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CADERNETA DE

ESTAGIO 2014
ÍNDICE

I. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................................................... 3


II. INTRODUÇÃO HISTÓRICA ............................................................................................................................. 4
III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL ......................................................................................................................... 6
ÓRGÃOS DO INTERNATO ................................................................................................................................ 6
ORIENTADORES DE FORMAÇÃO ................................................................................................................... 9
PLANO PESSOAL DE FORMAÇÃO (PPF) ..................................................................................................... 10
CRITÉRIOS DE IDONEIDADE ........................................................................................................................ 11
IV. ESTRUTURA E PROGRAMA DO INTERNATO ........................................................................................... 13
Duração ............................................................................................................................................................... 13
Finalidades e competências ................................................................................................................................. 13
Estrutura do Internato e Sequência dos Estágios ................................................................................................. 14
Opcionais ............................................................................................................................................................. 16
Formação Teórico-Prática Obrigatória ................................................................................................................ 17
V. PLANO DA ESTRUTURA DO INTERNATO – 4 ANOS .............................................................................. 20
VI. AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................... 21
Avaliação Contínua ............................................................................................................................................. 21
Avaliação Final.................................................................................................................................................... 22
VII. OBJECTIVOS INTEGRADOS DA FORMAÇÃO ........................................................................................... 23
VIII. NORMAS DE ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO ........................................................................... 25
Plano Pessoal de Formação (PPF) ....................................................................................................................... 25
Guias de Apresentação ........................................................................................................................................ 25
Assiduidade ......................................................................................................................................................... 26
Férias ................................................................................................................................................................... 26
Avaliações ........................................................................................................................................................... 30
IX. LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................................... 31
1. Geral ................................................................................................................................................................ 31
2. Decretos das Carreiras Médicas ...................................................................................................................... 31
3. Organização e Funcionamento dos Centros de Saúde ..................................................................................... 31
4. Internato Médico ............................................................................................................................................. 31
5. Outros .............................................................................................................................................................. 32
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................ 33
1. Livros de referência em MGF ......................................................................................................................... 33
2 . Revistas Aconselhadas ................................................................................................................................... 36
3 . Endereços Electrónicos de interesse ............................................................................................................... 37
X. CONTACTOS ..................................................................................................................................................... 39

Direção de Internato “ Abel Salazar” ....................................................................................................................... 39


Direção de Internato “Camilo Castelo Branco” ....................................................................................................... 39
Direção de Internato “Corino de Andrade” .............................................................................................................. 40
Direção de Internato “Egaz Moniz” .......................................................................................................................... 40
Direção de Internato ”Elísio de Moura” .................................................................................................................. 40
Direção de Internato “Emílio Peres” ........................................................................................................................ 40
Direção de Internato “José da Paz” .......................................................................................................................... 41
Direção de Internato” Júlio Dinis” ........................................................................................................................... 41
Direção de Internato ”Miguel Torga” ...................................................................................................................... 41
Direção de Internato ”Nuno Grande” ...................................................................................................................... 41
Direção de Internato ”Ricardo Jorge” ...................................................................................................................... 42
Direção de Internato ”Santos Silva” ......................................................................................................................... 42
Direção de Internato ”Trindade Coelho” ................................................................................................................. 42
Caros colegas

É com muito gosto que vos dou as boas vindas, nesta que é a vossa entrada na
carreira da Medicina Geral e Familiar, felicitando-vos pela escolha da especialidade
que mais perto se encontra dos cidadãos e das suas famílias.

“…Os médicos de família são especialistas com formação nos princípios da Disciplina. São
Médicos pessoais, principalmente responsáveis pela prestação de cuidados abrangentes e
continuados a todos os indivíduos que procuram cuidados médicos,…. Prestam cuidados a
indivíduos no contexto das respetivas famílias, comunidades e culturas, respeitando sempre a sua
autonomia. Reconhecem ter também uma responsabilidade profissional para com a sua
comunidade. Quando negoceiam os planos de ação com os seus pacientes, integram fatores
físicos, psicológicos, sociais, culturais e existenciais, recorrendo aos conhecimentos e à confiança
gerados pelos contactos médico-paciente repetidos. ……Os médicos de família devem
responsabilizar-se pelo desenvolvimento e manutenção das suas aptidões, bem como dos seus
valores e equilíbrio pessoais, como base para a prestação de cuidados efetivos e seguros…”(
Wonca, 2002).

Nestes quatro anos de internato, e porque eles serão o suporte da vossa carreira
enquanto Médicos de Família, convido-vos a refletir na importância que a
Responsabilidade dos atos que assumimos são fundamentais na vida das pessoas
que confiam a sua saúde nas nossas mãos, por isso também vos peço que aprendam
a gerir a vossa profissão com Bom Senso. Será mais fácil cumprir estes propósitos se
sairmos de casa com a Camisola Vestida, com a consciência de que vamos ser
Pontuais, Entusiasmados por Fazer o que gostamos, por isso, Motivados para
colaborar com a Nossa Equipa, conscientes que Comunicaremos com civismo,
lealdade e sentido de oportunidade, contribuindo na Planificação do nosso trabalho,
de forma a sentir que o estamos a executar com todo o nosso saber e Empenho a
tarefa de sermos capazes de,+ com alegria transmitir o nosso saber, e saber fazer, na
arte que é acautelar e cuidar da saúde das pessoas e das suas famílias.

Sejam bem-vindos!

A Coordenadora do Internato de Medicina Geral e Familiar

M. Luz Loureiro

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I. NOTA INTRODUTÓRIA

Com o intuito de facilitar a integração do Interno no âmbito do desenvolvimento do


Internato nesta Coordenação, apresentamos a Caderneta de Estágio que contém
alguns aspectos organizativos, bem como várias informações de reconhecida utilidade.

Os objectivos específicos que consideramos necessários à aquisição das


competências para o exercício da Medicina Geral e Familiar são apresentados no
Portfólio do Interno, que se anexa e que também se encontra divulgado na Internet com
possibilidade de download.

O Portfólio será uma orientação do Curriculum da especialidade, deverá ser


utilizado como um instrumento de trabalho na formação, no decurso de todo o processo
formativo.

Os conteúdos desta Caderneta de Estágio foram desenvolvidos desde há vários


anos, fruto da reflexão e trabalho dos Coordenadores e respectivas equipas que nos
antecederam nesta Coordenação, sendo actualizados sempre que necessário, de
forma a estarem de acordo com os programas formativos e com a legislação em vigor.

Agradeço a colaboração de toda a equipa envolvida na formação, que com o seu


contributo na planificação dos objectivos e com as suas observações, contribuem para
o melhoramento progressivo desta caderneta e do Portfólio tornando-os mais
adaptados aos fins a que se destinam.

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II. INTRODUÇÃO HISTÓRICA

O Internato de Generalista, posteriormente designado como Internato


Complementar de Clínica Geral, ou de Medicina Geral e Familiar, é iniciado em 1981
(Portaria 357/80 de 28 de Junho). Antecede em pouco tempo a promulgação do D.L.
310/82 que cria a carreira médica de Clínica Geral.

Ainda em 1981, é criado o Conselho Coordenador do Internato de Generalista,


constituído por 3 coordenadores, um por cada zona do país (Norte, Centro e Sul). No
preâmbulo desse diploma (Despacho publicado no D.R.-II série, a 8/9/81) é referido
que “o currículo deste internato impõe mecanismos de coordenação que mantenham a
unidade de preparação dos candidatos” e ainda que “este internato assume especial
importância, pois prepara um dos profissionais mais necessários e fundamentais em
qualquer sistema de cuidados integrados de saúde”.

