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Portugues Resumo Alvaro de Campos e Ricardo Reis
Portugues Resumo Alvaro de Campos e Ricardo Reis
-Tendo plena consciência do tempo, sabe que não poderá recuperar o passado, mas evoca-o e
manifesta a nostalgia da infância, irrecuperável, aproximando-se do ortónimo.
-Campos sente tédio pela vida, é um poeta abatido, descontente consigo e com os outros.
Deprimido, busca a solidão e o reconforto na infância perdida. É este o Campos intimista, o da
terceira fase, em poeta cansado, perdido no labirinto do seu “eu” como constatemos nos
poemas “O que há em mim é sobretudo cansaço” e “Lisboa revisited”.
(“Opiário”,somente)
-busca de evasão
Futurismo
Sensacionismo
vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – afastamento de
Caeiro)
dissolução do “eu”
-a dor de pensar
-Conflito entre a realidade e o poeta “E afinal o que quero é fé, é calma/ E não ter estas
sensações confusas.”
-Angústia existencial
-Solidão
nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter trazido o passado roubado
na algibeira!”, Aniversário)
TRAÇOS ESTILÍSTICOS
٠Estrangeirismos, neologismos
٠Estética não aristotélica na fase futurista – a ideia de beleza assenta na ideia de força
٠Desvios sintáticos (“fera para a beleza de tudo isto”; “de todos os nervos dissecados fora”)
Decadentismo
Influência futurista
Intimista
Exaltação do Moderno
Após o Decadentismo, há um desejo de experimentar novas sensações,
evoluindo para um período fortemente influenciado pelo futurismo.
Neste âmbito, o sujeito procede é exaltação da vida moderna, industrialização e
evolução tecnológica: o ritmo frenético. Há uma teoria estética não aristotélica.
A arte não devia privilegiar a beleza, mas sim a força para transmitir o que marca
a vida da época. Principal influência do Futurismo: Walt Withman, cuja poesia
era uma poesia sensacionista, onde exaltava sensações modernas.
ÁLVARO DE CAMPOS
TRAÇOS DA SUA POÉTICA
poeta modernista
poeta sensacionista (odes)
cantor das cidades e do cosmopolitanismo (“Ode Triunfal”)
cantor da vida maríima em todas as suas dimensões (“Ode Maríima”)
cultor das sensações sem limite
poeta do verso torrencial e livre
poeta em que o tema do cansaço se torna fulcral
poeta da condição humana parilhada entre o nada da realidade e o tudo dos
sonhos (“Tabacaria”)
observador do quoidiano da cidade através do seu desencanto
poeta da angúsia existencial e da autoironia
dissolução do “eu”
a dor de pensar
conlito entre a realidade e o poeta
cansaço, tédio, abulia
angúsia existencial
solidão
nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter trazido o
passado roubado na algibeira!”, Aniversário )
“E ainal o que quero é fé, é calma/ E não ter estas sensações confusas.” “E eu
vou buscar o ópio que consola.”
TRAÇOS ESTILÍSTICOS