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TIP OS DE CARDÁPIOS
segurança alimentar.
Cardápio (menu ou lista) é a relação de preparações ou alimentos que serão consumidos
em uma ou mais refeições. O planejamento do cardápio deve ser cuidadoso e
criteriosamente pensado e elaborado. Para tanto, deve-se levar em consideração os
seguintes fatores:
Escolha adequada
Obedecer a
dos alimentos,
Conhecimento critérios
Seleção de Combinação de bem como se
dos comensais econômicos na
cores texturas deve evitar o uso
a que se destina escolha dos
repetitivo dos
alimentos
mesmos
Conhecimento da Clientela
Aspectos físicos
Idade Ocupação
Estado Nutricional e
Atividade Física
Fisiológico
Número de Observação do tempo disponível para
as refeições dos comensais
comensais
Aspectos psicossociais
Crenças e Religiões Origem
Hábitos e preferências
alimentares
Tabus
CARDÁPIOS
❖Conjunto de preparações de uma refeição:
- Restaurantes comerciais
- PNAE ou PAT
ESCUDERO, 1937.
CARDÁPIOS
❖Fatores determinantes no planejamento
✓Necessidades nutricionais
✓Aspecto psicoemocional
✓Aspecto econômico
CARDÁPIOS
✓Necessidades nutricionais
▪ Relaciona-se:
• Sazonalidade do produto
• Tipos de preparações (+ ou – elaboradas)
CARDÁPIOS
❖Ao planejar um cardápio, devemos:
• BEBIDA
Ferramenta sensorial;
Ferramenta de marketing.
CARDÁPIO
Classificação dos cardápios de
acordo com o custo, apresentação e
composição.
2- Guarnição
3- Entrada PLANEJAMENTO
4- Acompanhamento
5- Sobremesa
6- Bebidas
Carne bovina assada – prato principal
Laranjada - bebida
• Prato principal: constituído de preparações elaboradas à base de proteína, normalmente animal, mas podendo ser
preparações à base de glúten e soja. Contribui com boa parte das proteínas do dia. É um dos itens mais caros do
cardápio e em função dele, os outros pratos são planejados a fim de controlar custos e equilibrar sabor, textura e
aromas.
• Guarnição: preparações elaboradas em geral à base de hortaliças, massas, farofas e preparações de forno como suflês e
tortas. Deve ser adequada à forma de preparação do prato principal, tanto em características sensoriais como para
equipamentos e técnicas.
• Entradas: em suas variadas formas funcionará como balança no equilíbrio nutricional do cardápio, podendo oferecer
vitaminas, minerais, fibras e água. Normalmente preparações feitas à base de hortaliças cruas e cozidas, de frios com ou
sem frutas e de sopas. Cardápios formais podem apresentar os três tipos. Pode-se encontrar consomés, antepastos,
torradas, saladas e sopas. Tenta-se trabalhar com, pelo menos, três hortaliças (juntas ou separadas) nas saladas para
atender às necessidades de vitaminas e minerais da clientela.
• Acompanhamentos: preparações elaboradas à base de cereais (arroz) e leguminosas (feijão) que são hábito da
população para a qual o cardápio é planejado. Estão também presentes a farinha de mandioca e o pão. Torna-se
indispensável mesmo que haja outra leguminosa no cardápio como uma salada com feijão fradinho. O feijão normalmente
não aparece em cardápios formais e o arroz não tem caráter obrigatório dependendo do prato principal e da guarnição
oferecidos.
• Sobremesa: constituída de frutas ou doces servidos ao final da grande refeição.
• Bebidas: são as mais variadas possíveis como sucos, refrescos, água, chás gelados, refrigerantes. Estas são planejadas de
acordo com o cardápio como um todo. Os vinhos estão presentes no cardápio formal, mas normalmente apresentam-se
variados nos cardápios dependendo do restaurante.