Mais tarde, em 1987, o Despacho 8/87 reafirma que “o internato complementar de


clínica geral de cada zona (Norte, Centro e Sul) é orientado por um coordenador e
assessores” e que “as Administrações Regionais de Saúde e os Centros de Saúde
onde se realizem estágios devem prestar aos coordenadores e seus assessores a
colaboração por eles solicitada no cumprimento das suas funções”.

Em 1995, com a publicação do Regulamento dos Internatos (Portaria 695/95 de


30/06/95), foram redefinidas as atribuições e competências das Coordenações do
Internato Complementar de Clínica Geral.

Após a extinção dos Institutos de Clínica Geral (com os quais as Coordenações


mantinham uma articulação funcional, nos termos legais), o enquadramento
institucional das Coordenações do Internato Complementar de Clínica Geral foi definido
em dois diplomas: Portaria 288/99 de 27 de Abril e Despacho 12095/99 de 24 de
Junho.
(Adaptado do Manual de Formação CICG – Z. Sul)

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Desde 1987, o Internato Complementar passou a ser a única forma de acesso à
especialidade e à carreira de Clínica Geral.

Conforme foi proposto pelo respectivo Colégio de Especialidade da Ordem dos


Médicos a especialidade passou a ser designada por Medicina Geral e Familiar.

Em Agosto de 2004 foi actualizado o regime jurídico do Internato pelo Decreto-lei


n.º 203/2004, criando um único Internato Médico com um período de formação inicial
designada por Ano Comum, e por um período subsequente de formação específica na
Área de Especialização de Medicina Geral e Familiar.

Em Fevereiro de 2006, pela Portaria n.º 183/2006, foi regulamentado o Internato


Médico.

Após a experiência da aplicação da legislação anterior, verificando-se a


necessidade de adequar alguns dos seus aspectos, foram realizadas alterações
pontuais através do Decreto-lei n.º 60/2007 de 13 de Março, e posteriormente através
do Decreto-leinº45/2009 de 13 de Fevereiro e da portaria nº300/2009 de 24 de Março,
que publicou o programa de formação de MGF.

O período de formação na área de especialização da Medicina Geral e Familiar é


de :

4 Anos (44 meses úteis).

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III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

O Internato Médico de Medicina Geral e Familiar corresponde a um processo de


formação médica especializada, teórica e prática, fundamentalmente em exercício,
tendo como objectivo habilitar o médico à prática tecnicamente diferenciada da
Medicina Geral e Familiar.
Rege-se pelo disposto no Dec. -Lei n.º 60/2007, de 13 de Março e pelo
Regulamento do Internato Médico, presente na Portaria n.º183/2006 de 22 de
Fevereiro, pelo decreto-leinº45/2009 e pela Portaria nº300/2009 de 24 de Março
Tem a duração de 48 meses (44 meses úteis).

ÓRGÃOS DO INTERNATO

Cabe à Administração Central dos Sistemas de Saúde, IP a gestão e a


coordenação geral do internato médico.

São órgãos específicos do internato médico, com competências de estudo e de


consulta na concepção, organização e planeamento do internato, da orientação,
coordenação e avaliação do seu funcionamento e desenvolvimento, o Conselho
Nacional do Internato Médico (CNIM) e, na zona Norte, a Comissão Regional do
Internato Médico (CRIM) da Zona Norte e a Coordenação de Internato de Medicina
Geral e Familiar da Zona Norte (CIMGFZN). A coordenadora do Internato de Medicina
Geral e Familiar é membro efectivo de ambos estes órgãos.

A CIMGFZN tem a sede no Porto dispondo de alguns espaços para formação, de


um secretariado que apoia a Coordenadora e os Directores de Internato da área do
Grande Porto, sendo o local de centralização do suporte logístico de todas as
actividades desenvolvidas.

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Existem 11 Direções de Internato integradas na CIMGFZN:

- Direção de Internato “Abel Salazar” - Centros de Saúde da ULS Matosinhos E.P.E.

- Direção de Internato “Camilo C. Branco” - ACES Guimarães/Vizela/Terras de

Basto e Ave Famalicão

- Direção de Internato “Corino de Andrade” – ACeS Grande Porto IV

- Direção de Internato “ Emílio Peres” – ACES Grande Porto II, Grande Porto VI

- Direção de Internato “Egas Moniz” - ACES Entre Douro e Vouga I e Entre Douro e

Vouga II

- Direção de Internato “Elísio de Moura” – ACES Cávado I, Cavado II, Cavado III

- Direção de Internato ” José da Paz” – ACES Tâmega I, Tâmega II, Tâmega III

- Direção de Internato “Júlio Dinis” – ACES Grande Porto V

- Direção de Internato “Miguel Torga – ACES Alto Tâmega e Barroso, Douro I e

Douro II

- Direção de Internato “Nuno Grande” – ACES Grande Porto I, Grande Porto III

- Direção de Internato “Ricardo Jorge” – Centros de Saúde da ULS Alto Minho

- Direção de Internato “Santos Silva”– ACES Grande Porto VII e Grande Porto VIII

- Direção de Internato ”Trindade Coelho” – ACES Alto Trás-os-Montes

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São competências da Coordenação e das Direcções de Internato:

a) Programar o funcionamento e desenvolvimento do internato e dos estágios a


efectuar dentro e fora das Unidades de Saúde onde o interno se encontra
colocado;
b) Orientar e acompanhar o desenvolvimento geral do internato e a avaliação dos
médicos internos, em estreita colaboração com os orientadores de formação;
c) Verificar e avaliar as condições de formação, comunicando à Comissão Regional
(do Norte) qualquer alteração que possa implicar perda de idoneidade do local de
formação;
d) Organizar os elementos do processo individual dos médicos internos, relevantes
para o internato, através de registos autenticados pelo director do serviço e
orientador de formação;
e) Promover e coordenar a realização de actividades de carácter formativo que se
integrem nos objectivos do programa;
f) Requerer, através da Comissão Regional do Norte, a concessão de idoneidade e
capacidade formativa aos serviços;
g) Orientar a distribuição dos médicos internos pelos diferentes serviços de acordo
com a respectiva capacidade;
h) Recolher periodicamente junto dos directores ou responsáveis dos serviços, dos
orientadores de formação e dos médicos internos, informações pertinentes para
um melhor funcionamento do internato;
i) Coordenar as avaliações;
j) Designar, para nomeação, os orientadores de formação;
l) Planear as actividades e estágios dos médicos internos com a colaboração do
orientador de formação e do próprio interno;
m) Pronunciar-se sobre assuntos relativos à formação sempre que solicitados pelos
órgãos de gestão dos estabelecimentos ou pelas comissões do internato médico;
n) Substituir os orientadores de formação ou responsáveis de estágio, em situações
devidamente fundamentadas.

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ORIENTADORES DE FORMAÇÃO

Os médicos internos têm um orientador de formação na USF/UCSP de colocação


oficial para formação, a quem compete a orientação personalizada e permanente da
sua formação e a sua integração nas equipas de trabalho das atividades assistenciais,
de investigação e ensino, de acordo com os programas de formação.

