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Treinamento BM 1
Treinamento BM 1
Tratores
BM
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO
Preocupada com o desenvolvimento de seus profissionais, com a sua formação técnica nos
produtos AGCO, frente às tendências tecnológicas, inovações e constantes atualizações em
nossos produtos; a AGCO Academy criou um Programa de Capacitação, com ferramentas de
melhores práticas em aprendizagem, com informações técnicas e comportamentais de
qualidade e instrutores de treinamento conduzido.
Com isso estamos colaborando para melhorar a competitividade e a performance dos nossos
profissionais.
904650
890100 EVA-11113 Espátula
-1-
CAIXA DE CÂMBIO
A caixa de câmbio pode ser definida como um conjunto de engrenagens que possibilita a
seleção de relações de transmissão para adequar a potência desenvolvida pelo motor com a
velocidade e carga de trabalho. Essas relações de transmissão são denominadas marchas.
A caixa de câmbio possui 8 marchas para frente e 4 para trás.
A caixa de câmbio tem características construtivas e funcionais:
• Três eixos em disposição triangular;
• Engrenamento de marchas constante
Essa última classificação deriva-se do fato que as engrenagens ficam em contato permanente
formando pares. O acoplamento para transmitir potência é realizado através de sincronizadores
ou anéis de engate.
A caixa de câmbio, basicamente é constituída pelos seguintes componentes:
• Carcaça da caixa de câmbio
• Eixos da transmissão
• Mecanismo seletor de marchas
• Conjunto do diferencial
• Sistema de lubrificação
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CAIXA DE CÂMBIO
Torque de Aperto
Parafusos de fixação da placa na tampa lateral ....................................................... 41- 49 Nm
Parafusos de fixação da tampa lateral ..................................................................... 41 - 49 Nm
Conexão do filtro de retorno da direção........................................................................ 120 Nm
Parafusos da carcaça do filtro de sucção ........................................................................ 40 Nm
Válvula reguladora de pressão ..................................................................................... .110 Nm
Conexão das mangueiras do cilindro do hidráulico ........................................................ 50 Nm
Porca da flange do eixo de acionamento (mod 4 x 4) ................................................... 127 Nm
Sensor de temperatura (mod 4 x 4) ............................................................................... 4,6 Nm
Bujões da placa com sextavado de 17mm ( mod 4x4) .................................................. 150 Nm
Bujões da placa com sextavado de 13mm (mod 4x4) . ................................................... 70 Nm
Ajustes
Pré-carga dos rolamentos do eixo cônico do pinhão medida com
torquímetro de estalo aplicado na porca do eixo ................................................... 2,0-2,3 Nm
Pré-carga dos rolamentos do diferencial medida com torquímetro
relógio aplicado na porca do eixo cônico do pinhão ............................................. .4,0-5,2 Nm
Folga entre dentes do conjunto pinhão e coroa .................................................0,18-0,32 mm
Folga axial do eixo lateral ................................................................................. 0,075-0,150 mm
Folga axial do eixo principal ............................................................................ .0,025-0,075 mm
Eixo Principal
É o eixo de entrada do câmbio, acionado diretamente pelo eixo piloto da embreagem. O
acoplamento entre ambos é feito através de luva estriada.
O eixo principal é fabricado com construção oca para permitir a passagem do eixo acionador da
tomada de potência e é suportado nas paredes frontais e intermediárias da carcaça através dos
rolamentos cônicos.
Encontram-se no eixo principal, os 2 sincronizadores das marchas seletoras 1, 2, 3 e 4.
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CARCAÇA DA CAIXA DE CÂMBIO
Montagem do Eixo Principal
CAIXA DE CÂMBIO
Eixo Lateral
O eixo lateral conhecido também como eixo intermediário, é suportado por rolamentos cônicos.
As engrenagens do eixo lateral são de construção solidária com o próprio eixo lateral.
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CAIXA DE CÂMBIO
Montagem do Eixo Pinhão
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CAIXA DE CÂMBIO
Especificações Técnicas
Eixos Dianteiros ZF APL 340/345/350
Torque de aperto
Tampões do diferencial ......................................................... 150 15,0
Parafusos dos pivôs de articulação ...................................... 120 12,0
Parafusos dos suportes planetários ..................................... 49 4,9
Trava da porca do cubo ........................................................ 37 3,7
Tampões do cubo .................................................................. 120 12,9
Parafusos da união das carcaças ......................................... 295 29,5
Parafusos da coroa................................................................ 150 15,0
Terminal da direção ............................................................... 150 15,0
Porca do pinhão .................................................................... 420 42,0
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CONJUNTO DO DIFERENCIAL
O conjunto do diferencial é suportado através de dois mancais providos de rolamentos cônicos. O
diferencial compreende duas engrenagens planetárias, duas engrenagens satélites e o sistema
de bloqueio. O bloqueio do diferencial é acionado por um pedal (localizado no lado direito do
trator), bloqueando a engrenagem planetária com a carcaça do diferencial, ocasionando o
acoplamento rígido entre os dois semi-eixos traseiros da transmissão final.
Se os dentes do dispositivo do bloqueio não se acoplarem quando o pedal é acionado, existe
uma mola que ajuda e comanda a luva de engate, fazendo o acoplamento no instante seguinte.
Sistema de lubrificação
O sistema de lubrificação utilizado na caixa de câmbio é do tipo misto: imersão, borrifo e sob
pressão. Na tampa lateral encontra-se o filtro de sucção do qual o óleo é direcionado para a
bomba hidráulica. Acima da carcaça do filtro de sucção estão localizadas as válvulas de
segurança e de retorno do cilindro do hidráulico.
Também na tampa lateral está posicionada a placa distribuidora, a qual varia conforme o modelo
do trator.
Trator (4x2)
Para a placa distribuidora retorna o óleo da direção hidráulica, o qual é utilizado para a
lubrificação sob pressão. O óleo é direcionado, em seu interior (placa), ao cartucho do filtro de
retorno da direção hidráulica.
Trator (4x4)
Na placa distribuidora onde está fixado o filtro de retorno, o óleo é direcionado para a válvula de
desvio e desta para a válvula de comando da TDP.
A válvula de comando da TDP é do tipo seletor de duas vias, de acionamento mecânico. Na sua
posição neutra, o óleo é direcionado para o tubo externo da placa distribuidora.
Do tubo externo, o óleo é direcionado novamente para o interior da placa distribuidora, porém,
para canais que passam abaixo do pistão da válvula de desvio e que dão acesso ao cartucho do
filtro de retorno da direção hidráulica.
Quando a válvula de comando da TDP é acionada para dirigir o óleo para a embreagem, a
lubrificação da caixa de câmbio é efetuada da seguinte maneira: logo após o acionamento do
pistão da embreagem, o óleo fica bloqueado e consequentemente, a válvula de desvio fica em
posição de abertura.
Nessa condição o óleo desviado é direcionado para o cartucho do filtro de retorno e a
lubrificação é igual para todos os modelos de tratores e efetuado conforme explicado abaixo.
Antes de entrar no cartucho, o óleo encontra uma válvula do tipo de esfera. A função dessa
válvula é regular a pressão do óleo a um valor aproximado de 0,23 MPa (2,3 bar).
Há também do lado posterior da tampa lateral uma válvula de alívio que tem como função a
descarga do óleo excedente e atua a partir de uma pressão de 0,30 MPa (3,0 bar).
Do filtro de retorno, o óleo é direcionado para um rasgo da carcaça da caixa de câmbio, onde se
encontra uma tampinha estranguladora.
A função dessa tampinha é provocar uma restrição ao fluxo de óleo e dividí-lo em duas
ramificações: uma para o eixo principal e outra para o eixo cônico do pinhão.
A ligação com os eixos é realizada através de tubulações dirigidas para a parte oca. O óleo é
então direcionado para as diversas pistas de rolamentos das engrenagens, efeito este obtido pela
disposição crescente de diâmetros de furos de lubrificação.
