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PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES DE

BIONANOCOMPÓSITOS QUITOSANA/MONTMORILONITA
CARREADOS COM IBUPROFENO
Albaniza A. Tavares1, Bárbara F. Figueiredo1, Pedro H. C. Lima2, Camila A. B. Pereira1, Rillen G. Leal2,
Eduardo L. Canedo2 e Suédina M. L. Silva2*
1 – Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPG-CEMat), Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB
2 – Unidade Acadêmica de Engenharia de Materiais (UAEMa), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),
Campina Grande, PB, suedina.silva@ufcg.edu.br

Resumo: Bionanocompósitos de quitosana/montmorilonita na proporção mássica de 10% de argila foram preparados na


forma de filmes pelo método de evaporação do solvente com o objetivo de imobilizar o fármaco ibuprofeno (IBU) e
avaliar a influência do grau de desacetilação da quitosana na liberação controlada do mesmo mediante ensaio in vitro.
Os filmes dos bionanocompósitos preparados foram caracterizados por difratometria de raios X (DRX) e espectroscopia
na região do ultravioleta (UV-Vis). A eficiência de encapsulamento do fármaco também foi determinada. Os resultados
de DRX comprovaram a formação dos bionanocompósitos quitosana/montmorilonita sem e com a adição de
ibuprofeno. A eficiência de encapsulamento variou entre 78,8 e 92,8% para os biofilmes preparados. Com relação a
liberação do IBU, determinada pelo ensaio in vitro com o UV-Vis, ficou evidenciado que o grau de desacetilação da
quitosana influenciou diretamente esta propriedade. Os bionanocompósitos preparados com a quitosana com maior grau
de desacetilação apresentaram uma morfologia mais desordenada, uma maior eficiência de encapsulamento, uma
liberação mais lenta e uma menor quantidade de fármaco liberada.
Palavras-chave: bionanocompósitos, quitosana, montmorilonita, ibuprofeno, liberação controlada.

Preparation and characterization of chitosan/montmorillonite Bionanocomposites films loaded


with Ibuprofen
Abstract: Chitosan/montmorillonite bionanocomposites in the 10% mass ratio of clay were prepared in the form of
films by solvent evaporation method in order to immobilize the drug ibuprofen (IBU) and to evaluate the influence of
the chitosan deacetylation degree on controlled release of the drug by in vitro assay. The prepared bionanocomposites
films were characterized by X-ray diffractometry (XRD) and spectroscopy in the ultraviolet (UV-Vis) region. The drug
encapsulation efficiency was also determined. The results of XRD confirmed the formation of chitosan/montmorillonite
bionanocomposites without and with the addition of ibuprofen. The encapsulation efficiency ranged from 78.8 to 92.8%
for prepared biofilms. Regarding the release of IBU, determined by the in vitro UV-Vis assay, it was shown that the
chitosan deacetylation degree directly influenced this property. The prepared bionanocomposites with the chitosan
having the highest deacetylation degree showed a more disordered morphology, a greater encapsulation efficiency, a
slower release and a smaller quantity of drug released.
Keywords: bionanocomposites, chitosan, montmorilonite, ibuprofen, controlled release.

Introdução
Os bionanocompósitos constituem um grupo de compostos de natureza híbrida, orgânico-
inorgânico, baseada na mistura de polímeros de fonte natural com sólidos inorgânicos, onde os
constituintes interagem em escala manométrica. Estes materiais combinam as excelentes
propriedades mecânicas, térmicas e de barreira a gases e líquidos, típicas dos nanocompósitos
convencionais preparados com polímeros sintéticos, mas com o caráter intrínseco de
biocompatibilidade e biodegradabilidade associado aos biopolímeros. Estes nanocompósitos de
natureza bio-nanohíbrida podem ser aplicados em implantes, dispositivos eletroquímicos, sensores
ou biossensores e em sistemas de liberação controlada de fármacos [1, 2]. Dentre os biopolímeros
atuantes, principalmente, nos campos biomédico e farmacêutico tem-se como destaque a quitosana
[1, 3]. Por apresentar carga positiva em sua estrutura quando comparada a muitos outros polímeros
naturais, o que lhe confere a propriedade de mucoadesividade, biocompatibilidade,

