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ESTAGIO 2014
ÍNDICE
É com muito gosto que vos dou as boas vindas, nesta que é a vossa entrada na
carreira da Medicina Geral e Familiar, felicitando-vos pela escolha da especialidade
que mais perto se encontra dos cidadãos e das suas famílias.
“…Os médicos de família são especialistas com formação nos princípios da Disciplina. São
Médicos pessoais, principalmente responsáveis pela prestação de cuidados abrangentes e
continuados a todos os indivíduos que procuram cuidados médicos,…. Prestam cuidados a
indivíduos no contexto das respetivas famílias, comunidades e culturas, respeitando sempre a sua
autonomia. Reconhecem ter também uma responsabilidade profissional para com a sua
comunidade. Quando negoceiam os planos de ação com os seus pacientes, integram fatores
físicos, psicológicos, sociais, culturais e existenciais, recorrendo aos conhecimentos e à confiança
gerados pelos contactos médico-paciente repetidos. ……Os médicos de família devem
responsabilizar-se pelo desenvolvimento e manutenção das suas aptidões, bem como dos seus
valores e equilíbrio pessoais, como base para a prestação de cuidados efetivos e seguros…”(
Wonca, 2002).
Nestes quatro anos de internato, e porque eles serão o suporte da vossa carreira
enquanto Médicos de Família, convido-vos a refletir na importância que a
Responsabilidade dos atos que assumimos são fundamentais na vida das pessoas
que confiam a sua saúde nas nossas mãos, por isso também vos peço que aprendam
a gerir a vossa profissão com Bom Senso. Será mais fácil cumprir estes propósitos se
sairmos de casa com a Camisola Vestida, com a consciência de que vamos ser
Pontuais, Entusiasmados por Fazer o que gostamos, por isso, Motivados para
colaborar com a Nossa Equipa, conscientes que Comunicaremos com civismo,
lealdade e sentido de oportunidade, contribuindo na Planificação do nosso trabalho,
de forma a sentir que o estamos a executar com todo o nosso saber e Empenho a
tarefa de sermos capazes de,+ com alegria transmitir o nosso saber, e saber fazer, na
arte que é acautelar e cuidar da saúde das pessoas e das suas famílias.
Sejam bem-vindos!
M. Luz Loureiro
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I. NOTA INTRODUTÓRIA
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II. INTRODUÇÃO HISTÓRICA
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Desde 1987, o Internato Complementar passou a ser a única forma de acesso à
especialidade e à carreira de Clínica Geral.
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III. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
ÓRGÃOS DO INTERNATO
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Existem 11 Direções de Internato integradas na CIMGFZN:
- Direção de Internato “ Emílio Peres” – ACES Grande Porto II, Grande Porto VI
- Direção de Internato “Egas Moniz” - ACES Entre Douro e Vouga I e Entre Douro e
Vouga II
- Direção de Internato “Elísio de Moura” – ACES Cávado I, Cavado II, Cavado III
- Direção de Internato ” José da Paz” – ACES Tâmega I, Tâmega II, Tâmega III
Douro II
- Direção de Internato “Nuno Grande” – ACES Grande Porto I, Grande Porto III
- Direção de Internato “Santos Silva”– ACES Grande Porto VII e Grande Porto VIII
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São competências da Coordenação e das Direcções de Internato:
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ORIENTADORES DE FORMAÇÃO
Os (OF) são a célula básica desta estrutura formativa, dispersos por muitas
USF/UCSP que acolhem e orientam os Internos. Pretende-se que possam trabalhar
agrupados em equipas de outros orientadores do mesmo ACES. Estes agrupamentos
permitirão tirar do isolamento, quer os OF, quer os respetivos Internos, que assim
poderão trocar experiências e cooperarem em diferentes atividades.
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Compete a cada Equipa:
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No entanto, os internos devem, em função do tempo estabelecido e do
conhecimento concreto do serviço que tenham escolhido, selecionar os objetivos
genericamente definidos para cada área de saber, aqueles que são prioritários ou
exequíveis de cumprir em cada etapa da formação.
O PPF deve evidenciar e adaptar-se às necessidades formativas do formando,
pelo que se exige uma grande abertura com o orientador de modo a deixar sempre
condicionado às capacidades formativas existentes nos serviços que nos recebem.
O desenvolvimento da formação no internato tem como objetivo principal
colmatar todas as deficiências importantes, permitindo ao interno atingir um bom
desempenho na sua prática clínica, de acordo com o perfil de Médico de Família.
A elaboração deste plano exige diversos encontros que se sugere que sejam
anotados, pelo orientador, no processo pessoal de cada interno.
