O documento discute escorregamentos em engrenagens. Explica como o escorregamento específico varia de acordo com a distância do ponto de contato e como ele é maior perto dos pontos de tangência. Também descreve como modificar as proporções de dentado pode equalizar os escorregamentos específicos e reduzir o desgaste das engrenagens.
O documento discute escorregamentos em engrenagens. Explica como o escorregamento específico varia de acordo com a distância do ponto de contato e como ele é maior perto dos pontos de tangência. Também descreve como modificar as proporções de dentado pode equalizar os escorregamentos específicos e reduzir o desgaste das engrenagens.
O documento discute escorregamentos em engrenagens. Explica como o escorregamento específico varia de acordo com a distância do ponto de contato e como ele é maior perto dos pontos de tangência. Também descreve como modificar as proporções de dentado pode equalizar os escorregamentos específicos e reduzir o desgaste das engrenagens.
solidário do eixo O1Z tinha um movimento de rotação relativamente ao plano π2, solidário do eixo O1Z, com centro em I (fig. 38) e velocidade:
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2 3 – Escorregamentos
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3 3 – Escorregamentos
• O escorregamento do perfil P1 relativamente
ao perfil P2 (fig. 39) aumenta com a distancia do ponto I ao ponto M e inverte o seu sentido nesse ponto, em que só há rolamento. • Nos perfis não haverá igualdade dos arcos percorridos pelo ponto de contacto ao fim de tempos iguais.
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4 3 – Escorregamentos
• Sejam A e B os pontos limite de
engrenamento e dividimos o segmento AB num numero de segmentos iguais. Com centro em O1 e raios O1 A; O1 C; O1 D, etc…, tracemos arcos de círculo que vão determinar sobre o perfil P1, representando na posição em que se dá o contacto sobre o ponto I os pontos a1, c1, d1, etc… Procedendo da mesma forma para O2, temos a2, c2, d2, etc…
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5 3 – Escorregamentos
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6 3 – Escorregamentos
• Teremos que o ponto a1 está em contacto
com a2 no ponto A; b1 com b2 no ponto B e assim sucessivamente. • O ponto de contacto percorre no perfil P1 um arco a1c1, o arco correspondente percorrido pelo ponto de contacto no perfil P2 será a2c2. • Há assim um escorregamento a1c1- a2c2.
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7 3 – Escorregamentos
Primitivo
Roda Pinhão
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8 3 – Escorregamentos
Noção de escorregamento específico
• O escorregamento anterior a1c1- a2c2 atingirá
mais o perfil P1. • Na realidade os dentes ao escorregarem entre si transmitem uma força F, surgindo assim desgastes que estão relacionados empiricamente com o factor pvg. • Sendo p a pressão máxima entre os perfis. Carlos Andrade Órgãos e Projeto de Máquinas 9 3 – Escorregamentos
• Esta pressão depende das características
elásticas dos materiais que constituem os dois dentes e do factor
• Há um escorregamento especifico para cada
um dos perfis, variável de ponto para ponto.
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10 3 – Escorregamentos
• Estudo dos escorregamentos específicos
• A velocidade de escorregamento entre dois
perfis num ponto M é igual à diferença de velocidades tangenciais de dois círculos de centro T1 e T2.
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11 3 – Escorregamentos
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12 3 – Escorregamentos
• No ponto M temos:
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13 3 – Escorregamentos
• As projecções destas velocidades sobre a
normal comum aos perfis devem ser iguais
Equação conhecida e que traduz a propriedade
fundamental dos perfis em evolvente de círculo Carlos Andrade Órgãos e Projeto de Máquinas 14 3 – Escorregamentos
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15 3 – Escorregamentos
• As projecções de VM(1) e VM(2) segundo a
direcção tangente aos perfis serão: •
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16 3 – Escorregamentos
• No instante considerado teremos os
escorregamentos específicos dados por:
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17 3 – Escorregamentos
• A figura seguinte dá-nos a variação do
escorregamento gs1 e gs2 quando o ponto M de contato se desloca de A para B.
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18 3 – Escorregamentos
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19 3 – Escorregamentos
• O fato das curvas a traço interrompido que
nos dão os gs1 e gs2 serem assimptóticas em T1 e T2, implica que se atingirão valores elevados dos escorregamentos específicos que deles se aproximarem. • O problema é mais grave para o ponto de tangencia T1, elemento com menor numero de dentes – pinhão.
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20 3 – Escorregamentos
• Na figura anterior vemos ainda que o ponto B
de engrenamento tem um escorregamento especifico bastante superior ao que encontramos no ponto A. • Há portanto, interesse em deslocar o segmento AB para a posição A’B’, conseguindo-se assim diminuir o escorregamento máximo. • Este é o critério fundamental de um sistema de correção de dentado. Carlos Andrade Órgãos e Projeto de Máquinas 21 3 – Escorregamentos
• Este problema resolve-se facilmente
modificando as proporções de dentado, nomeadamente modificando em conformidade as proporções dos diâmetros de addendum. • Esta técnica não onera o custo de fabricação e é fundamental para o funcionamento e longevidade das engrenagens. • O problema da interferência fica ultrapassado pois não se tolera que A ou B ultrapassem os pontos T2 ou T1. Carlos Andrade Órgãos e Projeto de Máquinas 22 3 – Escorregamentos
• Igualando os escorregamentos específicos em
A e em B, e portanto, a diminuição do valor máximo é tomado como um critério de correção. • A consequência prática da correção do dentado é de aumentar a resistência ao desgaste das rodas dentadas.