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Entomologia P2

1 SISTEMA MUSCULAR
1.1 Introdução: As funções de mobilidade e locomoção são exercidas pelos músculos que atuam
sobre o exoesqueleto, apêndices e partes internas do corpo.
O sistema muscular dos insetos é desenvolvido de acordo com exigências peculiares do
exoesqueleto e segmentação do corpo. Por causa dessas exigências, o número de músculos dos
insetos é muito grande.
“Portanto, os músculos atuam contra um sistema esquelético, seja ele o exoesqueleto
rígido de cutícula ou, nas larvas de corpo mole, um esqueleto hidrostático.”
 
1.2 Composição dos músculos
Os músculos são constituídos por fibras
Fibras: grande número de fibrilas paralelas, também chamadas de sarcóstilos ou
miofibrilas, dispostas num plasma nucleado, o sarcoplasma.
Sarcoplasma: é rico em uma proteína chamada ACTOMIOSINA, que possui propriedades
contráteis.
1.2.1 Estrutura de uma fibra muscular ➡ sarcóstilo ou miofibra
São dispostos em camadas ou em cilindros e percorrem o comprimento da fibra. Quando
observada sob grande ampliação, uma miofibrila compreende em filamento fino de actina
disposto entre dois filamentos de miosina.
 
1.3 Como ocorre a contração muscular? No momento em que a fibra recebe estímulo
nervoso ela se contrai graças à ACTOMIOSINA. O grau de contração muscular depende do
número de fibras estimuladas. A contração muscular é simplesmente o deslizamento dos
filamentos de actina e miosina entre si, estimulado por impulsos nervosos.
 
1.4 Classificação dos músculos
1.4.1 Músculos  fácicos: capazes de fazer contrações rápidas como asas, pernas, etc…
1.4.2 Músculos do exoesqueleto: são aqueles que movimentam um segmento sobre o
outro em movimentos importantes de expansão e retração necessários à respiração.
1.4.3 Músculos viscerais: são aqueles que atuam sobre os órgãos internos
 
1.5 Arranjo dos músculos: Divisão do corpo dos insetos
1.5.1 Músculos da cabeça:
➡ Músculos cervicais (movimento da cabeça): elevadores, depressores, retratores, rotatórios.
➡ Músculos das peças bucais: depressores (aproximar as peças homólogas), elevadores (afastar
as peças)
➡ Músculos das antenas: antenais (movimentação rotatória), escapulares (movimentação
vertical).z
1.5.2 Músculos torácicos:
➡ Músculos das asas:
Dorso ventrais (elevam as asas por achatamento da cápsula torácica);
Dorso-longitunais (abaixam as asas por abaulamento da cápsula torácica);
Pleurais anteriores e posteriores (movimentos roatatórios parciais das asas).
➡ Músculos das pernas: extensores, flexores, rotatórios.
1.5.3 Músculos abdominais:
➡ Longitudinais: 2 dorsais (tergo), 2 ventrais (esterno);
Cada um deles tem um ponto de inserção em cada segmento, de modo que podem mover-
se independentemente. Quando  os músculos longitudinais do tergo se contraem, o abdômen se
encurva para cima, e quando os músculos do esterno se contraem , o abdômen se encurva para
baixo
➡ Dorso ventrais: permitem que o abdômen do inseto seja achatado dorso ventralmente,
retornando após o relaxamento desses músculos. São responsáveis pela movimentação do ar no
interior das traqueias.
➡ Tranversais ou alares: associados aos movimentos do coração do inseto;
Oclusores das traquéias: controlam a abertura da traqueis, fechando ou abrindo o espiráculo.
Dificultam a perda de água pelo sistema respiratório.
 
1.6 Fixação da musculatura
Os músculos dos vertebrados trabalham contra um esqueleto interno, mas os músculos
dos insetos precisam fixar na superfície interna do exoesqueleto.
Sendo assim, para ocorrer a fixação da musculatura no exoesqueleto é necessário uma
fusão  ➡ crescimento de tonofilamentos*.
*Tonofilamentos: são fibrilas de conexão que ligam a extremidade epidérmica do músculos
à camada epidérmica. No ponto de fixação dos tonofilamentos, a cutícula interna com frequência
está reforçada com cristas ou apódemas.
Esses pontos de fixação, apódemas, na maioria das vezes incluem resilina para dar
elasticidade.
 