CRITÉRIOS DE IDONEIDADE
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formação de grupos de orientadores na mesma US e ou ACES. A seleção das
vagas deve ter este critério em conta de modo a evitar o isolamento dos
internos e dos orientadores de formação. Este critério pretende servir e
promover o trabalho em grupo e não eliminar potenciais candidatos.
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IV. ESTRUTURA E PROGRAMA DO INTERNATO
Duração
Finalidades e competências
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5. Ser responsável pela prestação de cuidados continuados longitudinalmente e
determinados pelas necessidades do paciente.
11. Lidar com problemas de saúde nas suas dimensões física, psicológica, social,
cultural e existencial Estrutura do Internato e Sequência dos Estágios
Saúde de colocação oficial para formação do Interno e deverá ter uma duração de:
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MGF3 nos últimos 7 meses do 3º Ano e MGF4 durante o 4º ano; os três primeiros anos
incluem a realização de cursos curriculares obrigatórios.
Estágios complementares
Obrigatórios
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Opcionais
Poderão ser consideradas para estágios opcionais de entre outras as seguintes áreas:
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aconselhando-se que não ocupe mais do que um período semanal, isto é, uma tarde
ou uma manhã, nem traga qualquer prejuízo ao cumprimento dos objetivos propostos
para o estágio em frequência na Unidade de Saúde.
Este modelo pode ser concretizado só por acordo entre o Interno e os Orientador
de formação, mas carece de prévia definição dos objetivos específicos, para ser
autorizado pelo Director de Internato.
Estágios opcionais noutra Unidade de Saúde – A realização de estágios numa
USF/UCSP diferente do da colocação do interno pode ser autorizado pela Direção do
Internato desde que seja considerada pertinente para a formação, em virtude de
especificidades próprias desse local de formação, não podendo no entanto exceder a
duração de 2 meses.
Estágios no Estrangeiro – Poderão ser autorizados estágios noutros países para
colmatar necessidades formativas identificadas pelo Interno e pelo Orientador de
Formação devendo estes decorrer até ao final do 3º ano de formação e não excedendo
a duração de 2 meses (incluído no período dos estágios opcionais).
Os locais de formação propostos para esses estágios deverão ter idoneidade
reconhecida pela Ordem dos Médicos ou pelas suas congéneres nesses países, e
deverão dar garantias de capacidade formativa e possibilidade de cumprimento dos
objetivos curriculares definidos.
Deve ser tida em conta a legislação definida para o efeito no regulamento do
Internato Médico
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Durante o 1º ANO de Internato
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Durante o 3º ANO de Internato
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V. PLANO DA ESTRUTURA DO INTERNATO – 4 ANOS
1ºAno
MGF1 Estágios Complementares
obrigatórios e opcionais + SU
5 ou 6 Meses
Cursos obrigatórios
2ºAno
Estágios Complementares obrigatórios e MGF2
opcionais +SU 5 ou 4 Meses
Cursos obrigatórios
3ºAno
Estágios MGF3
Complementares
obrigatórios e opcionais 7 Meses
+SU
Cursos obrigatórios
4ºAno
MGF4
11 Meses
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VI. AVALIAÇÃO
Avaliação Contínua
Avaliação de Desempenho
Avaliação Final
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VII. OBJECTIVOS INTEGRADOS DA FORMAÇÃO
Cada área de competência tem múltiplos objetivos, cujo cumprimento não está
limitado a um tempo de formação específico ou a um estágio em determinada área,
dependendo da interligação da aprendizagem durante os estágios hospitalares e
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durante os estágios nas Unidades de Saúde, bem como doutros recursos formativos e
de auto aprendizagem.
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VIII. NORMAS DE ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO
Guias de Apresentação
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que serão mais difíceis de atingir nas Unidades de Saúde e/ou aqueles em que o
interno sinta maiores carências formativas.
Assiduidade
A contagem dos dias para os 10% é feita deste modo: 1 mês – 3 dias, 2 meses –
6 dias, 3 meses 9 dias, etc.
Férias
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Como as férias têm de ser marcadas de harmonia com a programação dos
estágios, e poderão ter de ser compensadas, é necessário o parecer favorável prévio
da Coordenação/ Direções de Internato.
Atendendo às enormes dificuldades para programar estágios hospitalares, as férias
poderão não ser autorizadas no decurso desses estágios, de forma a garantir a
formação de todos os médicos internos.
Deve ser tido em conta o regime geral de férias, (lei nº59/2008), sendo que um dos
períodos deve ter no mínimo 11 dias úteis consecutivos.
Assim:
1 - O plano de férias deve dar entrada na Coordenação/ Direção de Internato até ao
dia 31 de Março de cada ano civil. Sendo executados os pontos 1 e 2 do artigo
50º, da portaria 251/2011.
