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Cópia de RCJOB
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Revisão de Contas II
Trabalho
Discente:
Ana Dimande
Belma Ngulele
Maiquel Saene
Melves Banze
Michela Carlos
Docente: Mestre Pedro Magalo
1.1. OBJECTIVOS....................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................4
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................12
1. INTRODUÇÃO
A terminologia Meios Financeiros Líquidos, é a utilizada pelo Sistema de Normalização
Contabilística (SNC), que segue as regras contabilísticas dos International Accounting
Standards (IAS). E visto que, os padrões de procedimentos de Auditoria e Controlo
Interno são regulados pelos International Standards on Auditing (ISA), neste trabalho
utilizamos a terminologia Meios Financeiros Líquidos, que equivale a Rúbrica das
Disponibilidades, de acordo com o Plano Geral de Contabilidade (PGC).
O tema Controlo Interno nos Meios Financeiros Líquidos, é de grande relevância, uma
vez que, nenhuma empresa é capaz de realizar convenientemente as suas actividades,
sem que adopte um Sistema de Controlo Interno que seja adequado as suas
características, por mais simples que este seja.
1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo geral
Analisar o impacto que o sistema de controlo interno na área dos meios
financeiros líquidos tem nas demonstrações financeiras
1.1.2. Objectivos específicos
Explicar o sistema do controlo interno, os seus principais conceitos;
Apresentar os conceitos dos meios financeiros líquidos;
Compreender o sistema de controlo interno na rúbrica dos meios
financeiros líquidos.
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2. DESENVOLVIMENTO
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2.2. Controlo interno nos meios financeiros líquidos
Os Meios Financeiros Líquidos são constituídos pelo caixa, depósitos bancários, outros
depósitos e outros instrumentos financeiros. São activos com liquidez imediata, e as
operações inerentes a este ciclo, incluem essencialmente manusear e depositar
recebimentos, manter a custódia dos valores dai resultantes e gerir os pagamentos. Estão
associados ao departamento financeiro que também deve ter responsabilidades de prever
as necessidades de tesouraria de curto e medio prazo.
É uma área transversal, uma vez que relaciona-se com outras áreas, portanto a sua
auditoria é sempre cruzada com as outras áreas, consoante as operações que respeitam.
Apesar de que para muitas empresas, os Meios Financeiros Líquidos representam uma
pequena parte dos seus ativos, o número de transacções efectuadas através desta área ao
longo do ano, é normalmente maior do que qualquer outra área das Demonstrações
Financeiras, por isso, o risco inerente é bastante alto.
A boa gestão dos Meios Financeiros Líquidos constitui um aspecto essencial para a
sobrevivência de qualquer empresa, uma vez que é nela que se encontra a origem e o
fim da actividade empresarial, bem como dos negócios realizados com terceiros, pelo
que as empresas devem dispor de fundos suficientes de modo a poderem satisfazer as
suas obrigações de forma atempada, caso contrário, a sua credibilidade será afectada e
este problema de liquidez, pode originar que a empresa se torne insolvente, apesar do
lucro das suas operações.
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no Plano Geral de Contabilidade em vigor, aprovado pelo Decreto n.º 36/2006,
de 25 de Julho.
1.1 Caixa;
1.2 Bancos;
1.2.1 Depósito à ordem;
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1.2.2 Depósito com pré-aviso;
1.2.3 Depósitos a prazo.
2.2.2. Principais Objetivos de Controlo a Atingir
Inácio (2014), refere que um dos principais objectivos é garantir que todos os
recebimentos e pagamentos são devidamente refletidos nas demonstrações financeiras e
os activos estão devidamente salvaguardados de qualquer utilização indevida não
autorizada.
“É importante criar medidas que permitam reduzir as transações em dinheiro, uma vez
que este não deixa rasto, sendo mais difícil de seguir as operações. Em contrapartida
devem-se criar medidas que obriguem a movimentação nas contas bancárias, quer dos
pagamentos, quer dos recebimentos, introduzindo a intervenção de um terceiro (o
banco) na operação e reforçando o rasto desta” (INÁCIO, 2014).