Compete ao orientador acolher o interno na sua prática, guiá-lo, organizar o seu


horário de trabalho, mesmo quando o interno esteja ligado a serviços hospitalares,
elaborar o plano pessoal de formação, promover a avaliação formativa emitindo juízos
de valor fundamentados face ao desempenho do interno, emitir parecer nos pedidos
de férias e de licença gratuita de serviço, quanto à oportunidade e interesse e ainda se
interfere ou não com o plano formativo, monitorizar a assiduidade do interno,
articulando-se, se necessário, com os responsáveis de estágio a nível hospitalar e
participar nas avaliações anuais e finais do internato.

Os (OF) são a célula básica desta estrutura formativa, dispersos por muitas
USF/UCSP que acolhem e orientam os Internos. Pretende-se que possam trabalhar
agrupados em equipas de outros orientadores do mesmo ACES. Estes agrupamentos
permitirão tirar do isolamento, quer os OF, quer os respetivos Internos, que assim
poderão trocar experiências e cooperarem em diferentes atividades.

Equipa Integrada de Internos e Orientadores

Aos orientadores de formação cabe a concretização do Programa do Internato,


num processo de orientação direto, ombro a ombro, constituindo a Equipa Integrada de
Internos e Orientadores a estrutura de apoio e desenvolvimento local, que contraria e
permite ultrapassar os constrangimentos do isolamento no exercício da prática clínica
e, principalmente, no desenvolvimento das funções do orientador de formação e na
motivação dos internos. É um movimento de livre associação, restrito a uma unidade, a
um centro de saúde ou a vários, com afinidade funcional e ou geográfica.

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Compete a cada Equipa:

1. Reunir, periodicamente, para troca de experiências, discussão de dificuldades


e construção conjunta de soluções, aferição de técnicas pedagógicas e do
progresso conseguido pelos internos;
2. Fornecer informação de retorno e sugerir aspetos de melhoria sobre material
pedagógico elaborado pela Coordenação (Caderneta, escalas de avaliação,
textos de apoio, protocolos e recomendações clínicas, contactos pela Internet,
outros);
3. Criar recursos didáticos pertinentes ao processo de ensino/aprendizagem;
4. Reunir com o seu grupo de internos para discussão de casos clínicos, artigos e
apresentação de trabalhos.

PLANO PESSOAL DE FORMAÇÃO (PPF)

É um plano de trabalho elaborado pelo binómio orientador e interno, de modo a


definir os possíveis estágios opcionais, para toda a formação específica. Este plano
pode contudo ser revisto sempre que for considerado pertinente. A sua aprovação tem
de ter o aval do respetivo Director de Internato, dependendo das capacidades
formativas dos vários serviços, e deve ser entregue até ao final dos primeiros 2
meses do primeiro ano de internato.
Para elaboração do plano aconselha-se a leitura prévia da Caderneta de Estágio
e do Portfólio para um melhor conhecimento da estrutura do Internato bem como dos
objetivos formativos definidos para cada estágio.
Alguns níveis de pormenor deste plano poderão ser adequados, conforme as
necessidades sentidas para a aquisição de competências ao longo período formativo.
Os estágios hospitalares deveriam ser programados em função de objetivos
muito claros, mas a variabilidade dos serviços e as condições de execução são
condicionantes para dificultar tal realização.

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No entanto, os internos devem, em função do tempo estabelecido e do
conhecimento concreto do serviço que tenham escolhido, selecionar os objetivos
genericamente definidos para cada área de saber, aqueles que são prioritários ou
exequíveis de cumprir em cada etapa da formação.
O PPF deve evidenciar e adaptar-se às necessidades formativas do formando,
pelo que se exige uma grande abertura com o orientador de modo a deixar sempre
condicionado às capacidades formativas existentes nos serviços que nos recebem.
O desenvolvimento da formação no internato tem como objetivo principal
colmatar todas as deficiências importantes, permitindo ao interno atingir um bom
desempenho na sua prática clínica, de acordo com o perfil de Médico de Família.
A elaboração deste plano exige diversos encontros que se sugere que sejam
anotados, pelo orientador, no processo pessoal de cada interno.

CRITÉRIOS DE IDONEIDADE

O reconhecimento de idoneidade dos estabelecimentos de saúde é feito por


despacho do Ministro da Saúde, sob proposta da Ordem dos Médicos, ouvido o CNIM.
À Ordem dos Médicos cumpre o parecer técnico quanto ao reconhecimento de
idoneidades e capacidades formativas, desenvolvendo mecanismos de avaliação de
idoneidade, nomeadamente através de visitas de avaliação e audição dos formadores e
internos atuais ou formados recentemente.

Para a seleção dos locais de estágio em Medicina Geral e Familiar,


nomeadamente nas Unidades de Saúde, a Coordenação envia à Comissão Regional
os formulários de caracterização das USF/UCSP realizada pelos respetivos
Coordenadores, para serem apreciados pela Ordem dos Médicos em colaboração com
o CNIM, procurando que sejam tidos em conta de entre outros os seguintes critérios:

1. Existência de pelo menos um profissional qualificado habilitado no mínimo com


o Grau de Assistente, que assegure responsabilização permanente pelo Interno
e possa ser nomeado Orientador de Formação. Deve ser dada prioridade à

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formação de grupos de orientadores na mesma US e ou ACES. A seleção das
vagas deve ter este critério em conta de modo a evitar o isolamento dos
internos e dos orientadores de formação. Este critério pretende servir e
promover o trabalho em grupo e não eliminar potenciais candidatos.

2. Existência de um plano de ação que inclua o desenvolvimento de programas


ou projetos de investigação.

3. Existência de recursos humanos e materiais que permitam a inserção do


interno no serviço, bem como, a real efetivação de trabalho de equipa.

4. Possibilidade de prestar cuidados de saúde a todos os grupos vulneráveis e de


risco.

5. Realização de reuniões técnico-científicas periódicas.

6. Existência de ficheiros clínicos organizados e individualizados.

A idoneidade dos serviços hospitalares decorre da possibilidade do cumprimento


dos objetivos educacionais específicos expressos em capítulo próprio e de ter
idoneidade do respetivos Colégio ou do de Medicina Geral e Familiar.

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IV. ESTRUTURA E PROGRAMA DO INTERNATO

Duração

A área de especialização em Medicina Geral e Familiar tem a duração de 4 anos,


ou seja, 44 meses úteis, mais 4meses de férias.

Finalidades e competências

A formação específica em Medicina Geral e Familiar tem por finalidade capacitar


cada médico para o exercício clínico autónomo da especialidade, tendo em conta o
perfil profissional definido internacionalmente.

O especialista de Medicina Geral e Familiar, também designado Médico de


Família, necessita adquirir competências que lhe permita ter intrínsecos os princípios
da Disciplina, definidos pela WONCA em 2002, nos quais se deve rever no exercício da
sua prática, nomeadamente:

1. Ser o primeiro ponto de contacto médico dentro do sistema de saúde,


proporcionando acesso aberto e ilimitado aos utentes e lidando com todos os
problemas de saúde independentemente de idade, sexo ou qualquer outra
característica da pessoa em questão.

2. Utilizar de forma eficiente os recursos de saúde através da coordenação de


cuidados, através do trabalho com outros profissionais no contexto de cuidados
de saúde primários, bem como através da gestão da interface com outras
especialidades, assumindo um papel de advocacia do paciente sempre que
necessário.

