Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
"
ANTONIO TRAJANO
ARITl\IETICA
PROGRESSIVA
(CUR SO SUPERIOR) .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
ARITMETICA
ESSIVA
Cu rso compJeto te6rico e pr atico
DE
ARITMETICA SUPERIOR
Preparado para a mocidade brasileira
PELO PROFESSOR I
A'nfonio Trajano
Autor da Arttrnettca Prfrnar-ia, da Arltmetlca Elementar,
d a A r lt metica Progressiva, da Algebra Ellemerrtaz-, da nova Chave
da AritmHica Progressiva e da Nova Chave da Algebra
75. a EDIQAO
De aco r d o com 0 Sistema L eg al de Unldades de l\1edlda (Decreto-
Lei 4.25 7, de 1 6 de Junho de 1 939) e com 0 novo Si stema Monet.ar io
ilrasile iro ( Decreto-Lei 4. 701, de 5 de Outubro de 1942),
s. PAULO
292, Rua Libei -o B adar6 .
I DEI,O H OfllZO NTE
Rua. Rio d e Junelro, 655
lU4 4
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Ca d a ox cn1llltu '
d os ta Arltmetica
tor a a 'c b a n ccla
d o autol',
Ji~~~ ~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Aritlnetica Progressiva
OUR S O S U PER IOR
NUMERAQAO
1 . Arltm eti ca e a cien cin elem en ta l' dos mrmer os e a a rte
de ca lcular POI' m eio de alganl smos,
E' ciencia, porque- trara -da teorj ae propriedades dos nil -
)11 er os ; e arte, p orque daas regr as par a calcular , ,
Com o ria Ari tme tica se r epresentam os numeros e opera rn
os ca lculo s pa r m eio de algarismos, devemos come~a l' pOl' esLes
o es tu do desta di sciplina. .
I
I
Algarismos '
2 . Algarismos sa o sin ais nurn ericos e lelr a s q ue abreviada-
men te represen tam es . n umeros .
Hit duns especies de al gnrlsmos que se denom in am : alga-
rismos arabicos e nlga ri smos romanos .
3. Aigarismos arableos sao os dez sin ais seguintes cha-
mad os :
1, 2, 3, , 4, 5, 6, 7, 8, ' 9, O.
um, dois, tres, q u atro , cinco. se ts, sete, alto. nove, cttra,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
.'
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
5---""
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Definicoes
Como vam os agora f'azer oper ac oes sa b re unidades, nume-
r os e quan tid ades; precisamos saber a qu e si gnificam estes
terrnos em Arttmetica ,
9. Un idad·e quer dizer uma so cousa ou uma , grandeza
por -on d e se .oorn cea m a. contar au mcdir as qunutidades : assirn
em 25 Iivros. va unid ad e e urn livro : em 18moedas, a unid alc
e uma moeda : em 8 meninos , i nni d nd e e um menino; em 20
m etros de morim,. a unidade c u m m etro, etc.
,/
Hustrncao, Cinco dnzla s d e ovos sao sessenta ovos: ora, se disser « '
m os cinco dOzia s ·d e OVOS. '.'m p rp g ~m o s u n t-ra. n-s c olet i va s . -e :;-e disscr -
m os s ess en t a ov os , em prega m os unidac1es sim ples .
Quan do tra t armos de numeracao, falaremos mals ex te n samente s6bre
a r orrna cao das divers a s unid ades colet tv a s ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
7-
Quantidades homoqeneas sao as da mesma especie de
co usas, e que se podem reunir em um so num ero, COIllO 8 li-
vros, 12 livros e 10 livros, que fazem 0 mimero de 30 livros. . •
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
--- 8 . -
Numeragao decimal
17. NumeraQao e a parte da Aritrn etica, que ensina 0 n ome
de todos os mimeros, e estahelece as r egras de escreve-los abre-
viadamente par meio de al garismos, e por i sso se di vi de em IlU-
m eracao falada e num eracao escrita.
1 8. A n urn e r-a cao falada e n sin a a n om en cl atura dos nume-
r os, is to e, exp6e 0 modo de ex pr im ir todos os num eros - com
lim a quantidad e muito Iimitada de p al avra s .
Ha uma infinidade de nlI1Uer OS, e se d essem os a ca d n u rn
d cl es urn nome dif'erente, teriamos d e guar da r na memort a m i-
lh fies d e nomes, 0 que ser lam u ito difi cil e a te impo ssivel. Para
r r m ed iar esse inconveniente, in ve nt ou-se um rnei o fileil d ~ da r
u rn !H)Jl1i! di sti nto :a cada num ero, di spondo e combinand o so as
scguintes palavras;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
-9-
e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- fO -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
11-
•eada sistema de - numeracfio ; a sstm 0 blnarto tem dots rrlga-r is m os que sao
1 e O; 0 t ernari o tem tre s que sao 1, 2 e O; 0 q uaternarto te rn quatra Que
sao 1, 2, 3 eO;. 0 uutnarlo t ern cinco que 's 50 1, 2, 3, 4. e. 0; fin almente 0
dectrna.I tom dez algarismos ciue s a o, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.,. 8, 9 eO.
a s a n ti g os a d o taram 0 nu m ero dez co mo ba s e d a nu m er a cz o q uasi que
!"uiado s p ela nitureza, porque c onta n do etes pelos ded os. , das m aos " p ara
resolver 05 scus ( p r oblem a s , quan d o chegavam - a o, nnrnero dez , t otal do s
dsdos de amba s as m a os, e ncorr trava m a f urn terrno de on de ttuham de
-v olta r pa.ra co mecar- nova c on t a g e m .
'<I
22. Ordem das dlver sas unld ades, Na nurueracao, as. diver-
sas unidad cs seg ue m u m a ordem regular comecando da , dire ila
para a esquerda . As unidades simples oc u p am a primeira or- .
d ern, a s d ezenas a .segunua , as ce n tenas a terceira, os mi lha . es
a quarta, e a ssim tomando a ordem imediatn, as que forem dez
vezes rnaiores, pOl' is so as diversas unidacles teem tambem as
seguintes denomiriu co es :
~
<Ii "
Q)
'c-
:S
VI.
Q)
'0
VI .
"...
oj "...
oj
s §" '2 :S :S :S -,
~,
:E
<li
's E 's
OJ Q)
'.
-0: ~. ""
VI '"
'0 "" ';j
111
'" "l
'" '" '" 'o:l"
'"
VI' o:l oj VI
~
Q) 01' VI rtl o:l
~ e oj
J:l-
rtl
§"'- ..,'CD"
oj Q)
to ..,'" '"<:: . ~
'c:'"" c
'0
''""
Q)
... '" :; N
'" :S '"
'0
'8
Eo-
~
N
OJ
'0 i:Q 'o"
Q)
N
'" ;:;;: "o
Q)
'"
':J ~ 'o"
N
Q)
'0 P
""
I I3 2·
I4 I9 I 9 r8 I 7 6 5 4 3
\
2
\
5
\
23. No sistema decimal htl as tres leis seguintes que regem
toda a uumeraciio :.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 12 -
1" Dez unidades de uma ordem formam uma un idade ime-
dialam en te superior. ·
2" Um alqarismo passando de qualquet: ordem para a ime-
dia ta a esqu erda, 0 seti val or fica 10 oezes maior. .
3" Quando em uma ordem mio lui. quaniidade para se r , re-
presentala por algum algarismo significalivo, 0 seu lugar sera
ocu.podo pOl' llln a citra, porque es ta cons erva a ordem scm llie
da r valo r algum na numera~iio. "
24. Resulta destas tres leis que cada 'nlga r ism o signifi ca-
livo njio pode deixar de tel' dois valores : urn a bs olu to. ou fixo, e
U ou tr o relative ou variavel :
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 1:1
<1l
<:l
•
~ '"<:l:.. '"
..
Q)
<1l <1l
OJ.~ !Il Q) ':l
'0 :" <:l '
Q) lg .,'0 .,~
'" ~
'0 >:i....=
0)1 :
c::
&
'C~
~
'C ._
~
'0=....
~ .
'C ':l
'S
~
~ .., ~ .., ~ .... ~ ~ ~
<1l
Q) gj rJl
rJl
gj rJl rJl U)
.,
rJl
~ U) .,
rJl rJl
. C1l '"
<>
., ., 'Cd'"
OJ 0:1 rJl oil
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
14 -
dudes, milhares, milhii es , biliiies, etc ., e depois , comecando pela
esquerda, enuncia-se 0 nu m ero de cada classe com sua res pectiua
denominaciio,
Nola . N ilo damos a q u i oe num e r os p ara 0 exercic lo de a p ncacao p or-
que 0 prof ess or de vc ap resen ta~os .n rim e r os que f o rem a de q u a d os ao a dla n-
t amen t o e capactdad s d os seus di sc!pu los. •
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
15 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 16 - e Educação Matemática
SINAIS ARITMETICOS
33. Sinais arttrn ettcos sao figur a s usadas na Aritmetica
para .se indicar, d e um modo abreviado,as diversas operacoes, e
mostrar a r elacao que hi! entre certas quantidades .
Os sinais usados na Ari tmetioa sa o os seg ui ntes:
~ , '
34• . Alem destes sinais, hi! ain da os seg uin tes q ve Ioram
introduzidos na Aritrnetica em diversa s epoca s :
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-17-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 18
SOMAR
41. Somar e re unir 0 valor de dois ou .m ais numcros em
tun munero so.
as 1111 m er Os que se sornam, chnma rn-se parcelas ou adl-
tloes, e 0 r esultad o da op era cao chama-so som a.'
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
19 . :
.. +
o sinal de samar e que se Ie: mais. E ste sinal, escrito
, I entre dois mimeros, m ostrn que eles deve m ser somud os,
com o 2 , +
3 que se Ie': 2 m ais 3.
\
Dem o llst l'R!,!UO. Os qua tro p rinci pio s da op era cao de s omal' fi eam
el a r arnente ev identes n a SOIUl:;aO deste prob lema .
I." T od as as parceias d esta a digao s a o h omogenea s, norque to das sao ,
q ua n tidades de lara nj a s; se as pareela s 'f oss e m d e es pect es di f er e n t e s.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
'- 20
a s oma n ao s e pod eria r eferir a n enhuma d elas, porq ue 2 lara n ja s e 9
qu eij os nao sao, n em 5 Iara.nja s, n e rn 5 q u etjos , mas 2 Ia r a n j a s e 3 la - ..
ranjas sao 5 . taran fas,
2.oM u d a l}d o a orcI em das .p a r c ela s, comecan d o a somar cIe bai xo p a ra
clma ou POl' outra ' qualqu er p a r cela 0 r esu lta d o sera 0 mesmo, pois t ere-
mos s empre G97 la r a n j a s . Est e prin"cfp io e ' intuitive>. p or q u e s e g uar d a r m os
em um cofre p rimeira m e'llt e 2 m o ed as dep ois 3 e d epois 4. 0 r esultado
s,era 0 m esmo que se pusermos prim ei ro 4 moedas, d epois 3 e d epo is 2 ;
em ambos os ca s os, 0 cofre c o n ee r a 9 rrioedas.
3.° A s oma e da m esma es pec le que as unidades, porque e urn total
de Ia r a n ja s que c ncer ra todas a s unldades conttdas nas diversas parcelas ,
4. Com o os tres nnmeros de la r a n ja s contee m unidades, dez enas e cen-
tenas , e como cada u m a -dest a s .es peci es de unidades fo r ma uma co~
separada, segue-se q ue , so rnarido os v a rt os al garism os de cada co lu na,
r'e urnamos somenie u ni dades da m esma especie ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 21
ser ao m esm o tempo anali tica, e a seg ulnte ' que tern 0 n ome
de p rova real :
33 7
Pass a - se urn traco de baixo da soma e repe te -se a a dlcao, 4 4 0
9 6
escreve ndo de baixo de cada coluna a su a so m a eompleta . 2 o 8
,A so ma da prim eira col una (; 21 u nldades ; a soma d a segurr- 1 0 8 1
d u e 1 6 de zenas, a u 160 unidades. e a soma da tet'ceira .(; 9
eente nas a u 900 unida des. Or a juntando os tres r esultados, 1
t er emos urn tot a l Igual il. so ma das m esma s p arcel a s. 9
1 0 8 1
www.hedumat.uff.br
/
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
22 -
2. Sara , Maria e Elisa vie ra m visi ta r Joa nn. Sara veio a s
2 horas ; Maria vei o 15 minuto s mai s tarde,' e E li saveio 8' mi n u -
tos d ep ois da chegada de Mar ia " A qu e h ora s chego u E lisa?
R esp. 2 h o ru s e 23 minu tes.
3. Um cobrador re ceb eu no m es d e Janeiro 750 00 cru-
zeir os ; n o d e Fevereiro, 68600 cruzeiros ; n o de. Marco 87300
cr uze iro s e no d e Abril, 72100 cruzeiros . Qu a nto recebeu nos
4 m eses ? Res p . ?
4. Qu a ntns pa ncadas sou a ca m pai n ha d e u m rel6gio de sde
1 h ora d a m a dru gad a ate ao meio din ? R es p. 78.
5 . J a n eiro t em 3 1 dias, F ever eiro 28, Margo 31, Abril 30 e
Mai o 31 ; qu a n to s d ias perfa zem es tes 5 m eses ? Hesp, ?
6. Cert o n egocinn Le vendeu 50 04 arro ba s d e cafe; de pois
ven de u m a is 325 a rroha s , e, por fim , mais 1 ~2 2 ar ro ba s ; q u a n -
tas arroba s ven deu ele ? . _ Resp. ?
7. Urn pni d eixou a um f ilho 700 0 cnuzeiros.. a . o u Lr o 5000,
a O ll tr o 15 , 000 e ao m a is ve lh o 20 . 000; quan to d eix ou el e a
tod os ? , Resp . ?
, 8 . A id a de d e Jose e 8 a n os, a d e Franclsco e 5 anos , -e :
e
a d e Gui lherrne igu a l as idades de J ose e
Francisco reunida s.
Qual e a soma das Lres idades ? R esp . ?
9. . Joiio tern 8 lar anj a s, Fran cisco te m '7, e Jo se tern 0 do-
bro das lara njas d e .Ioao ; qu an ta s Ia r a nj a s teem os t res?
R esp . ?
10. Achar a so m a de todos os n umeros co n secu tiv os d esd e
119 ate 131, incluindo es tes d oi s mimeros . Resp. 1625 .
SUBTRAIR
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 23-
47. Subtrair e urn p rocesso inverso ao de somar ; na op e-
l'a~ao de somal', temos as partes para se achar 0 tod o ; e ria de
subtrair, t em os 0 t odo e uma das partes, p ara se a ch ar a outra
parte;
48~ Na operacao de. subtrair te mos de ohserva r os tres
seguintes pri ncipios :
t: 0 m in uetui o e a subtraendo devem ser quantidades do
,n esma especie.
2' 0 resto deve ser da m esma especie qu e 0 minuendo,
3' Soman do a subiraendo com 0 resio, obieremo s 0 Ini-
nuetuio.
49. Na op eracfio -d e subtrai r ha dois easos para distin guir:
. 1.0' Quando t odos os algari smos do miuuendo sa o m alores
'do que os alga r ismo s cor res po n de nte s do subtr ae n do .
2° Quando alg uns algarismos d o m in ue n do sao menores
d o que os correspondentes d o subtraendo .
50. Pr-lmelr-o oa so, Quando as al gari smos do minuendo sa o
m aiores do que a s algurismos corresp ondentes do subtraendo,
op er a-se a subtr aeao de cada ordem, escrevendo-se 0 r est o de-
baixo dela.
. .
Probl ema. Um menino tinha uma caixa com 28 penas, mas
(lando 16 a sua irma, quantas the restaram?
Obs erva!)ito. Escr e ve re mos 'o nOm er o rna lor
como m in ue ndo, e 0 meno r como s ubtra e ndo; ~Iinucndo 28 penas
com ecaremos depots a subtracfio pela s untda des,
e dire mos: 8 m enos 6 sao 2. que escreverem os S u b tcaen do 16 pen as
d ebalxo das unidades . Nas deze na s, di re mo s: 2
rn en os 1 e 1 , que esc r e ver e m os debaixo da s deze- 12 pe nas
na s , ·0 r es to e 12 p enas .
D emou straeao. Na solucao dils te problema, v ernos ~ demonstra ciio 110s
t r es p rfncf p ios da s u btraeao . .
1.0 0 mi nue n do e subtrae ndo sao quantldades da m esma esn eci e, P O l' -
que ambas silo p e nas ,
I 2.° 0 r esto e da m esma espe cie que 0 minuendo, 'p or q u e (' uma
.p ar te tiElle .
3.° A soma do subtra endo e do resto ' e .Ig ua l a o minuen do .lJorque 0
· t odo e Igu a l a so ma das suas partes . Som a n do, pol s , 16 e 12, q ue 811,0 0
e ubtrasn do e 0 r esto da op eraca o, temos 28 que e 0 min u e ndo,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
24 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 25
8 e 4 sao 12, tiran do 9 restam 3, As sim tirados os 9' do nnrnero dado, res-
tam 3.
Quando se tiro. 0. provo. dOB n oves , diz-se abrevia damente 7 e 5 doze ,
na v es-fora, 3 e 6 nEv e nada, 8 e 4 doze, n ouee-toro: 3.
_ 1 86 9 20
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
, MULTIPLICAR
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- .27 :-
Prime iro caso, Quando a mbos os . falo res sao num eros
s imples, mult ipl ica- se urn pelo outro, para 0 que C necessa rio
sabe r p erfeitam ente a Ia buada de mu Itiplicar. .
Pr ob le ma. Se lim t estae val ia 5 vintens, 4 tos toes quan-
t os vintens valiam ?
S b l ",;.-a o, Um tostao eram c inco v i ntens : 2
t ostOes d eviam ser 2 v e zes 5 v in t eri s ; 3 tosto es M u l tip lica ndo ,5 vt n t ens
d e v ia m s e r 3 v e z es 5 v i n te n s ; onfim , 4 t ostaes
deviam ser 4 v e z es 5 ' vl nten s . Ora , como q u e - " l\1ultip licad o r
r e m o s sab e r q u anto ~ 4 v ez e s c inc o ; 5 e 0 m u l - P r o d u to 20 vtu t en s
t1pli c and o e 4 ~ 0 m u ltiplicad or , E s cr -e v oremoa
lJrim ei r a m ente 5, e d ebaix o d e le escreve remos
4, d e p o ts faremos urn n -a co, e diremos 4 vez es 5 s a o v inte, qu e escreve -
r em os com o p ro d uto, d eb aixo d o t r a ce .
I
Demo ust r aojto . Na solucfio deste problema, vemos a demonst r aca o dos
q uatro prln cfplos d a m u ltipllca<;a o . •
, 1.° 0 m u ltiplican do e um numero concreto , p orque {, 5 vlnte n s, mas
p od eria s e r n lim ero abstr ato, so s uprimfssem os a p al avra v l nt ens .•
2.° 0 multiplicador ~ c on s id erado com o n nmer o a bstrato, p orque ' so
m ostra o .nlimero de ve zes que 0 m u )t ip lican do t em de s e r tomado.
3.° 0 prod uto ' ~ da m esma es pec ie q ue 0 multtplleando, porque eIe ~
o m esmo multtrntcando repetl do quatro vez es.
4:" A or dem em Que t om arm os os f a t or es , n a o al terara 0 produto, po ls
se, em Iu g a r de l11ultlplloa l'mos 5 POl' 4, mul ttplicarmos 4 POl' 5, 0 .p roduto
s ora 't a rn b e m 20, p orque '
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 28 . 1
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 29
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
30
Apreviayoes da multiplicacao
Algnns casos da nm lti p licacfio pod em ser ab reviados . evi -
t a n d o-s e as sim trabalho rlesnecessar lo .
60. Para mul tiplicar urn m rm er o por 10, 100 ou ] 000, bas-
ta ra a crescentar a o multip licando t an tn s vcif'r a s, quantas li ver
o multiplicndor.
, nenion stl·a~ o . J ii. m os t ra mos no n , 24 E x e m p lo s
que acr cscen tando-se um a cifra a o Iado direito
d e urn numero, t oma-se 0 s eu v alor 10 v ez es 8 X 10 - 80
ma.i or; a cr es c enta n cJ o d u n s cifras tor n a-s e 0 seu
valor- roo ve zes m aim'. etc. L ogo, acrescen tar -se 8 X 100 800
lima c if ra a , um n umero e 0 mesm o que multi - 8 X 1000 8000
pltca-Io POl' 10, e asslm POl' diarite . " .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 32-
Multiplicagao continuada
86. Uma mu ltiplicacao consta ordinariamen te de dois fa -
teres .q u e sao 0 m ultiplicando e 0 mu lti p licador ; quando, porern,
' e n tram nesta operacao mais de dois Iatores, t om a Q n om e d e
m utttpt loaeao co nti n u a da ; a ssim 5 X 4 X 12 = 240 e uma mul-
tip lica ca o co n tin u ad a , p orque consta de mais de dois fatores.
A multiplicacao co ntinuada tern mui tas aplicacoes, como
veremos no s variados processos da Aritmetica; aqui daremos
so algum as. " .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 33
801uc;-;'0 . Como 28 ~ composto ~e 7 X4, p odem os m n t- , PI'O CCSSO
t1plic a r 36 P Ol' 7, qu e da -252, e depois m ulti pli car este
p roduto PO l' 4, e t eremos 1008, que ~ 0 prod u to de 36 POl' 28 . 3 6
7
D c monst r ncilo. Multtpltcando 36 P OI' 7, temos 252 'q u e
~ 36 t orn a do 7 vezes. Multlpli cando agora 252 POI' 4, te- 2 5 ~
m os 1008 q ue sao 7 vezes 36 m ul ti pli ca da s P Ol' 4, ou 28 4
vezes 36 . P ortanto, n o prod u to 1008, esta 0 in ulti plicando
36 repett do 28 ve zes , P Ol' m eio da mult tpl tcacao co n- 1 0 0 S
tt nuada ,
www.hedumat.uff.br
·'
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 35
Tabuada de Pitagorae
IJINlIA H OR IZON T AL
~ .
,
1 2 3 4 5 6 , 7 8 9
- - - --- --- - - - - - - --- - - -
2 4 6 8 10 1. 2 14 16 18
- - - - - - --- . - - --- --- - -- -_.- ---
3 I 6
- -- - - - ---
9 12
- - -
15
- --
18
- - - ~
2i
-
24
- - - ---
27
4 8 12 16 20 24 28 32 36
- -- -- - - - - - ~-- --- - - ~
--- - --
5 10 15 20 25 30 35 40 45
---- - - - -- - - --- - - - - - -- --- - - -
I
6 12 18 24 30 36 42 48 54
- ,-- - - - - - - . - --- - - - --- --- ---
7 H, 21 28 35 42 49 56 63
- - - - ---- -_._ .- .- --- --- - - - --- - -- ---
8 16 24 32 40 48 56 64 72
- - --- _ .-.- - -- --- - - --- --- ---
9 18 27 36 45 54 , 63 72 -
81
DIV IDI R
69. D ividir e ac h a r
qua n ta s vezes um mrmero contern ou tro,
n mu n er o que se divide, ch a ma-se dividendo; 0 n umero pelo
tllla l cs le se di vid e, chama-se divisor; 0 res ultad o cia opera cao
\',11 . mu-se quoclente, e a qunntidade que em a lgumas operacoes
I le u p Ol' di vidi r, chatua-se r esto.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
37
72. Nes tas duns .ap llcaeoes n ot am os os segu int es princ lpl os
da dlvisao :
r Quando 0 di videndo e 0 d iv iso r [oretn num erosconcretos,
o quo ciente sera um nutn ero abstrat o,
2° Quando 0 di visor for absirato, 0 qu ociente sera da m r s-
ma esp ecie que 0 di viden d o. '
3° 0 resto e da m esma especi e que 0 dividendo, e d eue se r
sem pre m en or que 0 divisor .
4° 0 dividendo e iqual ao produio do divisor muliiplicado
pelo: qu ocienie, mais ore»!o.