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REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA CAIXA DE CÂMBIO
Seguir os procedimentos abaixo:
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DESMONTAGEM DA CAIXA DE CÂMBIO
1. Retire a tampa lateral da caixa de câmbio 5. Retire o conjunto do diferencial.
juntamente com os filtros.
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DESMONTAGEM DA CAIXA DE CÂMBIO
9. Retire a tampa frontal do eixo principal ou 12. Retire a tampa frontal do eixo cônico e com
multitorque, caso o trator possua este a ferramenta EVA-11149 (equivalente
componente. 903060) solte a porca do pinhão.
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REMOÇÃO DOS GARFOS SELETORES
2. Solte a tampa do eixo lateral e com auxilio 5. Para desmontar e substituir os anéis
de um tarugo de bronze remova o lixo retentores do eixo acionador da tração
lateral. dianteira, utilize um punção adequado e um
martelo para retirar os pinos de pressão.
4. Para substituição dos anéis retentores dos 7. Com o extrator universal, remova a flange
eixos de acionamento dos garfos, utilize do eixo de saída da tração dianteira.
um punção adequado e um martelo para
retirar os pinos de pressão.
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REMOÇÃO DOS GARFOS SELETORES
8. Após a retirada das travas do eixo de 9. Com o eixo de tração fixado em uma
tração dianteira, remova utilizando um morsa, retire o rolamento utilizando um
tarugo de bronze. extrator universal de duas garras
(EVA-11051).
INSPEÇÃO DE MONTAGEM
Efetuar a limpeza das peças com um solvente adequado e seque com ar comprimido. Verifique
as condições dos rolamentos se não estão com folga, pista marcadas, gaiolas amassadas ou
quebradas.
Substituir os rolamentos que apresentarem defeitos.
Após a lavagem, lubrificar os rolamentos com óleo novo da mesma especificação do utilizado no
sistema.
Engrenagens e estrias dos eixos que apresentarem defeitos de:
Desgaste irregular nas faces de contato dos dentes (canais com rebarbas).
Quebra parcial ou total dos dentes.
Destacamento da camada dos dentes das engrenagens ou estria.
Pipocamento nas faces de contato dos dentes ou estrias.
Nota! Eixos de transmissão que apresentarem os assentos de rolamentos gastos ou com alguma
evidência de cisalhamento, deverão ser substituídos.
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MONTAGEM DA CAIXA DE CÂMBIO
3. Com a ferramenta EVA-11148 (equivalente
903390), monte as engrenagens planetárias e
satélites.
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MONTAGEM DO DIFERENCIAL
6. Passar cola Loctite 277 na tampa e montar 2. Montar a bucha estriada e a pista do
a bucha de encosto. rolamento no eixo principal.
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MONTAGEM DO EIXO PRINCIPAL
5. Montar a capa e cubo da 3ª e 4ª marcha. 8. Verificar a posição do pino da luva estriada
no eixo e efetuar sua montagem.
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MONTAGEM DO EIXO PRINCIPAL
11. Montar engrenagem da 2ª marcha Z27. 14. Posicionar a bucha com relação ao canal
do eixo e montar.
13. Montar o anel espaçador no eixo principal 16. Montar a bucha espaçadora sobre a
apoiando sobre o cubo sincronizador engrenagem da 1ª marcha Z22, observando
a posição do seu pino de trava com o
alojamento do eixo principal.
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MONTAGEM DO EIXO PRINCIPAL
17. Em caso de dúvidas na montagem do eixo principal, observe as especificações:
- folga axial do eixo;
- torque dos parafusos;
- sequência de montagem.
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MONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
1. Limpe a ferramenta 903630 removendo 4. Posicionar o rolamento na ferramenta
todo o lubrificante protetor. 903630.
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MONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
7. Efetuar a medição no relógio comparador e 10. Montar a capa e cubo de acoplamento,
somar com a altura do bloco padrão deixando a numeração voltada para o lado
(constante 33,5 mm). O resultado é dianteiro do eixo.
denominado de C.
C = leitura do relógio comparador + 33,5 mm.
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MONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
13. Montar a engrenagem Z29 saída para tração 15. Montar a bucha flutuante juntamente com
dianteira nos tratores 4x4. a engrenagem Z38 do grupo marcha à ré.
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MONTAGEM FINAL DA CAIXA DE CÂMBIO
1. Montar a esfera sobre a mola no garfo seletor 4. Montar o eixo de saída da tração
e introduzir a ferramenta. dianteira com seus respectivos
rolamentos e anéis de trava.
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MONTAGEM FINAL DA CAIXA DE CÂMBIO
7. Regular a folga axial do eixo lateral através 10. Montar o eixo seletor nos garfos,
de calços conforme figura abaixo. Tendo a juntamente com seus anéis retentores.
folga especificada de 0,07 a 0,15 mm.
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MONTAGEM FINAL DA CAIXA DE CÂMBIO
Regulagem da Profundidade do C) Largura do rolamento cônico montado
Eixo Cônico do Pinhão (capa + cone) medido anteriormente.
A) A regulagem da profundidade do eixo
cônico do pinhão consiste na determinação
da espessura das chapas de calço, que são
posicionadas entre a face traseira da
parede intermediária da carcaça da caixa
de câmbio e a capa do rolamento traseiro
do eixo cônico do pinhão. A determinação
das chapas de calço é feita através de três
dimensões conforme ilustração.
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MONTAGEM FINAL DA CAIXA DE CÂMBIO
Para selecionarmos a espessura dos calços, devemos primeiramente medir a espessura do anel
espaçador e a seguir fazer a diferença com ‘‘X’’.
Considerando-se que na medição do anel espaçador foi encontrado um valor igual a 0,32 mm, a
espessura da chapa de calço será:
0,84 - 0,32 = 0,52 mm
Portanto, junto com o anel espaçador será montada uma chapa de calço de espessura 0,50 mm.
Nota! As espessuras dos calços para a regulagem da profundidade do eixo cônico do pinhão
encontram-se nas seguintes dimensões: 0,05 mm, 0,10 mm, 0,30 mm e 0,50 mm, e é permitido
utilizar a combinação de calços para obter a medida final correta.
Importante! As instruções de regulagem da profundidade do eixo cônico do pinhão são válidas
unicamente para coroa e pinhão novos. Quanto a coroa e o pinhão forem usados a profundidade
do eixo cônico deverá ser regulado da mesma maneira (com igual quantidade de calços) quando
da desmontagem.
1. Montar os calços necessários sobre a face 3. Montar o eixo cônico do pinhão na carcaça
de encosto da pista externa do rolamento com todas as engrenagens e buchas
traseiro, posicionando inicialmente o anel flutuantes.
espaçador.
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MONTAGEM FINAL DA CAIXA DE CÂMBIO
5. Montar a arruela de encosto, juntamente Importante! Estas instruções de
com os separadores de regulagem da pré- determinação da pré-carga dos rolamentos são
carga dos rolamentos. válidas somente para rolamentos novos. Os
rolamentos usados deverão ser regulados da
mesma maneira (mesma quantidade de calços)
que antes da desmontagem. Medir a pré-carga
dos rolamentos do eixo cônico do pinhão,
utilizando o torquímetro de relógio de baixa
carga 904640, aplicado na porca do eixo,
através da ferramenta EVA-11149 (equivalente
903060) e soquete de adaptação.
A medida obtida deve situar-se na faixa de 2,0
a 2,3 Nm (0,2 a 0,23 mkgf). Para certificar-se de
que a leitura está correta o torquímetro deverá
ser de baixa carga (0 a 1,5 mkgf).
