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Leonardo Teixeira
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ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Ninguém argumenta apenas para apresentar suas ideias; isso seria apenas uma
fala expositiva, pois não há preocupação com o auditório do ponto de vista do
convencimento.
Obs.: Se o tema for polêmico é possível emitir opinião sem emitir uma tese.
Ex.: Advogado peticionando para o juízo, ele sabe quem é o auditório dele e
sabe que o juiz possui bagagem jurídica para compreender sua fala e seus
argumentos.
Em uma ótica maior, o juiz deve se preocupar em falar com a sociedade, ou seja,
validar condutas sociais e levar uma ótica de compreensão de mundo e de
como aquelas situações são decididas pelos tribunais.
O poder judiciário é o mais ameaçado pela crise da democracia, pois ele não
tem por natureza representatividade (não escolhemos os nossos juízes). Para a
sociedade o poder judiciário não parece legítimo para representar a sociedade
(menos democrático).
Convicção x Crença
As pessoas hoje em dia são movidas por crenças, que levam ao radicalismo,
falta de diálogo;
Crença: Cegamente toma para si e reproduz, opinião que não consegue provar,
demonstrar.
O discurso do juiz nunca pode ser fundamentado em crenças. Como quebrar
barreiras de crenças e mostrar um caminho de convicção?
Como eu conseguirei quebrar a barreira das crenças para provar que meus
argumentos podem alcançar o convencimento? Trata-se de uma tarefa árdua.
Em alguns casos o auditório pode não estar preparado para entender aquela
argumentação e precisará de uma introdução para que o processo
argumentativo se conclua.
Persuasão
Oratória: Arte de falar bem, que não significa falar de maneira argumentativa.
Orador:
- Ethos: O discurso do orador tem que parecer sempre ético, não basta que ele
seja ético, tem que parecer.
Persuadir
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Pelo viés da crença quem furta 1L de vodca é vagabundo, safado, etc. Mas, se
for demonstrado/explanado que o alcoolismo é uma doença e não safadeza,
faz-se possível argumentar a favor da pessoa que furtou a bebida.
ATENÇÃO
b) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio das mesmas palavras,
evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico;
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Observações:
Atualmente, não é possível que você enquadre o tipo penal de maneira fria, pois
cada ato do agente é visto de uma maneira diferente. Por exemplo, uma mulher
que entra na mercearia pra furtar 1 litro de leite e outra que entra pra furtar 1
litro de vodka. Ambos os casos são furto, mas cada um é visto de uma forma
distinta, a princípio.
Argumentação x persuasão
Nem todo auditório particular é 100% particular. Por trás dele também tem um
auditório universal. Por exemplo, na sala de aula, por mais que todos sejam
graduados em direito, existem inúmeras histórias de vida, culturas regionais, etc.
É uma lei que trata da redação das leis e atos normativos. Isto vai servir para o
legislativo e para atos do executivo. Uma vez que o judiciário não possui
nenhuma lei específica neste sentido, utilizamos essa lei, por extensão, para a
escrita do judiciário.
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem
lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:
Usar frases curtas e concisas não significa encher a frase de vírgulas e pontos,
mas respeitar as pausas necessárias de forma que a frase não perca o sentido e
não fique muito extensa.
Ex.: Joao Paulo II, Luis XV, Capítulo III, inciso IV, inciso XI.
Colega é aquele que você estuda ou trabalha. Não são íntimos. O coletivo de
colega é colégio.
Companheiro tem o prefixo “com” que significa junto e o “pan” que significa
pão. Desta forma o companheiro é aquele que você divide o pão, o que tem
uma carga muito forte.