D cmons n-a cao d e ste s q ua tres prfnclplos. Se q u isermos ach a r quantas
vezes u m a q uantidade esta c ontida em outra quantidade, es tas duas qua n-
t ida des d ev em ser da m esma especie, e 0 q uocierrte deve ser um n il-
mero abstrato, po rque so moatr a q uantas ve zes a quantidade m e n or
esta contida na m a ior , como vlmos n o problema da prirneira aplicacfio ,
Se divldir mos uma quantidade em partes Iguais, 0 divisor de v e ser abs -
t rato, porq ue s6 m ost r a 0 nnmero das partes e 0 quocien te se ra du mesma
especie que 0 divi den do, po rque e u m a parte del e ' como vlmos no problema
d a se g u n da a p lfca cao .
o r e s t o e da m esma es p ecie que 0 dividendo , p orque e a p a r t e do d iv i-
dendo q u e fi ca por d iv id ir, e deve se r s ernpre menor do q ue 0 div is or.
por q ue s e foss e igua l ou m aior, p oderfa se r facilmente di v idido por el e.
F inal m ent e, rno s tra ndo 0 .q u ocie n t e q uanta s : vezes 0 divisor es ta con -
t tdo n o divide ndo, c laro qu e, .s e multtpltcarmos 0 divi s or p elo quoct-
ente, 0 produto jun t o c om 0 resto, se 0 h ouv er, se ra Ig u a l a o di videndo.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 38 -
. 74. Se quiserrnos saber quantas vez es 0 numero 6 est a con-'
. 'l id o 110 numero 30, 0 meio natural sera subtrairmos suCCSSiVH-
mente 6 de 30, e quando esgotannos 0 numero 30, acharemos
quantas vezes 6 esta contid o em 30.
Illlstl·a~iio. Fnzendo a subtracao corrttn uada, t e m os 30 - 6 = 24 ;
24 - 6 == 18 ; 18 - 6 == 1 2; 12 - 6 == 6; 6 - 6 == 0, Como fizemo s 5 s u b -
·t r a coes , 0 numero 30 conte rn 5 vezes 0 nu m cro 6 . Est!' e 0 m etodo e h a -
m ado e s p on tAn eo ,
P odem os achar 0 m esmo resultado POl' urn m eio mats t a cll e abravtado,
f a ze n do uma s6 divisiio ; pais se dividinnos 30 por 6, t eremos, 30 -i- 6 == 5,
e v er e m os log o qu e 30 contern 5 .vezes 0 nurnero 6 . E ste I!\ 0 m etodo 'ch a m a d o
s istemati eo . '
Para acha rmos , POl' oxe m p lo, qua ntas v ezes 0 ni1.mero 4 de ve cstar
c on ti do no n urner o 8924, po r meto do processo ospo nt aneo, scria necessarto
f a zer m os 22 31 stlb tracoe!", 0 que sert a demasiadam ente t r abalhoso e en-
f a donho; a divisiio si stematica porern, ab rev ia consideravelmente 0 cal-
c u lo, porq ue com uma so op eracao ob te m os o · m esmo r es utta do , A divi-
I5a.O I!\, p ols, urn modo a brevia d o de t a zer urna sub tracfio c on ti n ua da de
numer os Ig u a is .
Os discfp ulos vertrteru -a o a exa t .idiio das seguintes dtvtsoea :
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 39 -
A ch ar 0 q uociente C 0 resto das seguinte s divlso es:
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- '40
1. 840 12 = ? 11 . 96!139 23 = ?
2. 936 13 = ? 12. 123450 25 = ?
3. 1344 14 ' = ? 13. 506376 36 '= ?
4. 6465 15 = ? 14. 506394 47 = ?
5. 8928 16 = ? 15. 789408 77 = ?
6 . 28764 17 ? 16. 574583 84 = ?
7 . · 49320 18 ? 17. 25312 112 = ?
8. 76323 19 ? 1 8. 105672 204 = ?
9 . 85323 21 ? 19. 235843 845 = ?
10. 86438 22 ? 20. 483698 2364 ?
78. Para dividir um num ero p Ol' 10, 100, 1000, etc ., bastard
.so cortar it" d ireitn do di vidend o 'Lantos algarismos, quantas fo -
rem as cif'ras do divisor.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 41 - e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
42 -
SOlll!;iio. P a r a achar m os 0 va lor d e c ada chapeu, tcmoa
d e divid ir 3 5 cru ze iros e m 5 partes iguais. Ora 35 cru zei r os d i- 35 '_5_
v ididos P Ol' 5, da 0 quoclente 7 cru zeir os, qu e lj 0 n r eco de
.cad a chapeu. ~
o 7
www.hedumat.uff.br
, ;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
44
da m en la l e u rn dos terrnos que ' 0 produziu, e qui serm os ach ar 0
Dutro, 0 pr ocesso e ope rar mos em se ntido inverso a o d a op er acao
efe tuada, de mod o qu e ,
Na ad icao, a soma das p arcelas conhecidas, suhtraida da
som a total, cia a parcela desconhecida . .
N a subtracao, 0 su htraend o somado com 0 r esto da 0 mi-
nuendo .
.Na m u ltiplloacao, 0 produto dividi dojpor urn dos fat ores da
o outro Iator .
Na divisao, 0 quoci en te multiplicado p elo divisor d :i 0 di-
videndo.
REDUQAO A UNIDADE
85. Redu!{ao a unidade e urn processo da Ar itmetica que
. tern por [im nohar 0 v al or ou 0 resto de uma unidade, para de-
po is se ca lcu la r 0 im porte d e qualquer num ero de unid ad es.
E ste processo faz pa rLe da S oluciio analitica, dele trataremos
. circunstanciad um ente no se u lugar r esp ectivo, quando 0 aluno
ja so uber Ira eoes, com plexes e outros pontos indispensa veia
para a solucfio das diversas questoes desta n atureza. Aqui da-
r emos soment e - os proces sos . grad u ado s que podem ser Ia cil-
m ente r esolvidos com o sim ples conh ecim en to das quatro ope-
ra c,; oes fund amentals, sobre num eros inteiros. Estes exercicios
se rvem de ens aio ou prepare m enLal para as solueoes mais com-
plicadas que adiante ter eruo s de en con tra r . '.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
45 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
I
46 -<
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-:- 47
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
48 ·-e Educação Matemática
So lu !.'iio. N o ' fim de lima hora , eles es ta va rn d ts - 4 + 6 = 10
t antes um do outro 4 +6=10 quilome tros ; e n o ' flm d e 10 X 3 = 30
3 horas, es tavam 10X3= 30 quflometros .
IGUALDADE E DESIGUALDADE
88. Charn a -se igualdade a dua s quantid ades d o m esmo
!
v alor, separadas p elo si na l = , com o 4 +
3 = 7 que se Ie :
4 mais 3 igual a 7.
89. Charna-se desigualdade a du a s quantidades de val ores
diferentes, sep a rada s pelos sinais > a u <, co mo
30+2 > 30- 10 que se le : 20 m ais 2 e m aier do q ue 30 tn en osLtl,
30 < '15 qu e se le : 30 Ii m en or do que 45.
A a be r t u ra do si nal most ra a q uantida de rnaior.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 49
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática (
- 50 -
o aluno r es olvera os s egu ln t es exercfclos de a plica l;a o :
1. 2+5 X 3- 2X3=1l 4 . 18 X 15 - 10 -+ 5 + 9 = ?
2. 7 X 8 - 15 -+ 3 - 9 = 42 5. 8 + 4 X 9 - 7 X 3 = ?
3. 10 - 7 + 3 X 12 ,- 3 = 36 6. 9 + 3 X 5 +
6 - 25 = !
,Uso do parentesis
95. 0 Parentesls - - e urn sinal de ia gregacao, e indica
que se deve operar com 0 re sult ado que se acha dentro I do pa-
rentesis ; assirn a expressiio 15 - ( 8, - 5) indica que de 15
Lemos de subt rair (8 - 5) que e 3; en tao 15 - 3 = 12. Si
tirussemos 0 p ar eutesis, 0 r esultad o seria diferente, pois
/15-8 - 5 =2 ,
llustrac;uo , Quan do ' 0 s inal q ue rege 0 par en t es ts ~ +,
pode-ae t lrar
o parent esls sem atterar 0 v al or da qua nttdade , Exemplo 8 + (7 - 5) = '10
que e 8 + 7 - 5 = 10,
Qu ando, porem, 0 s in a l q ue r ege 0 p ar~nte sls e -, para se tlrar 0 p aren-
t es ts , s e rn a lt e rar 0 v alor , d a qua ntida de, e n ec ess ario trocar os s lnals d OB
t ermos que estfio den tro d o m esmo parerrte sis , Exemplo : 15 ~ ( 6 - 2 + '4 )
e Igual a 1,5 - 6 + 2 - 4 ,=7.
Exe r cl c!cios p ara res olv er:
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 51 - -
»
Regra: Para se achar 0 com plem enlo- d e urn . ntim ero,
subirai-se 0 n uta ero dado de ouiro [orm ado de 1 e Lantos z eros,
qua ntos alqarismos coniiuer 0 nLim ero dad o; 0 res to sera 0
complemento . _
Ac h a r 0 com p lemerito dOB s eguintes numeros r
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 52-
e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 53-e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-54-
1 0 2. 0 outro proces ~o d e discrimmar os n umeros p rimos
'e 0 cri.vo de Eratostenes,. assi m ch am ad o' pO l' le r sido inventado
p ur este sahio d e Alexa n d ria, q ue Il oresceu 27 5 anos antes d e
Cri sto. E sle processo con si st e ern esc rever uma serie de numeros
impa r es ate ao nlu n ero req uenido, c depois ca ncelar todos as
nuineros que estiver em em ce r tos lu gares d et erminad os p el a
eonla gcm . . /
A p alavra cancelar sign ifica, em Arit ru e tica passar urn
t r a ce sab re 0 alga ris m o que foi anulado em algu ma operacao
afim de n ao t er- ruais val or u a escrita, C'OIllO J , 2. 3, 4, et c.
o crivo d e Era tos ten es e ainda muito us ado n o en sino,
porque com cle podcmos for ma l' urn a grande serle d e numeros
primos. sem d ific uldu dc alg u ma, co mo vam os no tal" no seguinte
pnoblema ; .
Probl ema. Achar todos os numeros pri m os a le, 53 p elo Crivo
d e E r atos te ue s.
Sol u!.,a o . Como todos os numeros pares sao mult tpl os, excetuado ' 0
nnm ero 2, devemos procu rar os nnmenos prtm c s s omente entre os nu-
m eros impares. E s c r ev en do, p oi s , todos os ~umeros fm pa res ate 53, que
l!. 0 li mite dado n o problem a , teremos:
1( 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 215, 21, 29, 3 1,
33, 35, 37, 39, '±1, 43, lfb, 47, 1f9, H , 53.
Agora pa s sa r em os a cancelar todos os numeros multtplos. para' fi-
carern na sl!rie s 6 os n umeros primos .
Como cada t e r celro numero d ep ots de 3 e m ultip lo de 3, ca n cela r e -
mos todos os n umeros que estiverem nesta ordem . Ora, dep ot s de 3, 0
t er ceiro numero l! 9; de p ola de 9, 0 tercetro nu m ero e 15;. depots d e 1;' ,
o terceiro numero l! 21; depots de n, 0 terceiro numero e ' 2 7 , e assi m
POl' d iante .
Como cada quinto num ero de pots de 5 l! mnlt tplo de 5, canceta re -
- m os tambern todos 0.5 nn meros que es tlverem n esta s posi\)oes : Dep ois
de 5, 0 quinto numero l! 15, q u e jii. fo i cancela do POl' ser; tambem mul-
t t p lo de 3 ;· d epots de 15, 0 quin t o num ero l! 25, e assim POl'. d ia rrt e .
D ep ols p r os s eg ue - se co m 0 numero 7. 0 setlm o numero dep ot s d e 7 6
21, q ue jii. esta cancelado ; 0 setimo n n rnero depois de 21 l! 35, que .t a m -
b ern esta cancel a do , e assim PO l' dt an t e . .
Os nn m eros cancelados sao nnmeros mnlttplos de 3, 5 o u 7; ' e OS
n n m eros n a o cancela do s sao n urne ros primos. A estes junt arem os m ads
o nu mer o 2, que , POl' s er par, n fio fo l escrito aclma ,
"P or t a nto todos os n n m er os p ri m os a te 53 sao I , 2, 3, 5, 7, 11, 1.3, _17,
1 9, 23, 29, 31, 37, 41, 4"3, 47, e- 53 . <'
Se a s erte de n u m e ros excede ao quadrado de 11, eancela-se tam be rn
d " 11 em 11 , a partir de 11 exclusive; so ex cede . ao quadrudo de 13, cancela-
e e de 13 en'! 13, a partir de 13 exclusive. etc.
Para operar conf'orme 0 crivo d e Eratosten es, ternos a se -
guinte
Regra : Escreoe-se em linha a serie d e tuun eros im pares
at e ao ntimero requerido, e dep ois can cela-se em toda a serie
~ - .. ".
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 55-
'c ad a terceiro tuitnero depois de .3 ;· cada quinto numero depois
d e 5; cada setimo tuitnero depois de 7; cada undecimo nrrmero
'd ep oie de 11, e [az endo 0 m esmo com os ouiros tuimeros primos.
Os ruuneros can celado s seriio nutneros rntiltiplos e os tuio
can celad os scriio numeros primos . .
Nota. D esde 1 ate WO. 000 hii somente 9593 numeros p rimos, e ex -
c etuando 2_e 5, todos os rnais t erminam em 1, 3, 7 gu 9.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 56-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 57-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
DIVISIBILIDADE
110. J:i vimos que quando um numero divide outre exata-
mente, isto e, sem dei xar resto, ehama-se divisor dess e outre,
o divisor de urn riumero chama-se tambern fator, submul-
tiplo e parte aliquota de ss e numero ; de sorte que 2, 3; 4 e 6 sao'
divisores, fatores, submultipl os e partes al iquotas de 12, por-
que cada um destes numer os divide exatamente 0 numero 12.
llustra!;iio. Se conslderarmos 12 como urn pr oduto, entfio os nnmeros
2, 3, 4 e 6 serao fatores; s e 0 con sid erarmos como u m div tden do, serfio
divlsores ex atos; se 0 cons tdera r m os com o urn mult tplo, serao
submntrploa, finalmente se con siderarrnos as 'p ar tes ex atas em qu e 12
pode ser cUvidldo, 2, 3, 4 e 6 se rfi o pa r tes a li quotas de 12, porque 2 6
urn sexto, 3 ~ um quarto, 4 ~ um tereo, e 6 Cl urn m elo de 12.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
59
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
. ,
D ernonstea c fio . 0 produto de 5 v ezes 6 ~ 5X6 = 30
30 ; q ualquer ntimero prlmo, p or ta n t o , q ue dtvt- (5 X2X3) =( 2X 3 X5 )·
d ir 30, divldtra pelo menos urn dos fatores
5 ou 6 .
Urn produto con t e m t od os os fatores prImos dos dois nnmer os qu~
o f orm a r a m ; a ssim 30 con te rn todos os f atores de 5 e 6. Se 0 divi s or
fOr 2, temos 2 no prod uta , 2 e m urn dos f atores ; se fOr 3, temos 3 n o
p r oduto e 3 no mesmo fa t or; sa fill' 5, t emos 5 no produto, a 5 no'
o u tro fa t or . Ora, c omo todo 0 numero s e di vide POl' qualquer fator qua
entra na sua cornpostcao, se gue -sa que 0 nnmero primo qua dividir urn
produto, divldira p elo m enos u m desses fatores.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 61 -
Por 3
7.· T odo tuim ero cujos algar ism os ienham uma soma dioi-
s lu el p or 3 sera. iambem dioisiuel por 3 .
Demonsrrucflo . T od o nnmero formado por urn
algartsmo : s tgn tttca -
tiv o s e g u ido de ze r os e multtplo de 3 m a is 0 valo r , absolu t e desse a lga-
ris m o , . Assim ,
., 10, 100, 1000,_etc , sao rn ultlplos de 3 e m ai s 1;
20, 200, 2000, e tr sao m n lt lpl os de 3 e mais 2;
30, 300, 3000, e u. . sao multtplos de 3 e mats 3, e a s si m por dl a n t e.
Decompondo agora 0 nnm ero 3216 nas suas dlversas ordens de
u nidades, t emos :
JOOO q ue e multtplo d e 3 e m ats 3;
2l1'o que e m ut t tp lo de 3 e mais 2'
10 q ue e multtp lo de 3 e mais 1;
6 ... ... ...... ... ....... .. . .. 6,
.- -- '
3216 12
Vern os, p ol s , que 0 'n u m e r o 3216 e multtplo fie 3 m ats 12, que .e a:
soma d os excede n tes do s mul tt plos, S en do 12 dlv isivel por 3, 0 n n mero
3216 tarn be rn o s era . Portanto, sa a soma dos : algarism os de urn nu-
rner o' for di vl slvel por 3, 0 numero tambern 0 ser a. . ,
POl' 4
POl' 5
POl' 6
10.· T odo tu im ero qq e f OI' di oisi uel PO l" 2 e por 3, sera tam-
betn tli oisluel por 6.
Dernonstrnefio. No 6,· t eorem a vimos que, se urn n umero e di vis ivel
P Ol' dots outros prim os e n t re si, t arnberrr 0 e pelo produto deles . Ora
2 e 3 sllo ntrmeros primos entre s l, e se um numero e d lv islvel per estes
dois numeros , t ambem e pelo seu produto 2X 3= 6 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- .62 -
POl' 8
12.· Totlo num ero cujos algarismos ienham lWI('l soma dioi-
s luel por 9 sera iambem divisive I por 9 .
Ilustl·u!:ao. · 0 nlim er o 435 6 e divisivel P Ol' 9, porq u e a so ma do s seus
alg artsmos. q ue e 4 + 3 + 5+6 =11l, e t a m be rn divis ivel POl' 9 .
D emons u -acito. Urn' a lgar is mo s igniflcativo seguido de u ma so ou m at s
ctrras, e mliltiplo de 9 m a is esse a lga rt s m o , Assim
10 conte m 1 v ez 9 e rn als 1-
'20 con te rn 2 v ez es 9 e mats 2;
30 con te m ·3 vezes 9 e m als 3;
40 contem 4 v ezes 9 e m ais 4 '
44 con t ern 4 v ez es 9 e m at s 4 y ma ls 4.
D e so r te que t odo n um er o e urn mult tplo d e 9, e m elis , a inda, a so m a
dos se u s alg arism os . Decornpondo 0 n umer-o 4356 , acha rnos , que
4000 e mliltlplo de 9, sobran do 4;
300 e mnlttplo de 9, sobr a ndo 3'
50 e m ul t.ipl o de 9, sobrando 5; I
.6 .. . ..... • .. .. .. .. . •... .. .. ... 6.
4 356 18
o nlime r o 4356 e mu lt ipl o de 9 tendo a lnd a a sobr a da s oma dos seu s
a lg a r-isrn oa, q ue e 4 +3+5+6 = 18 . S e a soma d os algarfsrn os fOr d iv isivel
P Ol' 9, 0 nu m ero t a rnbern sera; s e de ixar .2, 3, 4, etc., de res t o, 0 n umer o
t a mbem deixa ra. · Ora , 18 e d i vfsfvel POl' 9. e POI' iS80 435 6 ta mbem e.
S e n do urn' n limero divisiv el POl' 9, tambem e PO I' 3, p or q u e 9 e
mliltiplo d e 3 . -
POI' 10
13: Todo ruun ero term in ado em zero e diuisluel por 10.
D cmonstr-acilo. Os numero s terminados em ze r o s5.o s6 10 o u multiploa
d e 10, como 60, 80, 10 0, 240, et c .
POI' 11
14: Urn tuun ero e divisiv el por 11, quando a soma dos al-
garismos da ordem par f or igzwl it soma dos algarismos da
ordem impar ou q ua ndo a dijeren ca fo r 11 ou m ultiple d e 11.
nustt·a!;iio. Comecando pe la dir eita de urn n umero, 0 p rf m etro al-
gartsmo p ertence il. ordem impar,. 0 se g u n do il. or dem par, 0 t erceIr a
www.hedumat.uff.br
4' · ' •
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
II. ordem Im p ar, 0 q uarto ~ or dem par, e assim POl' dt a n te. N o nnmerd
~8 fl4 2 , a s om a dos algarismos da ordem p a r ~ 4+8 =12, e a so m a dos da.
tI,'<lcm Impa.r ~ 2+6+4 = 12, a como as somas suo Ig uats, o numero a
III vtsrv el POl' 11.
D emonstr-acil o . T odo nnm ero ro r m ado de urn alg aris m o signlf lcativo
l!cln}ld o de zlir os Ii m u l t tplo de ' 11 mais ou menos e s s o a lgaris m o signif ica-
tlvo, conforme 0 m1mero de zeros for par ou Im pa r , Assirn, 0 nnmero 48642
so dec om p oe em
400 00 q u e Ii mU ltiplo de 11 + 4. I
8000 que Ii multtplc de 11 .:- ~ ; ,
60 0 q ue Ii multtplo d e 11 + 6:
40 que ~ multtplo de 11 =- 4;
2 . . ... ... ... .. . . .. . .. . . + 2;
POI' 12
15." Todo tuun ero divisiv e1 .por 3 e por 4, ser a tambem: di...
uisioet pOI' 1~.
IJustrll!,'iio. 0 nnmero 636 () divisiv el P Ol' 3 a P OI' 4. e P OI' isso tam«
M m () dlvisivel POl' 12 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-..: 64 -
...2. 90
96
~ es p. I i.
» 12.
5.
6.
124
150
R es p . ?
» ?
3. 120 » 16. 7. 16 8 » oJ
(~.
1 320 » 14. . 8. 28 0 "!' 1,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
'- 65
540 2
270 ·2 1 2 4 (Ia Ii nha)
13 5 3 3, 6, (2 a Ii n h a )
12, }
45 3 9, 18, 36, (:Ja Ii n h a )
15 3 27, 54, 108, (4a li rrh a j
5. 5 5, . 10, (5 a Jinha )
1
., 15, 30, 20, )
60, (6 0 Hnha)
45, 90, 180, (7" Iinha)
135, 270, . 540, . (8a I l rr h a )
o n urnero 540 nfio p ode t el', p ort a.nto, n enhum o u t ro divis or, po r q u e
se co n ti n uassemos a dtvlsfio : p or 27, 30, 36, - e t c ., os quoci entes l'cspecti vos
secta m 20, 1 8, 15, etc ., isto e, os m esrnos divls ores em po st cao In verttda .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 66-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
67
., I II~,i () . Dec ornpo ndo os nnme r os 72 e 8 1
til -u f a t or es prtmos, co nro r me aprende -
' H II
, lit
II unm 1'0 106, v emos q ue
ru du a.s vez es com o f u tor e rn a m hos os
0 nnrnero .Proeesso
. .
72 = 2X2X2X3X3
I Ph ll ' I'.':-4, C que 0 unme r o 3 e n t ra urn a :51) ve z ,
1 '~ Ht eH rat o r es es tfio m a rca d os co m UtU
. . .