EXEMPLOS – PRATO PRINCIPAL
• Preparações triviais: carne bovina moída com batatas, carne
bovina assada, frango assado, frango ao molho, almôndega, isca de
fígado, dobradinha, feijoada, rabada, picadinho de carne bovina, bife
de coxão duro, coxão mole, acém, entre outras.
• Preparações médias: peito de frango grelhado, bife bovino
acebolado, bife bovino a parmegiana, peixada, estrogonofe, fricassé
de frango, lombo assado.
• Preparações formais: escalopes de filé ao molho madeira, bobó
de camarão, filé chateaubriand, filé de salmão grelhado, frango com
aspargos, língua ao molho, pato ao molho de laranja.
EXEMPLOS - GUARNIÇÕES
• Preparações triviais: farofa simples, macarrão ao sugo, macarrão
ao alho e óleo, macarrão à bolonhesa, hortaliças refogadas, torta de
hortaliças, angu, polenta.
• Preparações médias: suflê de cenoura, suflê de chuchu, suflê de
queijo, macarrão à bolonhesa, macarrão com outros molhos
elaborados (branco, carbonara, etc), hortaliças refogadas e tortas.
• Preparações formais: crepes, tortas como de alho poro,
cogumelo, suflês e massas com ingredientes mais requintados como
frutos do mar, castanhas, queijos, ervas, risotos e hortaliças
refogadas.
EXEMPLOS - SOBREMESAS
• Preparações triviais: banana, laranja, melancia, tangerina e frutas
da região na safra. Doces como gelatinas, doces industrializados.
• Preparações médias: doces em calda, mousses de limão e
maracujá, bolos, pudins de leite e chocolate, gelatinas elaboradas,
pavês, e frutas como mamão, melão, maçã, pera, salada de fruta.
• Preparações formais: tortas mais sofisticadas como de morango,
amora, chocolate (normalmente mais trabalhosas) e frutas in natura
e em preparações como mousses, cremes e tortas. As frutas mais
comuns são: kiwi, pêssego, cereja, amora, nectarina, manga.
EXEMPLOS - BEBIDAS
• Preparações triviais: refrescos em pó e concentrados,
polpas regionais e água.
• Preparações médias: refrescos e sucos, água e
refrigerante (não sendo a preferência).
• Preparações formais: só sucos, podendo serem bem
elaborados com misturas de frutas, água,refrigerante e
vinho.
PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS
• O cardápio deve explorar todos os estímulos sensoriais – olfato, tato, paladar, visão e audição.
• Atualmente a maioria dos chefs busca elaborar preparações que despertem todos os sentidos
para que o cliente possa atingir a plenitude do prazer gastronômico.
• Definidos os padrões de cardápio, pode-se então partir para a elaboração do cardápio de um
estabelecimento comercial.
• O principal instrumento para a elaboração do cardápio é a escolha de fichas técnicas de
preparação.
• Todas as receitas desenvolvidas no restaurante devem ser convertidas em ficha técnica e
catalogadas por faixa de custo e/ou valor nutricional, para que no momento em que se fizer
necessária a inclusão de novas preparações no cardápio, as fichas estejam disponíveis para facilitar
o trabalho.
• Após se pensar no tipo de cliente que quer ou que está disponível, se decidir pelo cardápio e se
elaborar as fichas técnicas de preparação, deve-se pensar onde confeccionar as preparações que
serão servidas, que equipamentos serão utilizados e quem as executará fechando todo o ciclo do
planejamento de cardápio.
ATIVIDADE
GUIMARAES,A.F.; GALISA, M.S. Cálculos nutricionais: conceitos e aplicações práticas. São Paulo: M. Books, 2008.
ORNELAS, L.H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8ed. São Paulo:Atheneu, 2007.
BASILIO, M.C.; GANGNUSS, S.; VAZ, M.L.S. Administração na alimentação coletiva. São Paulo: Senac, 2007.
Disponível em: <http://pt.scribd.com/ doc/46526165/livro-senac>.Acesso em: 08 ago 2012.
http://www.mda.gov.br/