3. Desenvolver uma abordagem centrada na pessoa, orientada para o indivíduo, a


sua família e a comunidade em que se inserem.

4. Possuir um processo único de consulta, estabelecendo uma relação ao longo


do tempo, através de uma efetiva comunicação médico-paciente.

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5. Ser responsável pela prestação de cuidados continuados longitudinalmente e
determinados pelas necessidades do paciente.

6. Possuir um processo específico de tomada de decisões determinado pela


prevalência e incidência da doença na comunidade.

7. Gerir simultaneamente problemas agudos e crónicos de pacientes individuais.

8. Gerir afeções que se apresentam de forma indiferenciada num estadio precoce


do seu desenvolvimento, ou podendo requerer intervenção urgente.

9. Promover a saúde e o bem-estar através de intervenções apropriadas e


efetivas

10. Ter uma responsabilidade específica pela saúde da comunidade

11. Lidar com problemas de saúde nas suas dimensões física, psicológica, social,
cultural e existencial Estrutura do Internato e Sequência dos Estágios

O programa do Internato prevê diferentes modalidades de desenvolvimento,


numa lógica de rentabilização de recursos, obedecendo a uma estrutura básica
comum.

Concretiza-se mediante uma formação em estágio e uma formação teórico-


prática.

O eixo da sua estrutura é a formação em Medicina Geral e Familiar, definindo-se


a partir daí as áreas complementares, obrigatórias e opcionais.

Estágios de Medicina Geral e Familiar – decorrerão na Unidade de

Saúde de colocação oficial para formação do Interno e deverá ter uma duração de:

MGF 1 e MGF 2 – 10 meses

MGF 3 e MGF 4 – 18 meses

Este estágio está dividido em 4 períodos nomeadamente: MGF1 nos primeiros 5


ou 6 meses do 1º Ano, MGF2 nos últimos 5 ou 4 meses do 2º Ano (podendo variar
pontualmente por dificuldades de logística na planificação dos estágios hospitalares),

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MGF3 nos últimos 7 meses do 3º Ano e MGF4 durante o 4º ano; os três primeiros anos
incluem a realização de cursos curriculares obrigatórios.

Como a formação específica deste Internato está centrada nas necessidades


formativas em Medicina Geral e Familiar, durante os diversos estágios complementares
que a integram, os internos devem manter ligação à Unidade de Saúde onde estão
colocados (1 período por semana), aconselhando-se um período semanal de 4 horas.
Desta forma poderá ser dada continuidade a tarefas curriculares que integram o estudo
e/ou acompanhamento de utentes e famílias, permitindo participar em atividades
clínicas bem como nas reuniões da USF/UCSP.

Estágios complementares

Os estágios complementares deverão ser efetuados preferencialmente em


unidades hospitalares, da área de referenciarão do ACES de colocação do médico
interno.

Obrigatórios

O interno deverá cumprir os quatro estágios de formação complementar


obrigatória seguintes:

Pediatria / Saúde Infantil e Juvenil – 3 meses;

Obstetrícia – Ginecologia / Saúde da Mulher – 3 meses;

Saúde Mental – 3 meses

Serviço de Urgência – 6 meses em descontinuidade, 12 horas por semana,


devendo contemplar formação em Serviço de Urgência Hospitalar, nas áreas de
Medicina de Urgência, Pequena Cirurgia e Ortotraumatologia. A formação nas 3
áreas contempladas neste estágio, sempre que possível, deve ser realizada em
períodos seguidos, nas mesmas equipas de urgência de modo a facilitar a
organização e integração nas diversas atividades, bem como o processo de
avaliação.

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Opcionais

Os estágios complementares opcionais serão sempre que possível programados


entre os estágios de MGF1 e MGF3, sendo o tempo máximo destinado a estes
estágios de 7 meses. Cada estágio deverá ter a duração mínima de 2 meses, podendo
no entanto alguns estágios serem apenas de um mês, desde que se considere
suficiente esse tempo para a aquisição das competências pretendidas.
A programação destes estágios pode abranger qualquer área médica, devendo ter
em conta as necessidades formativas identificadas pelo Interno e Orientador, no
entanto a sua realização também estará dependente da proposta dos objetivos
delineados e das capacidades dos serviços para a data em que o estágio é planeado,
pelo que a sua realização necessita de deferimento pela Coordenação / Direção de
Internato.

Poderão ser consideradas para estágios opcionais de entre outras as seguintes áreas:

Cardiologia Medicina Oncológica


Dermatologia Medicina Paliativa
Endocrinologia Neurologia
Gastrenterologia Otorrinolaringologia
Infecciologia Radiologia
Medicina Física e Reabilitação Reumatologia
Hematologia Cirurgia Vascular
Urologia Cirurgia Ambulatório
Cuidados Continuados (U.
Medicina Interna
convalescença)

Estágios curtos para aquisição de competências em procedimentos


técnicos específicos.

Alguns objetivos para aquisição de competências específicas podem ser


realizados em consulta externa ou serviço de urgência, de preferência no último ano,

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aconselhando-se que não ocupe mais do que um período semanal, isto é, uma tarde
ou uma manhã, nem traga qualquer prejuízo ao cumprimento dos objetivos propostos
para o estágio em frequência na Unidade de Saúde.
Este modelo pode ser concretizado só por acordo entre o Interno e os Orientador
de formação, mas carece de prévia definição dos objetivos específicos, para ser
autorizado pelo Director de Internato.
Estágios opcionais noutra Unidade de Saúde – A realização de estágios numa
USF/UCSP diferente do da colocação do interno pode ser autorizado pela Direção do
Internato desde que seja considerada pertinente para a formação, em virtude de
especificidades próprias desse local de formação, não podendo no entanto exceder a
duração de 2 meses.
Estágios no Estrangeiro – Poderão ser autorizados estágios noutros países para
colmatar necessidades formativas identificadas pelo Interno e pelo Orientador de
Formação devendo estes decorrer até ao final do 3º ano de formação e não excedendo
a duração de 2 meses (incluído no período dos estágios opcionais).
Os locais de formação propostos para esses estágios deverão ter idoneidade
reconhecida pela Ordem dos Médicos ou pelas suas congéneres nesses países, e
deverão dar garantias de capacidade formativa e possibilidade de cumprimento dos
objetivos curriculares definidos.
Deve ser tida em conta a legislação definida para o efeito no regulamento do
Internato Médico

Formação Teórico-Prática Obrigatória

No decurso dos 4 anos de internato haverá lugar para formação teórico-prática.


Esta formação pretende enquadrar o interno nalguns aspetos específicos da Medicina
Geral e Familiar e dotá-lo de algumas ferramentas básicas para cumprimento de
objetivos a desenvolver durante o internato, sendo a avaliação de alguns destes
módulos formativos direcionada para a aplicação de conhecimentos e aptidões na
execução de tarefas concretas exigidas nos estágios de MGF.

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Durante o 1º ANO de Internato

Curso de Introdução à Medicina Geral e Familiar

Formação em aspetos fundamentais dos Cuidados de Saúde Primários, tendo


em conta a adequação da prática profissional do médico de família (MF) às
necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade.

Curso de Comunicação em Consulta em CSP

Técnicas de comunicação usadas na Consulta, realce para os diferentes tipos de


Comportamento e treino de aspetos específicos de técnicas de entrevista.