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biodegradabilidade, bacteriostático, fungistático e anticoagulante sendo por isso usado na
elaboração de curativos, ossos artificiais, imobilização de enzimas e liberação de drogas [4-6]. Com
relação as nanocargas utilizadas para a produção de bionanocompósitos com quitosana tem-se a
adição de silicatos em camadas, em particular a montmorilonita. Este biopolímero tem uma boa
miscibilidade com a argila e pode intercalar facilmente nos espaços interlamelares, devido à
natureza hidrofílica e policatiónica da quitosana em meios ácidos, fato comprovado em alguns
estudos [7-9]. Pesquisas ainda relatam que o uso dessa combinação entre argila e quitosana favorece
a permeabilidade e a biodisponibilidade dos fármacos pelo organismo [7, 10]. Contudo, estudos
sobre o desenvolvimento de híbridos quitosana/argila para sistemas carreadores do fármaco
ibuprofeno não tem sido tão difundidos [10]. O IBU é um importante fármaco anti-inflamatório não
esteroide hidrofóbico [11], utilizado no tratamento de artrite reumatóide, osteoartrite e dor
moderada e seu uso frequente ou em altas dosagens pode provocar efeitos colaterais frequentes que
afetam o trato gastrintestinal e o sistema nervoso central [12]. Problemas que podem ser reduzidos
por uma formulação capaz de controlar a liberação deste fármaco e melhorar sua eficácia
terapêutica. Diante do número limitado de estudos que trata do encapsulamento do fármaco
Ibuprofeno em híbridos quitosana/montmorilonita [10, 12] e sabendo-se dos benefícios que podem
ser alcançados com o uso desse sistema, o objetivo deste trabalho foi preparar bionanocompósitos
de quitosana/montmorilonita, na forma de filmes, pela técnica de evaporação de solvente, para
imobilização do ibuprofeno, e avaliar o efeito do grau de desacetilação da quitosana na morfologia e
no perfil de liberação controlada do fármaco mediante ensaio in vitro.
Experimental
Materiais
Quitosanas, com graus de desacetilação de aproximadamente 86 e 92%, de acordo com informações
do fornecedor - Polymar (Fortaleza/CE), foram codificadas como Q8 e Q9, respectivamente. Argila
montmorilonita sódica comercial Cloisite® Na+, codificada como CL, produzida pela Southem Clay
Products, Texas/EUA e adquirida da Buntech, São Paulo/BR. Ibuprofeno (substância ativa) -
(C13H18O2), codificado como IBU, fornecida pela Sigma Aldrich (São Paulo/SP). Ácido acético
glacial P.A de 99,9% fornecido pela Nuclear (São Paulo/SP). Hidróxido de sódio fornecido pela
Nuclear (São Paulo/SP). Álcool etílico 99,8% fabricado e fornecido pela Neon Comercial Ltda (São
Paulo/SP). Solução tampão fosfato - PBS 0,1M (pH 7,2), fornecido pela Sigma Aldrich (São
Paulo/SP).
Metodologia
Os filmes de quitosana com grau de desacetilação de 86% (Q8) e 92% (Q9) foram obtidos a partir
de uma dissolução de 1 g de quitosana em 100 mL de uma solução a 1% (v/v) de ácido acético sob
agitação magnética a 45°C por 2 h. Em seguida, essa solução foi filtrada a vácuo e o filtrado foi
vertido em placas de Petri de Teflon e acondicionado a temperatura ambiente para formação dos
biofilmes. Para a preparação dos filmes de quitosana/montmorilonita seguiu-se a mesma
metodologia descrita anteriormente, com a diferença que nesta etapa foi necessário o ajuste do pH
da solução de quitosana para 4,9, por meio da adição de uma solução de hidróxido de sódio 1M, sob
agitação; nesta etapa ainda se fez necessário a preparação de uma dispersão de montmorilonita/água
destilada na concentração de 1% sob agitação mecânica a 50 °C ± 2 ºC por 30 min. A solução de
quitosana foi adicionada às dispersões da argila, visando obter o filme de quitosana/montmorilonita
na proporção de 10% em massa de argila e mantida sob agitação mecânica (1200 rpm) a 50 °C ± 2
ºC por 4 h. Em seguida a mesma foi vertida em placa de Petri de Teflon e seca a temperatura
ambiente até formação dos biofilmes codificados de acordo com o grau de desacetilação da
quitosana como Q8CL10 e Q9CL10. Após a formação dos biofilmes de quitosana e
quitosana/montmorilonita, estes foram neutralizados com uma solução de hidróxido de sódio a 1M
por 30 minutos e em seguida submersos em água destilada, até pH neutro e secos à temperatura