1.7 Insetos e larvas de tegumento pouco rígido
Conteúdo corporal  ➡ esqueleto hidrostático
Sendo que a turgidez é mantida por músculos cruzados na parede do corpo que de forma
contínua se contraem contra o fluido da hemocele, proporcionando um alicerce reforçado para os
outros músculos.
 
1.8 Locomoção
1.8.1 Larvas ápodas: ondas de contração e relaxamento desde a cabeça até a
extremidade final do abdome. Auxílio de ganchos adesivos ou tubérculos que se prendem
desprendem sucessivamente do substrato para proporcionar um movimento para frente. Ex.:
moscas - ganchos bucais.
1.8.2 Larvas com pernas torácicas e falsas pernas: ondas de contração póstero-anterior
dos músculos, podendo ocorrer até três ondas visíveis de contração.
1.8.3 Locomoção aquática: O contato com a água é mantido durante a protação: Para
avançar é preciso um maior impulso para o movimento de remar do que a “braçada” de
recuperação. Isso é conseguido pela expansão da área efetivada perna durante a retração, por
meio de franjas de cerdas e espinnhos.
1.8.4 Locomoção aérea: Asas totalmente desenvolvidas e funcionais para o uso só
ocorrem nos insetos adultos. O início do voo, por qualquer razão, implica em que as pernas
joguem o inseto no ar. A perda de contato do tarso com o substrato causa o disparo neural dos
músculos diretos do voo.
    Musculatura indireta de voo: Ligam-se ao tórax e formam dois grupos.
Músculos dorso-ventrais que após se contraírem achatam o tórax forçando as asas a se
elevarem;
Músculos dorso-longitudinais que após contraírem arqueiam a região dorsal do tórax para cima
forçando as asas a se abaixarem
A rápida alternância das contrações desses músculos obriga as asas a se elevarem e abaixarem.
 
2 SISTEMA GLANDULAR
Do metabolismo resulta a formação não só do protoplasma vivo, mas também de outras
substâncias químicas úteis e necessárias às funções orgânicas.
Algumas dessas substâncias são denominadas secreções, e as células ou associações de
células que as produzem são denominadas glândulas > exócrinas e endócrinas.

2.1 Glândulas exócrinas: dotadas de um duto próprio através do qual descarregam suas
secreções na parte externa do corpo, ou no lume de um órgão.
Glândulas de veneno;
Glândulas adesivas;
Glândulas de cera;
Glândulas de laca;
Glândulas de espuma;
Glândulas dérmicas;
Glândulas cefálicas;
Glândulas repelentes;
Glândulas atraentes.
 
2.2 Glândulas endócrinas: desprovidas de dutos especializados, cujos produtos (os hormônios
endócrinos) se difundem na hemolinfa, que os distribui a todas as partes do corpo.
Glândulas retrocerebrais:
corpos cardíacos e corpos alados;
Glândulas protorácicas;
Glândulas ventrais;
Células neurosecretoras.
➡ Produção de hormônios da ecdise e metamorfose
 
3 SISTEMA REPRODUTOR E TIPOS DE REPRODUÇÃO
Os sistemas reprodutores dos insetos consistem de gonodutos pareados, glândulas
sexuais pareadas (os ovários das fêmeas e os testículos do macho), ambos de origem
endodérmica e um duto mediano coberto com cutícula de origem ectodérmica (vagina e canal
ejaculador) além de estruturas acessórias.
 
3.1 Morfologia interna
 
3.2 Tipos de reprodução: A reprodução dos insetos na maioria das vezes depende do encontro
dos sexos e fertilização do óvulo pelo espermatozóide.
3.2.1 Oviparidade: tipo de reprodução mais comum entre os insetos, em que a fêmea
produz os ovos que são eliminados para fora do corpo e dos ovos eclode o imaturo.
Sexuada: ovos fertilizados.
Partenogenética: ovos não fertilizados
3.2.2 Viviparidade: os ovos desenvolvem-se dentro da fêmea e esta elimina a larva ou
ninfa, em vez de ovos.
Ovoviviparidade: quando a fêmea deposita ovos que contêm embriões em adiantado
estágio de desenvolvimento ou mesmo larvas recém-eclodidas;
Adenotrófica: após a eclosão a larva fica num alargamento da vagina e é alimentada por
secreções maternas, sendo que a pupação ocorre fora do corpo;
Hemocélica: não há ovidutos. Os ovários partem-se, os ovos são liberados no hemocele,
onde se desenvolvem, e quando o desenvolvimento é completado as larvas jovens escapam
devorando a fêmea;
Pseudoplacentária: o embrião se desenvolve em uma parte alongada da vagina,sendo
nutrido por estruturas parecidas com placentas;
Partenogênese: os óvulos desenvolvem-se sem serem fertilizados pelo espermatozóide.
Ocorre combinada com outros tipos de reprodução (viviparidade, oviparidade e pedogênese) e
também alternadamente com uma geração bissexuada.
➡ Pode ser classificada de acordo com o sexo dos indivíduos:
Telítoca: quando origina apenas fêmeas;
Arrenótoca (Arretado): quando dá origem apenas a machos;
Anfítoca (Ambiguidade): quando origina indivíduos de ambos os sexos.
➡ Pode ser classificada de acordo com a obrigatoriedade:
Facultativa: não fecundados (♀) e óvulos fecundados (♀ e ♂). Nas abelhas
Obrigatória: quando a reprodução só ocorre por partenogênese. Não há concorrência do macho.