Todos os valores que deviam ter sido recebidos foram efectivamente recebidos,
registrados atempadamente e imediatamente depositados;
Os pagamentos foram efectuados para fins autorizados e foram devidamente
registados;
Os valores em caixa e depósitos bancários são mantidos a níveis adequados mas
não excessivos, de acordo com as previsões de recebimentos e pagamentos
relacionados com as operações correntes.
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Desvios de recebimento de clientes que se encontram em situação de
cobrança duvidosa, considerando estas dívidas como perdidas; retenção dos
montantes cobrados aos clientes;
Segundo a ISA 200, o risco de auditoria é «o risco de o auditor expressar uma opinião
de auditoria inapropriada quando as demonstrações financeiras estão materialmente
distorcidas». Este risco pode ser de dois tipos, nomeadamente:
Ao determinar o risco de auditoria, o auditor tem que ter em atenção o equlíbrio entre o
custo de expressar uma opinião inapropriada e o custo de realizar procedimentos
adicionais necessários para minorar esse risco.
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Risco inerente – é a susceptibilidade de um saldo de conta ou classe de
transacções conter uma distorção que possa ser materialmente relevante,
considerando individualmente ou quando agregada com distorções em outros
saldos ou classes, assumindo que não existem os respectivos controlos internos.
O risco inerente varia de empresa para empresa e de actividade para actividade.
Assim, empresas que operem no mercado do gás, ou do petróleo têm um risco
mais elevado que empresas transformadoras de madeiras ou empresas que
comercializem electrodomésticos. Da mesma forma, aspectos como: transacções
entre partes relacionadas, transacções poucos usuais, grande rotação de pessoal,
resultado de auditorias anteriores e a susceptibilidade a desfalques podem
acarretar um risco inerente mais elevado. Da mesma forma, certas contas e
classes têm risco inerente mais elevado que outras, por exemplo, a caixa é mais
susceptível a desvios que, por exemplo, os activos tangíveis. O risco inerente
existe independentemente da auditoria, assim os auditores não conseguem
controlar nem modificar este risco.
Risco de controlo – Susceptibidade de uma distorção, que possa ocorrer num
saldo de conta ou numa classe de transacções e que possa ser materialmente
relevante, considerada individualmente ou quando agregada com distorções em
outros saldos ou classes, não vir a ser prevenida ou detectada e corrigida
atempadamente pelo sistema de controlo interno. O risco de controlo nunca pode
ser zero, uma vez que os controlos implementados pela empresa não podem
assegurar a 100% que erros materialmente relevantes sejam detectados, é sempre
necessário ter em atenção que o factor humano, a fadiga e o descuido podem
originar que os controlos internos implementados pela empresa, em
determinadas situações, não estejam em funcionamento. Os auditores não podem
controlar este risco, podem, no entanto, influenciá-lo. A influência do auditor no
risco de controlo está relacionada com as recomendações ao órgão de gestão
relativamente ao seu funcionamento (ALMEIDA, 2014).
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2.2.5. Procedimentos substantivos
Os testes de detalhe aos saldos são orientados para verificar se os saldos finais
possuem ou não distorções materialmente relevantes;
Os testes de detalhe às transacções destinam-se a verificar se as transacções
ocorridas ao longo do ano foram adequadamente contabilizadas;
Os testes de detalhe à apresentação e divulgação destinam-se a verificar se as
demonstrações financeiras estão correctamente apresentadas, bem como
verificar se todas as divulgações estão espelhadas de forma apropriada.
Este risco pode ser diminuído através da realização de mais procedimentos substantivos
durante o período remanescente ou pelo facto do auditor ter confiança de que o controlo
interno previne e/ou detecta distorções materiais e que este continua em funcionamento
nesse período. Quanto maior for o risco inerente e o risco de controlo mais
procedimentos substantivos são realizados.
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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