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ambiente. A metodologia adotada na preparação dos filmes de quitosana e
quitosana/montmorilonita carreados com ibuprofeno foi a seguinte: o IBU foi dissolvido em álcool,
a uma concentração de 10% em relação à massa de quitosana e adicionado as soluções de quitosana
e quitosana/montmorilonita, que foram mantidas sob agitação magnética por 24 h. Em seguida,
vertidas em placas Petri de Teflon, secas a temperatura ambiente até formação dos filmes e
codificados como Q8IBU, Q8CL10IBU, Q9IBU e Q9CL10IBU.
Caracterização
Os filmes de quitosana e quitosana/montmorillonita, com e sem ibuprofeno, foram caracterizados
por difratometria de raios X (DRX) e por espectroscopia na região do visível (UV-Vis). Os padrões
de DRX das amostras forma obtidos usando um equipamento Shimadzu XDR 7000 a 40 kV e 30
mA, com comprimento de onda CuK1,5418 Å, em um intervalo de 2θ entre 2,0 e 12,0° e
velocidade de varredura de 2°/min. O estudo da liberação do ibuprofeno, in vitro, incorporado aos
filmes de quitosana e quitosana/montmorilonita foi realizado em solução tampão fosfato - PBS 0,1
M (pH 7,2), que simula o ambiente gastrointestinal. Foi feita uma medida direta da absorbância em
222 nm (comprimento de onda característico do IBU) [10] e conduzida em espectrofotômetro UV-
Vis da Perkim Elmer modelo Lambda 35. Cada filme foi imerso em 50 mL de PBS e mantidos em
contínua agitação (100 rpm) a temperatura de 37 ºC em uma incubadora Shake modelo IKA-
KS4000i. A eficiência de encapsulamento (EE) do IBU foi determinada a partir da medidads de
absorção, com UV-Vis, da água de lavagem dos biofilmes. Para determinar a quantidade de IBU
liberada na lavagem, os valores de absorbância foram medidos no comprimento de onda 222 nm e
calculado de acordo com a Eq. 1 adaptada de Azhar e Olad [13]:
Mt  Ml
EE 
Mt
Onde Mt representa a quantidade total de IBU presente nos filmes e Ml a quantidade livre de IBU na
água de lavagem.
Resultados e Discussão
Os padrões de difração de raios X do ibuprofeno (IBU), da montmorilonita (CL) e dos filmes de
quitosana (Q8 e Q9), quitosana/ibuprofeno (Q8IBU e Q9IBU), quitosana/montmorilonita de
proporção de 10:1 (Q8CL10 e Q9CL10) e quitosana/montmorilonita/ibuprofeno (Q8CL10IBU e
Q9CL10IBU) estão apresentados na Fig. 1. O fármaco IBU exibiu reflexão típica em 2θ = 6,06º,
correspondendo a uma distância interplanar de aproximadamente 1,46 nm; sendo o mesmo valor
encontrado por Zheng e colaboradores [10]. A montmorilonita (CL) apresentou um pico de reflexão
(001) com 2θ aproximadamente em 6,0°, correspondendo a uma distância interplanar basal (d001) de
1,47 nm, característico da montmorilonita sódica (natural ou ativada) [14]. Nos difratogramas dos
filmes de quitosana (Q8 e Q9) observa-se um banda típica de material semicristalino em torno de
10º, corroborando com os difratogramas apresentados em outras pesquisas [15, 16]. Com a
incorporação do IBU nas quitosanas a banda característica da mesma em 10° desapareceu no
biofilme Q9IBU, indicando que não foram encontrados cristais nestes biopolímeros carregado com
o fármaco. Observa-se também que a reflexão em 6,06º, devido a presença de cristais de IBU,
desapareceram nos difratogramas de Q8IBU e Q9IBU, isto indica a dispersão do IBU em nível
molecular nas matrizes de quitosana [17]. O espaçamento basal das amostras Q8CL10 e Q9CL10
foram de aproximadamente 2,98 nm (2θ = 2,96°). A intercalação entre argila e quitosana é
favorecida pela interação eletrostática dos grupos (-NH3+) tornando-se acessível os sítios para troca
aniônica [18]. Para os sistemas Q8CL10IBU e Q9CL10IBU, observou-se o desaparecimento da
banda correspondente à distância interplanar basal e do pico característico do fármaco, sugerindo
uma morfologia do tipo intercalada desordenada; sendo a desordem maior para o sistema
Q9CL10IBU.