Caso a pré-carga encontrada seja excessiva,
6. Montar a porca do eixo cônico do pinhão, e deve-se substituir o anel espaçador por um de
apertar com torque de 270 Nm (27 mkgf) maior espessura. No entanto, se a pré-carga
com a ferramenta EVA-11149 (equivalente dos rolamentos for insuficiente para atingir o
903060). valor mínimo de força de giro de 2,0 Nm
(0,2 mkgf),deve-se substituir o anel espaçador
por um de menor espessura.
Nota! As espessuras dos anéis existentes para
a regulagem da pré-carga dos rolamentos do
eixo cônico do pinhão são as seguintes: 7,35 -
7,37 - 7,41 - 7,44 - 7,56 - 7,68 - 7,80 -
7,92 - 8,04 - 8,07 - 8,10 - 8,13 mm.
Atenção! Ao substituir o anel espaçador,
deve-se, na nova montagem fixar a porca com
o torque de aperto de 270 Nm (27 mkgf).
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MONTAGEM DO EIXO PRINCIPAL
2. Montar o eixo principal de tal forma que 6. Regular os garfos da terceira e quarta
todas as engrenagens fiquem montadas marcha.
corretamente no eixo.
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MONTAGEM DO CONJUNTO DIFERENCIAL NA CARCAÇA DE
CÂMBIO
1. Montar a carcaça do diferencial na caixa de Importante! Estas instruções para
câmbio. determinação da pré-carga dos rolamentos do
conjunto do diferencial são válidas somente
para rolamentos novos. Os rolamentos usados
deverão ser regulados da mesma maneira
(mesma quantidade de calços) antes da
desmontagem.
Medir a pré-carga dos rolamentos do conjunto
do diferencial através do torquímetro de relógio
de baixa carga (0 a 7 kgfm), aplicado na porca
através da ferramenta EVA-11149 (equivalente
903060) e soquete de adaptação.
Nota! A medida obtida deve estar
compreendida na faixa de 4,0 - 5,2 Nm (0,4 a
0,52 mkgf), para
A medida obtida deve situar-se na faixa de 4,0
2. Montar os rolamentos e mancais, através a 5,2 Nm (0,4 a 0,52 mkgf). Para certificar-se de
de calços e regular a pré-carga dos que a leitura está correta o torquímetro deverá
rolamentos do diferencial. ser de baixa carga (0 a 1,5 mkgf).
Caso a pré-carga encontrada seja excessiva,
deve-se acrescentar calços bi-partidos de
modo que os calços sejam distribuídos em
ambos os mancais.
No entanto, se a pré-carga dos rolamentos
estiver abaixo da faixa especificada (4,0 Nm),
deve se retirar os calços bipartidos de igual
espessura de ambos os lados.
Nota! As espessuras dos calços para a
regulagem da pré-carga dos rolamentos do
conjunto do diferencial são as seguintes: 0,1;
0,2 e 0,5 mm.
Atenção! Ao substituir os calços dos mancais,
3. Regular a pré-carga dos rolamentos do
aplicar torque de aperto de 47 Nm (4,7 mkgf)
conjunto do diferencial.
nos parafusos de fixação.
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DETERMINAÇÃO DA FOLGA ENTRE DENTES DO CONJUNTO
DIFERENCIAL
Importante! Estas instruções sobre a folga entre dentes do conjunto pinhão e coroa são válidas
unicamente para coras e pinhões em estado novo. Coroas e pinhões usados deverão ser
regulados da mesma maneira (mesma quantidade e posição dos calços) que antes da
desmontagem.
1. Montar a haste do relógio comparador 2. Verificar o contato entre dentes da coroa e
perpendicular ao flanco do dente da coroa pinhão, passe uma tinta nos dentes da
e medir a folga em 4 pontos da coroa, coroa e gire o pinhão aplicando uma
defasados uns 90º um do outro. pequena carga na coroa.
A folga deverá estar contida na faixa de 0,18 a 3. Contato correto central nos flancos dos
0,32 mm. Se a folga encontrada não estiver na dentes.
faixa recomendada proceder da seguinte
maneira:
- Folga menor que 0,17 mm, neste caso,
retire o calço bi-partido do mancal direito e
transfira para o lado esquerdo.
- Folga maior que 0,32 mm, neste caso,
retire o calço bi-partido do mancal direito e
transfira para o lado esquerdo.
Este procedimento deverá ser efetuado até
obter uma folga próxima da média dos valores
recomendados, observando-se que os
parafusos das tampas dos mancais do
diferencial devem ser fixados com um torque
de aperto de 47 Nm (4,7 mkgf) antes da leitura.
4. Contato incorreto dos dentes.
Efetuado o ajuste da folga entre dentes,
verificar novamente a pré-carga dos
rolamentos do diferencial utilizando
torquímetro de relógio de baixa carga (0 a
7 kgfm) aplicado na porca do eixo cônico do
pinhão, sendo que o valor obtido deve ser
entre 4,0 a 5,2 Nm (0,4 a 0,52 kgfm).
Caso o valor obtido esteja fora da
especificação, faça um novo ajuste da pré-
carga e em seguida verifique a folga entre
dentes.
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DETERMINAÇÃO DA FOLGA ENTRE DENTES DO CONJUNTO
DIFERENCIAL
5. Colocar a trava, a segunda porca do pinhão 8. Montar o cabeçote na tampa lateral com
apertar com a ferramenta EVA-11165 uma junta de espessura de 0,5 a 1,00 mm,
(equivalente 890100) com 270 Nm no lugar da cola.
(27 mkgf).
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MULTITORQUE OVER E UNDER DRIVE
Descrição do Multitorque
O Multitorque está situado na frente da caixa de câmbio e está conectado ao eixo da embreagem
através de uma luva de acoplamento.
O Multitorque pode ser um redutor ou multiplicador dependendo do modelo do trator. O
Multitorque liga e desliga eletro-hidraulicamente através de um botão na manopla da alavanca do
câmbio. Pode ser ligado em movimento sem necessidade de utilizar o pedal da embreagem. A
válvula solenóide para o Multitorque encontra-se na tampa do mesmo.
Qualquer dos dois tipos de Multitorque Over ou Under Drive quando ligados, devem manter
inalterada a rotação recebida do motor.
O Multitorque Over drive quando estiver na lebre aumenta a velocidade das marchas em 26%.
O Multitorque Under drive quando estiver na tartaruga a velocidade das marchas é reduzida e
aumenta a força de tração em 20%.
Assim qualquer dos dois tipos de Multitorque (Over ou Under Drive) duplica as opções das
marchas do trator.
A pressão para acionamento do Multitorque é regulada por uma válvula reguladora de pressão
localizada no bloco lateral da caixa de câmbio, no circuito de retorno da unidade hidrostática da
direção. A pressão neste ponto situa-se entre 20 a 30 kg/cm2, estando o motor a 1500 rpm e o
óleo do câmbio aproximadamente com 50 C° de temperatura.
No pedal da embreagem existe um interruptor com a finalidade de aliviar a inércia rotativa no
interior do multitorque quando a embreagem é acionada.
Se o botão na alavanca do câmbio estiver na tartaruga, nos modelos redutor ou na lebre nos
modelos multiplicador e o pedal da embreagem for acionado completamente, é feita uma troca
automática de posição, facilitando o acoplamento dos anéis sincronizados e igualando a rotação
do multitorque com a transmissão.
Este sistema de acoplamento automático proporcionado pelo acionamento da embreagem
prolonga a vida útil dos anéis sincronizados do câmbio.
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MULTITORQUE OVER E UNDER DRIVE
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MULTITORQUE - OVER E UNDER DRIVE
Figura 2A Figura 2B
O canal de pressão do óleo está fechado (a A corrente está ligada a válvula solenóide para
válvula solenóide inoperante). A pressão do que abra o canal de pressão (1) ao Multitorque.
óleo não atua no Multitorque. A embreagem A pressão do óleo atuando sobre o pistão e a
(traseira) está livre e a embreagem (dianteira) embreagem dianteira para que o suporte das
para mudar de posição está acionada. planetárias e eixo principal fiquem conectadas.