1' " l t l' para s e tlis ti\ltgui r e rn clos q u e na o s ao 84= 2X 2 X 3X 7
lV I IJ U JlI)l.
o,~
Cal ores pnn t.ua dos ~ . 2 e 3 sao com uns
l lt l~ <lois numeros, e I) produ to co uttnu ur to D lv lsores com uns 2, 2 e 3
" h ls f a lO I'es. 2 X 2 X 3 = 12, e 'J m axim.n d-i1'is'lT
t Ollllnn d e~ 8 ~s n urn eros , 1\1. d. c. 2 X 2 X 3 = 13
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- fi9-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 70-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 71-
Solu ~io. D eeompondo os nu m c r os 18, 21
e 66 em seus f a to r es p r imos , t emos 0 r es ut- PI'O CCSSO
t ado que es ta a mar-gem . Co m o 0 minimo mOI -
tiplo cornum deve co nter todos os rntores > 18 2 X 3 X 3
p rimos d os numeros d ados, s egue -se q u e ' ele
d c ve eonter os fa t o r es de 66. qu e e 0 n tim ero 21 3 X 7
m alor . E s t es f a t or es sa o 2 X 3 X 11, e f ieam
jll. s epara dos pa ra Ill es irmos Juntando os fa-
GG 2 X 3 X 11
tores ' d os p u t r os numeros que nfi o es ti ve rem - - - - - - - - - - - -
contido n el es , o minimc m tiltipl o cc mu m e
U m . Ill . c . d eve c e nter tarn be rn os fator e s
d e 21, q u e sa o 3 e 7 ; ora , 0 rator 3 es tando j i1. 2 X 3 X 11 X 7 X ' 3 ==1386
con ti do n os f a.t o r-e s de 6 6, r e j ei t a-s e ; e 0 f a -
tor' 7, como a inda .nfi o e sta contid o, acres ce nta - s e a q u el es fato:'('s e
t emos jn. 2 X 3 X 11 X 7 .
o m. m . c. de v e co n ter ainda os r a t o r es de 18 , qu e sa o 2 X 3 X 3 :
ora, como 0 fator 2 j ii.. est a c o n ti do n os f a t o r es sepa ra dos, r eiet ta -se :
o ra t oi- 3, com o en t r a d uas v ezes em 18, e est[l contido urn n s6 v ez nos
f u t lJr e s separ-a dos, acresce n t a -se a l f ma ts u m a vez, c l">(!os os fa tores
s e parados ser fio 2, 3, 11, 7 e 3 .
M Ulti pl icando e n tre si e s tes rntoros, temos 2 X 3 X 11 X 7 X 3 ==
== 1386 q ue e 0 m . m. c . d e 18, 2 1 e 66 . '
N ota expt leat tv a . Q u a nd o dl s s emos acim a que 0 I ll. m. c . deve c o n t or
t odos os f a t ores p ri m os dos n um eros da dos, n fio s e deve e ntender t o d os
n o sen t tdo n u m eral d e 8 fatOl'es qu e t.eem os tres numcros d a d os . por-
q u e Be a ss tm ro ss e, t eriamos u rn m ul t lp lo com u m des s eB nrun or os , m as
n ii,o ser tn 0 m inimo. D ev c - s e en te n der que cada um dos f a t ores do s n u -
m eres da dus est a co n t ido no s fatores <10 m . Ill. c . ' e is so e evkle ute . 0 .-;
fator e s , p rimos de 18 sao 2, 3 e 3 ; a li encontrarnos t nmb em os ra torcs
p r im os 2. 3 e 3 Os f a t ores de 21 sao 3 e 7 ; a li e n c o ntru mos tar nbe rn
os ra t o r es 3 e s , Os ra t or es d e 66 sfio 2, 3 e ll; a li enco n t ramos ta rn -
bem os f a tores 2, 3 e 11.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Respost as R esposta s
1. 15 e 20. GO 7. 14, 21, 30 e 35 . 210
2. 6, 8 e 9. 72 8. 2, 3, 45, G, 7, 8 e 9. - '/
3. G, 15 e 35. 210 9. 8. 12, 20, 24 e 25. '/
4. 10, 12, 15; GO.. . 10. 9, 10, 24, 25, 32 e 4;). '!
5. 9, 15. 18 e 24. 360 11. 20, 30, 40 e 50 . '?
6. 8, 15, 12 e 30. . 120 12. 11, 12, 13 e 5. '1
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- i3 -
FRAQOES ORDINARIAS
132. Frar;a.o e uma ou mais partes iguais de u m a unid nde.
A palav r a fra<;ao vem do latirn fran go, que .quer d iz er : Eu que-
br o. Um a fra <;:1o e, p ortanto, uma ou mais partes iguais de um
todo q ue na numeracfio tem 0 n ome de u nidade ou de 1. '
lIustl·uc:ao. U m a
unidade e u m a ca u sa
In t ei r a co m o , par ex -
ernplo, u m a rn a ca , Se ' ........
d tvtd trrnos es ta m a ca
ern d uas pa rt es I g u a l s,
sera 11m m eio da m a -
ca, e se escre vera i. Umi unidade Dais rneios
S o dtvidtrmcs a m a <;:a
ern t r es part es ig u ats,
cada u m a des t a s p ar-
t e s s e r a u m t e r<;,o da
m a ca, e se escreve ra
A; dua s desta s parte s
se rfio dai s ' t ercos, e s e
ese reverfio "* ; e as tre s Tres tercos Quatro quartos
pa n e s se rfi o tres ter-
co s - a u a m a <;:ii inteira,
e se escreveriio ' t. Se d ivtdtrmoa a macfi em quatro p artes Ig ua ln, cada
p.'1r t p se r a rr m q uarto da maca, e s e esc reve ra -} ; duas d estas p artes s erfi o
i ; tres ue s t a s p a:rtes serfio .~ , e tc , Enfim s e dividirmos a macfi e m cinco
p a rte s Ig u a ls , cada p arte sera t ; se a dividirmos e m seis p art e s, ig ua.i s
cada parte sera' i; dua s d es tas partes s eriio ~' : tre s destas pa r t es se rao ~ ;
cinco de stas partes serfio -i!-, e a s s im p a r di ante . Fica, pot s, e v idente q ue
u ma !I'a<;ao e 1£1n a .ou m a i s partes igu a is em que If, un idad e esui divid i4a .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 74-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
75
Fr a Q80 e u m a quantidade menor do que a u ni da de.
Il ustra~ao. As du a s f ig u ras segum t ea escl arece rfi o sufi cien te men te
e ste pon to :
L:::C~::!:::!:. U nidatle
.
t 2
.
3
t
.
2
f. i , 41 ' 53 7 '64 1 1
-7 '
5
"1'1
7
1j,
7
II ' TT,
3 5
16 1 jj
9
il,
35
90
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
jG-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-77
8
-8 , -{'o , 18
-nr- , -H-.
61 89 10 0
2. 6 1 '
3 5
70, -ll" 9 , ' 2 "/f ll - '
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
78
2. 15
---nr, -ni-
20
, 2'-'
2 I t R
-g-~ -, - ;{~99 :1 :;
'ru ,
40
h.G
AO
9 0-,
10 9
-T Og-
00
-'2 <1 0 '
Os disci pulos corn pletnrfio agora a s segumtes series de nnme ros a te
10 , acresee n tando a cada num e ro so a fra c;iio p rimitiva.
J. T
1
I, H -. 2 . 2 - ~ -,
1_.,2 _ ,
3 3 -~- ate 10.
2. ' 1
-g--.
2
-g-, 1 1+ . 2, 2 -} , 2 -~ ate 10.
3. 1
or. 2
-4' "
~T' ,
1 1+, 1 +, 1 +, 2 a te 10.
4. 1
5-,
2
0 , : I,
3 4
-5' . 1, 1-h I -h 1 +. ate 10.
I~ 4 5
u. 1
"6,
2
If -,
3
""Il, -6, 6 , 1, 1+ , 1 62 ' ate 10.
Dividendo
r
menor do que (\ divisor
141. Uma fra<;ao p ode ser consid erada de dois 1110<lOS: OU
como urn numero ou como urna divisiio. Como numero, ela
m ostru a qua ntidade d e partes em que a unid a d e esta d ividida
c as partes que sc toma r a m; a ssim t mostra que a unidade foi
d ividida em 4 partes iguai s e que se tom ararn 3 partes. Consi-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
79 -
Complemento do quociente
1 tJ.2 . Quan do tra tarnos d a div isfio d os n um eros Intclroa
"( n ." 7 4 ) , vim os qu e m uitas vez es 0 divisor niio di vidia exata-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
80
~en te ' 0 ~i:vidend o, e ~ei.x ~va urn ~'esto ,p Ol' d ividir; agora, po-
r em, que ja sabe mos dividir urn nurner o m en or pOl' u rn maior,
p odem? s fa cilmente di vidir 0 r esto p elo divi sor p ara oom pIetar
o quociente, ... _
Quando em urna divisfio 0 r esto e, por exempIo, 3 e 0 di visor
4, temos de dividir 3 p ar 4 'e fic ar a ! e esta fra~ao se juntura
ao quociente.
Problema. Di vidindo-se 5 m a ca s p or 2 m en inos, que p or cao
recebera cada urn?
Soln....ao . D I v I di n d o-s e 5
por 2; 0 quoci ente e 2, e f ica
1 de resto , 0 resto (: 1 m a ca,
qu e fi c ou p or <ii vidlr , D lv ldln -
do - s e agora ,1 maca p or 2, 0
5 1_2_
quocl e n t e e urn m eio, de sor t e 1 2fr
q u e cada m enlno recebera 2
m a ca s e u m melo d e u m a
maca ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 81 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
''::'' 82
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
83 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
. - 85 -
72
? 13. 22 5
'-5- '
828
? 636
18. -n-
720
. ?
35
4 . - 7- " 5 9 . -r;r. ? U. ~ . ? 19. <rO . ?
56
O. -g- . 6...!.9 10 . 96~-. ? p'
O. 4 36
2"46 •
1 128
? 20 . ----;n- . ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
86
Transfo rmar os s e g u ln t es n u m e ros m ist os em f ra <:;oe s i mpropria s ;
t. 2+. R es p . 5
2""
k} , .7 +. R es p . 2 3
- :;- n. 3_~3~. R es p. ?
'2 . 6+. :l>
l B
- :; - H 8+ , » - 4r1 10. 19* . l> ?
3. 8+. l>
4 2
7. 6-1-2-_. l> 7.
-nr ft . 18 + . l) ?
4. 9+. l) " 65
-7-
0
U, 7+ . l> ~
51
7- 12, 30-ih-. » ?
Reduzir tracoes ao minimo denominador comum
151. R ed uzir d uas o u m a is fracfie s ao m ini m o d en ominador
comum e tra n sfor m a-l a s em fra goes equiva le n les, ma s com
d enomin ad or es ig uais. E s te processo e mul to importante, p ois
n fio p odemos opera r um a a d i<;ao nem um a s ubt ra cfio em Ira-
~oes ; s ern p rim eir o r eduzi- Ia s a u rn dcnomin ad or co m um .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 87 ~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
88 -
Regra : Sim pl ifi cam -se as frar;oes redu tlneis ; ach a-se de-
pois 'o minimo mult iple comn rn d os den ominadores das [ra-
fo es, e este sera 0 m inimo d etiominador comum . .
Diuide-se este denom inador cornum por cada denominado r
das [ra coes, tnultiplica-se 0 quociente pelo num erador corres-
pendente, e 0 produio seescrevera sabre 0 denominador co-
znzrm .
Nota. Qu ando · t od os os d en ominadores f or em pri m os e n tre s i, 0 mi-
nimo multtplo co m u m s era 0 s eu produto oo rrt in u ado . ( Ved e n ." 131, N ota) .
E ' muito conven ie nte s im plific a r as fra c;;5es r edutiv ei s a ntes de co m ec;;ar
e ste p rocess o, p a r a s e obter n a op cr a cfio 0 men or denominador p osst v el ,
R ed u zir os segu ln t es g r u pos d e fra c;;5e s a o s eu minimo d enominador
comum. .
R esposta s R espost as
t. 21 ,
2. - "2"-,
1
1
' 4" ,
3
- '!I-,
+ 4
4
I f',
20
-ij-,
16
1
'll'
32
'1. 1
2-'
8 . -a2 -,
3
-7-,
1
9
'Tr
6
?
t
' S- • ~o-J -4 0-' - n i ' 6 ' T
3. 12 ' 3
-"5-,
6
-'r '
35
• -'-'0-, -rD,
42 60
70- 9. 5 2
-5-,
3
4",
4
-n ' 1
4. -:3',
1 1
--li--,
:;
-6'
2 ' 3 5
I f' 10 . '"
2 5
- 5 0 -,
3a
-So, 18 12
"11'0 ' 2 0' ?
O. a.,1._
6"
5 7
- T li- ' '"
4
- r li-,
6 '
lO
-n !">
7
-12" II. 1
olio, 3
-6-'
4 5
' To ' ?
6. -4:"
J
J
5
-ll-, llr-'
11
. 12 10
-fin - 16-, - T 6-
11 12 . 2
- r.-, 8
2 ,c, '"
16
-onn 4
T:P t
Somar frag6es
155. Na op eracao de somal' Iracoes ha tres casos para con-
siderar gue sao :
1 SOmal' f'racoes que teem 0 m esmo denominador .
0
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
89 .~
: 5 1/ 2 4/
S 18 2/ 3 305 1/ 2 164 1 7
/ S 7853 -t,
6 8/ 4 6/ S 19 1/ 2 420 3/
4 8756 1
/ S . ~2 16 5/ S
27 5/ S 1 3/
8
Subtrair fracdes
,
156. Na subtraeao de Iracoes hit 3 casos p a r a considerar,
que sao:
1 Subtrair u m a frac;ao de outra, ten d o am bas 0 mesmo
0
d en om in ad or.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
90
Ii. Qu ando os den on iin adores silo di{ er enle s , rcdu zem-se
as [raco es ao minim o d en omituul or comu m, e d epois opera-se
a subtraciio,
3 ° Caso. Prob lema. De 8* s ubtru in do 3 ~: quanto r est u?
Solu!:ao. R eduzimio t
e ~ ao m e sm o dc n omtnador,
t emos i e i. Como n fio podemos subtratr de -IT ; t tramoa !
1 un id nde de 8, e , co mo 1 tem ~ c om os ~ fazem ~ . 8 * = 7~
Ag or a , de ~ trrando t-.
restam *" ,
e de 7 ti r ando 3, reata
3~ = 3t
4 . A re sposta (\ 4% . l'odemos t a rnbem r es olver e s t e caso
tra n sforrna n do os do ts t crmos em r r a coes imn roprla s, e 4 "if5
op erar c omo na regra a c ima, m a s e rna is trabulhoso e
demorado ,
III . Quando 0 minuen d o ou. am bos os ierm os da sub ira ctio
silo n tun cro s mistos, rcd tiz em -sc as [raciies ao m in im o deno-
minad or C0J1111 m, e se a do m in ue ndo for infer ior a do su b-
tr aen do , ii ra- se uma unidad e do in ieiro paw junlur com a [ra -
qiio, e op era-se d epois a su btraciio ,
R es olver a s se guintes subtr a co e s :
,
\' Respostas R esposta s
I. s
11
5
"9 = .. "
"9 6. 8
11
2
"9 ?
2. 3
4'
1
"ll' = ' ,' .. 5
1 "2 7. 12
1 1
14 ?
3. 3 t 7
8. 7 3
'?
5" 4' 20 IT '7
~. ,7 ! "
'I ol!- 4 9. 2 "2
1 3
4' ?
O. 8 "21 - 4t 4 .!.. 10 . 5i - 21, ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-91-
:1:1 . De ~ + subtrair %- t.
~ - R esp- It9
120
12. De !- + j +" --10 subtrair .;-. • l i t 3
2 T lf
13. De 4 i + 3 i sub t ra ir 2 j. » t
14. De 5 i + 4 "* subtrair 3 -}. » t
15. D e 20 i + 9 t su b tra ir ,11 j. ------ » ?
Multiplicar fr agoes
157. Na m ultiplica cfio d e fra~Qes h {l q uatr o ca sos para con-
s iderar, qu e sao:
1° Mu l fipl lcar uma f ra ~ ao p Ol' um nu mero inteiro,
2° ,Mu lt ipl ical' u m i n tei ro pOl' u ma fra~a o . j
I
3 Mu ltiplica r urua f'r ac fio por out r a f'racao .
0
\
4° Multipl ica r u ma fru9ao pOl' u m n u m ero m isto,
1 Caso. E ste caso pode ser resolvido q e doi s modos, OU'
0
2. Ii X 9 = »
2
3i 6. HX 6= » ? 10. H X 21 = » ?
3. 9 X7= »
~
2ft 7. H X 21= » ? :1:1. * >< 30 = » ?
4. -l~_ X 8 = » 5!!.5 8. H1<}4 = » ? _~Jt0_3 ~ ~ ? .- )}
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 92 ~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 93-
t.
2.
! X i
iX t =
R esp ost as
. / 15
H
6.
7.
* X 7-~ =
R espcstas
? 11. 25 X 8;}
14 X += - '? 12. 10i X t=
=
Respostas
'f
'?
3 -i X! = T\ 8. i X -tu= ? 13. i' X * x ti = ')
4. i X -~ = 1 9. 9
1 5 X -';'0 = t 14 . -ts X H X H = '?
O. 2} x3t = 8 10. 5 ~ X 2t = ? 10. H-X:!rX '}7 = ?
16. Um menino estuda .5 j- 'h or as p oi: dia ; em 6 dias, quan-
tas hora s estudara ? Resp. 33
17. Um homem anda -. d e uma legun pOl' hal'a ; quanta
andara cle em 9 horas? Resp . {ti.
18. Dei 2 ~ macas a cada uma d a s 6 meninas de minha
classe ; quantas macfis cli"stribui? Resp. 15.
19 . Multjplicar .U p or 47 . R esp.2jH.
20 . Multip licar H pOI' 26. Resp. ?
Multiplicagao cancelada
158. A 'm u ltip lica ciio de f'ra cc es p od e se r muito ahreviada,
cancelando as nu m er ad or cs e den ominadorcs igua is, e d ivi-
dindo as numeradores e d en ominadore s p Ol' um divi sor co -
mum, se a h ou ver . (Ved e n ." 1 07 ) .
P r ob lema. Qu al e a prod uto de f X i- X i ?
Sotuciio. Como 0 n urner a dor da p r tm et ru
fra Ga o e- ig u a l a o denominador da t ercen-a ,
cancel a m - s e os do is t ermos, q ue d osapa recem
d a mult tpl tcacd o . Como 0 n u m erador da se- 3 7 :2 2
g u n da f ra<;;a o e ig u at ' a o de n om inador da prt- - X - X -=-
m etra , ca ncelam -se os d ois termos, q ue d esa- 'J 5 3 5
p a recern . R es tam agora 0 numerad or 2 e 0
d e n orn lnador 5, que fa ze m do is q uintos, q u e e o .
p r oduto da mutttpltca cfio .
DenlOnstl·uQiiO. S e muttt pltcarmos . .;;- X ~ X * d espr ezando 0 can -
c al a rn on t o, t erem os 0 p r od u t o 1-l5 ~ -t r a ca o que sim p lif icada rl ca r a ta mbem -}.
Ora, a fraGao & tem 0 nume r ad or 42 comp cst o de 3 X 7 X 2, e 0 d eno-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
94
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 95 ---:
3. 4 4+ 8 = . 3
5" G. 9 -~ +5=
? g + 3=
2° Caso. ~roblema. Qu al e0 quocierrte d e 6 di vidid o p or ~ ?
S olur a o . Dividir 6 POl' ~ e div idl r 6 pe la:
t ern a p ar-t e de 2 . I s to s e c on s eguo multiplicando 2 6x 3
6 POI' 3 e d ividindo d opois 0 produto POl' 2; 0 6+ - =- = !)
r e s ultado, qu e e 9, s era. 0 q u oci e n t e . Ora, c om o 3 2
2 (; 0 n u m er a do r e 3 e 0 d e n om in ador , t emos a
s eg uin t e r eg ra :
II. Qu an d o 0 divid en do Ii nzlmero in teiro , multiplica-se °
iu t ei ro p el o d enominador d a [raciio, e 0 produt o dioid e-se pelo
n um erador.
Il nst r aQu o . S e div idir m os u m nnmer o inte ir o POl' outre In teir o, 0 quo-
ci en tc sera. s e m p re m e no r do qu e 0 di viden do ;, m a s , s e 0 div i(1ir m os POI' uma
°
f r a \;a o, q u oc iente serf sempre maior do que 0 div idenclo, como vemos
n o i.r-oblcm u do segundo caso .
P a r :t conwreende r {js te r esu ltado, not a r emos que 0 qu oc ien t e most r a
qu _ , v ezeR 0 di vi sor esta contido no dividendo. Se div idir mos 6
p ot' J qu aciente sera 3, p orq u e 6 co nt \"m 3 vezes 2 ; se div idirmos 6
p o r 1 , 0 qu oci en t e serf 6, po r que 6 co n t e rn 6 veze s 1 ; s e dividirm os 6
POI' ,\- 0 quoci en te sera 12, porrjue 6. cori te rn 12 m eios, e t c .
Q ua n do 0 d iv is or f[,r m en or do que a unidade, 0 qu oci ente sera m a jo r
d o qu e 0 di videndo.
3 0 Caso. Problema. Qual e0 q u ocienle d e i d rvid id os pOl' i ~
SOluQao. I nv ert endo os t er m os do di vi -
sor , lem os -fr ; mul ti p licando a gora a s duas
fra \;Ges , tem os 1 i, q u e e 0 quocl erite .
D Clll Oll st l·a Qu o . D iv idir t POI' ~. q uer cli-
z e r l1ivid ir t p~la qu in ta p arte de ,2, o ' q u e
s o obt em , divic1indo-se t POI' _2, e multipli - 3 2 3 5 15
c a n .to- s e 0 r es u lt a do POI' 5. O ra, multipli- 4 +5 = TX T =8=~i
c a n do- s e 0 denomin a d or de ~ por 2 divtde -
s e a r racfio POl' 2 (n ,> 14 3), e m Ultiplica ndo-se 0 numerador p OI' 5, mul-
tl \llk ,'I- s e a frac;a o POI' 5, e t errr- s e como resu 'lt a d otX ~ =
1.j "'" 1 Or a t·
o 1lIult tpltc a dor % e justamen te 0 di viso r .g. inverti do:
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
96 - e Educação Matemática
Fragao de fragao
fao. Da -se a no me de Iracao de fra(,;ao a urn a au m al s p ar-
t es de uma fra(,;ao, como -,t de t, que se Ie : u m m eio de um
quarto .
Assim como a u nid a d e pode S CI' d ividida em ·partes igu ais
cha madas fnl (,;oes, estas partes podcm ta m bern ser su bdivi d idas
em m u itas outras pa rtes menores, cha madas fra(,;oes ' de Ira-
~6es.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
97 _
I. Achar de t t -h 7. Achar t de -f ?
2. Achar t d e i A' 8. 'Ach ar t · d e t& ~ ?
3. Achar i de 3. 1 t. 9. Achar ! 'd e 8. ?
4, Ac' <ar f de 12. 5 t to. Ach ar t de 9f· ?
{} Achar i de 7t 3 II. Achar +
'de 20. ?
G Ach ar -f de 8 -! 2g 12 . Achar t de 1\-. 'I
I~
Fragoes compostas
161. Fracfio cornposta e aquela que, em algum dos gnus
term os ou em ' ambos, tem uma fraeao ou um num ero misto.
Um a f'rucfio eomposta e a indicacdo de uma divi sao, na
q ua l 0 numerador e 0 dividendo, 0 denominador is 0 divisor, e
s e r equ\':i 0 quociente em uma fra((ao simples.
Problema.' Reduzir 421 a
2
5
uma Ira ca o simpl es.
Soll1~iio. Temos de d iv idir 2 -i P OI' 4 t.
0 . do is n umeros mis t os, reduzidos a. r r a c oes ,
dito l + 2./ . Invertendo os t e r mos do di vi sor.
e nnn" 'l.n do a m ultipttcacao, ternos f.
A rhm etioa Progresstva ,4
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
98 '--
G
4' • 2
t'. .x.; R~8P , 7"f
~o
4. ---!.. Itesp, ? 7. -.!.. • Resp . ?
11
-", 4 7.
5
I 9
2 3·~ \- 7t .
-.
0 a-
-0
5
:D 2
1 ~5
lS . _ 'i
5t
.
> ? 3.
81-.,
:D ,1
3. -0
2
3":f
» fr 6· -.!
8
» ?
I O. 15t .
30t
» 1
Expressoes fracionarias
162 . Mu itas vezes precisamos ca lc u la r 0 valor de um a ex-
pr essfio nritrn et ica em form a de fr a<;50 em cu jos te rmos a pa-
r ecern numeru s Iigad os pel as operaeo es jit co nheci das .
Neste ca so ainda devernos calc u la r as op era coes indicadas
n o numerad or e sepa r nda men te a s in d icadas no de no m inador e
dividir 0 p r irneiro r esu lta do p el o seg un do.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 99-
(8 X 30) - 40 (10 X 8) + 20
t. Resp. 4 4, Resp. ?
40 + 10 100 - 8 0
6 + 12 .- 3 7 X 3- (8 -1-3 )
2. » 3· O. » ?