Durante o 2º ANO de Internato

Curso de Introdução às Metodologias de Investigação

O módulo de investigação exige, como tarefa obrigatória, a entrega de um


protocolo de investigação.
Este curso permite ainda aos internos desenvolverem ao longo do Internato um
trabalho de investigação em parceria com outros internos de preferência da
equipa integrada.

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Durante o 3º ANO de Internato

Curso de Melhoria Contínua da Qualidade

O curso, a realizar durante o 3º ano de Internato, inclui um período inicial de 12


horas onde são fornecidas bases teóricas e práticas de avaliação e garantia da
Qualidade no contexto dos Cuidados de Saúde Primários; inclui ainda um período
entre 6 a 8 meses para elaboração, aplicação e apresentação dos resultados de
um projeto individual ou coletivo de melhoria contínua da Qualidade.

Curso de Técnicas de Organização e Planeamento em Medicina Geral e


Familiar (TOP - MGF)

Proporciona uma oportunidade formativa nas áreas de Organização e


Planeamento.

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V. PLANO DA ESTRUTURA DO INTERNATO – 4 ANOS

1ºAno
MGF1 Estágios Complementares
obrigatórios e opcionais + SU
5 ou 6 Meses
Cursos obrigatórios

2ºAno
Estágios Complementares obrigatórios e MGF2
opcionais +SU 5 ou 4 Meses
Cursos obrigatórios

3ºAno
Estágios MGF3
Complementares
obrigatórios e opcionais 7 Meses
+SU
Cursos obrigatórios

4ºAno
MGF4
11 Meses

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VI. AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação e aproveitamento no decurso do Internato comporta dois tipos


de avaliação: a avaliação contínua e a avaliação final.

Avaliação Contínua

A avaliação do aproveitamento no decurso do Internato é contínua e de natureza


formativa, tendo como finalidade, no âmbito de cada estágio, aferir os componentes do
Desempenho Individual e do Nível de Conhecimentos.

Os resultados da avaliação contínua são expressos de forma a diferenciar a aptidão


dos médicos internos e serão consideradas no âmbito da discussão curricular que
integra a avaliação final.

Avaliação de Desempenho

A avaliação de desempenho é feita continuamente, concretizada no final de cada


estágio, é da responsabilidade do orientador de formação do respetivos estágio e visa
permitir ao Interno e ao Orientador de Formação, ou responsável de estágio, saber da
evolução formativa e do nível de desempenho atingidos, com base num
acompanhamento permanente e personalizado da formação.

Deve considerar em cada estágio os seguintes parâmetros legalmente previstos:

a) Capacidade de Execução Técnica


b) Interesse pela Valorização Profissional
c) Responsabilidade Profissional
d) Relações Humanas no Trabalho

A falta de aproveitamento reger-se-á pelo disposto legalmente.


21
Avaliação de Conhecimentos

A Avaliação de Conhecimentos tem por finalidade apreciar a evolução do médico


interno relativamente aos objetivos de conhecimento do programa de formação.
Realizar-se-á no final de cada ano (ou no final do respetivos estágio sempre que
existam dúvidas sobre a evolução do processo formativo do interno), englobando os
objetivos de aprendizagem do ano relativos aos estágios realizados, expressos no
portfólio, mediante a apresentação de um relatório sucinto.
Esta avaliação será efetuada por uma Comissão de Avaliação, da qual farão parte
o Orientador de Formação e Coordenador / Diretores de Internato ou outro Orientador
da equipa formativa.

Avaliação Final

Os Internos que tenham concluído a sua formação são submetidos a uma


avaliação final de carácter somativo.

A Avaliação Final destina-se a avaliar o candidato, refletindo o resultado de todo o


processo formativo, e incide sobre a integração de conhecimentos, aptidões e atitudes
adquiridos pelo médico interno durante o internato.
Inclui a prestação de provas públicas: discussão curricular, prática e teórica.
No final é atribuída uma classificação na escala de 0 a 20.

A classificação final do Interno, que lhe confere o grau de Assistente de Medicina


Geral e Familiar, é resultante da média aritmética das classificações obtidas nas provas
curricular, prática e teórica, e com valor arredondado para a décima mais próxima.

22
VII. OBJECTIVOS INTEGRADOS DA FORMAÇÃO

Os objetivos formativos na sua globalidade devem permitir a estruturação do


curriculum da especialidade com a integração de conhecimentos, aptidões e atitudes
que permitam a obtenção das competências para ser especialista em Medicina Geral e
Familiar, ao nível do saber, do saber ser e do saber fazer.
O programa de formação será por isso orientado para o desenvolvimento das
Competências Nucleares referidas na Definição Europeia de Medicina Geral e
Familiar da EURACT 2005 (European Academy of Teachers in General Pratice).
Os objetivos específicos de cada área do saber encontram-se descritos no
Portfólio.
Para o cumprimento dos objetivos podem ser aplicados vários métodos
pedagógicos e diferentes formas de aprendizagem, alguns dos quais estão
previamente definidos na planificação global do processo formativo. No entanto outros
poderão ser considerados, dependendo das necessidades sentidas em cada área, das
oportunidades nos diversos estágios, bem como das capacidades pessoais e empenho
do próprio interno.

Os estágios hospitalares permitem, pela concentração de patologias,


complementar necessidades de treino de aptidões de forma mais intensiva e em curtos
períodos de tempo o que é de difícil concretização nas Unidades de Saúde.

Estes estágios facilitam o contacto direto com os colegas de diferentes


especialidades, de diversos serviços, com diferentes métodos e dinâmica de trabalho,
favorecendo também a inter-relação e articulação com as Unidades de Saúde.

Os objetivos propostos servem de orientação para os internos e para os


orientadores de estágio, mas são adaptáveis às condições locais e são trabalhados
com a profundidade que o tempo, muito limitado, permitir.

Cada área de competência tem múltiplos objetivos, cujo cumprimento não está
limitado a um tempo de formação específico ou a um estágio em determinada área,
dependendo da interligação da aprendizagem durante os estágios hospitalares e

23
durante os estágios nas Unidades de Saúde, bem como doutros recursos formativos e
de auto aprendizagem.

O desenvolvimento de objetivos específicos é dependente de muitas variáveis que


não se podem padronizar.

Relembrando aqui que o trabalho no estágio deve ser dirigido para a


concretização de alguns dos objetivos propostos, importa também salientar que alguns
dos serviços hospitalares não estão adaptados a esta metodologia, nem para tal têm
condições, pelo que aos internos, no trabalho em que se integrem, se pede adaptação
para alcançar os objetivos propostos. Assim, não é de estranhar que os estágios
tenham resultados diferentes conforme os serviços escolhidos e a dinâmica dos
internos.

24
VIII. NORMAS DE ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO

A ligação dos Internos com a Coordenação passa pelas respetivas Direções de


Internato na maior parte dos assuntos, sendo encaminhados para a Coordenação
os que ultrapassem as funções do Director de Internato.

Chama-se a atenção para as seguintes normas de cujo cumprimento advêm


vantagens para todos, Internos e Coordenação, nomeadamente:

Plano Pessoal de Formação (PPF)

É elaborado pelo Interno e respetivo OF tendo em conta as necessidades


formativas e os meios disponíveis, devendo ser entregue até ao final dos
primeiros 2 meses do 1º ano de internato.

A aprovação dos PPF é da responsabilidade da Coordenação, delegada nos


Diretores de Internato.