A potência se transmite desde a engrenagem Ao mesmo tempo a pressão do óleo libera
central ao final do eixo das engrenagens através do pistão, a embreagem para mudar de
planetárias e continua até o eixo, produzindo posição, para que o suporte das planetárias e a
uma alteração na relação de redução. engrenagem girem na mesma rotação do eixo
As engrenagens planetárias giram em torno de principal. Não se altera a relação de redução.
seu eixo. As engrenagens planetárias não giram em
Relação: torno de seus eixos.
1 = 1,256 (superdireta 1 = 0,796). Relação:
1=1,0
O botão do multitorque está localizado na
alavanca de grupos, conforme figura. Quando o
botão está na posição tartaruga a velocidade é
mais lenta que na lebre.
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PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS
Teste Elétrico Teste do Circuito Hidráulico
Com a bateria do trator desligada, utilize um Em caso de vazamentos externos, troque o
multímetro para fazer o teste de continuidade retentor (KH1408) do eixo de entrada, e o anel
nos fios do sistema multitorque, alternando o O-ring (KH4790) da tampa.
acionamento da embreagem e do botão do No caso de vazamento interno, somente
multitorque. poderá ser identificado com a medição da
Com a bateria ligada, é possível testar com o pressão de acionamento, que corresponde de
multímetro a tensão (voltagem) que alimenta a 20 a 30 kg/cm².
solenóide do multitorque. Esta medição deverá ser feita com o óleo do
O botão na posição lebre significa que o câmbio em temperatura próxima de 50C° e
solenóide está desligado, sem energia. motor à 1500 rpm. O botão do multitorque
O botão na posição tartaruga significa que o deve estar posicionado na lebre ou na
solenóide está ligado, com 12 volts. tartaruga.
Se não atingir a pressão indicada, faça a
substituição dos anéis de aço que
provavelmente estão danificados.
Teste do Solenóide
Teste Mecânico
Faça um teste utilizando dois cabos ligados da
No caso de defeito mecânico de barulho
bateria até o solenóide, utilizando uma tensão
anormal ou patinando, o multitorque deve ser
(voltagem) de 12V e observe se a haste é
abertos e trocadas as peças danificadas.
acionada.
Antes verifique se a válvula que é acionada
Em caso de defeito, substitua por uma nova
pelo solenóide está abrindo e fechando
solenóide.
normalmente.
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DIAGRAMA DE VELOCIDADES
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SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO MULTITORQUE
Pressão de Lubrificação
- 35 -
SUBSTITUIR OS RETENTORES DO EIXO DA TRANSMISSÃO
Nota! Antes de substituir os retentores, separar o trator entre a caixa de câmbio e o tanque de
combustível em alguns modelos.
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SUBSTITUIR O EIXO DA TRANSMISSÃO E O CONJUNTO DE
DISCOS
7. Bata no extremo do eixo comum, utilizando 10. Verifique a espessura das molas pratos. As
um martelo de plástico, para que o eixo medidas devem ser de 13,7 mm à 14,3 mm.
saia da carcaça junto com o pistão e a Se as medidas não estiverem dentro do
tampa dianteira. especificado, faça a substituição das
mesmas.
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SUBSTITUIR OS ROLAMENTOS DE AGULHAS DAS
ENGRENAGENS PLANETÁRIAS
Nota! Nestas condições, o suporte das 3. Ao montar, procure deixar as marcas
planetárias já foi desmontado. (setas) das engrenagens apontando para o
1. Com um punção adequado e um martelo, centro da engrenagem central.
retire os pinos de pressão dos eixos das Monte o eixo nas engrenagens e fixe com
engrenagens, em seguida retire as os pinos elásticos e travas, usando um
engrenagens e os anéis espaçadores. punção adequado.
2. Efetue a montagem dos novos rolamentos 4. Retire o rolamento traseiro do suporte das
utilizando graxa. Coloque o rolamento e o planetárias, com um extrator universal.
anel de trava em cada engrenagem. 5. Monte o rolamento novo com a ferramenta
(ET 893 420).
Nota! Se tiver que trocar o rolamento da placa
final, faça empurrando para dentro. O
rolamento novo deve ser adicionado depois
que o eixo estiver montado no multitorque.
6. Montagem do Multitorque.
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MONTAGEM DO EIXO TRANSMISSOR E CONJUNTO DOS
DISCOS
Nota! Antes de montar, verifique as condições 6. Monte a tampa de modo que os dentes do
dos retentores do pistão, se necessário troque- prato de pressão e o disco de aço fiquem
os. alinhados. Monte o prato final. Verifique se
1. Coloque o pistão de fechamento e verifique os dentes coincidem com as ranhuras do
a flexibilidade das molas prato, a qual deve prato final.
ser entre 6,90 a 7,02 mm.
- 39 -
MONTAGEM DO EIXO TRANSMISSOR E CONJUNTO DOS
DISCOS
9. Coloque o anel de trava atrás do rolamento 11. Monte o conjunto na carcaça e verifique se
no eixo e monte-o com a ferramenta as molas prato estão bem colocadas (a
especial ET 893 62. Coloque o anel de trava distância entre a tampa e a carcaça é de
na frente do rolamento. 5 mm, quando a engrenagem apoia sobre
10. Coloque um novo retentor do eixo e proteja as molas). Se a distância for maior,
as estrias com uma fita de plástico. Aperte verifique a posição das molas e aperte os
os parafusos com um torque de 23 Nm. parafusos da tampa a um torque de 23 Nm.
Não aperte demasiadamente.
12. Monte o Multitorque no trator e verifique a
pressão de funcionamento que deverá ser
de 20 à 30 Kg/cm2. (caso for necessário
faça a regulagem da pressão). Após a
montagem completa, verifique o
funcionamento do Multitorque.
Dados técnicos
Tipo ........................................................................................................................Epicicloidal
Relação de redução para modelos (4x2) .........................................................i= 5,2
Relação de redução para modelos (4x4) .........................................................i= 5,6
Ajustes
Folga axial do eixo traseiro ..............................................................................0, 025 a 0,075 mm
Torques de apertos
Bujão de dreno do óleo do sistema da TDP e do hidráulico ...........................150 Nm
Parafuso de ajuste da folga axial do rolamento do eixo traseiro ...................5 Nm (0,5 mkgf)
Porca de fixação da roda .................................................................................530 Nm (53 mkgf
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DESCRIÇÃO DA REDUÇÃO FINAL
A redução final é composta por um conjunto de engrenagens responsável pela redução final do
sistema de transmissão. A redução final possibilita uma transformação da potência disponível
(fornecida pelo motor através da caixa de câmbio) numa capacidade de carga maior (maior
torque) e uma velocidade menor (menor rotação).
A proporção desta mudança é obtida pela relação de redução do engrenamento, eliminando-se
as perdas devidas ao atrito interno do conjunto.
Nos modelos antigos (número chassis até 657975) a relação de transmissão é de i=5,2 e nos
modelos novos a relação é de i=5,6. A transmissão é efetuada através de semi-eixo, reduções
planetárias e eixo traseiro.
A estrutura da redução final é composta de duas partes, a primeira fixada ao câmbio denominada
de carcaça do freio e a segunda que serve de elo entre a carcaça de freio e a roda denominada
carcaça tubular.
A carcaça tubular também é constituída de ferro fundido e aloja o engrenamento final e o eixo
traseiro.
Há uma diferença entre os modelos antigos e novos, pois para o primeiro caso a carcaça tubular
e a engrenagem externa constituem numa só peça visto que é prensada em sua sede na
carcaça.
Já para os tratores atuais a engrenagem é independente da carcaça tubular e é fixada através de
parafusos entre a carcaça tubular e do freio.
Redução final para tratores 4x4 (antigos), chassis até 1. Engraxadeira (engraxar os
657975 rolamentos a cada
100 horas de trabalho).