2 - Após parecer do Director de Internato Local deverá ser entregue na secção de
pessoal dos respetivos ACES onde o Médico Interno está colocado, para constar no
mapa de férias.
3 – Os Diretores de Internato Hospitalar e do Serviço do local de estágio onde é
previsto o gozo de férias serão informados através de informação na guia de
apresentação sobre as datas previstas que constarão quer no pedido do referido
estágio, quer na guia de apresentação.
4 – Qualquer alteração ao plano de férias aprovado, só poderá ser feita por
motivo de doença ou por motivos de força maior devidamente justificados,
tendo de ter o parecer prévio da Coordenação/Direção de Internato local, e
respeitar as orientações exigidas por cada estrutura de saúde local.
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NOTA:
Não podem interferir com o plano formativo (o tempo de ausência tem de estar
contido nos 10% de faltas possíveis para cada estágio).
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- O consentimento do Director do Serviço onde o interno se encontra a
realizar o/os estágios à data da comissão de serviço.
- O parecer da Coordenação/Direção de Internato após análise do plano formativo
e do cumprimento das tarefas curriculares previamente agendadas.
- O Consentimento do Coordenador da USF ou UCSP, quando o pedido é feito
numa data em que o interno não se encontra ainda no estágio hospitalar em que
ocorre a formação (nesta situação a Coordenação/Direção de internato
comunicará essa ausência nas guias de apresentação).
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Avaliações
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IX. LEGISLAÇÃO
1. Geral
Decreto das Carreiras Médicas Reformulação - Dec. - Lei n.º 73/90, de 6 de Março.
4. Internato Médico
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Portaria nº 300/2009 de 24 de Março
5. Outros
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UEMO – The European Union of General Practitioners. Policy Statement. UEMO Reference
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de España, 1999.
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2 . Revistas Aconselhadas
A listagem que se segue não é exaustiva, podendo ser obtida na Coordenação, nas
publicações periódicas da Sub-Região de Saúde do Porto, em Departamentos Universitários da
cadeira de MGF, na Documentação da APMCG e na Internet já para muitas delas.
LA REVUE DU PRATICIEN - Edtions J.B. Bailliére, 37, Avenue des Champs - Elysées,
75008 Paris, Telex: Ediprat 650378 F
PATIENT CARE – Edição Portuguesa: Ad. Médic , Calçada de Arroio, 16 C, sala 3, 1000-
027 Lisboa.
QUALITY IN HEALTH CARE- Published by the BMJ Publishing Group. BMA House,
Tavistock Square, London WC1H9JR.
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REVISTA PORTUGUESA DE CLÍNICA GERAL - Publicação da A.P.M.C.G.
PUBLISAUDE- Edições Médicas, Lda. Praceta Guerra Junqueiro, nº 4 - 4º E, Apartado 635.
2796 – 801 Carnaxide.
Muitos outros poderiam ser indicados contudo estes endereços conduzem a muitos
outros de interesse, pelas conexões que aí são disponibilizadas.
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Canadian Task Force on Preventive Health Care http:/www.ctfphc.org
Centre for Evidence Based Med http://www.cebm.net/index.asp
Diário da República http://www.dre.pt/index.html
Direcção Geral da Saúde http:/www.dgsaude.pt
EBM Jornal edition française http://www.ebm-journal.presse.fr/
European Academy of Teachers in General Practice http://www.euract.org/html/index.shtml
European General Practice Research Network http://www.egprn.org/
European Journal of General Practice http://www.ejgp.com/
http://ebm.bmjjournals.com/
http://ebm.bmjjournals.com/current.shtml
Evidence Based Medicine BMJ
http://ebm.bmjjournals.com/contents-by-
date.0.shtml
http://www.gpnotebook.co.uk/simplepage.cfm
General Practice notebook
?ID=-1596981199
Infarmed http:/www.infarmed.pt
Instituto da Qualidade em Saúde http:/www.iqs.pt
Instituto Nacional de Estatística http:/www.ine.pt
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X. CONTACTOS
Coordenação do Internato
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Direção de Internato “Corino de Andrade”
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Direção de Internato “José da Paz”
Diretora de Internato: Dra. Maria Adelina Guedes
Secretariado: Coordenação
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Direção de Internato ”Ricardo Jorge”
Director de Internato: Dr. Nelson Rodrigues – ULSAM, EPE
Secretariado: Direção do Internato
Secretária: Regina Carvalhosa
E- Mail :direccao.medica@ulsam.min-saude.pt
Endereço Postal e Contactos: ULSAM
Estrada Santa Luzia
4901-858 Viana do Castelo
Tel. 258802108- Fax. 258802511 - E-Mail: internato.mgf@ulsam.min-saude.pt
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