5 2 X5
25 - 15 -I- 98 30 + 9 - 4
:~. J> 9 G. » ?
6X2 90 -- 36
R es o lve. ' os s eguinte s probl ema s s 6br e fr a <;:oes:
Ilcar a ? '
*.
10. So m a tido 35i e 23 e's u btr ai nd o d cp ois 8 t , q ue rest c
Resp, 5 0~-
FRAQOES DECIMAl S
1 G3. Qua ndo a unidade es ta d ivi d id n na ru zao d ecupla, isla
{:. em dez pa rtes iguai s ou p o ten ci ns de dez, como ce rn , mil , d ez
111 il, c te. , e stas par tes da un idade teem a nome de fra~oes de-
nl rn al s,
Illls t r a <:ao. E stas f ra ga es receberam 0 nome de de cimals , p or que n es te
" js le m a . a untdade se dtvide . em 1 0 p a r te s ig'ua is , ca da uma d estas p artes se
divid e em outras 10 p art esiguais, qu e sao a s rraco es im ediatame nte in-
ri-rtores e assim POl' dtante, com o v e m o s na e x p os iciio se g u in t e :
• A uutdrulo d ivide - s e e m 10 decimos ;
o ilc c imo di vide-s e em 10 ce n t es im os ;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 100 ~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
.101 .;.....;;
Nota. A fra <;:ao de cima l t em dU~s ror m a s, uma ordlnarta, como -ft,'
bu, 1090o, Trl0700 ' e tc . ; e a ou tra d e c imal, como 0,3, 0,07 0,00 9, 0,0 017 . etc.
o den omi nado r de u m a fra <;:ao decimal s o es ta oc u lto na· f or m a deci mal
oscr i ta mas {, se m p re ex presso n a lingu a g em fal ada , p orque quando d ita»
'"0S O,S dtzemos oito decimos, isto {, -to
(exprimindo 0 n umerador e a de n o-
m inador ) . Desde q u e a u riid a de osta div idida em d ectmos, ce n te s lm os, m ile -
/lim os, etc. , a frn <;:ao {, se rn p r e co nsidera da decimal, quer t enha a form a or d t-
narta, qu er a dec imal ; pais, em a m bos os casos, a r r a cao {, sempre ex prcssa
oralmen te c om 0 seu numerador e d en omina d or, p ots de Du t r o m odo nao
poderI a ser enunciada co m p a lavras,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
102
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 103 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-104
Para ti:a n s1'or m a r . uma f'r ac a o decimal em uma f'ra ciio or-
dinaria, temos a seguinte '..
Regra: E screoe-se .a tra~iio decimal.eem.a virgula, como nu-
m erador, e dii-s e-Ih e como den ominador 1 sequido de tantas
ciiras quanios [orem os alqarism os decimais da [ractio, e simpli-
.ficam-se d epois os termos resultanies, se tiverem um divisor
comum, '
Nota. E n t e nde -se por a lgari smos dec im a ls os que t ern uma f r a <;ao de-
ci m a l, n a o e n t ran do n esta c ontagern os alg a rlsmos da p art e In f erior, n e m
a clEr a a ntes ' da v lr'guta i ' a ssim .18,15 t ern dot s ' a lgar tsm os de cimais ; 0.56
tern' doi s a lgar is rnos deci rnats ; 0,005 t e rn t r e s a lgar ts mos decimals, etc ,
Transformar as s eguin t es fra <;oes de clmais ' ~m fra <;oe s . ordt na rtas ;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 105
1. ! Resp. 0,8 6. I
T Resp. ? 11. Q
125 Resp. ?
2. 3
T » 0,75 7. I ff », ? 12. l~ » ?
3. 4
'2"5' » 0,16 8. f
TOO » ? 13. 23
5lfO » ?
4. 3 ,
TO » 0,075 9. 3
250 » ? 14. 11
24 » ?
5. 8:10 » 8,14 1 O. 5i o\ » ? 15. 3
31) 0 » ?
Adigao decimal
176. Como a a d icao d e mimer os d ecim ais se ope r a do
m es mo m od o que a d e numer os i n te iros, n a o e necessario dar
mais esc la recim en tos alern da r egra. '
Regra: Para se s omcrern [ra ciies decim ai s, escre uem -se
as dife ren ies parcelas umas d ebaix o das ou iras , de sorte que
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 106
e Educação Matemática
Bubtracao decimal
177. Regra : Par a se sublra ir lIma [racti o decimal d e ou ira,
reduze m-se ambos (1 lll esm a dc no m inaciio, escreue-se 0 subtra-
en do d ebaix o do m in u en do, e opera-se como em tuttn eros in-
ieiros , c cscre oe-se a virg ula decimal n o resi o,
Xotn , Se 0 m inuen do fOr tim numero i ntetro , acrescen te -se -lhe a
vi r gula doc irnat e tantas c irras q uantos f'o rern os u lgarlsm os da " f ra<;a o do
s ubtraendo .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 107
( 1 .) ( 2 .) ( 3 .) ( 4 .) ( 5 .) ( 6 .)
Minuentlo 0,125 0,00 5 0,04 0 4,008 15,85 ]8,01
S u bf rncnd o 0.00 5 0,002 0,025 2,75 0 7,Oi fi ]5.70
R e. lo
7. De 24 ,004 2 s ub truir 13, 70 13. Resp . 10,3029
8. De 170,0035 tirnr 68,00] 81 . " 102 ,00Hi9
9. De 0,01 L12 · tir a r 0,0 05. " 0,0092
1 0 . De 0,5 su bt ra ir 0,0024. " 0,4976
11 . De 13,5 su b tr a ir 8,037. " 5,463
1 2. De 3 tirar 0,0 000 3. " 2,9l:l997
· 1 3 . De um inteiro tirur lllU mili onesimo. ., a,99B99l:l
14. De 25 mil esimos tira r 25 mi lionesirn os. " 0,024975
Multiplicagao decimal
178. R eg r a : Para sc mulliplicarem de cimais , escre oe-sc 0
mnltiplicador d ebaix o do mulliplicando, e op era-s e a muliipli-
ca q(lo, como SI2 os dois [atores fossem tuini eros ini eiros , e, n o
pro iiuto, se param-se CO m a nirqula iantas on /ens quani os al-
garism os d ecimais -conii uer em am bos os [at or es ; se 0 pr oduio
n do li v er mim ero s u fic ien lc, p refixam-se-lli e cij ras para iqualar
o n lim ei·o .
Pr ob le ma . Mult ipl icnr 37 intei r os p Ol' 0,5 .
S o lu!,'a o . Mu lt ipltca ndo 37 POl' 0·, 5 como s e as dois ra - Opcrac;'ao
t ores f oss em nume ros in t e ir os , teremos 0 p rod u to 185. Ora ,
como h a u rn a lgartsmo decimal no m u lt.iplt cad or, s epa r a -u e 37
com a v ir'g u la urn a lgarts mo d e clrn a l- n o ' prod u t o 'IUP f i - 0.5
ca ra s en do 1 8,5, isto ~, 18 in t ei ros e 5 doci m o G.
i)c IIlOIl>5t ,·u !.'ao . Multipltc and o ~17 POl' 5 in t e iros , 0 pro- 18,5
d u to (, 18 5 in t eir os ; ora 0 mul ttnlt ca d c r na o e :; In te ir os .
m a s 5 df'ei mos , · q u e s'"o a d eci rn a p a r t e rle 5; on tfio 0 p ro .1u to cleve jse r
t a rnbem a. d ecirn a [l;lrte de 185 . P a ra r cduztrrn os es to num e r o it 'rua de -
c lm a p a r t e , b a sta dl v ldf -I o POl' 10, scpa ra n do co m a vfrgu la u m alg ....rtsm o
A d irei ta do nume r o, e t e r emos 18,5 (Ve de n .? 172).
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 10R -
Divisao decimal
180. Na di visfio d ecim al hit dois casos qu e temos d e co n -
si de rar :
e
1" Qu ando 0 dividen do 0 div isor tee m numero igual d e a l-
garismos decimals .
2° Qua nd o n iio teem nurner o ig ual de algaris mos d ecimals-,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
109 -
1 82. Para divid irrnos u m n u mero deci mal par 10, 100 , 1000 ,
eLc., ba stara afastarmos a v irau la p a r a a csquerda tantos alga-
l
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
/
. rismos, quantas forem a s c if'r as do divisor, como se ic' n os
ex emplos seguin les: (
835 ,5 -7- , 10 = 8 3,55 835,5 -7- 1000 = 0,83 5 5
83 5,5 -7- 100 = 8,355 835 ,5 -7- 10000 = 0,08 355
Oporar a s s e g u in te s d ivi s oe s:
R espoua.s R espost a s
1. SH,0 75 -7- 27 ,5. 3, 13 11. 32 ,4 -7- 1,8. '?
2. 24 ,737 0 4 -:- 3,44. 7,19 1 12. 2,56 -7- 0,G4. ?
3. :n,41 -7- 10. 3,741 13. 0,288 -7- 0,08ti . t
4. 20 6, 16lH fl2 -7- 4, 123 . 50, 004 14. 82 ,5 -7- 2,75. ?
5. 100,87 88 -7- 454 . 0,2222 15. fi2,5 -7- 0,025 . ?
6. 0,000343 -7- 3,48. 0,0001 . 16. g -7- 0,4 5, ?
7. 9.9 -7- 0,0 225 : 440 17. .t,5 3 -7- 0,0 302. 'f
8. 0,2 131 8 -7- O,ln. 1,12 2 18. 0, 3 -7- 0.0 125. 'f
9. 2, 10 -7- 0,3. 7 19. 0,6 25 -7- 12 ,5. 'f
10. P.5,25 -7- 100. 0,8 52 5' 20. 0,02 5(j -7- 0,32 . 'f
Fragoes peri6dicas
183. Na r ed ucao d e I racoes' c rd in ar ia s a I r ucoes decim a ls,
p od em os ob t er u m d os t1"68 , r esu lt a d os se gu in les ;
1. Se r eduzirm os ! a m ila fr a <;.. .io d ecim al , 0 r esultado sera
0
' 0,8 (o i l.o d ecimos ) . Com o est a decima l proveio de u rna d ivisao
ex a tn, e ex p r ime exat am en tc 0 va lor da fr a <;a o ordi nar ia , t ern
o n ome d e decimal exata, .
2. Se r ed uzi rmos -/-r a um a f'ra ca o d ecimal , 0 r esu ltnd o sera
0
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
-
e Educação Matemática
111 -
2 ° Quan do 0 den omin ador de !lIn a [ra ciio irr edulluel ndo
con iiuer n a Slla cotn post cao os fato res primos 2 01 1 5, da rn /Lilla
[raciio per i6dica simples.
D emou s tea cflo. N iio e n tra ndo n a f onn a c;iio do d enom inador os fa-
tores 2 o u 5, e ntfio so c n t r a r fio os fatores 3, 7, 9', 11 , 13 , ou o utros f atores
j nlm o s m a loros , N o p rocesso da roducfio, acrescen ta m os ern cada. di visao
u rn a c tr r a ao nume r a d o r , e t o d o nurnero t ermi nado em cifra , d iv id ido por :
es"e s f a t o r es , detxa s ernpre urn r esto q u e s e re pete e m per-iodos i nd efilli-
darnen te, como vemos nos .seguinte s exernploa:
1
-a 0, 3 3 3 3 n=O, 0 () 0 g
2
2
= ax 0, 2 2 2 2 y:\=O, 0 7 6 o2 3 7 G9 2 3
'9
I
3
°
'2.\= :~x:{x : l
0, 1 4 8 I 4 8 1
'7 = 0, 1 ,1 2 8 5 7 1 <I 2 8 5 7• ••
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 112 ....
. 1 1
~ = 3 x 5 =0 ,0 6 6 6 .. 2 x 13 = 0 , 083 '3 3. ,
EXCl'cici o oral d e apiica ~iio . 0 discip u lo, len do a s segu in tes fr a <:;oes
or dina ria s ," podera di zer ra et lm e n t e qua is s a o as ,q u e p rodu ze m declma ts
e.xat~s e quais as q u e p roduzem dec im ais, p ertodlcas,' s imple s ou co m pos tas ,
I. 4
5" •
5
6 '
3
T . s7 , J>
9 •
.JL
III
4
13' '
•
~, -\. 7
U . l~ '
7
Til .
.JL
19,
6
~n H·
Achar a geratriz de uma - peri6dica simples
,
iSS. Fracao geratriz d e .uma periodica e - f'ra cfio ordinaria c
qU e. r eduzi da a um a d ecim al , p rodu z essa periodica,
llu lS[r u !;a o . A r eg r a "q u e jii. a presentamos para t r a n s for m ar fra <:; oe s
d e otm at s e m ordtnartas, t e m per fe ita np llcacfio n a s' d e c imals exatas, m as
s e a apltcarmos t a rnb ern a s p c riodicas, - obteremos uma f r a <:;a o ordinaria
d e um va lor mutt o aprox imado, m a s n fio a m es m a que produziu a f r a <:;ao
p eri6di ca . Se transrorma r mos, POl' e xemp lo , fr em uma f ra<:;ao de cimal,
o b t er e m os 0,2727 . " " Se consid erarmos doi s periodos, despresando os de -
m a is , ob teremos lr}o11o ' Ora a f"a<:;ao -l rl i -ifo e tr-r cdu tt ve! menor do q u e
TaT' Precisamos , por tunto, sabe r achar a f r a Gao geratrtz de 0,2727 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
113 -
que 0,27, qu e eram ce n t es imos, p a ssaram para 27 inteir os ;
() ou tr o , p er fodo, q u e era 27 declmos mtlest m os , passou 2 7,2 7 2 7
para ' 2,7 centesi m os, e assim sucesslvamente. Co mo os 0, 2 7 2 7
periodos se s ucedem in defi n ida m e n t e , p odernos escrever
27,2727 .Subt rain d o de ste n umero u m a v ez a
fra <;;a o O,27Z7, 27,
teremos somente 27 inte ir os, is to e, 99' vezes : a rracao ,
Dlvidindo 27 P Ol' 99, t erem os agora a fra <;; a o red uzida a o
s e u val or r eal, q u e. ~ ~ ~ =fr,
Problema. Achar agera tr iz de 0,83 33 . . .
So l ueao , Ca da p e rtod o co nstan do i1e u rn so al-
g arisrno, q ue e 3, e ' 0 de n om in a dor sendo 9, a fra <;;iio 0,333 .. , = ~= t
geratriz dev e se r t t
=
Achar a. gerat r fz das segu intes p e r i6d ica s s i m p les:
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
114 e Educação Matemática
1. 0,2333 .. • Resp. 7
"30 6. 0,91666 . . . Resp . ?
2. 0,0222. '.• » 1
TK 7. 0,00435435 . . • » ?
3. 0,8 333 . . . » 5
"6 8. 0,2666 .. • » ?
4. O,fi833, .. » 7
9. 0,8333 . . • ?
5. 0,1454545 ..• »
n
8
55 1 0. 0,13 111. .. "» Z
~
SISTEJ.VT..A METRICO
188. 0 sistema de pesos e m edidas denominado Siste ma
Metri co fo i adotado no Brasil pela lei n. " 1.15.7, de 26 de .IU11ho
de 1862, e posta em execu cao em todo 0 territorio brasileiro a 1
de .1u11110 d e 1873. Desde en tiio cess ou 0 a nt igo sistema de pesos
e m edid a s , e com eco u 0 usa obrigatorio do novo sistema, ({ue
e agora 0 u n ico ' lega1.
]\'"o!:a o historica. P 0 r lo rig os
nnos , a Fr-anca, r e con h e ce u a im per fei -
<;5.0 e Inconve n ienci a. d o s e u antigo
s istema de pesos e rn e d ida s , por q ue
e m m uitos lu ga r es , e las n fio so va r ia -
v am d e tamunho, m a s a t e de nome
e de dtv ts oes, 0 que da va In gar a
f ran de s e a m il dific u ldades e e m -
bara c os pa ra 0 co merclo , 0
o G overn o fran ces , pa r m u ttas
v ezes . d cs ejo u estabe lec er uma un i-
f o r midade , e r egular todas as med i"-
d a s P Ol' a q uelas qu e eram u sadus em
P a r is, m a s n ada pnc1e co nseg u tr p ela s
muttas d if iculda lles q u e a pa recia m.
Aff naj, em 1790. a Ass emb lei a fra n ce- s
sa dete rrntnou fa zer uma retorm a
corn pl eta nos p e so s e m ed id as, e p .un
tss o .co n vldo u os g ovel'l1os de a lg umns n acoes para c o o n era.rem nn o r ,<: " 'l.-
ni za~ ao d e urn s tsternu de 11ledid~. s . q u e {os ee fa cH e s i m p les , e t am b ern
comum a t oda s as nacoea.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 11 5 -
A A cad emia de Ciencias de P a ri s n omeou uma comtssao composta d e
rna t em a t tc os r r n n cos os para est u dar as bases do novo sistem a de medtdus ,
Esta 1 comtssiio. n fio q u e rend o dar a o sts t cm a qu e ia or-guniza r urn ca r a t er
n a ctonal, torn ou com o ba s e das s u as operacoes a di sta.ncin do Eq uado r ao -
Polo do Nor te, pel o m er td ta n o ' d ~ P aris , Dela mbre e Me eha in m ediram a
distn ncta e n t re Dunqu erqu e e B arcelo na , que sao as da is nontos ex t re mos
n o conti nente d a Europ a , s og u irido a q u ele m er-idt n no, e p or esta d ts t u.n c in , e les
ca lc u la rum 0 quudran te da t e rra , e actiaram q ue tinha 5130 , 40 toesas ; e
d iv id in do este espa co em d ez m tl hoes de p a rte s ig u n is, derarn a dl stancta
d e um a desta s parte s 0 nome d e m etro , De so r te qu e 0 m etro tem a· deci -
,na milion esirna part e da d i slfi nci a rio Ecnuutor oo 1'610,
E m uma m ediciio mars e xata q u e foi ca lcu la d a po sterionnente, ve -
rific on-s e que 0 quar to do m e ri dia n a terrestre m od e 10 001870 metros, e
q ue, POI' i880, 0 verdadelro t ama nho do m etro d ev erru ser 1m,0001.8 7, m as
e s t a diferen<;u e tao diminnta, que nao p od e. SC I' prattcarnanto p erceb id a ,
A p ala vra m etro v ern do termo g r ego m etro n que s ig n ific a medida ,
Est e v ocab u lo jli era usado n u com n os ica o de o u t ras p al a vras, como t srmo-
metro , cr o n omet r o, b arornetro , e t c. Estc s is tema cha ma-ae metrico, por>
qu e t odas a s suas m edida.s t ee m as dimen socs tt r ad a s do m etro ; c h a m a - so
ta m be rn d ec imal , p orq u e a f'orrna ciio das s uu s u nldu des t em POl' base °
;nu mer o 10, c om o v em os n o exern plo segu tn t e :
Quasi toda s as n acoes da . EurOI)Q e cia America, reco rihece ndo a Impar -
f ei <;ao e tncon venlencta das suas m ed ida s an tt g as , e ve ndo, a u m esmo t empo,
as vanta gens e alrnpltcida de d o Si stema Metrtco, a dot a rarn e s te s is t ema,
e pr'oibh-arn 0 uso de todos os o u t ros ." Na Lng later-ra e nos Estados U n idos
jA 0 s eu u so foi autortzado PO l' lei, e h1i. uma t end en cia muito nronunclada
para se adotar e s te Si stema ; em pouco s a n os , p ortanto, eIe s er a u sado un i-
v cr salm e n te , -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 11-6 -'
I
Para exprimir os m ultiples das unidades a u m edidas 6 r in-'
oipais, foram adot adas as segu in te s p alavras greg a s: /
• ;C
Medidas de comprimento
· 1 91 . 0 metro tem aproximadamente 0 compr imento d a
. deci ma ml lionesima parte d a d ist a n cia do Equador ao Polo. e e
a unid ad e fundamental do sistema .
o metro d ivide-se em d ez deoim etros ; 0 decimetro divide-se
em dez centirnetros ; (centesimos de a m melro) ;
o ce n timet re divi de-se em dez m ilimetros (m i lesimos d e
llm me lro). -
2 3 4 5 ' 6 7 8 9 '10
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 117 ~
Medidas de capacidade
194. 0 IItro tern a ca pacid a de de
decirne tr o cubico, isto e, t em a ca paci-
dade d e 11111 cubo co m um d ec.imet r o de
a resta ,
Esta medida ser ve ' p ara m edir li-
q u ido s, com o vinho, az eite, leite, mel,
etc . Serve tambem para ru edir as su b-
st a nc ias secas pulverulenta s ou gr a-
nulosas como farinha, f'eij fio, milho,
sal, etc.
Da-se a esta mcdida uma forma
l onga , quando de stinada a medir Ii-
quidos .
o litro di vide-se em d ez d ecllitros
( de ci mos do litro);
o decilitro divide-se em dez centi-
Iitros (ce ntesi mos d o litro 'y ;
o centilitro di vide-se em d cz mililitros (milesimos do litro);
Os multiplos do litro sao os seguintes :
o d ec alitro que tern d ez litros ( d eca e litro );
o h ectolitro que t em ce m litros ( h ecla e Iitro).
o quilolitro e inteiramerite d esusado.
195. Para 0 litro, se us multiplos e su b -m u lti pl os, usarn-se
as seguintes abreviatura s :
kl . quilolitro
hI . h ect oli 11'0
dal . d ecalitro
I . litro
dl . d ecilitro
cl . centilitro
mi .• • • • . . . . . . ... • . . . . . . . . . . • • • • mililitro
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 118 -
Medidas de peso
1 9 6. 0 gramo Iem 0 peso de um cen ti uietro ctibico d e hglla
dist il adn na tem p er a t u ra de q uatro graus cen t igr a d os.
Nota. A a g ua salg a da, a agun de certos p ocos, m esmo a agua de algu -
m a s fo ntes e , em g eral , a agua que con t e m m utertas es trnnhas , p esa mats do
qu e a. agua que as n fio t ern . P Ol' consegu inte, para s e fi xar de uma ma-
n aira In varta v el 0 peso d a grama e m p r eg ou - se agua perfeita men Le [lura,
isto ~ . agua d is tila da .
S a be -se qU E) do is v olum e" de ag;tla p er fe itamente ig u a is na o t eem se rn p r e
o m esmo p es o ; [lor exempl o, urn Itt r o de fig ua quente pesn menos do q ue um
litro de Agua rrta . Os fis icos teem observado q u e , na t empera lura de 4
g r a u s centtgrad os, a agu a t ern m aior peso que em qualquer o utra t em pera -
t u r a ; . ~ isto 0 que , se ch ama maxtm n densi dade da ii.gua . Urn cen tf metro
en tnco d<> ilgua 'li s t lJa da n a temper atu r a d e 4 g r a us cen t i gr -ados dft 0 peso
d o grama .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 119 --
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
' - 120 -e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 122-
206. Medidas agrar ias - Para m edidas ag rarias, isto e,
med icao de rn a ta s e terra s de cultura, u sa-se como uni dade 0
decame tro quadrado com 0 n om e de are. 0 are cq u iva le, por-
tanto, a nmqu adrado d e 10 m etr os deIado. 0 uni co multip le do
are co hectar e com 100 ares e 0 unico submultipl o C 0 ce ntiare,
qu e c a centesirn n part e do a re. 0 h ecta r e equival e, portanto. no
h ectom etro qu ad r ado e 0 cen tiare equ ivu le ao met r o quadrnd o ,
As a br ev in tu r as usa d a s sa o:
h a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. hec tare'
a ; . .... .... . .. . . . . are
ea cenl iure.