Não confundir partenogênese obrigatória com reprodução assexuada. Os pulgões


apresentam dois tipos de reprodução de acordo com as condições ambientais, que influenciam na
disponibilidade de alimentos.
Pedogênese: feita por insetos imaturos que possuem ovários funcionais e os ovo desenvolvem-
se partenogenicamente.
Embrionia: quando há formação de dois ou mais embriões a partir de um único ovo.
Hermafroditismo: os dois sexos acham-se presentes no mesmo indivíduo. Muito raro em
insetos.
 
4 SISTEMA NERVOSO
Responsável por controlar o comportamento dos insetos através das respostas aos
estímulos internos e externos, e integra o sistema sensorial. Função: coordenar as atividades
relativas às condições internas ou externas do corpo.

4.1 Constituição do sistema nervoso


Células nervosas = neurônios são células especializadas para as funções ➡ sensação,
condução, coordenação.
Bipolar: apenas um dentrito independente do axônio;
Multipolar: mais de um dentrito;
Unipolar: o dentrito e o axônio deixam o núcleo a partir de um ramo comum.
 
4.2 Caracterização dos neurônios
Sensorial ou aferente: conduz informações dos órgãos do sentido para o centro de coordenação
nervosa;
Motor ou eferente: a mensagem parte do centro de coordenação, conduzindo os impulsos para
os músculos levando-os à contração;
Interneurônios: localizado inteiramente dentro do centro de coordenação, integra neurônios
sensoriais e motores;
Neuroendócrinos: neurônios modificados que atuam na produção hormonal.

4.3 Organização do sistema nervoso


4.3.1 Sistema nervoso central: constitui-se de uma massa nervosa composta por vários
gânglios: gânglio supra-esofageano (cérebro), sub-esofageano, torácicos e abdominais.

Protocérebro: centro de visão;


Deutocérebro:centro nervoso e dos sentidos;
Tritocérebro: lida com os sinais que chegam do corpo.
  4.3.2 Sistema nervoso visceral (simpático): inerva os órgãos internos do inseto e é
formado pelos sistemas:
4.3.3 Sistema nervoso estomogástrico: comanda os órgãos da vida vegetativa do inseto,
ou seja, funcionamento dos sistemas que mantêm  o indivíduo biologicamente vivo (circulação,
respiração, digestão e excreção);
4.3.4 Sistema nervoso simpático ventral: associado com os gânglios da corda nervosa
ventral.
4.3.5 Sistema nervoso simpático caudal: inerva o proctodeu e os órgãos reprodutores.
 
4.4 Sistema nervoso periférico: consiste de nervos que deixam ou chegam ao sistema nervoso
central para inervar os músculos e órgãos do sentido.
4.4.1 Nervos periféricos:
Aferentes: chegam ao sistema nervoso central e trazem informações dos estímulos recebidos
pelos órgãos do sentido.
Eferentes: partem do sistema nervoso central e levam instruções ao músculos dos apêndices.
 
4.5 Transmissão do impulso nervoso
4.5.1 Elétrica (transmissão axônica): o impulso é transmitido ao longo do axônio até
atingir uma outra célula, está relacionado com a concentração de íons de sódio (Na+) e potássio
(K+) na parte interna e externa da célula.
4.5.2 Química (transmissão sináptica): o impulso é transmitido entre diferentes
neurônios e entre neurônios e ligações terminais, a transmissõa sináptica ocorre em sequência à
transmissão axônica. Os neurônios do s insetos liberam uma diversidade de substâncias
químicas nas sinapses, tanto para estimular como para inibir neurônios ou músculos efetores.
Neurotransmissores: acetilcolina, L-Glutamato e GABA
4.5.3 Sinapse: uma fenda que separa duas células nervosas.