2. Coloque arame expansor.
3. A folga do rolamento
deve ser ajustada
apertando o parafuso
central entre 3-5 Nm.
4. Bujão de drenagem.
5. Usar silicone preto para
vedação.
- 41 -
TOMADA DE POTÊNCIA
Dados Técnicos
- TDP 540 RPM standard
- TDP 540/1000 RPM opcional
- Tipo 1 eixo de 6 estrias (540 RPM) e 21
estrias (1000 RPM)
- Diâmetro 35 mm (1 3/8’’) para eixo 6 estrias
- Diâmetro 44 mm (1 3/4’’) para eixo 21
estrias
- Rotação nominal 540@1860 RPM motor
- Rotação nominal 1000@2038 RPM motor
- Relação de transmissão 3,44: 1 em TDP de 540 RPM
- Relação de transmissão 2,04: 1 em TDP de 1000 RPM
- Acionamento Hidráulico por alavanca
- Embreagem (4x2) Simples ou opcional com
embreagem independente de
acionamento independente
- Embreagem da tomada de potência Totalmente independente com
separação multidiscos e
acionamento eletrohidráulico.
- Sistema de lubrificação Misto: imersão e borrifo, eixo
estriado da TDP é lubrificado pelo
retorno do sistema hidráulico
- Óleo lubrificante Multifuncional TOU (SAE 80 /
API GL-4)
- Volume do óleo (4x2) 68 litros
- Volume do óleo (4x4) 66 litros
Ajustes
- Folga axial do eixo da TDP 0,25-0,75 mm
Torque de aperto
- Parafusos de fixação da tampa dianteira 23 Nm (2,3 mkgf)
- Parafusos de fixação da arruela de trava do garfo seletor 23 Nm (2,3 mkgf)
- Porcas de fixação da carcaça traseira (sextavado 19 mm) 120-140 Nm (12-14 mkgf)
- Porcas de fixação da carcaça traseira (sextavado 24 mm) 270-330 Nm (27-33 mkgf)
- Parafusos de fixação da TDP 50 Nm (5 mkgf)
- Parafusos de fixação da tampa traseira 42-50 Nm (4,2-5,0 mkgf)
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DESMONTAGEM DA EMBREAGEM DA TOMADA DE POTÊNCIA
1. Retirar as travas internas e externas, 3. Remover o anel de segurança interno, as
remover a tampa frontal, retirar a molas pratos e as molas helicoidais.
engrenagem central e o conjunto de
discos.
4. Remover o pistão.
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REMOÇÃO DO EIXO ESTRIADO
1. Remover o eixo com um tarugo de bronze. 2. Com um extrator universal, remover os
dois rolamentos do eixo estriado.
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DESMONTAGEM DA CAIXA DO DIFERENCIAL DO EIXO
DIANTEIRO ZF
1. Remover os parafusos de fixação e a carcaça 3. Remover o conjunto da caixa do
do eixo dianteiro. diferencial.
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DESMONTAGEM DA CAIXA DO DIFERENCIAL
1. Soltar os parafusos de fixação da carcaça do 3. Com o auxílio de um punção remover os
diferencial e a coroa. Remover os parafusos, cones dos rolamentos (remover apenas
as chapas de encostos e a carcaça do se forem substituídos ou em caso de
diferencial. substituição da coroa).
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DESMONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
1. Com um alicate, retirar a trava da porca do 5. Remover o eixo cônico do pinhão,
eixo cônico do pinhão. juntamente com o cone do rolamento e
anel de ajuste da pré-carga dos
rolamentos.
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REGULAGEM DA PROFUNDIDADE DO EIXO CÔNICO DO
PINHÃO
1. Posicionar o anel EVA-11028 (equivalente 4. A medida “A” pode ser, por exemplo:
905310) na ferramenta EVA-11029 (equivalente 237,4 mm.
904410).
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REGULAGEM DA PROFUNDIDADE DO EIXO CÔNICO DO
PINHÃO
7. Num desempenho, determinar a largura 9. A seguir, anotar a medida “D “gravada na
“C” do rolamento, da seguinte maneira: cabeça do eixo cônico do pinhão, por
exemplo: 98,0 mm. Com as medidas
Posicionar 2 calços padrões e determinar a
anteriormente determinadas, proceder ao
medida ilustrada na figura, por exemplo:
cálculo final da espessura dos calços de
59,6mm.
regulagem:
Subtrair B de A:
237,4 - 126,4 = 111,0 mm.
A esse resultado, adicionar 20 mm
correspondente ao raio do eixo do
dispositivo 904410 / EVA-11029.
111,0 + 20 = 131,0 mm.
E finalmente deste resultado subtrair as
medidas “C” e “D”:
131,0 - 98,0 - 31,8 = 1,20 mm
No exemplo acima a espessura do calço
8. Posicionar o rolamento (capa + cone) e deverá ser de: 1,20 mm.
determinar a medida ilustrada na figura,
por exemplo: 27,8 mm. A largura “C” do
rolamento seria então:
C = 59,6 - 27,8 = 31,8 mm.
- 49 -
MONTAGEM DO DIFERENCIAL
1. Montar os demais discos de forma alternada 4. Observar a posição correta dos anéis de
de tal forma que o conjunto montado encosto com a carcaça do diferencial,
contenha um anel de encosto, 5 discos de verificando se a trava dos anéis de
fricção externos e 4 discos de fricção internos encosto encaixa adequadamente no
conforme ilustrado na figura ao lado. rasgo da carcaça conforme
demonstrado na figura.
- 50 -
MONTAGEM DO DIFERENCIAL
7. Posicionar a engrenagem planetária Por outro lado, se a folga for menor que a
juntamente com o pacote de discos de fricção folga nominal mínima, trocar o disco de
(montados da mesma forma anteriormente fricção por outro de menor espessura para
ilustrada). obter a folga nominal.
Após a determinação da folga dos discos de
fricção, continuar o processo de montagem
conforme segue.
- 51 -
DETERMINAR A PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO CONJUNTO
DO DIFERENCIAL
1. Selecionar um calço de ajuste da pré-carga Entretanto, verifique se a engrenagem
de 1,2 mm de espessura. planetária está girando em falso sem
arrastar a caixa do diferencial, neste caso,
trave a planetária com as engrenagens
satélites utilizando um pino pequeno
localizado entre os dentes das engrenagens.
- 52 -
DETERMINAR A PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO CONJUNTO
DO DIFERENCIAL
8. A seguir, com o mesmo procedimento,
determinar a medida “B” entre a face de apoio
da respectiva carcaça do eixo dianteiro e a
face de encosto da capa do rolamento.
Calcular a espessura dos calços da seguinte
maneira:
medida B - medida A = espessura dos calços.
A espessura anteriormente calculada + o calço de
1,2 mm que foi colocado na carcaça do eixo
dianteiro, determina o total de chapas de calço
correspondente à pré-carga nominal.
A seguir remover o conjunto do diferencial e
proceder à montagem do eixo cônico do pinhão.
Após a montagem do eixo cônico do pinhão,
completar a montagem do diferencial.
- 53 -
MONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
5. Posicionar o anel de ajuste da pré-carga dos 10. Posicionar a arruela de encosto da
rolamentos no seu alojamento do eixo cônico porca do eixo cônico do pinhão.
do pinhão.
- 54 -
MONTAGEM DO EIXO CÔNICO DO PINHÃO
15. Por outro lado, se o torque de giro encontrado 18. Posicionar o retentor do flange do
for maior que 2,0 Nm (0,2 mkgf), substituir o cardan no seu alojamento na carcaça do
calço por outro de maior espessura. eixo dianteiro e fixar com a ferramenta
16. Após a troca do anel de ajuste, proceder EVA-11161 (equivalente 904280).
novamente à medição do torque de giro. 19. Montar o flange do cardan, arruela de
17. Determinado o calço de ajuste da pré-carga, encosto e porca do pinhão. Apertar a
remover a porca do pinhão, arruela de porca do pinhão com torque de aperto
encosto e flange do cardan. de 420 Nm (42 mkgf) conforme
instruções anteriormente descritas.