Nfio ha di fic uldade n a leitura e escri ta das m edid as agdlri as :'
3,48ha le-se 3 hectares e 48 a re s; 5,32a le-se : pares e 32 cen-
tiares ; 4,0325ha le -se.A h ecta r es e 325 centiares ;:
Nora, E ' necessa r to que os dtsc ip ulos com preen da m q ue n fio h[t ne-
n hum a medid a ou in strum ento c h a m a do a r e , pa ra. m edtr os cam pos e ro ca s ;'
esta u nidade ~ Imug ina r-ia , e assi na la u rn espaco a u s u perficie , para POl' e la
aval iarmos ou t ra s s u perficies, S e q ui s e rmos s aber quan t os ares t ern uma
m ata , nao ~ co m urna peca de 10 m etros de comprlm en to e 10 de larg u ra
que t em os de fazer a m edlcfio : to rnar emos a s dirn enabes desta m a ta, e POl'
m ct o de u m ca.lc u lo, a c harem os 0 n u m ero de a r e s que ela te rn . . N o capi-
tulo den om in a d o l\lctl i<;iio, a p r e n de r emos a m edir as s uperfic ies e a c al cular
a s a r es que t ern u m t erren o OU campo .
Medidas de volume
2 0 7 . A unidade principal de vol u me e 0 metro cuhlco, isto
e, um cu bo qu e tern um m et ro de aresta . E' facil mostrar que
es se cubo co n tern 1.000 cuhos m en o-
res com 1 decim etro de ares ta . Su-
ponhamo s que 0 cubo ,ao lado tern t
m et ro d e a r esta e que di vid imos cada
d e su a s ares tas em 10 partes ig u a is ,
Si imaginarmos planes passand o
p el os pontos d e di visa o qu e ,se co r res-
pond em nas aresta s paral el ns , 0 c uba
Jicara dividido em 1.000 c ubos m cn o- :
r es d e 1 d ecime tro de a resta . Cnda u m
destes pe quenos c u bo s e um decime-
tr-o ou b lco, 0 m etro c uhico fica,
entao, di vidid o em 1000 d ecim c t ros
cuhicos .
Do m esmo m odo verificariamos qu e 0 decimetro cubico
pode ser dividido em 1000 centlmetr-os cub lcos e qu e 0 cc n ti-
m etro cubi co se s ub divid e em 1000 m ilimetros cublc os,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 123-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 124
Unidade monetaria
21 1 . A-u nida de monetaria do Sist em a Me-
trico De cimal e uma m oed a de prata den omi-
da franco, a qual niio foi adotada n o Brasil.
212. J a vimo s n o nv 29 qu e, desde 5 de Ou tubro de 1942,
e0 cru zeiro a uni da de de mo eda. no Bra sil.
o cruzeiro t em um subrnultiplo : 0 cen tavo, que e a cente-
sima parte do cr uzeiro . .
o cruzeiro cor r esp onde ao mil r eis do antigo sistema (ve-
ja pag. 14 ). . ' .
Sempre qu e se escrever uma importa nci a em dinheiro, isto .
e, s en~pr e que um nurnero exprirnir d in h eir o, deve ser prece-
dido' 'do simbolo Cr$. .
De sd e que ja sa be mo s Ier e escrever os numeros decimals,'
e muito facil ler e escrever a s irnportancias : b a sta considerur
o numero de cr uze iros como unidad es e 0 n umero de centavos
como ce n tesimos . No ca so d e urn numero exa lo de cruzeiros,
colocam-s e dois ze ro s apos a virgula para exprimir que nao ha
centavos. E xempl os: .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
125 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 126
25,75
SohH;ao. Op er a -se a mult.ipltcacao como se fossem n u -
2,40
m eros In teiros, e co m o lui dois a .lg'ar-isrno s decimais n o mul -
tipltcando, e dois n o multipltcador , s e pa r a rn -se q ua lm a l- 103 000
gar isxnos decimais no produto, q u e fic al'a 61,8 0, is t o e 51500
Cr$ 61,80. (V ede n .· 178).
61,8000
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
127-
UNIDADES DE COMPRIMENTO
ADR E · VALOR
NOME INGL£S EM P ORT UGU.£ S VI ATU· APR OXI ·
RAS MAD a
Inch Polegada in 2,54cm.
Foot ::;;' 12in. Pe ft a,304m.
Yard = 3ft .Iarda yd O,914m .
Fathom = 2yd Braca Iath I,828m.
Mile = 880ralh Milha In gl esn mi 1,609m.
Nota . Niio s e deve confu ndir a milha ingle sa co m a milha m ari tima
qu o mede 1852m.
UNJ ADES DE CAPAClDADE
Gallon Galfio (ingles) gal 4,1}45 I .
Gallon Ga lao (americano ) gal 3,7851:
UNJDADES DE PESO
Ounce On cn oz 23,J5g:
Pound ~ 160z Libra lb 453g .
Hundredweight = 1121b Quintal Ingles cwt 30,8kg.
Ton = 20cwt Toneladn inglesa tn 101Gkg.
Nota I . - Usa-se ainda, principal mente na America do
Nort e, a tonelada pequena ( sh or t to n ) equivalente a. 907 kg .
N ot a II - As unidades de peso aoima citadas sao as pri n -
clpai s do sistema A vo ir d u pois. Para a pe sagem do ou ro e da
prnta ha outras unidades denominada s T ro y, sendo que a l ibr a
Troy corresponde aproximadamente a 373g .
218. Unidades d e su per fic ie - Para unidades de super-
fici e, em qualquer sistema usam-se os quadrados construidos
sobre as unidndes de comprimentos. POI' isso, no sistema Ingles
u sarn-se :
square inch Polegada qu adrnda sq in 6,45cm 2
square foot Pe quadrado sq ft 9,29dm 2
, sq uar e yard Jarda quadrada sq yd 0,836Im 2
square mile Milha quadrada sq mi 2,59km 2 ou 259ha.
Do mesmo modo p Ol' qu e mostramos LeI' 0 metro quadrado
100 decimetros q uadrados, mostrarta mos que
lsq ft equ ivale a 144 sq in
1 sq yd " a 9 sq ft.
219. Un id ad es de volume - As uriidadcs de volume sao -os
c u b e s que tern para aresta carla lima d a s unidad es de extensiio.
Assim os lngleses empregnm :
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 128
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 129
Medidas de ·peso
221. 'P roble ma I. Reduzir 30 libra s a .q u il ug r a!n a ~ .
~
P ip a , 480 l.
Unld ades d e ca.pacldade , Canada .. , . . . . . . . . . ... 2,66 l.
A lquei r e 36,27 l.
~
A r roba 14 ,689 kg,
Unldades d e p es o . L ibra .. . . . . .. . ... .... . . . . . . . .. . . 459g.
Oitava ,. . . . . . . 3,6 g.
P ara converter q ualq uer ' m ed lda de urn siste ma para o u tro , ador a - se a
m esma m archa segu id a e m relaeao ao sistema In gle s (Veja N." 220).
A ritm e ti ca P rogresstva 5
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 130-
NUMEROS COMPLEX OS
'22 2. Na numeracao decimal, a base para a forma cao das di-
versas unidades e sempre dez, de sorte que 10 unidades inferio-
r es formam uma unidade imediatmnente superior; assim 10
u n id ad es simpl es form am uma .d ezen a : 10 dezenas form am umu
centena; 10 cenlenas formam urn milhar, e -assim p Ol' di ante,
Nos n umeros complexes, porem, a formacao das diversas uni-
dades c inteiramente arbitrar!a. T om a n d o, p or excmplo, as uni-
dudes de p eso no sistema Ingles, vemos que 16 oncas formam
u m a libra, 112 lib ras formam 1 quintal e 20 quintais formam
u m a tonelada, Cada uma das ou t r a s unidades j:i tem uma Ior -
macae diversa e t am bem variada . Daqui se origino u u nurn era-
~ ao corn p lexa que, nfio tendo base deterrninada, fo rma as u n i-
d ud es de modo ir r egu lar e m uito variudo ,
I tus u -ae iio. 0 t ermo comotezo q uer dizer numero expresso com mais de
u m a especie de unldades , como 6 ,In as e 4 m eses ; 5 b,.,u,;as e II p almos, etc.
D a-ue-Ih o . esto nome para di stin gui-Io do in c om plex o que expr ime uma
qua n ti da de com uma s6 cspec le d e unida de s, como 6 anos, 5 b,.acas, etc.
o sist em a metrico de cim a l, como t om as suas m ed lda s sujeltas a drv isflo
d ecim a l, dis pe n s a grande parte d os calcu los so bre com plex e s , mas como as
divisoes do t e m po , do circu lo e de a lgumas moedas es tran g eiras rifio es t a o
sujel ta s ao s istema decimal, e muito co n veniente estudarmos esta especle de
num or a ca o para nao acharrnos dificuldade nas suas opara\:oes .
An t es de en t r a r m os n a s dt versas op eracc es sobre complexos, p r eci s amos
c onhece r coin , de s t r eza a rorrnacfio das s eguintes unid ades :
Unidades de tempo
223. 0 tempo .p ode se r in dicado em se cul os, anos, m eses,
dias, horas, m inutos e segu n dos ,
o seculo tern 100 anos . Dia tern 24 horas.
Ano 1 2 m eses . .H or a GO minutos .
lIfes 30 ou 31 di a s . Minuto 60 segundos.
Semana 7 dias .
/ Al ern dessas unidades podern ser usadas outras como : ()
lu stra ( 5 anos) , 0 bienio ( 2 anos), 0 ir ienio (3 anos); quairien io
(4 anos), irim es lre (3 meses) semesire (seis meses ) et c. 0 a no
comum : te m 365 dias e 0 ano bissexto tem 366; para fi n s co -
m erci a is considera-se 0 ana comercial com 360 dias, i st o e, como
si ti ves se 12 meses de 30 dias, No ano civil de 365 dias os m eses
t ern 30 dias (Abril, J unho, Setembro e Novemhro ) e 3 1 d ias (Ja-
n ei r o, Marco, Ma io, J u lho , Agosto, Outuhro e Dezembro ) . F e-
verei ro tem 28 di a s n os a n ? s ' comuns e 29 n os bis sext os.
Nota. 0 a no l; 0 tempo q ue a Terra gasta em fazer 0 se u m ovimento
l;le trans lacao em torn o do IS?!. A sua duracflo (i de 365 di ns , 5 hor us, 48 mt-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
.:.- 131 -
I1\I \OS e 48 scgu nd os , e -ri u e {, ordinariamente c al c u t ada em 365 < lias e sets
1"" '113 . T endq a a na comum 365 dias e 6 horas, c la r e es ta , que no fim de 4
Itl1lI8 . h avera m ais urn o:lia s u p le menta r, qu e se t e rn d e juntar a cada q u arto
1111 0, pots 6 horas multiplicadas POl' 4, dao 24 hor a s , q ue sao urn di a comple to .
Os r oma nos Intercal a vam est e dia s u pl emen tar em cada quarto a n a ,
"""elindo 0 dia 26 de F evereit'o , que e n t re eIes se c h a rn a v a seait o c ale ndaru m ;
l ' 0 dill. r epetido bis-eeait o ca l enda n lm . Daq u i vei o 0 nome de bis sexto dado , a os
11I1 0 S qu e t eem 366 d l a s . . E n tre nos, es t e dia junta - s e t ambem n o m es de Fe-
v or etro. 0 q u a l, n o a na comu m, t ern 28 di a s , e no bi s exto t ern 29 ,
'I' odn ana bls s ext o e e xat a m e n t e d lv is ivel p ar 4, de s o r te que p a ra s aber-
IIlOS "e um a no e bl ss exto bast ara dl vidi- lo P Ol' 4, s e hou ver r es to, sera a n o
.om u m , e s e nao 0 ho uv er, s era a no blssexto , A ssim os a n a s de 1876, 1880 e
] 884 rora m bi ssextos, e a s a nos de 1883, 1885 e 188 6 f o ram c omuns . Nao es tao,
p orem deba tx o desta r e g ra os a n a s c entenartos, q ue sao os que acabam "e m
d un s cirras co m o 1500, '1700, 1800, etc. T odo ana centenarto que for ex a ta -
m e n t e di vi sivel P Ol' 400 , sera. a n o bi ssexto. 0 a n a de 1600 foi bi ss exto e 0
HIIO de 1700 foi com u m .
A n tigam e n te, 0 an o comccava em Ma r-co, em vez de J aneiro, e par isso
os m ese s d e 8 etembro, Outubro, Novembro e D ez embro eram 0 sHlm o, 0
o ltavo, 0 nono e 0 declrno m es d o a n a , como 0 mostra .a s ua etimologla latina.
'I Sep t u m , 8 Octo, 9 No uem, 10 D ecem , '
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 132 -
N a n rattca Inul ca -se a quantia i n g les a c om a anot a cao s: segu ida do n u -
mero de lib r as es te rt tnas, de urn tra ce, do nnmero de shilling s, de outro traco
e finalm ente do numero de p ence . As sirn 8 libras es ter li n as, 15 s h ill in gs e I;
p ence, indica-s e £~8-1 5 -6.
8i ra lta uma d a s u n ida d es escreve-se urn zerono seu lu ga r , A s aim, 4 li -
bras ester linas e 10 p en ce e sc r ev e -s!,! ' £ 4 - 0 ~ 1 0.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- .133-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 134-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 135-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
136 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 137 , -
(5.) (6 .)
Lib ras , sh illi ng s, pen ce. . £. s. d
7 11 '4 8 15 9
2 10 1 3 5 10
3 10 2 S 18 1
2 14 3 7 19 , 11
5 0 2 2 3 2
21 6 0
7. Comprei em L ondr es : Ulna cap a p or £ 1-13-4, um re-
logic por £ 7-12-9, um larn p eao p or £ 2-3-9, e um binoculo pOl'
£ 9-8- 0. Em quanto importaram estes obj etos ?
Re sp. £20- 17- 10 .
. 8 . Em uma vi agem que fiz ao Norte, . gastei 2 m es es e 20
dlas na Baia; urn m es e 25 di as em P ernambuco, 18 di a s n o ' -
lPa ra e 2 m es es e 1 dia n o Maranhao. Que tempo gaste i · n esta
viagem ? Resp. 7 m eses ~ 4 dia s. :
9 . Quando es t i ve em L ond r es, gastei na p r im eiru ser na na
£ 3-10-8; na segu n da gastei £ 5-1-10; n a terceira ga stei £ 3-18-11,
e n a quarta £ 4-15-3. Quanto ga stei?
R esp. £ 17-6-8.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 133
;SOhl!.:iio. Como n fio s e p od e subt r arr 20 de 12, ttra-
se 1 rue s dos G, e como urn mes t ern 30 dt as, somam -se Operaeiio
es te s co m os 12, e t em os 42 di a s , S u b t r ai ndo agora A n os, me se s , di as.
20 de ·42 r es tam 22, que s e es creve rn deba.ixo da 'coju na'
dos ' dias . ' 4 6 12
Ja. tlramos um m es dos 6, POl' Isso r es tam s6 5; 2 7 20
como niio p od erno s s ubt r a il' 7 de 5, ti rarem os 1 ana 1 10 "2
dos 4, e como u rn a n o te rn . 12 m e s es , juntam -se estes c:
lc om a s 5, e f ormam 17 m es es .
; A go ra s u b t r a i nd o 7 de 17 restam 10 que s e escreve m debat x o dos m eses .
[Com o ja tr r a m os 1 a.no , restam so 3; subt rarndo 2 de 3 r esta 1. Portanto 0
'r es t o da s ubtracao i\. 1 a no, 10 mese s Ii 22 di as.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
139 -
.
Multiplicar numeros complexes
235. Multipli ca r um complexo por u m nurn ero e repc ti r a
co m plexo tantas vezes qu anta s sao as unidades do nu rnero.
Problema . Com p r ci 5 r et ulhos de seda com l yd, 2ft. 8in.
ca rla um . Qua n t a m edium tod os os cortes r eu nidos ?
SollH;;ao'- A ntes de multlpltcarrnos cada
t e rmo d o corn p le x o POl' 5, t emos d e n o tal' que I yd 2 ft 8 in
12 pul eg adas rorrnarq 1 p e e que 3 pes f o rma m 5
u rn a j a rd a . Entiio 8 X 5 = 40 p ol eg n das, 'q u e ,
r nd uz ld ns a p es, f a zcrn 3 p e s e 4 pol eg a dus . 9 yd 1 ft 4 in
E sc l'e ve mos as 4 p ol e g uda s d e b a ix o das po-
l eg-a tla s e r eservarem os os 3 pes nara- juntar corn os pe>l . Passando a gor a
Il. muttrptl cacao dos p e s , es tes, r e tlu zido s a jarda s , dfio 4 ja r da s e 1 p e , E s cre-
v ernos 1 pc debaix o dos pes e r e s erva mos as 4 jardas p a ra jun tar com its
j arda s. Multlpttcando finalm en t e as jar-das, t emos 1 X 5 = 5 e 4', q ue vier-a m
d os pe s , sao n j a rda s q u e es c reve m os deba txo da s j a r da s . Portan to, os 5 r e ta
I ho s r eu n irtoa l11e(!~a m 9y c! . 1ft . 4in.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 140-
. SohJ~·,i" . t
S shlli n g s s a o d e uma libra es terll na; 45
m tnutos silo t de u ma h om . Multiplicando £ 4t p or 5t 5-1 X 4t = W-
t er em os como produto £W- ou £25 /0-. Ora, t endo a £ w = £ 25-6- 0
IIb m estertlna 20 shillin gs, 1o- da libra s a o ' 6 shillings .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 141
Divisor abstrato
2 3 8 . Prob lema. A i m portancin de £ 17-3-'1 Io i di strih uida
igual m en le en tr e 5 pessoas. Qu e q u un tia tocou a oada uma? .
SOhl ~ O . Comecarernos a d i-
\'I",w pe las u n idades m aior es q u e
£"
17 3
s ~
~
s
..
J.
~"L O libras ester li nas. '--- '-
D lv id ind o- so 17 llbras POl' 5 2 x 20 = 40 J.: d
(i quocien te e 3 lib r a s e rrca rn 2
libras d e r esto . E sta s 2 libr-as 1'0- 43 3 8 9
dllzidas a s h ill ings dao 40 sh il - aX12 == 36
lings e s omad os a os 3 shtl'lirig s il u
divide n do ra zem 43 shill in g s . D l- : 45
vid indo -c se 43 s . POl' 5 0 q uo Ciente "0
~ 8 s h ill in gs e ttca m 3 B . de r esto.
],~gtes 3s r eduzi dos a dinh ei ros dao 36d os q u a is , so rriados aos 9il. do d ivid endo
fazem 45d . D tvtdmdo - s e 45 POl' 5 aeha m -se 90 ex atamen te. 0 q uo ci e n t e c om-
p leto ii , portan t o, £ 3- 8- "9 .
Regra: Para se efetuar a diuisiio d e lllll cam p/era par lim
tui me ro co me ~a-s e "pe/as unidad es su periores e, se liou uer resio ,
reduz-se a unidad es imediatas, para j un to com elas etilrar na
diuistio do segundo "term o, e ass itn se continua ate 0 ultimo
termo, .
Opera r as seg u l nt e s divis oes:
( I) (~)
Di as, ho ras, minute s. [ardas, . pes, polegad as.
9 16 20 _12_ 7 1 51_5_
(2) (5 )
Dias, 1:0 rdS. minutes. Gro sas, d iizi as, unidades .
35 17 59 _19_ .11 9 1_7_
(3 ) (6 )
£9, 17 s , Bd. 1_4_ 45' 3 0 1l " ~
Divisor complexo
2 3 9 . Quando 0 di videndo e 0 di visor forem co m p lexes, d e-
ve rao S CI' os d ois r ed uzi dos a incomplexos d a unida d e princi p al.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 142-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 143-
Solnc;iii>. E screve-se a data m a ts r ecente co m o m t- Operac;iio
nuen do, e a da ta a ntiga co m o s ubt rae ndo . Os m e se s
oscrevem - s e na or de m em que eies se s u cedem no a n o : a n os, m as es , dia s
.Ja neiro 1, Feverciro 2, Marco 3, e tc. Subtrai-se a data 1837 2 12
nntrgn da data r ece n t e , e 0 r es t o ~ 1 ano, 9 m e ses e 1835 4 14
28 dias, que l! 0 t empo ou diferen<;a entre as duns
dntas , \ 1 9 28
1. Urn homem nasce u a 25 de Nov embro de 1807, e se u fi-
Iho nasceu a2 8 de J unho de 1832; qual c a d if'erenca das suas
ida des ? R esp. 24 ano s, 7 m es es e 3 dias ,
2, A in dep en dencia d os E sta dos- Unid os r ealizou-se a 4 de
J ulh o de 1776, e a do Brasil a 7 de Seternbro de 1822; que tempo
decor r eu entre cstasd uas datas? Resp. 46 anos, 2 m . e 3 d ias ,
3. 0 Ma rques de P a ra na nascen a 10 de J aneiro de 1800, e
mor r eu a 3 de Setcmbro de 1856 ; q ue idade tinha quan do m or -
reu ? Resp . 56 anos, 7 m , e 2.3 d ia s , .
~ . i
4, 0 por tugues Fern5.o de Magalhiies saiu de Sevilh a a 10
de Agosto de 1519, para procurar 0 caminho das Indi as , mo r-
°
rendo, p or ern , em viagem ; seu navio, depois d e Iazer Ulna .volta
com ple ta em t orn o da terra, ch ego u a Sevi lha a 7 de Setemhro
de 1522, send o esta a primeira viagern que 'se fez it volta d o
mundo; que tempo du rou es ta viagem? Resp . 3 a nos e 27 dias,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
144 -
A longitude e 0 tempo
242. Longitude. A circ u nf'e re ncia da ten'; di vid e-se ern , ~ 6 Q
partes iguai s, que se cham a m gra us d e longitud e. ,0 , luga r de
onde se co meea co n ta r os gra us de lon gitud e ch arn a-se mert-
d:ano lnlclal,
-Com o 'os diversos paises se es te n de m ao oriente e ao oc i-
dente do m eridtano, a longitud e di vid e-so em o r ient a l e OCl-
d ental.
A longitude ori ental e a di stan ci a d esd e 0 m eridiano inicial
at e 180 graus ao o rie n te; C' a lon gitude oc ide n tale a dis ta n cia
d esde 0 m eridi ano a le 18 0 g ra~s ao oc iden te ,
Hustrucfio. J.<'igurando urn cir c u lo m axim o que passe p el os p ol os, c or -
tando p erpendi cularmen t e 0 - eq uado r e pa s s an d o p elo ob s ervat6rio d e Green -
wic h , ter em os a id eia - do q u e e 0 m erid iano inlci al ou 0 ponto zero de "on de .
Be comecam a co n t ar a s lo n g itude s . '
.,-" Al guma s nacoes haviam adotado como Inicial, 0 mer id iano da Uh a do Fer-
r o ; os franc ese s a do taram 0 m eridlan o d e , P aris ; os a lern iies a do taram 0 de
B e r Um ; de sorte qu e havia g r a n de -co n r u sa o e di verge n ct n n a s car tas geogr 'a-'
fi ca s das di vers a s n a coe s , Mas 0 Co rigresso In t e rna cl o n al que s e efetuou n a
cidade de ,Va sh in g t on em 1885, acnbou com es ta di verg e n ci a de t e rmina ndo
que 0 m eridia.no de Gree n w ich f OBBe daquel a e p oca em di a n te 0 m eridl ano
inicla l ou 0 zero co m u m d e lon gitude para t od a s a s n a c oes .
Gre en wi ch e urn g rande arra ba lde d e L on dres , onde est a ed if icado u rn do s
m e lh o r es obs e rvat6rlos 'd o mu n d o . Dista do c entro d e L ondr es a p en as ' 10
q u jl om et r os. E ' deste observa t6r io que se. co m ecam a co n tar as graus de
long itu de .
. 243. Tempo. A terra faz uma r evolu efio completa S'ob r e 0 sell
ei xo em 24 ,horas; e como a circunf'er enci a da terra se divide eni
360 graus, a terra move-se 15 graus em cada hora, porque 360· -:-
-:- 24 = ' ] 5°.
Desde qu e a dif er enca de 15 graus de lon gitu d e corrcsponde
a 1 hora ou 60 min u tos d e tempo, segue-se que 1 gra n d e 10n -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 145, -
Nola . Q uando as lon gitudes sao semelhantes . ist o e, quando a rnbas estiio
d o rnesrno la d o do m eri di a n o, a cho.- s e a dife r en <;a en t r e elas subtraindo a
menor d a mater, co mo j a . fizemos eo rn a latitud e . M a s qu a n d o as l ori g f tud e .s
sao opostas, isto f; quan d o uma e or ien tal e a outra oe iden t al , como se nota
n o proble m a 12, e ntfio acha -se a difere n <;a en t re elas soma n do a s duas lon gi -
tu d es . P oi s , se uma e ida de esta 3 graus a qu em do m erid iano, e ou tra esta
2 g ra u s a le m d o m esm o m eridi a n a, claro to que , en tre estas c idades, h {t a dis-
tan ct a d e 3 + 2 = 5 g r am' .