O neurotransmissor (acetilcolina) é transportado pela vesícula sináptica e é liberado na


sinapse (espaço entre o axônio e o dentrito), então o neurotransmissor é “encaixado” no receptor
específico do neurônio pós-sináptico (dentrito).
 
4.6 Sistema nervoso X Inseticidas: Saber essa relação é importante para a elaboração de
inseticidadas mais eficientes, que atuem localizadamente e que possam ser aplicados em baixas
doses. O sistema nervoso dos insetos é bem parecidos com o dos humanos, por isso a
importância do estudo, para que haja menos reações nos profissionais da área.
4.6.1 Inseticidas que atuam na transmissão axônica: Moduladores de canais de Na,
Bloqueadores de canais de Na
4.6.2 Inseticidas que atuam na transmissão sináptica: Inibidores da acetilcolinesterase,
antagonistas da acetilcolinesterase, antagonistas da acetilcolina.
 
5 SISTEMA CIRCULATÓRIO
Função: funcionar como meio de trocas químicas entre os órgãos do corpo, transportando
materiais nutritivos, produtos de excreção, hormônios…

5.1 Estrutura geral do aparelho circulatório


5.1.1 Vaso dorsal: ostíolos e músculos alares
5.1.2 Órgãos pulsáteis acessórios: antenas, asas e pernas.
 
5.2 Hemolinfa
Particularidades da hemolinfa
Alta concentração de aminoácidos;
Relação Na/K: maiores teores de K do ue Na;
Conteúdo relativamente alto de Mg de de ácido úrico;
Proteção e defesa: respostas imunológicas a invasores ➡ hemócitos (fagocitose,
encapsulamento e nodulação).
 
6 SISTEMA RESPIRATÓRIO
Em quase todas as espécies de insetos a respiração é realizada através de um sistema traqueal,
onde o ar penetra e pode ser eliminado por esse mesmo sistema ou através do   tegumento
 
6.1 Estruturas do sistema traqueal
6.1.1 Espiráculos (penetra o ar): abertura externa, peritrema, aparelho filtrador,átrio ou
vestíbulo, válvula.

6.1.1.1 Classificação quanto a funcionalidade


Holopnêustico: 10 pares funcionais de espiráculos. Baratas e gafanhotos;
Hemipnêustico: um ou mais pares não funcionais (peri, anfi, pro, meta). Larvas;

Apnêustico: não possuem espiráculos funcionais;


Hipopnêustico: um ou mais pares de espiráculos desaparecem completamente
6.1.2 Traqueia: endotraqueia ou íntima, tenídia, ectotenídia, membrana basal.

 
6.1.3 Traquéolas: constituição semelhante à traqueia; fluido traqueolar ou ar.
 
6.1.4 Sacos aéreos: reservatório de ar; auxiliam no voo.
 
6.2 Ventilação: processo pelo qual o ar é levado no sistema traqueal e circulado pelo corpo.

6.2.1 Ventilação direta: abrange a circulação de ar nas traqueias, ocorrendo três fases na
respiração: aspiração, compressão e expiração;
6.2.2 Ventilação indireta: ocorre nas traquéolas, sendo que a resistência da capilaridade
é muito grande para ser quebrada por força musculr, e assim o O2 é dissolvido em um fluido
traqueolar.
 
7 Sistema digestivo
Os insetos possuem diversidade alimentar, se alimentam de qualquer tipo de substância orgânica
natural: folhas, xilema, frutos, sangue,madeira seca, lã, pena de aves…
Possuem simbiontes intestinais (bactérias e protozoários) > baratas e cupins.
7.1 Intestino anterior | Estomodeu: a principal função é triturar os alimentos, sendo que este
processo é auxiliado pela ação de enzimas digestivas e por “rugas” ou “dentes quitinosos”
presentes no proventrículo.
Faringe
Papo ou inglúvio
Proventrículo
7.1.2 Intestino médio | Mesêntero: a principal função do mesêntero é completar a
digestão iniciada no estomodeu, sendo que as enzimas digestivas são secretadas pelo seu
epitélio.
Ventrículo
Cecos gástricos
Válvula pilória
Circulação endoectoperitórica: em alguns insetos, toda ou a maioria da digestão ocorre dentro
da membrana perit´rofica no espaço endoperitrófico. Em outros, apenas a digestão inicial ocorre
nesse esoaço de e as pequenas moléculas do alimento difundem-se para o espaço
ectoperitrófico, onde ocorre a digestão posterior.
7.1.3 Intestino posterior | Proctodeu:  reabsorção de água e nutrientes essenciais, antes
da eliminação dos excrementos > glândulas retais
 
7.2 Variações do aparelho digestivo

 
8 SISTEMA EXCRETOR
Sua principal função está ligada à manutenção da constância do meio interno por meio da
remoção de produtos indesejáveis resultantes do metabolismo dos alimentos, denominada
homeostase.