20. Posicionar a trava da porca do eixo
cônico do pinhão e fixá-la com a
ferramenta 904250.
21. Travar a porca utilizando punção.
- 55 -
MONTAGEM FINAL DO CONJUNTO DIFERENCIAL E
DETERMINAÇÃO DA FOLGA
6. Determinada a folga entre dentes, 8. Posicionar a carcaça do eixo dianteiro e fixá-
remover o dispositivo EVA-11049 la com seus respectivos parafusos com um
(equivalente 904380) e posicionar os torque de aperto de 230 Nm (23,0 mkgf).
calços do lado do dispositivo na sede da
respectiva carcaça do eixo dianteiro.
7. Posicionar a capa do rolamento e fixar
com a ferramenta EVA-11031
(equivalente 905270).
- 56 -
DETERMINAR A PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO CUBO DA
RODA
4. Retornar a fazer a medição. NOTA! Nunca desaperte a porca do cubo
para acertar a posição da trava.
6. Fixar a trava com os 2 parafusos com
torque de aperto de 37 Nm (3,7 mkgf).
- 57 -
DETERMINAR A FOLGA DA PONTA DO SEMI-EIXO COM O
SUPORTE DAS PLANETÁRIAS
3. Posicionar a arruela de encosto selecionada 6. Posicionar o anel de encosto.
no seu alojamento.
Nota! Após a secagem da cola, trave a
arruela de encosto com punção,
deformando o fundido do suporte das
planetárias em 2 pontos diametralmente
opostos.
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SISTEMA HIDRÁULICO
Sistema hidráulico de levantamento tipo controle de posição, profundidade, tração, reação e
velocidade de descida.
categoria do sistema de 3 pontos II com estabilizadores reguláveis
- capacidade de levantamento 25.400 Nm (2590 Kgf) a 610 mm do olhal
(4400 Kgf nos olhais)
- pressão máxima 18 MPa (180 kgf/cm²)
- vazão máxima 51,8 litros por minuto
- controle remoto 1 ou 2 válvulas de dupla ou simples ação
com engate rápido
- bomba hidráulica dupla de engrenagens, vazão constante
- acionamento da bomba hidráulica por engrenagens, através do comando de
válvulas do motor
- vazão nominal 11 + 22,5 cm³/rpm
- válvula limitadora de pressão 180 bar
- Válvula de segurança dos cilindros 220 bar
- folga do pino de pressão da válvula de alívio dos 0,4 a 0,5 mm
cilindros
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COMPONENTES PRINCIPAIS
Ambos os circuitos principais utilizam como fluido hidráulico o óleo lubrificante do sistema de
transmissão de potência. Portanto, o sistema hidráulico não possui reservatório próprio.
Tubulações
As tubulações são os condutos que servem de meio de transporte do óleo hidráulico entre os
diversos componentes do sistema.
Tubulação de sucção
Esta tubulação é a de maior diâmetro, construída de aço e tem como função transportar o óleo
hidráulico do sistema de transmissão (mais precisamente da caixa de câmbio) para as câmaras
de admissão das bombas hidráulicas. Para possibilitar a alimentação simultânea das duas
bombas, a tubulação de sucção é bifurcada em seu extremo.
O deslocamento do óleo é realizado pelo vácuo criado nas câmaras de admissão das bombas e
pela ação da pressão atmosférica presente no reservatório através da tampa de abastecimento
do sistema de transmissão de potência.
Tubulação de pressão
Esta tubulação é a de menor diâmetro, tendo função transportar o óleo hidráulico da bomba para
o filtro de pressão e deste para o corpo da válvula. O filtro de pressão é ligado tanto como corpo
da válvula quanto com a tubulação de pressão através de mangueiras do tipo de alta pressão.
Do corpo da válvula, o óleo hidráulico é direcionado para o sistema de válvulas.
- 60 -
SISTEMA HIDRÁULICO
Tubulação de retorno
A tubulação de retorno tem como função, transportar o óleo hidráulico dos cilindros para o
sistema de válvulas e deste para o reservatório.
O retorno dos cilindros de levantamento para o sistema de válvulas é realizado através das
próprias mangueiras de pressão.
FILTRO DE RESPIRO
O filtro do respiro é do tipo de elemento de papel e encontra-se selado na própria tampa de
abastecimento do sistema de transmissão de potência.
A função principal desse filtro é evitar a entrada de
impurezas provenientes do meio ambiente e garantir
ao mesmo tempo, as funções de respiro do sistema.
A tampa de abastecimento e consequentemente o
filtro, deverá ser substituído por ocasião da troca do
óleo do sistema de transmissão de potência. Isso é
necessário, pois, o filtro não admite processos de
limpeza e também porque com o passar do tempo, o
mesmo é saturado de sujeiras e do próprio óleo
lubrificante.
As consequências imediatas da obstrução do filtro
são: elevação da pressão interna do reservatório,
superaquecimento do óleo, possíveis falhas de
retentores e cavitação nas bombas hidráulicas.
FILTRO DE SUCÇÃO
1. Placa de fixação
2. Elemento filtrante de tela
3. Tampa
4. Retentores
O filtro de sucção é do tipo provido de elemento filtrante de tela lavável. Sua função é proteger as
bombas hidráulicas, separando as partículas de maior tamanho que eventualmente estejam
presentes no óleo procedente da caixa de câmbio.
Na manutenção desse filtro, deve-se tomar o cuidado de não danificar ou montar
impropriamente os elementos de vedação (retentores), pois, a entrada de ar na sucção provoca
problemas de superaquecimento nas bombas hidráulicas e consequentemente o seu desgaste
prematuro.
- 61 -
FILTRO DE PRESSÃO
O filtro de pressão é do tipo provido de elemento filtrante de papel substituível. A sua função
principal é proteger o sistema de válvulas das partículas de menor tamanho.
O filtro é provido de uma válvula de segurança que evita o bloqueio do fluxo de óleo quando por
qualquer motivo, existir um entupimento do elemento filtrante.
1. Válvula de segurança
2. Retentor
3. Carcaça
4. Elemento filtrante de papel
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SISTEMAS DE VÁLVULAS
CORPO DA VÁLVULA
1. Placa
2. Válvula de segurança
3. Calços de regulagem
4. Mola da válvula
5. Corpo
6. Pistão
7. Conexão para medição da pressão
O corpo da válvula não é mais do que uma placa distribuidora que interliga a entrada do fluxo de
óleo provindo do filtro de pressão com o corpo de válvulas e a saída deste com os 2 cilindros de
levantamento.
No corpo da válvula encontra-se a válvula de segurança dos cilindros de levantamento. Essa
válvula tem como função aliviar pressões extremas nos cilindros de levantamento, provocadas
por impactos transmitidos pelos implementos acoplados no sistema de engate de 3 pontos.
A válvula de segurança dos cilindros de levantamento é regulada para começar a atuar com
20 Mpa (200 bar) de pressão.
- 63 -
CONJUNTO DE VÁLVULAS DIRECIONAIS E VÁLVULA
LIMITADORA DE PRESSÃO
1. Tampão
2. Calços de regulagem
3. Calços de regulagem
4. Mola da válvula
5. Pistão da válvula
A função desta válvula consiste em limitar a pressão máxima de trabalho do sistema hidráulico
de levantamento a fim de evitar sobre cargas que danificariam os diversos componentes do
sistema.
A válvula limitadora de pressão utilizada nos tratores Valtra Linha BM é do tipo de ação direta e
possui como característica funcional a reação de abertura rápida e independente das variações
de fluxo da bomba hidráulica.
