 4., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: PUC-PR, 2001. p. 195-208.
(modelo de referência de trabalho publicado em evento).

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.


Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba: UTFPR, 2009.
Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/documentos/normas_trabalhos_utfpr.pdf>.
Acesso em: 11 nov. 2011. (modelo de referência de material disponível na versão
eletrônica).

1
Para as regras gerais de apresentação das referências, ver página 77 das Normas para Elaboração
de Trabalhos Acadêmicos da UTFPR, disponível em:
http://www.utfpr.edu.br/documentos/normas_trabalhos_utfpr.pdf
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APÊNDICE A - Questionário de Pesquisa

(esta é a página de apresentação - em seguida, incluir o apêndice)


CENTRALIZAR O TÍTULO VERTICALMENTE E ALINHAR COM OS DEMAIS ELEMENTOS
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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Secretaria de Gestão Acadêmica
Departamento de Biblioteca

APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

1. Você tem conhecimento do trabalho que está sendo realizado na UTFPR que criará o padrão
da instituição para elaboração de trabalhos acadêmicos?

EM G PG P TA TOTAL
Sim
Não

2. Se a resposta da pergunta anterior foi afirmativa, de que maneira tomou conhecimento?

EM G PG P TA TOTAL
Pela Internet, na página
da instituição
Pelo jornal da instituição
Por outra maneira

3. Na realização de trabalhos acadêmicos (relatório, TCC, dissertação, tese, etc.) você costuma
consultar normas que norteiam a elaboração dos mesmos?

EM G PG P TA TOTAL
Sempre
Nunca
Às vezes

4. Se utiliza normas para elaboração de trabalhos acadêmicos, quais costuma consultar?

EM G PG P TA TOTAL
ABNT
UFPR
A que seu orientador passou
A elaborada pela biblioteca e
professores de nosso Campus
De outra instituição
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APÊNDICE B - Roteiro da Entrevista


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Roteiro de Entrevista

1- Identificação Pessoal:

Nome: ____________________________________________________________
D/N: ______________________________________________________________
Nacionalidade: ______________________________________________________
Sexo:______________________________________________________________
Idade:_____________________________________________________________

Outras pessoas que moram na casa:

Informante: _________________________________________________________
2- Encaminhado por: _________________________________________________
Motivo da solicitação: ________________________________________________

3 - Antecedentes Pessoais:
3.1- Concepção
Quanto tempo após o casamento?_______________________________________
Foi desejada?_______________________________________________________
Sexo esperado?_____________________________________________________
Abortos anteriores (espontâneos ou provocados e época)____________________
Observações:_______________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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ANEXO A - Direitos autorais - Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Disposições


preliminares
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
Mensagem de veto
autorais e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
Título I
Disposições Preliminares
        Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de
autor e os que lhes são conexos.
        Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos,
convenções e tratados em vigor no Brasil.
        Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país
que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção aos
direitos autorais ou equivalentes.
        Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.
        Art. 4º Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais.
        Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
        I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do
público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer
forma ou processo;
        II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas
radioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo
eletromagnético;
        III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra;
        IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias,
artísticas ou científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a venda,
locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;
        V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público, por
qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;
        VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou científica
ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou
temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha a ser desenvolvido;
        VII - contrafação - a reprodução não autorizada;
        VIII - obra:
        a) em co-autoria - quando é criada em comum, por dois ou mais autores;
        b) anônima - quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido;
        c) pseudônima - quando o autor se oculta sob nome suposto;
        d) inédita - a que não haja sido objeto de publicação;
        e) póstuma - a que se publique após a morte do autor;
        f) originária - a criação primígena;
        g) derivada - a que, constituindo criação intelectual nova, resulta da transformação de obra
originária;
        h) coletiva - a criada por iniciativa, organização e responsabilidade de uma pessoa física ou
jurídica, que a publica sob seu nome ou marca e que é constituída pela participação de diferentes
autores, cujas contribuições se fundem numa criação autônoma;
        i) audiovisual - a que resulta da fixação de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade de
criar, por meio de sua reprodução, a impressão de movimento, independentemente dos processos de
sua captação, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixá-lo, bem como dos meios utilizados
para sua veiculação;
        IX - fonograma - toda fixação de sons de uma execução ou interpretação ou de outros sons, ou
de uma representação de sons que não seja uma fixação incluída em uma obra audiovisual;
        X - editor - a pessoa física ou jurídica à qual se atribui o direito exclusivo de reprodução da obra
e o dever de divulgá-la, nos limites previstos no contrato de edição;
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        XI - produtor - a pessoa física ou jurídica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade
econômica da primeira fixação do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a natureza do
suporte utilizado;
        XII - radiodifusão - a transmissão sem fio, inclusive por satélites, de sons ou imagens e sons ou
das representações desses, para recepção ao público e a transmissão de sinais codificados, quando
os meios de decodificação sejam oferecidos ao público pelo organismo de radiodifusão ou com seu
consentimento;
        XIII - artistas intérpretes ou executantes - todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou
outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em
qualquer forma obras literárias ou artísticas ou expressões do folclore.
        Art. 6º Não serão de domínio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios as
obras por eles simplesmente subvencionadas.
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ANEXO B - Capa do livro: Normas para Elaboração de Trabalhos


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Figura 1 - Capa do livro: Normas para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos


Fonte: UTFPR (2008)

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