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Figura 1 – Difratogramas das amostras CL, IBU e dos filmes com quitosana 86% (a) e 92% (b) de grau de
desacetilação.

O processo de encapsulamento do fármaco foi realizado durante a produção dos filmes de quitosana
e quitosana/montmorilonita para que o aprisionamento na matriz polimérica fosse mais eficiente.
De acordo com os resultados (Tabela 1) a eficiência de encapsulamento (EE) variou entre 78,87 e
92,79%, corroborando com os resultados apresentados por Lamprachet e colaboradores usando
ibuprofeno encapsulado em nanocápsulas lipídicas [19]. A menor eficiência de encapsulamento foi
apresentada pelo sistema Q8CL10IBU. O grau de desacetilação é um importante parâmetro que está
relacionado ao número de grupos aminos presentes na cadeia polimérica da quitosana, que por sua
vez exerce influência sobre propriedades como hidrofobia, solubilidade e viscosidade de suas
soluções [20]. De acordo com a literatura, quanto menor o grau de desacetilação, ou seja menor
quantidade de número de grupos aminos da quitosana menor será a interação da mesma com a
montimorilonita e, consequentemente, menor será a eficiencia de encapsulamento da droga ao
sistema, já que são os grupos aminos da quitosana que irão reagir com os grupos catiônicos da
argila. Fato este que pode estar relacionado com a maior quantidade de IBU encontrado na água de
lavagem dos filmes.
Tabela 1 - Dados de eficiência de encapsulação do IBU.
Amostra Mt (mg) Ml (mg) EE (%) Amostra Mt (mg) Ml (mg) EE (%)
Q8IBU 28,84 2,08 92,79 Q9IBU 28,51 5,49 80,74
Q8CL10IBU 29,35 6,20 78,87 Q9CL10IBU 35,06 4,74 86,48

A Fig. 2 mostra a liberação acumulada de ibuprofeno em função do tempo de imersão (8 h) para os


filmes de Q8IBU, Q9IBU, Q8CL10IBU e Q9CL10IBU. A liberação do fármaco no filme
Q9CL10IBU foi mais lenta e em menor quantidade (< 0,5%) quando comparado ao Q9IBU. A
explicação para tal comportamento pode ser atribuído ao ibuprofeno apresentar um valor de pKa de
4,5, menor do que o da quitosana que é de 6,3 [12] o que faz a interação do fármaco com as
camadas de argila ser mais forte do que com as camadas do biopolímero quitosana. Comportamento
diferente ao encontrado para os biofilmes de Q8IBU e Q8CL10IBU, estes apresentaram valores de
liberação do fármaco bem próximos, sem nenhuma variação perceptível, o que pode indicar que o

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grau de desacetilação da quitosana alterou a sua solubilidade no sistema como citado por Gonsalves
e colaboradores [20].

Figura 2 – Liberação acumulada do fármaco nos filmes de quitosana carreados com ibuprofeno (Q8IBU e
Q9IBU) e quitosana/montmorilonita (Q8CL10IBU e Q9CL10IBU).

Conclusões
Filmes de quitosana e quitosana/montmorilonita carreados com o ibuprofeno foram preparados pela
técnica de evaporação de solvente. O grau de desacetilação da quitosana afetou a morfologia dos
bionanocompósitos, a eficiência de encapsulamento e a liberação do fármaco no ensaio in vitro. Os
bionanocompósitos preparados com a quitosana com maior grau de desacetilação apresentaram uma
morfologia mais desordenada, uma maior eficiência de encapsulamento, uma liberação mais lenta e
uma menor quantidade de fármaco liberada.
Agradecimentos
Os autores agradecem a CAPES pela concessão da bolsa. Ao CNPq pelo apoio financeiro. Aos
Laboratórios Nanopol pelo desenvolvimento do projeto e ao CERTBIO/UFCG pela realização do
ensaio de DRX.
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