A válvula limitadora de pressão é regulada com uma pressão de abertura de 18 Mpa (180 bar) e,
quando a pressão do sistema ultrapassa esse valor; a válvula se abre dando escape de óleo para
o reservatório através da respectiva mangueira.
Os valores de pressão encontrados durante o ciclo de levantamento são diretamente
proporcionais aos valores da carga aplicada (peso dos implementos). Por essa característica e
pelo uso de uma bomba hidráulica de vazão constante, o sistema hidráulico dos tratores Valtra é
classificado dentro do tipo denominado centro aberto.
CORPO DE VÁLVULAS
O conjunto básico contém as 2 válvulas principais no controle do fluxo:
- válvula de alívio dos cilindros;
Ambas as válvulas são piloteadas hidraulicamente por válvulas de esferas e estas, por sua vez,
mecanicamente pela placa de comando do corpo de válvulas.
As válvulas de alívio da bomba e dos cilindros podem ser classificadas como válvulas direcionais,
isto é, abrem ou fecham vias de ligação. Para melhor compreensão do funcionamento dessas
válvulas, explicamos a seguir o funcionamento da válvula de alívio da bomba.
1. Placa de comando
2. Válvula piloto
3. Corpo do conjunto básico
4. Válvula de alívio da bomba
5. Corpo do conjunto regulador de
fluxo
6. Válvula estranguladora
7. Válvula amortecedora
8. Válvula reguladora de fluxo
9. Válvula de alívio dos cilindros
10. Válvula piloto da válvula de alívio
dos cilindros.
- 64 -
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE ALÍVIO NA POSIÇÃO DE
ABERTURA
1. A placa de comando é acionada de tal
forma que empurra pino de pressão.
2. A esfera é então afastada de seu
assento pelo pino de pressão.
3. Com a abertura da válvula piloto, cria-se
um fluxo de óleo através do pequeno
furo que interliga as faces externa e
interna da válvula de alívio. Isso tem,
como consequência, a queda da
pressão na parte interna da válvula.
4. A diferença de pressão atuante na face
externa, vence a resistência da mola
abrindo a válvula de alívio da bomba.
5. O óleo então é direcionado para o
retorno.
- 65 -
CONJUNTO REGULADOR DE FLUXO
1. Na condição neutra do sistema, a
válvula estranguladora fecha a
passagem que liga com os cilindros.
2. No mesmo instante em que se inicia o
ciclo de levantamento, a válvula
estranguladora começa abrir a
passagem.
3. A pequena abertura da válvula
estranguladora estabelece uma
depressão na parte interna da válvula
amortecedora.
4. A diferença de pressão atuante na face
externa, vence a resistência da mola
abrindo a válvula amortecedora.
5. Parte do fluxo de óleo é então
direcionado para o retorno,
amortecendo assim o impacto inicial do
fluxo de óleo.
6. A válvula estranguladora que é ligada
na placa de comando, continua abrindo
a passagem conforme o movimento da
placa de comando.
7. Logo após o breve instante do início do
ciclo de levantamento, a válvula
estranguladora tem uma abertura tal,
que elimina a depressão na parte
interna.
8. Havendo o equilíbrio de pressões, a
mola fecha a válvula amortecedora.
9. O óleo hidráulico liberado pela bomba
hidráulica é então direcionado na sua
totalidade para os cilindros de
levantamento.
10. Durante o controle da sensibilidade da
tração, a válvula estranguladora regula
o fluxo de óleo conforme o
posicionamento da placa de comando.
Por sua vez, a placa de comando é
controlada pelo sistema da alavancas
do apalpador.
- 66 -
CICLO DE LEVANTAMENTO
1. A alavanca de controle de posição através do
sistema interno de alavancas, afasta a placa de
comando do pino de pressão da válvula piloto.
2. Nesta condição e conforme explicado
anteriormente, a válvula de alívio da bomba
fecha a via de retorno, selecionando a via que
liga os cilindros de levantamento através do
conjunto regulador de fluxo.
CONDIÇÕES NEUTRAS
3. No instante em que o implemento
atinge a posição definida pela alavanca
de controle de posição, o excêntrico do
eixo do elevador, por sua vez, empurra
o pino de pressão da válvula piloto.
4. Com a abertura da válvula piloto, a
válvula de alívio da bomba seleciona a
via de retorno. A condição neutra é
determinada.
5. A válvula piloto da válvula de alívio do
cilindro permanece na sua condição de
fechamento devido à folga de
regulagem existente entre o pino de
pressão e a placa de comando.
6. Consequentemente a válvula de alívio
do cilindro também encontra-se em
posição de fechamento.
- 67 -
CICLO DE DESCIDA
1. Quando a alavanca de controle de
posição é acionada para um ciclo de
descida, a placa de comando empurra o
pino de pressão da válvula de alívio do
cilindro.
2. A válvula de alívio do cilindro então,
abre via retorno.
3. No instante em que o implemento
atinge a posição definida pela alavanca
de controle de posição, o excêntrico do
eixo do elevador hidráulico atua na
placa de comando, de tal forma que
alivia o pino de pressão da válvula
piloto.
A condição neutra é novamente
determinada.
Ciclo de Descida
A alavanca de controle é deslocada para frente.
O eixo da alavanca de controle de posição (5) gira em sentido anti-horário.
A alavanca (6) é deslocada para frente e com seu movimento, a alavanca intermediária (7)
pivoteando no pino (9), provoca o movimento para trás da alavanca de regulagem (10), que por
sua vez, deixa de acionar o pino (11) da placa de comando.
Pela ação da mola (16), a placa de comando articulando no eixo (12) gira no sentido horário
acionando o pino de pressão da válvula piloto da válvula de alívio dos cilindros, iniciando-se
assim o ciclo de descida.
- 68 -
FUNCIONAMENTO DAS ALAVANCAS DO SISTEMA HIDRÁULICO
- 69 -
REGULAGEM DAS ALAVANCAS DE CONTROLE DE POSIÇÃO E
CURSO DOS CILINDROS
- 70 -
REGULAGEM DAS ALAVANCAS DE CONTROLE DE POSIÇÃO E
CURSO DOS CILINDROS
Após a regulagem, faça as seguintes verificações:
Coloque a alavanca de controle de posição totalmente para frente e verifique se os cilindros
estão no comprimento mínimo.
Coloque a alavanca de controle de posição totalmente para trás e verifique se os cilindros de
levantamento não estão enforcados. Isso é facilmente observado através do barulho
característico da posição de abertura da válvula limitadora de pressão.
Em ambas as situações, faça as correções necessárias através de nova regulagem com o
excêntrico.
- 71 -
REGULAGEM DOS PINOS DAS VÁLVULAS PILOTOS DO CORPO
DE VÁLVULAS
- 72 -
SISTEMA HIDRÁULICO DE LEVANTAMENTO
- 73 -
MONTAGEM DO SISTEMA DE ARTICULAÇÕES DO SISTEMA
HIDRÁULICO
1. Passar vaselina de uso industrial nos canais 5. Introduzir o pino de pressão no orifício da
da alavanca e posicionar os anéis alavanca.
retentores (KH4046).
- 74 -
MONTAGEM DO SISTEMA DE ARTICULAÇÕES DO SISTEMA
HIDRÁULICO
9. Posicionar e apertar a porca com um 13. Passar vaselina de uso industrial no canal
torque de 150 Nm (15 mkgf). do eixo de redução e posicionar o retentor
(KH4005).
- 75 -
MONTAGEM DO SISTEMA DE ARTICULAÇÕES DO SISTEMA
HIDRÁULICO
17. Passar vaselina de uso industrial no canal 21. Montar a alavanca intermediária com a
do eixo da alavanca e posicionar o anel alavanca de regulagem e fixá-lo através do
retentor. grampo de segurança (KG9138).