Deve ser cumprida e respeitada a planificação nele existente.

Alterações ao plano serão possíveis, em situações devidamente justificadas,


que após apreciação e, se autorizadas, conduzirão ao reajuste do PPF.

Guias de Apresentação

Ao iniciar cada estágio o Interno é portador de uma guia de apresentação,


elaborada pela Coordenação/ Direção de Internato.

No inicio de cada estágio complementar, o interno deverá com o seu orientador de


estágio analisar os objetivos do seu portfólio e delinear estratégias de
aprendizagem e formas de organizar o referido estágio que possibilite a aquisição
de capacidades e que permitam maximizar o cumprimento de objetivos específicos
relacionados com a área de especialização do estágio, fundamentalmente aqueles

25
que serão mais difíceis de atingir nas Unidades de Saúde e/ou aqueles em que o
interno sinta maiores carências formativas.

Assiduidade

A assiduidade é da responsabilidade do ACES ou Serviço Hospitalar em que


o Interno esteja a estagiar, devendo o Orientador de Formação manter uma atenção
constante e pró-ativa, para que problemas nesta área sejam corrigidos precocemente.

O processamento dos registos de assiduidade é feito pelo serviço de recursos


humanos do ACES, inclusive nos estágios hospitalares, integrando os mapas de
assiduidade do centro de saúde.

Ao Interno compete providenciar para que sejam enviadas cópias à


Coordenação/Director de Internato, de todas as ausências durante o período
formativo, inclusive enviando cópias de todas as justificações de faltas, de modo
a manter o seu processo atualizado e assim poder ser realizado atempadamente
o ajuste dos tempos formativos.

As faltas nos estágios não podem ultrapassar os 10% de acordo com a


legislação em vigor.

É obrigatória a reposição do tempo que exceda o número de faltas permitido.

A contagem dos dias para os 10% é feita deste modo: 1 mês – 3 dias, 2 meses –
6 dias, 3 meses 9 dias, etc.

Férias

O plano de férias deve constar na planificação global da Unidade de Saúde


por isso deve cumprir os procedimentos de prazos estabelecidos respetivamente
pela ARS Norte, pela ULS Matosinhos, pela ULS Alto Minho , pela ULS Nordeste,
conforme o Organigrama da USF/UCSP.

26
Como as férias têm de ser marcadas de harmonia com a programação dos
estágios, e poderão ter de ser compensadas, é necessário o parecer favorável prévio
da Coordenação/ Direções de Internato.
Atendendo às enormes dificuldades para programar estágios hospitalares, as férias
poderão não ser autorizadas no decurso desses estágios, de forma a garantir a
formação de todos os médicos internos.

Devem privilegiar-se períodos de férias entre estágios ou nos estágios de


MGF (nas Unidades de Saúde).

Só serão autorizados mais de 2 períodos de férias se não houver interferência


com o programa dos estágios, nem com o decurso da formação.

Deve ser tido em conta o regime geral de férias, (lei nº59/2008), sendo que um dos
períodos deve ter no mínimo 11 dias úteis consecutivos.

Assim:
1 - O plano de férias deve dar entrada na Coordenação/ Direção de Internato até ao
dia 31 de Março de cada ano civil. Sendo executados os pontos 1 e 2 do artigo
50º, da portaria 251/2011.
2 - Após parecer do Director de Internato Local deverá ser entregue na secção de
pessoal dos respetivos ACES onde o Médico Interno está colocado, para constar no
mapa de férias.
3 – Os Diretores de Internato Hospitalar e do Serviço do local de estágio onde é
previsto o gozo de férias serão informados através de informação na guia de
apresentação sobre as datas previstas que constarão quer no pedido do referido
estágio, quer na guia de apresentação.
4 – Qualquer alteração ao plano de férias aprovado, só poderá ser feita por
motivo de doença ou por motivos de força maior devidamente justificados,
tendo de ter o parecer prévio da Coordenação/Direção de Internato local, e
respeitar as orientações exigidas por cada estrutura de saúde local.

27
NOTA:

De salientar que caso sejam necessárias alterações ao Plano de Formação,


não nos é possível garantir a possibilidade de manter o cronograma
inicialmente previsto, nem a possibilidade de serem realizados os estágios
opcionais planificados.

Pedidos de Comissão Gratuita de Serviço

Os pedidos de Comissões Gratuitas de Serviço devem dar entrada na secção de


pessoal dos respetivos ACeS, cumprindo os requisitos e prazos legais exigidos por
cada estrutura de saúde local (ARS, Sub-Região ou ULS) na sua maioria até 20 dias.
Para isso é necessário que seja entregue na Coordenação/Direção de internato antes
desse prazo.

Apresentação de Trabalhos em Congressos/ Encontros/ Jornadas

Qualquer trabalho deverá ser submetido à apreciação do Orientador de formação,


que deverá ser identificado no mesmo e enviar cópia em suporte eletrónico para a
Coordenação.

Não devem exceder o limite de 15 dias por ano.

Não podem interferir com o plano formativo (o tempo de ausência tem de estar
contido nos 10% de faltas possíveis para cada estágio).

A formalização do pedido deve conter:

- O parecer do OF do Interno, atestando a pertinência e interesse para o programa


formativo do Interno.

28
- O consentimento do Director do Serviço onde o interno se encontra a
realizar o/os estágios à data da comissão de serviço.
- O parecer da Coordenação/Direção de Internato após análise do plano formativo
e do cumprimento das tarefas curriculares previamente agendadas.
- O Consentimento do Coordenador da USF ou UCSP, quando o pedido é feito
numa data em que o interno não se encontra ainda no estágio hospitalar em que
ocorre a formação (nesta situação a Coordenação/Direção de internato
comunicará essa ausência nas guias de apresentação).

Cursos/Ações de Formação no Estrangeiro

Os pedidos de comissões gratuitas de serviço para estágios no estrangeiro têm


especificidades próprias relativamente a prazos e documentação, descritas no
Regulamento do Internato Médico.

À luz do atual Regulamento do Internato, a frequência de ações de formação


obriga à apresentação de relatório da ação de formação realizada, que integrará o
processo individual do Interno, que deverá ser entregue na Coordenação/Direção
de Internato respetiva, até 15 dias após o término da ação de formação
frequentada.

Pós graduações/ Mestrados /Doutoramentos

A frequência de mestrados e pós graduações ou doutoramentos (que não


incluídos em programas devidamente autorizados) serão sempre atividades pós
laborais.

29
Avaliações

No final de cada estágio, devem os Internos entregar aos Diretores de Internato,


a grelha de avaliação de desempenho para serem validadas e integradas no
processo individual do interno.

No final de cada ano, devem os internos entregar um relatório sucinto, de todo o


trabalho realizado durante o respetivo ano, a fim de serem avaliados quanto aos seus
conhecimentos.

A Avaliação desta prova é realizada pelo Orientador de Formação e por um


elemento da Coordenação / Direção de Internato, e incidirá sobre os objetivos definidos
no Portfóio.

30
IX. LEGISLAÇÃO

1. Geral

Lei de Bases da Saúde – Lei nº 48/90 de 24 de Agosto e 27/2002 de 08 de


Novembro.

Estatuto do Serviço Nacional de Saúde – Dec. Lei n.º 11/93 de 15 de Janeiro.