V amos 'd a r a difere n c;;a <1" longit ude e ntre dois l u gares p a ra os disctpul os
calcula r e m a direren ca de 'h o ra. .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
146 -
1. 10° 35' . 42m.205. 5. 18° 25( 30". 1h . 13m. 42s.
2. 9° 20 ' . 37m : 20s. 6. 56° 36' 12". 3h. 46m . 24 t s.
3. 1 e- 14' . lh. 4m.56s. 7. 17° 35' 1;>". lh. 10m. 21s.
~ . rr l' . 5h. 8m. 4s. 8. 19° 45'. 1h. 19m.
14. Quando c mei o dia IlU cida d e de S. Paulo, que horns sao
dai a 45 ° 30' ao ocidente? Resp . 811. c 58 m.
15. 0 Rio de Janeiro es ta situado a 43° 10' 21" de lon gitu d e
ocidental, e Paris . ,'1 2° 20' 29 " de longitude oriental; quando e
meio diu no Rio de Janeiro, qu e h ora s sao em Paris?
R esp. 3h: 2m . e 3 -k s. da tarde.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
147 -
I T o q u lO ( J apao ) . . .
Ateuas . . . . . . . , ... n" 43' » 136° 50' E
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 148 -
247. T ub cla co m n nrau vn m osts -a n uo as h o ras e m a tg u mns c ld nd es
qu a n do e m cl o-dta no R io d e .Jan e iro
Aten as Co ns ta n ti u o ula ,
MEIO-DIA
Toq uio
, P ei -p i ng Mexico W a s h i ng t o n
- -,
(Ja pao)
10 h. 38 m . da no ite Sh. 48 m. da ma nhd 9 h. 45 m . da ma nhi
M eia-noite
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 149-
RAZA.O
248. Quando comparam os entre si d uns q uanti dades da
m esma especie, 0 q uociente q ue n os most ra a relacao que ha
e n t re elas, charna-se r-azao,
Illlst l'a~,:l o . POl' dols modos dl v ersos podernos c om parar e ntre sl duas
q u anttd a de s , 0 prlmelro <"! achar quanto uma quant ld a de ex ce de a ou tra , Sa
com para r rn os, POl' este m odo, 0 n ume r o 12 com 0 nnmero- 4, acharemos que
o nurnero 12 ex ce d c 8 0 n urner o 4, per-que 12 - 4 = 8 . 0 r c surtado desta com -
p ara ca o chama-se dlf c l'c n !:a ,
o s e gundo m od o de co m para r <"! ac har quan tas v ezes uma quarrtidade
c on tem a o u tra . Se cmnpararmos POI' este modo 0 nli m ero '12 com 0 numero
4, a c haremos q ue 0 nlimero 12 co n tern tres v ez es 0 nlimero 4, porque
12 + 4 = 3 , 0 r esultado d esta co m p a racao e 0 que se 'ch'a ma l'aziio POl' q u o -
cien tc ou , slmplesmente l'llZiio,
As quantida d es compa r ada s d evem ser da m esma esp ecie o u entao nume -
ros a bst ra tos, po rquo s e as q uan tldade s comparadas 'f orem de especle s dlferen -
t es, nao p od eru haver compa r a cfio n ern r azao , Nirrgu ern poderli com p a r a r 5
m etros de a rame com ,2 lltros de agu a ; m as 5 metros d e a ram e podem ser
compa rados co m qualqu er q u antldade de arame, e 2. ll t r os de lig ua, co m
q u alque r q uantidade de a g ua ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 150 -
Aehar as ' s eg u in tes r azi'les :
l. 88 : 11 =
? Re sp, 8 7. 0,75 : 0,25 = ? R esp. 3
2. 33: 99 =
? " 1
3" 8. 35 : 6 = ? " 5 -~
9. 2t: 2-& = ?
,,- ?
3. · 48: 16 =
'? " 3
h. 16 :4 8 =
? " 1
3" 10. 99 0: 30 ='7 " ?
r> . 4 3
'9 ' 12
--
? " 1-& tI . 15 3
1 6 : '8' =? " ?
O. 8t :4-!- = ? " 2 12. 5t 2t
: =? " ?
2 51. Com o 0 anteced en t e e u rn di vi d endo, 0 consequ ente e
urn d ivi sor, e a operueiio efe tu a da ~ um a divisao, segue-s e q u e 0
t eo rem a expresso no mirn ero 82 tern a q u i p erfeita npli ca cfio.
P a r isso
Se 0 antecenden te e 0 consequen ie [oretti mulliplicad os Oll
diuidid os por um tn esm o ruun ero, a razdo en tre eles nli o sera
alierada.
ll ustragao. A razi'io en tre . ] 2 e 4 ~ 3; sa
m u ltip llea r m os a m b os os terrnos POl' 2, t eremos 12 : 4-= 3
24 -i- 8 = 3; s e dividirmos os m es mos te rmos POl" (12 X 2) : (4 X 2) = 3
2, t e re m os 6 + 2 = 3 . Em a mbos os case s, a (12 -7 2) : (4 -7 2) = 3
r a m o l! s em pre a m esma ,
Raz.ao composta
252. A razdo composta ca res ultan t e da mulfiplicaefio Ier-
rna a terrno d e d uas au m ai s ra zfies ,
Em varios p r ocesses da Aritm etlca, muitas vez es aparecern
duas au rn ai s razc es qu e devem se r reduzida s a u m a so .
A r a zao, pois, que e formad a de duas au mais razoes, tern
o nom e d e rnza o co m post a .
Probl. ema. Qual e a razao com p os ta d 1e' 8:4 e d e ]2:3 ?
SOlu!;ilo. Esereve- se uma r amo deba ix o da outra.: 8 : -4
mul t tpltca ndo- s o de po ts os a ntecedentes, 0 resu ltado e 12: 3
8 X 12 = !l6 ; multi pll ca ndo- s e os co n sequ entes, e
4 X 3 = 12 . A razi'io c om po sta e 96 -7 12. e 0 r esultado 8 X 12 : 4 X 3
des ta ra za o e 8 . 96 : 12 = 8
Regra. Pa ra se achar 0 result ado de duos ou m ais raziies,
tn u l li plicam -se en tre si as ant ecedent es , 0 m esmo se faz com os
con sequenies j os dais pro dui os [ormariio a raztio com po sta.
Achar a so l u cfio da s s eg ufn tes r a zo cs co m postas :
R e s p os t as Respostas
1. 6: 2 e 10: 5. 6. 5. 4 :2 e 6:3. ?
2.36:12 e 15:5. 9. 6. 9 :6,8:2 e 9:8 . ?
3. 8 :2, ' 9 :3 e 12 :4. 36. 7. 121:11 e 144 : 1,2. ?
4. 88:11 e 25: 5. 40 . 8. 33:11 e 15:5. , 1,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- - 151
Proporcoes
253. Propo r-cao e
uma igualdade entre du ns r azde s.
Ass im 12 :6 = 8:4 e u ma prop orca o que se Ie: a raziio de 12
para 6 e iq ua l a raziio de 8 para 4, isto c, 0 qu ociente de 12 di vi-
dido p or G e ig u a l ao quocierite d e 8 d ivi d id o po r 4.
o sinal d a igu al dade entre dua s raz6es e 4 p on tes ( : : ) ,
co m o 12 :6 : :8: 4 q u e abr ev iadamente se Ie : 12 es ta para G, assitn
co mo 8 esta para 4.
254. Em tod a prop oreao h a duas r azoes ex pressa s em
quatro terrn os, sendo
o 1°o terrn o 0 a ntecedent e da primeira r aza o,
o 2 ·term o 0 co n sequ e rite da p r hn eir a raziio,
o 3° t er rno 0 a ntecedente d a segund a r uziio,
o 4° term o 0 consequcn te d a seg un d a r nziio.
1° t errno 2° t errno . 3° t errno 4° termo
i2 G .. 3 Jl
o prim eiro t errno e 0 u lt imo chamam-se e xt r e m os , c - os
(lo is termos d o m eio ch amam-se me los, Na pr op orcao a cima, 12
e 4 sa o ext re mes, e 6 c 8 sao meio s .
P ropriedades da proporeao --
255. Uma p r opor ca o tern d iversa s propried a des , D arnos
aqui somente a s q u a l m se gu in t es q u e sao a s rn ai s importantes,
e q ue precis am os conhece r ,
I" Em tod a pro porctio, 0 pro duto do s m eios e io u a! ao p ro-
a u to 'dos ex trem es,
Ilns tra c;iio . lIIultiplicando os dois m eio s d a -propor -
eM qu e esta ao la do , t emos 6 X 8 = 48; mu It ipIicando
os do is ex t remos, temos 12 X 4 = 48; os d ois pr odu t o s 12 : 6 : : 8 : 4
sao, p or-t a n t o, Ig u at s ,
Para v erirtca r m os s e u m a p r op or cfio e sta ce r ta, mul - 6 X 8 = 12 X 4
t iphcaromos os doi s meios, e se 0 produto f o r iguaI ao
dos extr emes, a prop oro iio estara ex a ta .
2" Se 0 pr oduto d os ex tre m es f 6r dio idido por !lIn meto, 0
quocien ie s crao ou tr o in ei o : e se 0 produ io d os m eios f or d iui-
dido por /l m ext re me, 0 q uocie n te se ra 0 ou t.ro extre me ,
Il ustl'ac;iio . N a p r op or c fio q u e csta ao lado , multi - 12 : (; : : 8 : 4
p li cn.ndo os oxtromos 12 e 4, d iv idindo 0 p r od u t o p el o meio 12 X 4
8, t emos 0 Du tro m elo, q u e e 6 . l\1ultip licando os meios 6 --- = 6
e S, e dividindo 0 pro duto pelo e X1,::."m o 4, obtemos 0 OUt l'O . 8
extreme, que e 12 . D sta, proP<'i e ,,·.Je e muito im p or tan te,
6 X 8
Il:J;'que nos h abtltta a achar- faeilm ente q ualqu e r t ermo
d o u m a n ro p or ca o, como v e remos m a is adtante , 4
= 12
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 152 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 153-
REGRAUE TRf:S
. 257. A 'regra de tras t ern por rim achar a quantidade d es-
conhecida d e ' u m prob lema , qu ando as quantidades que figu-
. ram n os problemas sao proporci on ai s .
A r egra de tres e sim p les ou co m post a :
Regra de tras simples e a q uela em que s ao d adas so tres
, quantidades para se achar a incognita. Daqui vern 0 n om e regr.a
de tres. .
Regra de tras composta e aquela em que sao dadas uiais
d e tres qu antidad es p a ra se achar a inco gnita .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 154-
I lll strn(:iio . D ois nn rneros estfio na r azfio dl r e ta, q uan do aumentando
urn, a umen ta tarnbem 0 outro, ou quando diminuindo u rn , diminu e tarnbern
o outro; e estao na razfio tn versa , quando aum entando u rn , diminu e 0 ou tro,
ou diminu indo urn, aumenta 0 ou t ro.
Prob le m a d e r e g r a de t r es dl r-eta , Se 4 quilos de cafe
"cu sta m Cr $ 8,00 , qu a nta devern custar 6 "q uilos ?
Soln.;oao. P ara r orm urmos a rn-ooorcao, t em os Processo
tres quantid ad ee eonheciUas e uma d esconh ecid a
r e p r es en ta da POl' x, e c ujo val or q u ere m os a char ; 4 quilos ~ c-s 8,00 (
4 quil os e 6 quilos q ue sao q uan t tdades conn ect- 6 quilos t x l
das e pi -Inctpats, e f orm a m a primeira r a zilo; (10) (20) (30) ( 4° )
Cr $ 8,00 e :r: sao quan tid ades rela t iva s da s prt-
melras e form am a sc g unda r a zao. E ste problema 4 : 6 : : 8,00 : :D
e dn r eg r-a de trcs dtreta , porqu e a u men tan do 6 X 8, 00
o nrimero de quilos, a u merrt ara n ecessaria m ente 0 x= - - --= 12,00
import o del es; e diminuindo 0 n umero de quilos, 4
dim inu ira. tambern 0 seu Imn orte ,
P ara d ispor os q uatr o term os nurna .p r op or cfio, escre veremos a: como 0
qua r t o t errno da pronorcdo , e " qu antidade da rn esma espe c ie que », com o
t er ceir o termo. Or a, n este p r ob le m a x r ep r esenta di nheiro, e a q u a n ti dad e
da mesma especie e Cr$ 8,00. D ep oi s d e escreverrn os es t es d ois t erm os da
pr op or-cfio passare m os a es c r e ver os outros doi s t erm os da outru ramo.
Se o: f 6r mafo r- qu e Cr$ 8, 00 , es c reveremos a mater quantidade como
o segund o t errno: s e f 6r m en oi -, escr e v e r e m os a m enor quantidade somo
s eg u n d o t ermo.
P e la n a tur e za do prob lema, ve -se que a: e mais do qu e Cr$ 8,00, por-
q u e se 4 quilos custarn CI"$ 8,00, 6 quil os devem custar m ais de Cr$ 8,00.
Entao escrever e m os 6 co m o 0 s egundo terrno, e 4 como 0 prim eiro. M u lti -
p l ica .remoa agora os meios e di vidir omos 0 produto p e l o ex t r e m o conhe-
c i do . : e t eremos Cr$ 12 ,00 , qu e e 0 importe dos 6 q uilos.
P r o b le m a de r e gra de tres Inver-sa , Se 15 h om ens faz em
um ruuro em 40 d ias, 30 h om ens em q uan tos dius 0 Iariio ?
SOlu.;ao. 15 h om en s e 30 home ns f ormam n
p rl m e ir-a raza o : 40 din s e x sao quanti d ad es reta- P r o eesso
ttva s e f ormam a segunda r a za o . Bste p roblema e
de I'egl'n de trcs In ve r-sa , p orque aume rit ando 0 15 homens I 40 di ns ~
n n m er o de trahalhadores, di mi nuem os d iaa de 30 homens I x dl as ']
servlco : poi s, se 15 homens gn.stam 40 dias em
u rn tr-aba Iho, 30 hornen s, que e 0 d6b l'0 do p es - 30 15 :: 40 : al
so a l, g astarii o a m etade do t e m po. Os t e r mos
d is poe m -s e do m esmo modo qu e na re gra de tres
dlreta . E scre veremos a: com o '0 qu a r t o tormo, e 15 X 40
a quanttdade da mesma es pe c le "q u e x , q ue e 40 :r: = 30 =20
dias, com o 0 terceiro t erm o. P el a, natureza do
p r oblem a ve -se que a: e m en os q ue 40 d ias, p or qu e se 15 homens g astam 40
di a s em urn sc rvic o, 30 h om en", d eve m gas tar m enos di as . ~ E screveremos
entiio 15 como 0 se gundo ter rno, e 30 co m o prtmel r o .
o valor de a: 6 20 di a s , tempo q ue gastam os 40 home ns.
Regra geral para a re solucao da regra de tres
simples direta e inversa
Es cr eue-s e x com o 0 quarto terni o da proporciio, e como rer-
ceiro term o escreoe-s e a qua n ti dade da m esma especie que x,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-- 155
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 156-
9. Quantos homens sao precisos para fazer urn service em
18 dias, sabendo-se que 36 homens 0 podem fazer em 24 dias.
Resp. · 48 homens,
10 , Se.g. de uma barr-lea d e farinha cu s la ram Cr $ 16,00,
quanto deve custar a barrica inteira Resp . .Cr$ 40,00
11 . Uma leb r e leva 100 metros de dianteira a um cao que
a persegue; m as enquanto a Iebre anda 18 m etros, 0 cao anda
20; que dlstancia tem de andar 0 cao para alcanca-la ?
Resp. 1000m.
SQ!U~O. E m eada 20 met ros, 0 c a o venee 2 m etr o s na dtstancta que
o sepa ra da lebre ; ora, se para veneer 2 metros 0 ca o tern d e a n da r 20
m etros, para veneer 100 m e tros, quanto t ern 'd e a ndar ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 157 - .
www.hedumat.uff.br
-----------------~' ~
Grupo de Pesquisa História
- 158 -e Educação Matemática
SoluCc'io. 0 Inter-vale q ue no Centigrado es ta 100 : 180 : : 35 : x
d Jv iil.'.do e m 100 graus, n o F ahr e n h eit esta dtvl-
die;., "'ll 180; a p ro po r ciio s era, p oi -ta nto, 100 : 180 :
35 x, Is to ~, 100 ce n tigrad ps estao para I SO 180 X 35
F'a rrren h et t , asshn c omo 35 estao pa r a :c. 0 valor :c = ---- = 63
d e 3J 1; 63 gz-a us, j u n t a n do a este n u m ero m al s 32 100
g r 'J..u: , q u e 0 F ahre n h e it t ern a baixo do ze r o cen -
tigrado, t ernos 63 +. 32 = 95 g ra u s. V emos pols 63 + 32 = 95 gva us
q u e 35 g raus cen t ig rados corre s po ndern a 95 F a h -
r enheit.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
- 159 e Educação
- Matemática
ter rno , 20 : 36 : : 20 : :D
Para saber m os colocar os te rrnos u:;ts'
ou t ras r a zo es , devemos fazer 0 m earno r acio- x = 36
cinio q u e jii. f izemos n a regru de tr~s s imples,
S e 4 homens serram 20 tabuas , 12 serram m a ts , log o; a r e s posta deve se r'
m a ts e P Ol' Iss o, 0 n umcro m a ior da razfio, que C 12, pert encera ao segundo
t er m o da propo rc ao, e 4 p e r t encera ao pri meir o.
So em 5 di a s serram 20 t abua s , em 3 dt a a aerram men os t ab ua s, logo 3,
que e m en or, pertencera a o segundo termo, e 5 p ertence r ll ao prim elro. _
Co mo a p rim ei ra rnzfio e co rn posta de duas rnzo es, r eduz-se a uma razao
s imple s e t emos 4 X 5 = =
20, e 12 X 3 36 (n. " 2 5 2 ), A proporcao e, po r tanto
20: 36 : : 20 i ai; s endo x = 36 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 160
6 X 2
- 5 serna n a s .
FALSA POSIQ.A.O
2 64. A regra de Ialsa po sicao e um processo a ri trne tico
em que, pOI' m eio d e urn nu mero s u pos to ou f'also, se ach a 0
numero requ erido
A fal sa p oslca o e u rna ap licacao c u riosa d a r egra d e tres.
Proble ma. P erguntand o-se a uma prof esso ra qual er a 0 nu-
m ero de s u us alunas, ela r espondeu: USe eu tivesse outras tantas
como a s que te nho, e mai s m etade e a quarta parte, teria 88 ".
Qual er a 0 numero de al unas ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
161
Solu!.'iio. P ara resol ver es te p r obl em a p el a F als-'l Ntlmero falso 12
P os io;5.o. t e mos d e t omar q ua lquer nume r o p ara com Outros tantos '12
Cle fa ze r m os 0 ca lc u lo, e a esse nn m e r o c hamar em os Mats m e t nd e , 6
oIl tlmero falso , Tomemos, p or ex ern plo. 0 nnmero 12, 'e A 4;- parte. 3
j u n tan d o a e le OUt l"OS tantos, m a ts m etade e : mais a
q ua r ta p a r t e . terem os 0 t otal 33 q u e c h a marem os total T otal rat so. 33
r a tso , .
A go r a , co m os dois ntlmeros fa lsos 12 e 33, e com 33 : 88 : : 12 : x
o n u rne r o 88 do probl em a , t emos os t res t er mos de x = 32 a tu n a s ,
u m a. p r o porcao, e podemos fitcilm e n te a c h a r 0 q uarto
t e r mo q ue e 0 n u mero r enuer tdo , A pro porcao s e ra e n ta o : 33, t o tal f a Iso,
esta para 88, t ot al v e rda de tro , a ss trn co mo 12, n ume ro fal s o cs ta par", x,
nn m ero verdadeiro e r equertdo , Ac h a ndo -s e 0 va lor de ' x t ernos 32. nurnero
d e a tunaa q ue ti n ha a p r ores s or a . Pr- o va : 32 + 32 + 16 + S = 88 .
Regra. Na {alsa posiciio loma-se Ilm numero {also, e com
cle se {az em todas as operaciies itulicadas no probleniii; de pois
a- total {also esta para 0 total oerdadeiro, assim como 0 niune ro
{also, que se tom OIL, esta para 0 n um ero requerido ,
1. Disse uma menina a sua 'm a e : Se a rnin ha galin ha t i-
"esse posta mais m elade e u m terce dos ovos q ue ja PQs, eu
poderia agora [unta r 33 ovos . Q ua n los ov os tinha posto a ga-
Iinh a ? Resp .· ?
2 . Uma pessoa compro u cer to nurne ro de laranjas; se a
t erca, a q ua rta e scxta p arte de las f'o ss em r eu riid a s, 0 se u nil-
mero seria 54. Quantas la ra n j a s comprou? Resp . 72.
3. Em urna p raia voavam muitas andorinhas ; nfio eram 99,
mas se a elas se juntassem o u tr a s tantas, mais metade e a
quarta parte do seu n umero, 99 seriam. Qua l er a 0 numero de
andorinhas? Resp . '31>'
4. Qual e 0 ntrmero cuja m etade somada com a terca e a
quarta parte, da 52? Resp . 48 .
5. Se t , -ke 10 de certo ntimero fossem reunidos, a soma
seria 55. Qual e 0 numero? R esp. ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
162
Problema. D ividir Crs 140,00 em t r es p artes p roporcio-
rials a 3, 5 e 6.
Solu~ao. A soma d os nnme ros pro p orci o - P rocesso
nais as p artes e 3 + 5 + 6 = 14. T em os p ot s , d e
rorm a r a seguin t e pro porca o : A so ma d os n u - 14 : 140,00 :: 3 : x = 30 ,0 0
meros pro po r cionais esta par a 0 di vid end o, 14 : 140, 00 -: : 5 : Z = 50 ,00
que e Cr$ 140 , 0 0 , ass im como cada u rn d os 14 : 140,0 0 :: 6 : V = 60,00
num eros propor c io n ais est" p ara 0 se u r c la -
Portanto
t tvo. Cilamemos estes relativos :1:, y , e Z r e s-
p ectivam en t e . Como h a t res nu m e r os p r o p or- U m a, parte e Cr$ 30,00
cion a is, estabeJecerem o s tre s proporc o es p ara Outra: p art e e c -s 5 0, 0 0
achai- a s tres partes r el a t ivas ou cor-respon - Outra p arte e Cr$ 60 ,00
dentes. As t res p artes proporcion ai s a 3, 5 e
6 sao crs 3 0, 00 , Cr$ 50 ,00 e c-s 60,00 .
Som a d as parte s CrS 1 4 0,0 0
, Regra. Para se eietuar uma diuisiio proporcional, [ortna-se
llln a pro porciio, n a qual a incognita e 0 quar to ierm o, um dos
llllm eros pro porciotuiis e 0 - terceiro term o, 0 divi dendo Ii 0 se-
gu n do ter mo, e asoma dos tui meros proporcionais e 0 prim eiro,
Forma-se um a pro porciio sem ellwnte para cad a ZW1. dos
ouiros num er os proporcion ais, e dep ois resoluem-se as din er-
sas proporcoes.
267. 0 modo de ef'etua r u ma divisfio proporciona l par
m eio de fraco es e0 se gni n te :
Problema. Di viclir Cr$ 140 ,00 em ires partes proporcio-
nais a 3, 5 e 6.
Solu~~'io. A soma d o s nu mer os proporcionais
e a+ 5 + 6 = 1 4. Eln tfi o uma das partes e -f-.r
de P roccsso
6
C"$ 1 4 0 ,0 0 , a outra 'e "'[54 e a o utro e T 4: . Ora 14: 'te 14 fr 30
d e ces 14 0, 0 0 sao ' c- s 3 0,00, -A- de ces 1 40 ,00 sao
d e 140 50
Cr 60 ,00 e -tT
de 1-4 0, 0 0 sao Cr$ 60 ,00 . (Vede n. ?
d e 14 0 60
16 0 ) . Este proce sso e mats simples, p or qu e evita
a propor cao.