- 76 -
MONTAGEM DO SISTEMA DE ARTICULAÇÕES DO SISTEMA
HIDRÁULICO
24. Fixar o grampo de segurança (KG9138) no 28. Posicionar a alavanca intermediária na
pino da alavanca. alavanca.
- 77 -
ALAVANCAS DE CONTROLES
1. Para melhor entendimento observar a 2. Caso haja dificuldade na montagem da
montagem das articulações conforme alavanca de sensibilidade e apalpador,
figura abaixo. observar a figura abaixo.
- 78 -
TESTE DO SISTEMA DO APALPADOR
1. Coloque a rotação do motor a 1700 rpm 3. Empurre a alavanca intermediária do
aproximadamente e posicione os braços do sistema do apalpador 3 mm em sentido da
elevador na sua posição horizontal parte dianteira do trator. No instante em
utilizando a alavanca de controle de que a alavanca intermediária é empurrada,
posição. o sistema hidráulico deverá iniciar a
correção do levantamento. Se não for
obtido o efeito desejado, efetue a
verificação das regulagens básicas do
sistema do apalpador.
- 79 -
TESTE DA VÁLVULA DE SEGURANÇA DOS CILINDROS DE
LEVANTAMENTO
3. Solte a mangueira do outro cilindro deixando- 5. Bombeie óleo até preencher os canais vazios
a fixa no corpo da válvula. do corpo da válvula e conseguir abrir a
válvula de segurança.
Nesse instante, faça a leitura da pressão no
manômetro 892020.
Pressão especificada: 21 Mpa (210 bar).
Para um novo reajuste, aplique os mesmos
critérios utilizados para a válvula limitadora
de pressão.
- 80 -
TABELA DE DIAGNOSE DO SISTEMA HIDRÁULICO DE
LEVANTAMENTO
A - Falha no Sistema de Levantamento do Hidráulico
1. SOBRE- 2. DEFEITOS NAS 3. DEFEITOS 4. VAZAMENTOS 5. VAZÃO
CARGAS ALAVANCAS NOS INTERNOS INSUFICIENTE DA
DE ACIONA- SISTEMAS DE BOMBA
MENTO VÁLVULAS HIDRÁULICA
Carga muito Placa de A válvula de alívio Assentos do corpo Baixo nível de óleo no
pesada (P1) comando não da bomba não de válvulas e reservatório (P12)
articula apropria- fecha devido à superfícies de
damente, não sujeira no furo de assentamentos das
acionando os interligação dos válvulas com
pinos de pressão espaços desgaste (P6)
das válvulas pressurizados
pilotos (P3) ((P6)/(P7))
Partes A mola da placa A válvula piloto Defeitos em Uso de óleo
móveis de comando está da válvula de retentores das inadequado (P13)
apresentam quebrada ou fora alívio da bomba válvulas:
deforma- do lugar (P4) não fecha, - de alívio da
ções ou possível defeito bomba
engripa- da mola, - de alívio do
mentos (P2) desgaste na cilindro
esfera ou folga
- de controle da
do pino de
velocidade
pressão,
desregulada - de descida de
((P6)/(P7)) segurança dos
cilindros
- limitadora de
pressão nos
pistões dos
cilindros
((P6)/(P10))
Desgaste na Regulagem da Desgaste nos Sucção obstruída
placa de placa de cilindros (P10) (filtro sujo) (P14)
comando e/ou comando fora da
nos pinos de especificação (P3)
pressão (P3)
Alavanca de Válvula limitadora Bomba hidráulica Entrada de ar na
acionamento de pressão gasta (P11) sucção através do
desarticuladas ou defeituosa, filtro (P14)
emperradas (P5) sujeira, mola
quebrada ou
desregulada (P8)
Válvula de Alimentação (sucção)
segurança do defeituosa por espirro
cilindro de do reservatório
levantamento entupido (P15)
desregulada ou
defeituosa (P9)
Desgaste interno da
bomba e/ou com os
seus elementos de
vedação defeituosas
(P11)
- 81 -
TABELA DE DIAGNOSE DO SISTEMA HIDRÁULICO DE
LEVANTAMENTO
1. Vazamento interno 2. Válvula de alívio dos cilindros
não fecha
Válvula de alívio do cilindro com sede gasta ou Regulagem da placa de comando desregulada
anel retentor defeituoso (P6) (P3)
Válvula de alívio do cilindro com sede gasta ou Esfera da válvula piloto com marcas ou
anel retentor defeituoso (P9) desgaste (P6)
Retentores do pistão do cilindro de Mola da válvula piloto defeituosa (P6)
levantamento defeituoso (P10)
- 82 -
TABELA DE DIAGNOSE DO SISTEMA HIDRÁULICO DE
LEVANTAMENTO
E. Desgaste ou falha prematura da bomba hidráulica
1. Superaquecimento (Ver 2. Acionamento transmite carga para bomba
item C) hidráulica
Montagem errada da engrenagem de acionamento (P18)
Rolamentos da engrenagem de acionamento defeituosos
(P18)
Providências
P1 Acoplar um implemento cujo peso não exceda a máxima carga permitida. Medir a pressão
da válvula limitadora de pressão e se necessário, efetuar a regulagem correta.
P2 Substituir os componentes deformados ou corrigir a interferência quando for resultante de
má regulagem do sistema de três pontos ou do implemento.
P3 Retirar o corpo de válvulas e inspecionar as condições de desgaste da placa de comando e
dos pinos de pressão. Trocar as peças defeituosas e efetuar as regulagens básicas do
corpo de válvulas. Verificar os pontos de contato dos pinos das válvulas pilotos e o eixo de
articulação.
P4 Retirar o corpo de válvulas e inspecionar as condições da mola. Verificar também as
regulagens básicas do corpo de válvulas.
P5 Remover o corpo de válvulas e verificar o acionamento correto das alavancas de acionamento.
P6 Retirar o corpo de válvulas e desmontar o conjunto das válvulas, inspecioná-las quanto ao
desgaste, trocar as peças defeituosas e efetuar as regulagens básicas. Verificar as
condições do filtro de óleo do sistema e trocá-lo se necessário. Verificar vazamentos de
óleo no circuito hidráulico.
P7 Verificar no reservatório as condições de limpeza do óleo hidráulico. Se for constatada a
contaminação, remover o sistema completo e efetuar a limpeza geral. Inspecionar os
componentes quanto ao desgaste e trocá-los se necessário. Verificar as condições do filtro
de óleo do sistema e trocá-lo, se necessário.
P8 Efetuar o teste da pressão de abertura da válvula limitadora de pressão e se estiver fora do
especificado, efetuar a regulagem correta. Se necessário, troque o conjunto da válvula
limitadora de pressão.
P9 Efetuar o teste da pressão de abertura da válvula de segurança do cilindro. Se a pressão
estiver correta, verifique então os retentores do cilindro de levantamento.
P10 Remover o cilindro de levantamento e inspecionar os retentores e a superfície do cilindro.
Reajustar as regulagens básicas do sistema.
P11 Fazer o teste de pressão de desempenho da bomba hidráulica ou colocar uma bomba
nova para fazer o teste comparativo.
P12 Verificar o nível do óleo hidráulico e completar, se necessário.
P13 Verificar o óleo hidráulico quanto à aparência e viscosidade, em caso de dúvidas, drenar o
sistema e abastecê-lo com o óleo especificado.
P14 Desmontar o filtro de sucção e proceder a limpeza do elemento e verificar as condições das
juntas de vedação. Verificar os pontos de união nos tubos e mangueiras do circuito de sucção.
P15 Limpar o respiro trocar a tampa de abastecimento.
P16 Remover o corpo de válvulas e trocar elementos de vedação.
P17 Verificar as conexões, abraçadeiras, pontos onde existem juntas de vedação.
P18 Retirar a bomba hidráulica e verificar a engrenagem e rolamentos do acionamento da
bomba hidráulica.
- 83 -
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