2. Decretos das Carreiras Médicas

Criação da Carreira de Medicina Geral e Familiar – Dec. Lei n.º 16/82 de 26 de


Março.

Decreto das Carreiras Médicas - Dec.- Lei n.º 310/82 de 3 de Agosto.

Decreto das Carreiras Médicas Reformulação - Dec. - Lei n.º 73/90, de 6 de Março.

Decretos-Lei nº176/2009 e 177/2009, de 4 de Agosto

3. Organização e Funcionamento dos Centros de Saúde

Rede de Cuidados de Saúde Primários – revogado -Dec. - Lei n.º 60/03 de 1 de


Abril.

Centros de Saúde de 3ª Geração – repristinado - Dec.- Lei n.º 157/99 de 10 de


Outubro, com as alterações do Dec. Lei nº 39/2002 de 26 de Fevereiro.

Regul. do Concurso de Habilitação/ Provimento em MGF – Port. n.º 47/98 de


30/01.

Decreto – Lei nº298/2007 de 22 de Agosto – Regime Jurídico da organização e


funcionamento das USF

Decreto – Lei nº28/2008 – Regime da criação e estruturação e funcionamento dos


ACES

4. Internato Médico

Decreto do Internato Médico - Dec.- Lei n.º 203/04 de 18 de Agosto.

Regulamento do Internato Médico – Port. N.º 251/2011 de 24 de Junho

Concurso de Ingresso no Internato Médico – Port. N.º 1419/04 de 20 de Novembro.

Especialidades e Estabelecimentos Especialmente Carenciados - D.-L nº 412/99


de 15/10.

31
Portaria nº 300/2009 de 24 de Março

Decreto-Lei nº45/2009 de 13 de Fevereiro – alteração ao Decreto-Lei nº203/2004 de


18 de Agosto

Regulamento dos Internos Doutorandos – Port. Nº 172/2008

Dec.-Lei Nº45/2009 –alteração ao Dec.lei nº203 /2004

5. Outros

Entidade Reguladora da Saúde - Dec.- Lei nº 309/03 de 10 de Dezembro.

Direcção Geral da Saúde -- Dec.- Lei nº 122/97 de 20 de Maio.

Regime de faltas e licenças – Dec. Lei n.º 178/95 de 26 de Julho.

- Dec.Lei n.º 101-A/96 de 26 de Julho.

- Dec.Lei n.º 100/99 de 31 de Março.

- Dec.Lei n.º 117/99 de 11 de Agosto.

- Dec.Lei n.º 70-A/00 de 5 de Maio.

Pagamento de Horas Incómodas - Despacho n.º 1/89 de 3 de Fevereiro.

32
BIBLIOGRAFIA

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Edições Especiais, A.P.M.C.G., Lisboa: 1989.

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APMCG - Departamento Editorial, 1997.

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Internacional de Cuidados Primários, Segunda Edição. APMCG – Departamento Editorial,
1999.

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GERAL. Um futuro para a Medicina de família em Portugal. Edições Especiais, APMCG,
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NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. Continuing Education and General Practitioners.


Belgium: Jansen, 1986

NEW (THE) LEEUWENHORST GROUP. Quality improvement by quality assessement in


General Practice: a first statement. Belgium: Jansen, 1986.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, Bureau Regional da Europa (Copenhagen),


MINISTÉRIO DA SAÚDE, Departamento de Estudos e Planeamento (Lisboa). As metas da
saúde para todos. Metas de estratégia regional europeia de saúde para todos. Lisboa: MS,
1985.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. L'Education pour la santé. Manuel d'education pour la


santé dans l'optique des Soins de Santé Primaires. Genéve: O.M.S., 1990.

PENDLETON D., et al. The consultation: An approach to learning and teaching. Oxford: Oxford
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Book 2000/2001. Thomas E. Kennedy editor.KPL group/UEMO. October, 2000.

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ZURRO A.M., PEREZ J.F.C. Atencion Primaria – Conceptos y Pratica Clinica. Hartcourt Brace
de España, 1999.

35
2 . Revistas Aconselhadas

A listagem que se segue não é exaustiva, podendo ser obtida na Coordenação, nas
publicações periódicas da Sub-Região de Saúde do Porto, em Departamentos Universitários da
cadeira de MGF, na Documentação da APMCG e na Internet já para muitas delas.

ACTA MÉDICA PORTUGUESA – Revista Científica da Ordem dos Médicos. Editor:


Ordem dos Médicos, Av. Almirante Reis, 242-2º Esq – 1000 Lisboa

AMERICAN FAMILY PHYSICIAN – Publicação da American Academy of Family


Phisician. Edição Portuguesa, Ad. Médic, Lda ,Calçada de Arroios , nº 16-C, sala 3, 1000-027
Lisboa.

ATENCION PRIMÁRIA - Publicacion de la Sociedad Española de Medicina de Família y


Comunitária. Travessera de Gracia, 17-21 5º 2ª - 08021 Barcelona.

CADERNOS DE ATENCION PRIMARIA – Editado pela Asociacion Galega de Medicina


Familiar e Comunitaria. CONGREGA, S.L. Rosalia de Castro, 13- 1ª Izq 15004 Coruña.

CANADIAN FAMILY PHYSICIAN – WILLOWDALE. ISSN 0008-350x

EVIDENCE BASED MEDICINE - American College of Physicians and BMJ Publishing


Group. Edição em Língua Portuguesa: MATRIZ- Publicidade, Edições e Artes Gráficas, Lda,
Rua do Salitre, 155- 2º, 1250-198 Lisboa.

GERIATRIA – Orgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia .


PRISMEDICA, Av. João XXI, 64-3º Dt. 1000-304 Lisboa.

JAMA: JOURNAL OF THE MEDICAL ASSOCIATION (US) – Chicago. ISSN 0098-7484

LA REVUE DU PRATICIEN - Edtions J.B. Bailliére, 37, Avenue des Champs - Elysées,
75008 Paris, Telex: Ediprat 650378 F

MÉDICO (JORNAL) DE FAMÍLIA - Editor - José Falcão Tavares / Director - Mário da


Silva Moura. Publicação da APMCG. Estrada de Benfica, 719, 1º Esqº, 1500 Lisboa - Tel/Fax
(01) 7648210.

PATIENT CARE – Edição Portuguesa: Ad. Médic , Calçada de Arroio, 16 C, sala 3, 1000-
027 Lisboa.

POSTGRADUATE MEDICINE Publicação da Euromédice com permissão da MacGraw-


Hill. Av. José Gomes Ferreira, 11, Edifício Atlas II- 4º-Esc. 41, Miraflores- 1495-139 Algés.

QUALITY IN HEALTH CARE- Published by the BMJ Publishing Group. BMA House,
Tavistock Square, London WC1H9JR.

REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA - Editor - Escola Nacional de Saúde


Pública/Director - Cassiano Ferreira.

36
REVISTA PORTUGUESA DE CLÍNICA GERAL - Publicação da A.P.M.C.G.
PUBLISAUDE- Edições Médicas, Lda. Praceta Guerra Junqueiro, nº 4 - 4º E, Apartado 635.
2796 – 801 Carnaxide.