·Regra. Para se e[e i tuir uln a dioisiio propor ci on al , [ or m am-
se ian las [ra coes qua nias fore m as partes proporcionais, tendo
cada [raciio a soma dos tuimeros proporcionais como detiomi-
nador, e um desses tuimeros como nuinerado r.
A ch a-se d epois n o dividendo a par te correspondente a cada
fr ar;au. _ . l
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
163
PORCENTAGEM
268. Porcentagem e u mpr ocesso aritrnetico no qual s e torna
o numero 100 como base, para dc ca rla 100 se tirar ou jun tar
algl~ llla quantidade. Assim, 5 pOl' ccnto quer dizer 5 ern ca da
100 ; 12 pOI' ceuto qu er dizer 12 em cada 100. Em d inheiro, 5
pa r cenlo quer diz er Cr $ 5,00 emcada Cr$ 100.00.
A p orcenta gem t ern m ui ta aplicaeao n os probl emas de [u-
r os, descontos comissoes e em m uitos ou t ros calc u los corner-
dais.
Nota . A p alavra porcentagem de r lva-se do latim percen tu.n, e POl"
ISBa as a nttgo s dtz iarn perc en tao em ; m a s este t e rmo ca iu em d esuso e fo l
sub s t tt u ido p ela palavra p orcen t agem derivada de POT ce nto. Em todo () ,
B ras il , q uer n u linguagem p opu la r, qucr n o co mercto , quer nos despach oil
ofi e ia is , 0 t ermo e m pregad o e s errrp r e porccntagem . 0 u sa g er a l, p ortant o,
leg alizou a su bsttt u tcfio ,
269. Em todos os calculos em que 0 numero 100 ef.omado
com o unidade, precisamos operar com tres quantidades d eno-
minadas principal, taxa e por centagern . '
Principal e 0 numero sabre 0 qual se tem de ca lc ula r a p or- ,
ce nta gem ; tern t am bern 0 nome de bas e, porque e ovalor fun-
d amental da ope ra ca o . , .
Taxa e 0 numero que mostra qu antas unidades se teem de
t o rnar em cnda 100.
Porc entag em e a soma de to dos os num eros que se t om a- .
ram em ca da 100.
Ilnstl·u ~,j"io. Calc u la n do quau t o e 5 POl" cen t o de 200 laranjas, a caare-
m os que sao 10, p or q u e se 100 dao 5, 20 0 darfio 10 . N este exe m p lo,
200 Iaranjas e 0 IJrin cipa l,
5 POl" ce n to e a t~
e 10 Iara n i as l:> a poree utagem,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
164 -
Se tl vermos doi s destes termos, poderemos f a cilmente a cha r 0 ou tr o ;
a asi m :
t e n do 0 p r incipa l e a taxa , podem os achar a p orcen tagern ,
t e nd o 0 pri nc ipa l e a porcentage m, p odern os a char a tax a,
t en d o a por centa g ern e a taxa, p od ernos ach a.r 0 p r incipa l.
!Achar a porcentagem
271. Os problemas que vamos resolver; oferece m 0 prin -
cipal e a ta xa, e re qu erem a porcenta gem .
Problema. Q ua n te e5 % d e 120 '/
Sol n.;mo. 120 Ii 0 principal, e 5 % e a taxa. Multlpllcando 12 0
o principal p ela taxa temos 600 . Dlvidlndo agora este pro-
du to P OI' 1 00, t ernos 6, que Ii 5 % de 120 . Para dividlrmos u in 5 %
nnmero por 10 0, b a stara cortar-Ihe dois a lga r is mos com a 6,00
v l r'g ula , (Vede n ." 78).
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 1fi 5 ---'
Respostas : Respostas:
A char a taxa
_273 . Os proble mas segu intes dao a porcen tagem e 0 princi-
pal, e r eq u er ern a taxa .
Proble ma. 0 nurn er o 6 quantos po r cen to e de 50 ?
SOI Il~iio', G 'e a p orc en ta g e m , e 50 e 0 p r incipal. I 'ro cesso
Multiplica n do a por centagem POl' 100, e divldindo 0
prod uto pelo 'p r in cip a l, temos a taxa , que e 12 % . 6 X 100
o cancelamento fa cilit a multo esta operacao . (Vede 12 %'
n .? U'8). 50
Reg ra. Para se achar a tax a, mult ip lica -se a porcen tagem
por 100, e diuide-se 0 pr oduio pelo principal.
Dcmon stra ~ao , A prop orca o que ser ve d e b a s e p ara esta r e gra, e a
segu int e: 0 p r in cipa l 50 e s ta p ara 100 , assim com o 6, r el attv o de 50, esta
p a ra ar, rela t iv o de 1 00 . Portanto 50 : 100 :: 6 : » ,
Para achar 0 v alor de as, t emos de multi pli ca l' 6 P Ol' 100, e di vldrr o
p rodu t o POl' 50. Ora, 6 e a porc entagem , e 50 e 0 prin cip a l, lo go multi1Jli·
cando a t axa 1)01' 100, e d i v idin do 0 p r od'u to p el o principa], obtcl 'emos a taxa •.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
166 -
A c h a r a s segu in tes t axa s :
44 qu a ntos par cento sao de 88?
1. R esp. ?
2.
2 quantos pOl' cenLo sa o de 15 ? " ?
c-s 2,00 q u a n tos p OI' cento sao d e Cr$ 5 ,00 ?
3. "" . ?
Cr $ 15,20 q uan t os p ar cen to sao de Cr $ 950 ,00 ?
4. ?
.99 q uan tos pa r cento sao d e 100 ?
5. " ?
"2 quantos par cento e d e 8' ? " ?
5
6.
1
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 167 -
7. De que n u m er o, 3 e 4: % ? Resp. 75
8 . Urn trabalhador economiza cada ano Cr$ 280,00, que
sfio 35 % do seu salario ; quanta ganha ele p Ol' ano '?
Resp. CI'$ 800, 00
9. Um proprietar!o comprou uma casa que aluga anual-
me n te pOl' Cr$ 1152,00. Este aluguel , sendo 9 % do custo da
casa, pergu n ta -s e pOl' quanto a comprou ele ? .
, Resp. Cr$ 12800,00
10 .. Pus no banco certa quantia que a 5 % me r ende anu-
a lm en t e Cr$ 325,00; qual e a q uantia ? Resp . Cr$ 6500,00
Principal X t axa
P or-cen tagem =
.10 0
P orccntugem X 10 0
Taxa ::=; - - - - - -- -
principal
Porcentagcm X 100
Principal
ta xa
Regra. Para se acliar 0 princip al, quando ele es lti som ado
a porcentagem, tn ultiplica-se a soma dada pOl' 100, e divide-se
o !!rodu to pOl' 100 mais a taxa .
. Demonsta-acao d a r cgra . A propot-efio deate prob lema e a seguinte :
100 -+- 15. q ue e 0 principa l e a p orcent a g em. esta para Cr$ 276. 00, q ue e
a soma do principal e p or centa.g e m , assnn como 1 00, que e s6 0 p rincipa l,
esta para e, q ue e t amb em s6 0 p r inci pal; 10 0 -+- 1 5 : 27 6.00 :: 10 0 : flJ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 168
, P a r a a c h a r a valo r d e 3.', t e mos ,d e multiplie ar Cr$, 2 7 6,OO p o r 1 0,0, e
dividi.r a p r odu t o POl' 100 + 15; ora , 'C r S 276 ,00 e a s om a dada, e 115 e a
- s oma de 100 m ats a taxa ; logo, ~n1tltiplicando a so m a dada po r 100. e d i -
'pi d i n d o 0 prodw t » P Ol' 100 ma ts ci ta x a , achar e-mos' 0 11i'lnci ll a l.
Solu!.'au . s % e 0 m esmo que 0,08. l\l u ltiplica ndo 15 0 POl' I'ro ce sso
8, 0 p r odu t o e 1200 , Como ha. d ois a lgar-ismos dec imals no
mul ti p lic aclor, c or tam- se d a is algar ls m os n o prod u to, e 0 re- 15 0
sultado e 12. P o rtanto. 0,0 8
Ii % d e 1 5 0 = 15 0 X O,U8 = l :!. 12,0 °
Reg ra. Aclla-se a porcetitaqem, reduzindo a taxa (I um a
[racao -d ecimal, 'e multiplicando por ela 0 principa l.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 169 -
A char as s eguintes por centagens POl' mei o d as fraclies d e cimais:
1. 10 %. R esp. TO
]
5. 12 %. R esp . .]-:S 9. 85 %. Resp. '!
2. 4 %. " 25
]
6. 125 %. " p 4- 10. 30 %; . " ?
3. 20 %. " ""T
]
7. 8 %. " "25" 2
11. 45 %. " ?
:4. 50 %. " 2
1
8. 2 %. " 510 12. 90 %. " ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 170-
R cduzir as segulntes f ra\:oes a taxas eq u lv a le n t es :
1. 1
4 'Resp . 25 % 5. ~ . Resp. 125 % t\ o 9. Resp. .,
2. 1
1) ' " 20 % 6. ..Jo: " .5 % 10. -h. " ?,-
3. t · " 50 % 7. 'if5 ' " 62 {- % 11. 7
S ' " '!
'4 . To
7
' " 70 % 8. J!.... " 75 % 12. zo
1 t
· " ?
JUROS
281. Juro e urna p al avra u sada para se d esi gnar 0 lucro
.q ue se d a pelo u so d o dinheiro que se tom ou empresta do 0
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- ' 171 -
284. Os j u r os pode m ser juros simples e juros compostos
au ca pi taliza do s .
Os j ur os sao simples, quando dura nte t odo a tempo d a
tra nsac ao, nunca se juntam ao capital para truu hem ve neer juros,
Os ju ros s ao corn postos, quando, n o fim de u m tem po d e-
lermi nad o, as j u r os ja ve nci dos sao unidos ao capital, p a r a dali
pOl' d iante tambern veneer juros, e n este ca so, t eem t amhem a
nom e de jur os capital izados,
Juras simples
285. Em juros simples ha, como j{l dissemos, qualro qua n -
ti d ades a conside rar, q u e sao : ca p ita l, taxa , juros e tem po.
Dadas tres d estas qu a ntida des, po demos Iacilriiente achar a
ou lra
N o ta . N o ccm e r c to e nas tran sa c a es b an ca rta s. 0 a na e con slder a -
do como t endo 360 dtas, e ames 30 dia s; nesta su pos tca o se teem d e
fazer t o d os as calc ulos d e j u r os .
, P rob lema. Quais sao as juros d e Cr $ 360, 00 a 5 %, em
3 anos, 5 meses e 10 dins ?
Sol u~ao . M ul trnl tca.ndo a ca p it a l
p eln t a xa ' e d iv id in d o o : proclu to POl'
1.00, t em os as juros d e u rn a n a, qu e sao
C r $ 1.8,00 . Multipli cand o os jur os d e 1 P roccsso
ana par 3, t e r em os as juros d e 3 anos 3 6 0, 0 0
QUo sao Cr$ 54 ,0 0. ' P a r a a char as juros 5 %
d e 5 m es es, di vidiremos a s j u r os d e 1
a n a POl' 1 2; e ter emos Cr$ 1. , 50 j Ul'OS J u r a s d e 1 a n a = 1. 8,0 0 0 0
d e 1 m ea; m u ltip lican do agora a s Iu ros 3
d e 1 mes p ar 5, t ere mos a s jur os d o 5
m eses, que sao Cr$ 7, 5 0 . P a r a achar as J u r a s d e 3 a n as = 5 4 ,0 0 ~
Juros de 10 d ias, div id ire mos as j u - Ju r a s d e 5 m es es = 7, 5 0
ros d e 1 m e s' par 30 , e teremos as ju- Ju ras d e 1 0 d ias = 0,5 0
ros d e 1. di a , e multiplican do as jur os
d o 1 di u P Ol' 10, t er e m os as juros d e T o t al d os juros = 6 2,0 O·
10 d ias, qu e sao Cr$ 0,50, Os juros de
3 a n os , 5 meses e 10 d ins sao, p a is
Cr 62, 0 0,
Regra. Para se ach arcm os ju ros, tnultiplica-se 0 capital
p ela tax a; d iui d e-se depois 0 produ to pOl' tOO , e muliiplica-s e 0
r esultado pe la quan tidade do tempo.
1. Quai s sao as jur os de Cr $ 100,00 a 5 %, em 2 a nos ?
Resp, ces 10,00.
2. Qu ais sao as j uros de Cr$ 480,00 a 6 %, em 5 anos ?
R esp. Cr$ 144,00.
3 . Quais sao as juros d e Cr $ 70 0,00 a 5 %, em 7 anos ?
Resp. 245,00, c.s
4 . Qu ais sao os\ juros de Cr$ 680 ,00 a 6 %, em 5 a nos ?
Re sp. ?
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
172
5. Qu ais sao os j uros d e Crs 75 0,0 0 a 3 %, em 5 anos? Resp .?
6. Quais sao os j u ros de Cr $ 500,00 a 8 %, em 9 a nos ? Res p .?
O bscl·\·a..-iio. No problema q u e reso lve m os aclrna, opera m os co m it
quanttd ade de tempo p elo modo mals natural e com p re e n s tvel, para a q uele s
qu e co mecarn es ta es pecte d e calculos, m a s 0 m e todo que de ve ser preferido
(> 0 da s pm-tes aliq llotas q ue f a c ili ta considerave lm ente 0 p r oc esso , evita
r es t os nas cli v isOes e Of, 0 r osuttudo fi n a l com mais prect sfio . 0 metod o
das parte s aliq uotas e 0 s egu mte :
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
173 -
Principal Taxa Temp o Juro!!
12. c-s 280 ,00 -7 % 2 anos e 6 meses Res p. Cr$ 49.00
13, Cr$ 4375 ,00 8 % . 2 " e 3 " " Cr$ 787,50
14. Cr$ 450,00 8 % 6 " e 7 " "
15. c-s 50,00 ' 6 % 1 " e 9' " "
16. c-s ] 50,00 6 % ' 1 " e 2 " "
17. c-s 180,00 10 % 2 " e 11 " "
18. c-s 1296,00 8 % 5 " 10 m. e 15 d .
Achar a taxa
286. Os segu intes . probl emas dao 0 ca p ital, os juros e 0
tempo e r equerem a taxa.
Problema. A qu e taxa de vo emprestur 0 cap ital de crs
450,00 pa ra render Cr s 90,00 em 4 anos ?
S o l ll~a o . Os j uros de '4 a n os sao Cr$ 9 0 .00
d ividindo estes Ju ros POl' 4 , temos Cr $ 22 ,50 , q ue Processo
sao os jUl' os d e 1 a no. Neste p o n to , temos 0 pro - .
b le ma igual a o de porcentagem, (n .? 27 :l ) . ~[ul 90,00 74 = 22.50
t1p licam -se os j u r os de 1 a n o PO l' 1 0 0, d ivid e -s e
o p rod uto ne to ' capita l, e 0 quociente 5 s era a 2 2507450 = 5 %
taxa.
Regra. Para se acliar a taxa dos juros dividem-s e os [uros
pelo tempo ; 0 quociente multiplica-se por 100, e 0 produto di-
vidido pelo capital dara a taxa.
Nota. A demo ns tracao d es ta r eg r n. ac ha-se nos problemas de por-
cen tagem ( n .? 273 ).
1. A que taxa se devem ernpr es ta r Cr$ 50,00, para rende-
r em Cr$ 30,00 em 10 anos ? ~ Resp. 6 % .
2 . A que taxa se devem em pres la r c-s 150 ,00, para rende-
rem Cr$ 45,00 em 5 anos ? Resp. 6 % .~
3. A que taxa devo emprestar Cr$ 350.00, para renderem
outros Crs 350 ,00 em 8 anos e • meses ? Re sp, 12 %.
Nota. 4 meses sa o i de u m ano; entfio 0 tem po e 8 :1- -a n os .
4. A que taxa d evo em p restar Cr $ 1000,00, pa ra re nde r
lgu al quantia em 20 a nos ? Res p. 5 %.
Achar 0 tempo
287. Os seguintes problemas dao 0 ca pital, a ta xa e os j u-
ros, e requerenl 0 tempo.
Problema. Emprestei n um in d ivid uo Cr$ 250,00, :1 juro
de 6 % ao ano ; recebi de j uros Cr$ 45,00; quan to tem po teve
ele 0 dinheiro ?
Proccsso
So l u~a o . Multipli cando 0 ca p ital pela ta xa, e d iv i-
dindo 0 produto POl' 100 , t emos C r' S 15 .00 que sao os j u - 2 50 X 6
ro s d e 1 ano . D ividindo ago r a os jur os do prob le m u pe · - - - - = 15
los j ur os d e 1 ano, te m os 0 qu oci ente 3, cl ue e 0 nu - 100
m e ro d e a n os . 4571 5= 3
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 174-
Regra. Para se achar 0 tempo, di oidem-se OS juros dad os
pelos juros de nm ana, e 0 qnocienle sera 0 tem po requ erido,
1. Em qu e t empo Cr $ 1250,00, a 60/0 r endem Cr$ 412,5 0?
. . Resp: 5~· a nos .
2 . Em que t em p o Cr$ 750,00, a 8 %, r en dem Cr $~ 90,00 de
juros ? . Resp. I t
ano ,
3 . Em que tempo Cr$ 500 ,00 a 7 ro, rendem Cr $. 157,50
d e jur I ? Resp. 4 a nos e 6 m eses,
Nota. Quando a sol u Gao. apresenta u m n um e r o mts t .o, Is to ~, ln t ei-
ro e fr a Gao, r eduz-se 0 nu mero a urn numero comptexo (n.? 2 3 0 ) . Neste
problem a , 0 tempo (; 2. ·lrIT?o ; esta fr a Gao SimPlific~da d a.. f;
entfio t e m os
2 an os , e como t de urn a na silo 3 meses, a t empo (' 2 anos e 3 m eses.
. 4. E m q u e t em po CI'$ 600,00, a 9 %, r en d em c-s 270,00
d e juros ? Resp . 5 anos,
Achar 0 capital
288. Os seguiri tes problemas diio a taxa, os juros e 0 te rn-
po; r equ erem 0 capital que prodnzin os j uros ,
Problem a. Que capi ta l r en d er-a Cr$ 90,00 em 4 a nos a 5 % ?
S Ohu: iio. Div id ln do - os ju r os d e 4 anos POl' 4, Processo
t e m os Cr$ 2 2,50 . qu e sao o s . juras d e 1 ano. M ultl - 90, 00 74 = 2 2, 50
pHca n do. os juros. d e 1 ana por 100 e d ividindo 0 22,50 X 100
proclu t o pela taxa , qu e e 5, t erri e s Cr$ 450 ,00 que (, - - -- - = 45U,OO
o capital (ViWe D." 2 74 ) . . 5
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
175 -
u nidos ao capital para tam be m veneer juros, e neste caso, cha-
mn rn-se ju ro s de jur os, ou ca pitalizados.
A palavra ca pitaliza r quer dizer reunir os j uros ao ca pital
para tambem ven cerern ju ros.
P ro blem a. Emprestei Cr $ 7500,00 a juros d e 8 % pOl' 3
anos, para os j u ros serem cap italizados no Iim de cada a n o,
Que ro .sa ber qu anto tenho de receh er no fim de 3 anos, a le m
do capital.
S olu!.'u o . 0 ca p t t a l em p res- Cn jri tnl emprestado, 7 5 0 0,0 D
tado e Cr$ 7500 ,00 ; juntando
a gora os jur os de 1 ano, tem os
8%
Cr $ 8100 ,00 , que e 0 cap ita l do Juros do 1.0 ano, 6 0 0,0000
2." a no. Os j uros do 2.° an o sao 7500,0 0
Cr S . G48,OO , es te s ju n t os com 0 Capital do 2.° ano, 8 1 0 0 ,0 0
CI'S 64 8.00, es tes, j untos com 0 seu 8 %
c a p ital, faz em Cr 8748, 00" q ue e 0 J uros d o 2.° a n o. 6 4 8.0 000
capital do 3." ano. Este capital 8 1 0 0, 0 0
vence d urante e s t e a.no ' os juros
Cap ital do 3 .° ano, 8 7 4 8,0 0
·d l' Cr$ 699,84, os q uais juntos c om
o ca pital f a zem Cr$ 9447,84. 8%
Subtraindo de ste 0 capita l Juros do 3.° a n o, G 9 9, 8 4 0 0
emprestad o, q u e e Cr$ 7500 ,00 te - 8 7 4 8,0 0
mos co mo resu l tado Cr$ 19 47 ,84, Cap ita l e j ur-os, 9 4 47 ,8 4
q ue sao os j u r os co m postos de Capital empr estado, 7 5 0 0.0 0
c-s 7500 ,00 em <l a nos, a 8 % e J u ros co rnpostos, 1 9 4 7, 8 4
c apttnltzados a n ualme n te.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
176 -
0 processo do
360 0
3272
3000
'ea lc ulo . Achand o-se 0 'n u m er o d e dias e 0 divi sor fixe, a ope -
ral,?:lo t orna-s e facil , porqu e se evita 0 processo de achar os JUTOS
d e meses e dia s , O s guar d a-livros ernpregam este processo,
porque lhes facilita muito a extra ca o das 'con ta s cor r e n te s com
[uros,
Problema. Quais sao os juros de Cr $ 36,00 a 5 % em 3
an os , 5 m eses e 10 d ias ?
Sol m;iio. 3 anos, 5 m e se s e 10 dias, " red u zidos
a d ia s gao 1240 dias (n .· '2 2 7) ., Mutttplt carido o· capi- Proces so
t al Cr$ 36 ,00 .p or 1240 d ia s , tcrernos 446 40 000; d ivi- 36 .00 X 124u
din do es t e produto p el o divisor. fixo d e 5 % , q ue e ----~. '" 6,20
72 00, t er em os Cr $ 6.20, juros de 3 a .nos , 5 . meses e 7200
1 0 dias.
Regra. Pora isc acliar os ' [uros oen cidos em .qualquer tem-
po , mullipl ica-se .o capital pelo tutm ero d e dias , e diuide-se 0
produl o p elo divisor [ix o-da ta xa. :
1. Qu ai s sao os juros d e Crs 336,00 a 5 % ao ano em 15
dias ? Resp. Cr $ 0,70 .
2. Achar a s juros de Cr$ 511,70 em 9 meses e 29 dias, a ,
4 % ao ano . Re sp. Cr $ 17,00.
3, Achar os j uros d e Cr$ 2000 ,00 em 45 dias, a 12 % ao
ano. Re sp. Cr $ 30,00.
REGRA DE SOCIEDADE
/
292 . Sociedade comercial e
um con tr ato entre duas ou
mais p essoa s, que se prop oem a n egociar, suj eitando-se aos lu-
eros ou as p erdas q ue h ouve r n o n egocio .
Cap ital e 0 dinheiro em pregado no negocio . A parte de
cada socio ~ a en t rada des se socio .
Lueros sao os ganhos (l~e, !Ii. ~o negocio ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 177. -
Perdas sao os prej uizos que hi, quando corre malo negocio, I
Regra
-- ' , .
de sociedade simples
294. Os problemas se guintes sao da m esma natureza que os
da di visao, em p artes proporcionais expostos no n.v 265. '
Problema. A e B fize ra rn 'u m a .socieda d e ; A entrou-com
Cr$ 648 ,00 e B 'com Cr$ 1080,00 ; 0 lucro foi de ,Cr $ 432,, 00;
qual e a parte de cada iu rn ? ' '
Solu~ao. Quando a tem p o e a meS -
mo mas a s e ntradas .s a o difer entes , d i- Processo
vidimos 0 lucre o u pr ej u izo em pa r t es '
l-.roporc.ionais as eritradas d o s so das . 1728 : 432 :: 648: x
Assim, a soma. dos ca.pita ts es ta p ara' 0 " ' 1728 : 432 :: 1080 : 'Y
o Iu cr o q ue se · te~ a diVl d,ir, como a en - x= 16 2
t r a da de cada soc io es ta p ara a s u a V = ,270
p arte n o lucro , Co mo hii. 2 soclos, f or-
m a m-se duas prop or coes . Ohaman do x A p arte de A e ,Cr$ 1 62,00
a parte d o socio A ' e va p arte d o so c to A p arte d e B Ii c -s 270,00
B e r e s olve ndo as duas p r porc oe s, ve-
r emosxiue a parte de A e Cr$ 162 ,00 e' So ma das partes Cr $ 432,00
a-de B e Cr$ 270,00, '
Regra. Para se obter a parte d e .um s6cio, aclia -se 0 4.-
iermo d e uma proporciio; na qual a soma dos capitais e 0 pri-
tn eiro termo, oIucro total e 0 sequndo e 0 capital do s6cio e °
terceiro.
