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DAVI DEVID
LAINY CAROLINY DA SILVA GOMES
MARCO ANTÔNIO BARBOSA
MARIA EDUARDA FERNANDES GURJÃO
MARIA HELENA EGÍDIO ANDRADE
CAJAZEIRAS – PB
2019
DAVI DEVID
LAINY CAROLINY DA SILVA GOMES
MARCO ANTÔNIO BARBOSA
MARIA EDUARDA FERNANDES GURJÃO
MARIA HELENA EGÍDIO ANDRADE
CAJAZEIRAS – PB
2019
1. INTRODUÇÃO (Maria Eduarda)
De antemão, é necessário conceituar polpa para a posteriori compreender melhor suas funções
formadora, nutritiva, sensorial e defensiva.
De acordo com Filther (2016, p.14), “a dentina e o tecido pulpar estão suscetíveis a diversos
tipos de agressores que vão desde toxinas derivadas de microrganismos até aqueles originados
por preparos cavitários erroneamente executados e materiais dentários tóxicos. Caso a
agressão seja de alta intensidade ou persista por um período longo, poderá ocorrer morte dos
odontoblastos com consequente envelhecimento pulpar ou até mesmo necrose desse tecido
conjuntivo especializado.” Em síntese, as alterações do complexo dentina-polpa frente aos
agentes agressores determinam diferentes graus de reações de defesa. Estas podem ser de
caráter inflamatório ou degenerativo, e estarão presentes dependendo do agente irritante em
questão.
Existem muitas vias pelas quais os micro-organismos podem alcançar o tecido pulpar e
periapical.
Trata-se da expansão da lesão periapical. De tal modo, um dente lesionado por MO presentes
na região periapical pode lesionar outro elemento ao alcançar o canal principal e/ou lateral,
passando a infectar o tecido pulpar correspondente.
Após dos microrganismos atingir o tecido pulpar, a polpa sofre vários mecanismos de
agressão facilitando assim a multiplicação e colonização dos microrganismos naquele tecido.
Salienta-se que no canal radicular com polpa necrosada, existe elevado número de nutrientes,
temperatura cerca de 37 graus c, ausência de luz e umidade. Fazendo com que esse ambiente
torna-se propicio para o estabelecimento de infecção.
Porém, mesmo sabendo-se que na cavidade bucal existem centenas de diferentes espécies
bacterianas, e que também é grande a variedade de espécies que compõem a lesão cárie, existe
um pequeno numero de microrganismos que ganham o espaço do canal radicular, fazendo
com que sobrevivam e constituem a infecção endodôntica.
Já em relação aos efeitos Indiretos, pode-se dizer que: são mediados pela resposta
inflamatória do hospedeiro, onde resultam na ativação do sistema de defesa. A periodontite
apical é um exemplo típico de equilíbrio, onde o hospedeiro produz elementos de combate às
toxinas lançadas ao meio pela a infecção. Entre as toxinas, uma merece destaque, é a
lipopolissacarídeo (PLS) que é constituinte da membrana externa de bactérias gram-negativas,
onde ele é uma endotoxina, que é liberada durante a multiplicação ou morte bacteriana.
Existem diversos fatores de virulência dos microrganismos, como por exemplo, os LPS, as
fímbrias, ácidos lipoteicoico, entre outros, que são os componentes estruturais e existem os
produtos secretados, que são as enzimas, exotoxinas, produtos metabólicos, proteínas de
choque térmico, onde estão envolvidos em cada passo do processo infeccioso, causando
destruição tecidual por efeitos diretos e indiretos.
No inicio da infecção pulpar, o oxigênio presente irar favorecer as bactérias facultativas, onde
irar-se colonizar no inicio da polpa. Com a progressão da infecção e a necrose tecidual, a
tensão de oxigênio diminui e promove um ambiente com baixo oxigênio, fazendo assim a
multiplicação de microrganismo anaeróbio facultativo e estrito.
5.2 NUTRIENTES
As relações dos microrganismos podem ser positivas, como comensalismo ou negativa como
a antibiose.
5.4 PH DO AMBIENTE
Devido ao avanço das técnicas de isolamento e a evolução das pesquisas utilizando diferentes
ferramentas da Biologia Molecular e da Microespectroscopia a microbiota dos canais
radiculares infectados vem sendo constantemente definida.
O ataque de alta proporção ocorre quando a cárie dentária se expande e fica a menos de 0.5
mm do tecido pulpar, desta forma os mecanismos de defesa a serem ativados são os
inespecíficos, imediatos, que está à frente de todas as outras defesas, e são responsáveis por
despertar o sistema complemento, as células fagocitárias e a resposta inflamatória aguda.
A inflamação aguda deriva de um dano no tecido, seja ela infecciosa ou não, ocorre na
microcirculação local à soltura de mediadores químicos, fomentando os eventos vasculares
provenientes da inflamação aguda, como por exemplo: aumento da permeabilidade vascular e
vasodilatação.
REFERÊNCIAS
JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Microbiologia e Imunologia Oral. Única Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012
Ferrari PH, Bombana AC. A infecção endodôntica e sua resolução. São Paulo:Santos;
2010.
Rôças IN, Siqueira JF Jr. Characterization of microbiota of root canal-treated teeth with
posttreatment disease. J Clin Microbiol. 2012;50(5):1721-4.