THE NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE - Editor - Arnold S. Relman/Director -


Maria Angel

THE PRACTITIONER - Editor – Harvey Jones. Editora: 30 Calderwood, Street, London


SE 186 Q.H. Assinatura: Royal Sovereign House, 40 Beresford Street, London SE 18 6 QH

THE BRITISH JOURNAL OF GENERAL PRACTICE - Publication of the Royal College


of General Practitoners (U.K.), 14, Prince Gate, London SW7, 1 DU

THE EUROPEAN JOURNAL OF GENERAL PRACTICE – The Journal of the European


Society of General Practice/ Family Medicine. Mediselect: PO Box 63, 3830 AB Leusden, The
Netherlands.

THE BRITISH MEDICAL JOURNAL – Publication of the British Medical Association.


Edição Portuguesa, MATRIZ- Publicidade, Edições e Artes Gráficas, Lda, Rua do Salitre, 155-
2º, 1250-198 Lisboa.

UPDATE (Edição Portuguesa) - Editor / Director - Dr. José Augusto Gonçalves/Dr.


António Cunha, Ferreira & Bento, Lda., Rua D. Estefânia, nº 32, 1º, 1500 Lisboa

3 . Endereços Electrónicos de interesse

Muitos outros poderiam ser indicados contudo estes endereços conduzem a muitos
outros de interesse, pelas conexões que aí são disponibilizadas.

Importa referir que a página da Coordenação está disponível,ligada à página da


Administração Regional de Saúde do Norte, no primeiro endereço da lista.

Adm. Regional de Saúde do Norte http:/www.arsnorte.min-saude.pt


Acta Médica Portuguesa http://www.actamedicaportuguesa.com/
American Family Physician http://www.aafp.org/afp.xml
Associação para o Planeamento da Família http:/www.apf.pt
Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral http:/www.apmcg.pt
Bandolier for EBM http://www.jr2.ox.ac.uk/bandolier/
British Medical Journal (grátis 1 ano após publicação) http://www.bmjjournals.com/
Canadian Family Phisician http://www.cfpc.ca/cfp

37
Canadian Task Force on Preventive Health Care http:/www.ctfphc.org
Centre for Evidence Based Med http://www.cebm.net/index.asp
Diário da República http://www.dre.pt/index.html
Direcção Geral da Saúde http:/www.dgsaude.pt
EBM Jornal edition française http://www.ebm-journal.presse.fr/
European Academy of Teachers in General Practice http://www.euract.org/html/index.shtml
European General Practice Research Network http://www.egprn.org/
European Journal of General Practice http://www.ejgp.com/
http://ebm.bmjjournals.com/
http://ebm.bmjjournals.com/current.shtml
Evidence Based Medicine BMJ
http://ebm.bmjjournals.com/contents-by-
date.0.shtml
http://www.gpnotebook.co.uk/simplepage.cfm
General Practice notebook
?ID=-1596981199
Infarmed http:/www.infarmed.pt
Instituto da Qualidade em Saúde http:/www.iqs.pt
Instituto Nacional de Estatística http:/www.ine.pt

JAMA (grátis 6 meses a 5 anos após a publicação) http://www.jama.ama-assn.org/


Livros Médicos Americanos http:/www.MedicalStudent.com
Ministério da Saúde http:/www.min-saude.pt
Ordem dos Médicos http:/www.ordemdosmedicos.pt

Organização Mundial de Saúde http:/www.who.int

Organização Mundial de Saúde Europa http:/www.who.dk

Patient Care http://www.patientcareonline.com/patcare/


Postgraduate Medicine http://www.postgradmed.com/journal.htm
Revista Portuguesa de Clínica Geral http://www.apmcg.pt
Secretaria Geral do Min. da Saúde http:/www.dmrs.min-saude.pt
The World Health Organization chttp://www.who.int/en/

WONCA – World Organization of Family Doctors http:/www.wonca.org

WONCA European Working Party on Quality in Family http://www.equip.ch/


Practice

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X. CONTACTOS

Coordenação do Internato

Rua Professor Álvaro Rodrigues – 4100-040 Porto


Tel. 226100675/887 Fax: 226101432
E-Mail: cimgfzn@arsnorte.min-saude.pt

Coordenadora: Dra. M. Luz Loureiro


E-Mail:mloureiro@arsnorte.min-saude.pt
Diretora de Internato: Dra. Rosa Pires
E-Mail: cimgfzn@arsnorte.min-saude.pt
Secretariado: Isabel Ribeiro – isabel.ribeiro@arsnorte.min-saude.pt
Ana Marques – cimgfzn@arsnorte.min-saude.pt
Fernanda Silva –fsilva@arsnorte.min-saude.pt
Teresa Azevedo - secimgf2@arsnorte.min-saude.pt
Sónia Caneca

Direção de Internato “ Abel Salazar”

Diretora de Internato: Dra. Ana Paula Lemos – USF Canelas


Secretariado: Coordenação do Internato

Direção de Internato “Camilo Castelo Branco”

Diretor de Internato: Dr. Santiago Figueroa – USF Ponte

Secretariado: Coordenação do Internato

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Direção de Internato “Corino de Andrade”

Diretora de Internato: Dra. Rosália Rajão – USF Casa dos Pescadores

Secretariado: Coordenação do Internato

Direção de Internato “Egaz Moniz”

Director de Internato: Dr. José Nunes de Sousa – USF Famílias

Secretariado: Coordenação do Internato

Direção de Internato ”Elísio de Moura”


Director de Internato: Dr. Virgilio Gomes – USF S. João
Secretária: Cátia Carmona
Endereço Postal e Contactos: Sub-Região de Saúde de Braga
Largo Paulo Orósio
4700 – 036 Braga
Tel. 253 209 280 Fax: 253 615 401 - E-Mail: virgiliogomes@bragatel.pt

Direção de Internato “Emílio Peres”

Diretora de Internato: Dra. Filomena Correia – USF Novo Sentido

Secretariado: Coordenação do Internato

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Direção de Internato “José da Paz”
Diretora de Internato: Dra. Maria Adelina Guedes

Secretariado: Coordenação

Direção de Internato” Júlio Dinis”

Diretora de Internato: Dra. Maria da Paz Trigueiros – UCSP Lordelo


Secretariado: Coordenação do Internato

Direção de Internato ”Miguel Torga”


Diretora de Internato: Dra. Rosa Ribeiro – USF Aquae Flaviae

Secretariado: Direção de Internato

Direção de Internato ”Nuno Grande”


Diretora de Internato: Dra. Susana Figueiredo – USF Saúde em Família

Secretariado: Direção de Internato

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Direção de Internato ”Ricardo Jorge”
Director de Internato: Dr. Nelson Rodrigues – ULSAM, EPE
Secretariado: Direção do Internato
Secretária: Regina Carvalhosa
E- Mail :direccao.medica@ulsam.min-saude.pt
Endereço Postal e Contactos: ULSAM
Estrada Santa Luzia
4901-858 Viana do Castelo
Tel. 258802108- Fax. 258802511 - E-Mail: internato.mgf@ulsam.min-saude.pt

Direção de Internato ”Santos Silva”

Director de Internato: Dr. Pedro Moura Relvas - USF Nova Via

Secretariado: Coordenação do Internato

Direção de Internato ”Trindade Coelho”


Directora de Internato: Dra. Rosário Branco – UCSP Mirandela I
Secretariado: Direção de Internato
Secretário:
Endereço Postal e Contactos: Centro de Saúde de Mirandela
Avenida dos Bombeiros Voluntários
5370 – 206 Mirandela
Tel. 278 201 110 Fax: 278 201 119 - E-Mail: rosario.branco@sapo.pt

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