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UDESC – Pinhalzinho/SC
2020/1
Síntese de Polímeros
• Classificação dos processos de polimerização
– Número de monômeros:
• Homopolimerização
• Copolimerização
• Terpolimerização
– Tipo de reação química
• Adição etênica (polietileno)
• Esterificação (poliéster)
• Amidação (poliamida)
• Acetilação (acetato de celulose)
• Outras
Síntese de Polímeros
• (continuação) Classificação dos processos de
polimerização
– Cinética de polimerização:
• Polimerização em etapas (ou policondensação)
• Polimerização em cadeia (ou poliadição)
• Polimerização por abertura de anel
– Tipo de arranjo físico
• Homogêneo:
– Em Massa
– Em solução
• Heterogêneo:
– Suspensão e
– Emulsão
Síntese de Polímeros
Quanto à Cinética de Polimerização
• 1) Polimerização em etapas (Policondensação)
– A polimerização em etapas consiste na condensação sucessiva de
grupos funcionais reativos, existentes nos materiais iniciais, com a
formação de uma macromolécula
Exemplo: Esterificação
Síntese de Polímeros
Quanto à Cinética de Polimerização
Exemplo: poli(tereftalato de etileno), poliéster
Exemplo: polietileno
Síntese de Polímeros
Quanto à Cinética de Polimerização
• Características da polimerização em CADEIA:
– Para que haja a polimerização em cadeia é necessário que exista pelo menos
uma ligação insaturada na molécula de monômero.
– Pode gerar polímeros de cadeia carbônica, quando o monômero possui um ou
duas duplas ligação C=C, como é o caso dos dienos.
– Quando a dupla ligação envolve outros átomos que não somente o C (C=O,
C=N, etc) haverá a formação de um polímero de cadeia heterogênea.
– A polimerização em cadeia é caracterizada pela Iniciação, geração de um
centro ativo, Propagação, onde a cadeia cresce com a transferência do centro
ativo de monômero a monômero e a Terminação, onde se dá o
desaparecimento do centro ativo.
– Pode ser:
• A) Polimerização em cadeia via radical livre
• B) Polimerização iônica (catiônica e aniônica)
Síntese de Polímeros
Quanto à Cinética de Polimerização
• Durante a polimerização em cadeia há a abertura de uma
dupla ligação para estabelecer duas ligações simples. O
balanço energético é positivo (são liberados 166 Kcal/mol a
cada duas ligações simples formadas e absorvidos 146
Kcal/mol para a ruptura de uma ligação dupla), produzindo
um processo exotérmico que libera 20 Kcal/mol.
Síntese de Polímeros
Quanto à Cinética de Polimerização
a) Polimerização em cadeia via radical livre
A iniciação se dá por meio de iniciadores termicamente instáveis (I-I)
que se decompõem termicamente formando 2 centros ativos (2 moléculas
geralmente simétricas). Imediatamente cada centro ativo ataca uma dupla
ligação do monômero iniciando a reação em cadeia.
𝐵𝐹3 + 𝐻2 𝑂 → 𝐻 + 𝐵𝐹3 𝑂𝐻 −
Ácido de Lewis complexo c/c
Iniciação: O ânion NH2- ataca o monômero mais próximo dando início à polimerização
https://youtu.be/IQYx7iUwgBE
Polimerização em Massa
Exemplo de Polimerização em Massa: resinas dentárias (PMMA)
Artigo: Polimerização da Poliamida 6,6: Uma Breve Revisão, Bruna Lyra Colombi
• A Figura mostra a rota sintética de formação da poliamida 6,6 a partir de duas etapas: (I) a reação ácido-
base entre o ácido adípico e a hexametilenodiamina gera um sal carboxilato de amônio, (II) que ao ser
aquecido perde água e forma a amida. O sal (60-80 %) pode ser carregado numa suspensão em água e
aquecido até 220 °C para alcançar uma conversão de 80-90 %.
• Na prática, as duas etapas também podem ser combinadas numa única operação térmica, pelo simples
aquecimento dos monômeros juntos
Síntese de Polímeros
Quanto ao Arranjo Físico
Polimerização em Solução
• Para se resolver o maior problema presente no caso anterior, e, portanto,
melhorar a transferência de calor e homogeneização da temperatura, um líquido é
adicionado ao meio reacional.
• Esse líquido pode ser um solvente, e a polimerização então é dita em solução.
• Inicialmente todos os componentes (monômero, iniciador e solvente) devem ser
solúveis entre si. Com o decorrer da reação, tem-se a formação do polímero, que
pode ou não ser solúvel no meio.
– Caso seja solúvel, o produto final é uma solução do polímero no solvente, normalmente sendo
empregada como tal.
– Caso o polímero seja insolúvel no solvente, tem-se a polimerização em lama ou com precipitação.
Neste caso, o polímero é separado, seco, granulado e utilizado.
http://www.rubberpedia.com/borrachas/borracha-pu.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polimeriza%C3%A7%C3%A3o
Síntese de Polímeros
Quanto ao Arranjo Físico
Polimerização em Suspensão
• Como o uso de solventes é economicamente desinteressante, desenvolveu-se uma
terceira técnica de polimerização, onde se emprega a água como meio de
transferência de calor.
• O iniciador é previamente dissolvido no monômero (para tanto este deve ser
solúvel no monômero), e esta mistura adicionada à água.
• Um agente de suspensão também é adicionado e inicia-se a agitação. Esta
dispersará o monômero na forma de pequenas gotas por todo o volume,
mantendo-as estáveis pela ação do agente de suspensão que envolve cada gota,
evitando a coalescência delas entre si.
• Com o aumento da temperatura, tem-se o início da polimerização de modo
individualizado, em cada uma das gotas. O calor gerado é facilmente retirado pela
água, mantendo todo o sistema com uma temperatura controlada.
Polimerização em Suspensão
• O produto final são pérolas na dimensão de 0,01 a I mm (10 a 1 000 mícrons), que
são separadas, lavadas, secas e empregadas.
• Usa-se estabilizadores para evitar a coalescência das gotas viscosas de
monômero/polímero
• Exemplo de polímeros obtidos industrialmente : PS, PVC, PMMA, etc.
• Portanto:
• água como meio reacional,
• iniciador solúvel no monômero, e insolúveis na água
• Polimerização em massa que acontece dentro de cada gota,
• calor dissipado pela água e necessita de agitação mecânica vigorosa para obter tamanho das
partículas desejado
Polimerização em Suspensão