 
 
Sistema criptonefradiano

 
9 Sistema sensorial e comportamental
O sucesso dos insetos é devido a habilidade de perceber e interpretar o ambiente e
habilidade discriminatória. Eles podem diferenciar entre hospedeiros, tanto plantas como animais
e distinguir entre muitos fatores microclimátocos (variações de umidade, temperatura e corrente
de ar)
Importância: controle do voo, cópula, fuga de predadores, adequação às mudanças do
meio.
Os insetos, em relação ao meio estão isolados por uma barreira cuticular extremamente
rígida.
 
9.1 Comunicação com o meio: Realizada por meio de cerdas, espinhos, órgãos sensoriais ou
sensilas. Cabeça, antenas, peças bucais, pernas…
 
9.2 Como ocorre a percepção sensorial dos insetos?
1º) As células especiais detectam os estímulos: visuais, térmicos,  mecânicos, químicos
2º) Neurônios transmitem a mensagem para o SNC
3º) O SNC incita e controla o comportamento: postura, movimentos, alimentação,
cópula e oviposição
 
9.3 Sentidos sensoriais dos insetos: tátil, visual, auditivo, olfativo, gustativo. Grande parte das
atividades dos insetos são noturnas, portanto a orientação e a navegação não podem contar
somente com pistas visuais convencionais.
 
9.4 Classificação dos órgãos sensoriais
4.2.1 Estímulos mecânicos: associados à distorção causada pelo movimento mecânico
resultante do próprio ambiente, do inseto e relação ao ambiente, ou de forças internas
provenientes dos músculos. Ex.: toque, estreitamento e tensão do corpo, posição, pressão,
gravidade e vibrações,incluindo mudanças depressão de ar e do substrato envolvido na
transmissão do som e na audição
Mecanorrecepção tátil:

 
Mecanorreceptores de posição:

Receptor de tensão: sensila campaniforme (articulações sujeitas a distorções)


 
Recepção sonora
O som desempenha papel importante da comunicação intraespecífica entre alguns insetos
(corte) e na detecção de predadores.
Não-timpânica: percepção dos sinais transportados pelo susbtrato e a capacidade de
perceber os movimentos do meio circundante.
Timpânica: percepção dos sinais através de uma estrutura receptora específica, o
tímpano. Membranas timpanicas estão ligadas a órgãos cordonotais e associados com estruturas
morfológicas como as traqueias (aumento do som).

 
Produção de som
Estridulação: fricção de partes do corpo
Vibração: distorção e relaxamento muscular alternados de uma área especializada da
cutícula elástica.
 
Estímulos térmicos
Termorreceptores: antenas e pernas
Termorregulação:
    Comportamental
    Fisiológica
 
Estímulos químicos
Comunicação química altamente desenvolvida
Quimiorrecepção: de contato (gustativa) e distante (olfativa)
Importancia das sensilas: Percepção de substâncias químics com uma respotsa, facilita a
localizaçãodo hospedeiro, localização do parcdeiro, defesa.
 
Estímulos visuais
Percepção de luz: olhos compostos, detecção dermal (isetos cegos com receptores
sensoriais), estemata (ocelos larvais),ocelos.
Órgãos visuais: estematas (larvas, visão reduzida, um só campo) e ocelos (comprimento
do dia e intensidade luminosa).
Visão: Bioluminescência (luciferina; produção de oxiluciferina, carbono e LUZ), atração de
sexual e de presas.
Reflexos comportamentais básicos
Fototropismo
Geotropismo
Fonotropismo
Quimiotropismo
Tigmotropismo
Termotropismo
Cinese, na qual uma ação não orientada varia de acordo com a intensidade do estímulo.
Taxia, na qual o movimento ocorre imediatamenter em direção ao estímulo ou na direção oposta.
 
 
 
 
 

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