, Eorma-s e umg proporciio semellianie para cada s6cio, e
es ta, d epois de resolvida, m osirara a .parte que th e 'perience.
Nota,. P odem os r es oi v er este proble ma tam be rn pelo " m etoda d e fra c;:oes
e x p os t o n o n,v ' 267. A soma dos c apitais sen d a 648, 00 + 1,080,00 = 1728,00, a
648 3 1080 5 , 3 .
p arte d e u m socio e 17~d = '8 e a d o o utro e 1728 S" Ora, '8 d e
5 .
c-s 432,00 = Cr $ 162,00 e 's de Cr$ 43 2,00 = C r$ 270,00 ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 178 -
2. A, B e C formararn urna socieda d e, para a qual A entrou
Cr $ .4000,00;B com Cr$ 6000 ,00 e C com c-s 700 0,00, e ga nha n-
do Cr$ 5 100,00 , qu e pa rte dos lu cros d eve tocar a cada UlIl ?
Rcsp . A Cr$ 1200,00 ; B Cr $ 180 0,00 e C Cr $ 2100 ,00.
Problema II . A inicio u um n egocio . e Ires meses depois a d-
mitiu B pa r a socio com en trada igu a l it sua. Urn ano apos h aver
inlciado 0 n egocio, verificou-se u m lucro de Cr $ 8400,00. Qu al
a parte de cad a socio ? .
Soluciio. Neste cas o em que as on t rad as 21 : 8400 r : 12 : a:
sao iguate , mas os t em p os ' sao diferontes , d i- 21 : 84 00 :: 9: y
vi d im os 0 lu cr e ou prejuizo em pa rtes pro-
porc ionais aos t empos, Is to e, a 12 moses 0 9 x = 4800
meses. Chamando a: a pa r t e do so cio A. e y Y = 3600
It parte do soc to E, f or m a m os as d uas pro- A parte d e ..1 e CrS 4.800,00
p orcoes de on de s o tiram os val ores d e a: 0 A pa rte d e B e- CrS 3.600,00
do y , E ncontramos Cr$ 4800,00 para 0 lucro
'ile ..1 0 Cl'$ 3600,00 pa r a 0 Iu cro de B. S oma das partes crs 8.400, 00
Regra de sociedade compost a
295. Os problem as cornpostos d e sociedade co mercia l po-
deru SCI' fa cilmente reduzidos a problemas simples.
Problema. A e B Iorrnarnm urna socied ade, A en lro u com
Cr $ 40 0,00 pOl' 8· m es es, e B com Cr $ 600 ,00 por 4 m eses; ga-
nharam n o n egocio - Cr $ 350, 00 ; qual d eve ser a par te de ca-
da um?
Solnc;ii.o . N este caso, 0 lucr o dep ende do capital e do t e mpo. 0 em pre g o
de Cr; 400 ,00 om 8 m eses pode ser consider-ado como Cr$ 400,00 X 8 =
::: Cr $ 3200 ,00 'ern urn mes e C1'S 600,00 em 4 moses po de ser consrderado com o
C1'$ 600,00 X 4 :;= Cr$ 2400,00 e m u rn m es o R ed uz ida a s sim a q u es tfio a tem-
p os igua is , a d i v lsfio dos lucros de ve ser f oita n a pr opor cfio d e Cl'$ 3200, 00
o d o Cr$ 2400,00: S om ando os d ol s ca pt tals, t emos CrS 5 600,00 ; entao, a pro-
porcao sera a seguinte
5600 : 350 :: 3200 : a:
5600 : 350 : : 2400 : 11
\\ =
a: 20 0
y= 150
A parte d o ..1 e CrS 200.00, e a de E (; CrS 15 0,00.
Regra. Multiplica-sc cada capital pelo tempo em que [oi
empregado ; cons ide ram-se es tes pro duio s com o os seus respe-
ctivos capiiais, e proc ede-s e como nos problem as simples. .
1. Antonio e J ose em preitaram cer Lo traba lh o po r Cr 82,00 .
'An to n io trabalhou n a ernprei tada 5 d ia s co m 4 h om en s, e Jose
trahal h ou 7 dias com 3 hom ens, Qu e parte deve receber ca da
um ? , Re sp. A . Cr$ 40,00 e J. Cr$ 42,00.
2. A ,.B e C fi zeram uma so ciedade, A en tro u com Cr $50 0,00
pOl' 9 m es cs ; B com Cr s 700,00 p Ol' um ano, e G co m Cr $ 400 ,00
p Ol' 15 m escs , ga n han do el es Cr$ 567,00. Que parte do s lucros
d evc r eceb er ca da um ?
.
. . A c-s 135,00, B , Cr 252 ,00 e C, c-s 180,pO.
Resp
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História
.: e Educação Matemática
179 -
3. Jofio, Francisco e Mal aquias estabelecerarn urn neg6cio.
J oao entrou com Cr $ 300,00 pOl' 7 m eses ; Francisco com
Cl'$ 500,00 por 8 meses, ' e Mal aquias corn Cr $ 200 ,00 pOl' 12
rneses; ganhand o eles Cr$ 85 0,00 qu e p arte dos lucros deve re ce-
bel' cadn urn '! Resp. J . Cr$ 21 0,00, F. Cr $ 400 ,0 0 e it!. Cr$ 2·10,00.
COlvIISSoES
29G. CO,m is sao e a qu anti a cobrada p elos comis sarios ou
co r responclen tes pelo trab alh o de vender ou comprar m ercado-
r ia s on fazer q uaisquer tra n sa coe s pOl' conta dos seu s comi-
t entes , .
Co mi s sa r io ou co nsignatario e 0 n eg6cio que' .r eceh e mer-
cadoria p ar a ve nder ganhando comissao.
Com it e nte e a p esso a que m anda qualqu er mercadoria a
um cornissarto pa ra se r vendida pOI' su a conta, pa gando-n~e ·
depois comissao pel o se u tr ab al h o,
Em ge ral . va com issao e estipulada em forma de. p orcenta-
gem . -
I Problema. Um fa zendeir o m and ou ao se n com issario urn
ca rregamento d e ca fe qu e foi ve ndido pOl' Cr$ 1800,00; quanto
ganhon 0 comissario, cobran do 3 % ?
SOJu Qao. 0 p r oc ess o e muito s imp les, porqu e 3 ' % de 1 8 0 0,0 0
Cr$ 1800,00 sao C'r$ 54,00 , que foi a c om issa o que rec eb e u 3
o c onst g n a t a .rio. 54,00 00
ABATIMENTO e DESCpNTO
2 97. Ch a m a- se abat lrnento a r edu cao do prec;o' de uma
merca doria . Assim, quando se compra em gra n de porcao, isto
e, par ataca do, goza-sc de ab ntim ento ; tamhem as m er cadolrlns
ava riadas sao gc ralm entc vend id a s com ab atimento.
www.hedumat.uff.br
~I
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 180 ·~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 181-
Sol ucii o. 108 q ue ~ um capital m a ts 09 100 + 8 ·; 549 : : 100 : x
ju r os de 8 % esta para Cr$ '540.00, que tarnbem
e um capital e mais as j uros de 8 %. asslm 540 X 100
co m o 100 . q ue '~ 0 ' c a p ital sem juros, es11L pa- x=----=500
ra e, que ~ tarnbem 0 capital s em juros . 100 + 8
Regra. p ara se aclutr 0 valor alual de lima tetra com lim
ano de praz o em pregando 0 desconlo pOl' d etiiro muliiplica -se 0
valor n ominal pOl' 100, e dioide-se 0 pr oduto 'por 100 mais a la xa.
Q uando 0 t empo ~ mais de urn ano; Inbtue-s e na taxa; assim
Nota .
6 % em , 2 a n os
~ 0 mesmo q ue 12 % em urn a na; 6 % em 3 a n os e a m es m o
que 18 % em urn a na. Do mesmo modo 6 % ern 6 m eses ~ 0 mesmo q ue 3 %.
1. Ac h a r 0 valo r a t u al de u m a letr a de Cr $ 81 ,00 , q ue se
vence em 2 a nos, se n do 0 d escontoTeito a .r a za o d e 4 % a o a no,
R esp. Cr$ 75,00.
2. Se 0 din h eiro r en d e 12 % ao a no, qu al e 0 v alor atu a l
d e Cr$ 235,20 , paga veis d e h oj e a urn ano ? Resp. Cr$ 210,00.
3. Ac har 0 val or atu al d e um cre dito de Cr $ .224,00, paga-
veis n o fim de 2 anos, sendo a taxa d e d esconto d e 6 % ao 'a n o .
R esp . Cr$ 200 ,00.
MEDIA ARITMETICA
300. 0 t errn o m ed io ou m ed ia d e dois o u mai s numeros
C outre numero qu e se forma dos ' n u m er os d ados e esta co m -
precndi d o en t re 0 m ai or e 0 m enor d eles . .
Chama-se media aeltrnetlca d e duas ou mais quan tidades,
o quo ciente q u e s e ob te m di vi dirid o-se a so m a das q uantidadcs
p elo numero delas .
Problema. Qua l
"
ea m edin a r it met icn d e 4, 9, 12 e 15 ?
.
80l u<:li o . A soma dos n nrneros e 40 , e le s
sao 4; dividl ndo agora 4 0 POl' 4 a q uociente ~
4 + 9 + 1-2 + 15 40
- -- - - - = - = 10
10 , E ntao 10 ~ a m M ia a r ltmetica de 4. 9, 12 4 4
e 15.
Regra. Para se achar a m edici arilm etica d e duas 011 mais
quantidades , somam-se as quanlidades, e dinide-se a soma pelo
tuun ero das qu anlidades sotn adas.
Nota. A m ed ia a r tt m e t tca e muito u s ada na e s tat ts t tca, nas observa-
!:oes cle n t ifi ca s , no cornerclo, etc.
_ Para se in dica r a t empe ratu r a de urn dia, da-s e a media da t empera-
tu ra obs ervada e m d if erente s h ora s de sse dia . P ara se indicar a mortaltdado
d e um perfod o de di as ou m es e s , cla- s e 0 numero m ed ia d os 6 h lt os q ue O COl' -
reram nes ses di as au m e s es . .
1. Q ua l ea m ed ia a r itrnetica de 4, 6. 10 e 12 ? Res!;, 8.
2. Q ua l ca m edi a a r it metica de 45, 50, '54,' 60, 62 e 65 ?
. Resp , 56 ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
~ 182-
PRAZO MEDIO
301. Ch arna-se prazo media 0 tempo em que, de urna. s6 vez
se pode Inz er 0 pagamento de diversas quantias q ue se devem a
praz os diversos, se m haver pr ejuizo al gum para 0 credor , n em
p ara 0 devedor . .
Problema. Um lavrad or tem de Iaz er a urn capitnllstn t r es
p aga m entos do seguinte modo : Cr $ 400,00, no firn de 9 m eses;
Cr s 800, 00 no fi m de 6 rn eses, e Cr $ 600, 00 n o fim de 4 m eses ,
mas q uere ndo pagar as Ir es q uan tia s d e uma s6 vez, no fim de
qu e prazo d ever a ele fazer 0 pagamento ?
'So lu gii o . Mu l tlpltc ando-se as diversas quan - D e b ttoa m eses Produ tos
lias pelo tempo, e somando- so depots os p r o- .
dutos , ob tern -se Cr$ 10800 ,00 ; ora, esta soma Cl Cr$ 400 ,00 X 9 = 3600.00
Igua l as q uantlas que 0 lav rador deve, multlpli- Cr$ 800, 0 0 X 6= 1 800 ,00
eada s pelo tempo de p ra zo, 'D ivid in do- l'e a gora' Cr$ 600 ,00 X 4 = 2400 ,00
Cr$ 108 00,00 POl' Cr$ 18 00 ,00, q ue (; a soma dos
debit os , tern -se 0 prazo med to em que tHe tern Cr$ 1800.00 10 800,00
de fazer os tres pa gamen t os de uma s 6 vez, 0
pNZO m edi o (; 6 m e s es, 10 800,00 + 1800,00 = 6
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
183 -
MI S TURA'
302. A mi stura de m er cador ias d a m esma esp ecie, mas de
difercn tes va lo res, e muito fr equ en te no comercio ,
Nas casas de cornissocs mistura-se 0 ca fe d e varies p reeos,
p ara Iazer ca fe de um so preco ; mi stura-se m uita s vezes cha su-
p erior com cha i nferi or para ob ter um cha r egular, e 0 mesm o
se faz com 0 vinlio, aguardente, generos alim enticios e ou rros
artigosdo com ercio ,
Quan d-o h a u ma mistura de artigos de varios pre<;os, e n e-
cessario sabe r achar a qu e preco fic a a mlstura : a reg ra, pois,
qu e cnsina esse proce sso cham a-se re ra de mistura.
E' n ecessa ri o nao confun dir mi stura com liga ,
P reqo medic
303. Conhecidas as quanti dades e os precos dos ar tigos
misturados po de m os determinar 0 pre<;o de unidade da mistu ra,
E ' 0 pr-eco med ia .
Problema. Urn n egociante tinha 5 ,k g. de ch a do pre<;o de
Crs 4,20 cada kg .; tinha tambern 4 kg. de Cr $ 4,80, e 6 kg. d e
Cr $ 4.00; ml sturando todo este ch a , a com o Ibe ficou cada. k g.
da mistura ?
SOhl~ O. 0 tmporto d o cha m tsturado Ii 5 k g . a 4.20 21 .00
Cr$ 1i4 ,~ O, o 0 numer o de q u ilos mlsturado ~ 15 . 4 k g. a 4,80 19,2 0
Divid in do , pois, 0 im porte d o cha pelo n u - 6 kg. a 4,0 0 24,00
m ero de quilos mistura d os, que Ii 15, t ere m os
Cr$ 4,28, preco de cada qullo c1a mia tura d o cha . 15 k g. 64,20
Regra. Para se acltar 0 prefto tnedio d e umn m istura, diui-
de-se 0 im port e da m istura pelo tuunero da s unidades m is-
turadas,
1, U rn negociante misturou 50 ga r r a fa s de vinho de cus to
de Cr $ 4,00 a ga rrafa, com 30 ga rrafas de vinho de custo de
Cr $ 2,40 ; a como lhe [icon cada garra fa do vinho misturado ?
R esp . Cr $ 3,40.
2 . Um ncgociante comprou 2 0 Ii tros de agua de Colonia
pO l' Cr $ 70,00, mas, se n d o ela mu ilo for le j u n tou -lh e 5. llt ros de
a lcool p ara a enf'raqu ecer : a q ue pre ~o fi con cada litre da mi stu-
ra s i 0 litre de alcool cusla Cr $ 1,00 Rc sp . Cr$ 3,0 0.
Anxili o para a solucao:
2il li ir os d e li gua d e C olOn ia , .' , ' . . . ' . , .',." . 7 0,00
5 Ittros de Al cool .. . ' " " " "" " .." . . . " . . ' 5,00
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
184
3. Urn .n egocia n tc co m p ro ll 12 k g. de batata s a Cr$ 1,00 0
kg. e como estas hatatas fo ssern muito miud a s e ti ves sem por
isso dificil venda, mi sturou-as a 8 k g'. de batatas gr a n des que
ele comprou a Cr $ 2,00. R equ er-se 0 pre<;o de cada kg, da -m is-
tur a . R esp. Cr $ 1,40.
Mistura calcuiada
,3 04., A mistura calcu la da tem P Ol" fim det erminar qne ,
qua ntidade se deve to m a r de ca da uma da s su bs tanc ias, p ar a
q u e a mistura fiqu e a u rn p re<;o da d o.
Ch a m a-so mi stura ca lc n la da, pOl'qu e ela so, e efe tuada de -
pois de urn ca lc u lo . . '
Pr oblema. Qu ero misturar vin ho de Cr $ 6,00 0 Iitro co m .
vinho de Cr s :.9,00 0 litro, d e sorte qu e 0 pre<;o d e ca da litre da
mistura fi q u e a Cr $ 7,00 . Qu antos Iil r os d ever ei mi sturar de
cada preco ? , ,. .,
I Solll!:iiO: Neste problem a (, nece s sari a n otal' qu e se per de no vinho cu jo
preco ~ superior a o pre eo dado, que (, 7,00 e qu e s e ga.nha naquel e quee
in fe rior ; a op eraca o consi ste em Iguala r 0 ga n h o e a perda.
E ntre 7 e 6 h a uma dl f er e n ca de 1 ; es te sera 0 nnmero de litros do
v in ho de Cr$ 9;00. '
Entre 7 e 9 ' h i! u m a . di fer e nca ou perda de 2, este s era 0 n u rne r o de
litros do de o-s 6,00.
" I7,00
6,00 - , 1 litro de c-s 9,00
9,00 --.J 2 litros de c-s 6,00
P od emos f a cil rnen t e verifi car a ex atidao des te calcu lo pelo modo se-
g u in te :
.. 2 li tros de vinho " a Cr$ 6,00 'Cr $ 12 ,00
1 litro de vl nho a Cr$ 9,00 Cr$ 9,00
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 185-
9.0 0
8,00
11.00
12 .00 :Jl 2 •"
1
6' "
8,00
" 11.00
" 1 2.00
So l u~a o. Os p recos d a s diversas qualidades de c ha escrevern-se em co-
l u n a coni a preco dado ao la d o esq uer do. A rranjam -s e os p r ec os aos pares .
h avendo e m cada par um m -eco m en or e outro m ater d o que a preco d ado.
, Neste p r obl ema . a p r eco da d o e Cr$ 9.00', U m par dos precos e com-
posta d e Cr$ 3,00 e CrS . 12,00 li g ad os p ela llnha d e for a : 0 outro p ar e
composto de Cr$ 8,00 'e Cr$ 11,00 Ii gados p ela linh a de dentro; 3,00 e 0
oposto a 12.00, e 12.00 e ' a oposto a 3,00; do mesmo m od o, 8,00 e 0 opos t o
a 11 .00, ell,O O e 0 oposto a 8,00.
A r a za o POl' q ue se d ispoern as . p recos aos pares, fi c an do e m cad a par
urn pr ec o ma.i or e outro m e n or do q ue 0 n r eco m edia est tp ulado, e para que
a perda seja co n t rabalancana pel o luero. ' ,, -
Para se r es ol v er este p robl e ma, acha-se a d fte renca e n tre ' o pre co d ado
e as precos das qualidades Que se quer m tatur ar.
A d iferenc;:a entre 9 e 3 e 6, q ue sera a quantidade do prec o op os t o
a 3,00, 0 PI' E'<;O oposto a 3,00 e 12,00, '
A dlfer-enca . entre 9 e 8 e 1, q ue sera a q uan tidade d o prec o .op os t o
a 8.00 , 0 pre co oposto a 8,00 e .11.00 ,
A diferen03 e ntre ' 9 e 11 e 2, que sera a quantidade do preco oposto
a 11, 00. 0 p r e c o opoato e 8,00.
A dier e u ca entre 9 e 12 e 3, q ue sera a q uantidade do prec o o pos t o
a 12,00. 0 oposlo e 3,00, .
A mistura e composta d e 3 kg. de urn , e 2 de outre, 1 de outro e 6· de
outro : e para q uanttdades rna is altas m ulti p licam-se t od a s par urn fatal'
comum.
'I'arn b em se 'p ode m ' f or m a l' as pares- de s te mo - 3,Oo.
d o : 3,0 0 com 11.00, e 8.00 co m 1,2,00 ; n es t e s pares 8.00
9.00
as quantidades var-lam , mas a preco da m istura e 11,00
sempre a m esmo. 1 2,00
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 186 ..:......
I. T enho 4 qualidades de .a meix a : de Cr $ 2,50 0 quilo, de
Crs 3,00, de Cr $ 4,80 e de Crs 5,00. Quan to vou m isturar d e cada
urnn para qu e 0 qu ilo da mi stura fi qu e a Cr $ 4,20 ? '
Resp. Skg. de Cr $ 2·, 50 ; 6 d e Cr $3,00 ; 12 de Cr$ 4,80 e 17 de
Cr$ 5,00 . .
2. Com prei 3 pa r t idas de az ei te .fino, uma a Cr$ 1,60 0 li-
tro, ou tra a Cr$ 2,10, e ou tr a a c-s 2,20; fiz uma mistura destas
lres part id as , que me fi cou a Cr$ 2,00 0 litro; quanlos litros
misturei de cada p ar ti da ?
S Oluc;iio. Como h a s o tre s
p r ec os para a m istur a, c onsi-
dera m- se os d oi s p r e\:os m aio- 2000
--I
2,20
2,10 I ..........
0,40 ou.4
0,40" 4
res em opos tcdo ao m en or . +
1 1,60 - l - O,2JJ 0,10 = O,Q3 ". 3
As diferenGUS de ,2,20 e 2,10 para
2,00 s omam 0,20 + 0,10 = 0,3 0, que e 0 n umero de litros do pr ec o de Cr$ 1,6 0;
a dt t er en ca e n t re 2,00 e 1,60 oS 0,40, n u m er o de lttros p ara os precos de ,2,20
e 2,1 0: Co mo os numeros 0,40 e 0,30 s e podem multiplicar P Ol' 10 , 0 n nmero de
Iitr os da mistura e 4 de Cr$ 2,20 , 4 de Cr$ 2,10, e 3 de Cr $ 1,60 .
3 . Dill refi n a do~ corn prou 3 qualidades de ac;:ucar; urna a
Cr$ 20,00 a arroha, ou tra a Cr $ 16,00 e ou tra a Cr$18,OO; em
qu e prop or cao devia ele mi sturar cs te ac u car para que ca da ar-
roba da mi stur a fic asse a Cr$ 19,00?
e
R esp. 9 a rro bas de Cr $ 16,00, 6 de Cr$ 20,00 6 de Cr $ 18,00.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 187-
1. T enho duns qualidades de m ela d o : urna do cu sto de
Cr$ 2,40 0 lit r o e a outra de Cr $ 3,60; qu ero encher urn b a r ril
q u e leva 60 litros; quanta t enho de misturar de ca da urn para
,q u e 0 pr eco de cada Iitro fi que a Cr s 3,20? -
- R esp. 20 Iitro s de c-s 2,40 e 40 de Cr $3,60.
2 . Tenho uma quantidade de farinha de Cr$ 1,00 0 quilo, /
e outra d e Cr$ 1, 50 ; q uanta devo tomar de ca da um a , p ara Inzer
uma partida d e 60 quilos, que rmporte em Cr $ 72,00?
R esp. 36 litros de Cr $ 1,0 0, e 24 de Cr$ 1,5U. ,
LTG1\:
307. Chama-se liga a combinaeao de urn metal com outro
po~' meio d a f'usao .
o fim da Iiga e dar aos met ais c ertas propriedades que e les
n30 teem no estado natur al; assim 0 cobre Iigado ao estanho
fi ca mais sonoro; 0 aura ligado ao cobre fi ca mais duro e mais
proprio p ara ser convertido em moedas.. joias, etc .
Nota. Os problemas de ll ga sao d a mesma n atureza que os d e mtstura,
e resolvem - s e p elas mesmas r egra s ; dam o -los, porem , e m urn c apitulo se -
p arado, po r q ue e n ecessarro adlantar alg u n s es cl are cimentos sabre es te ponto .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
188 -
Dur o t em muito co br e, m as - se fa z d esa p a r ecer pou co dourado, 0 ouro
pou co cobra .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 189-
OUl' O
ximando a te mtlestmos , A cha-s e ; *
p u r o , P ara a char 0 ti tulo da li ga basta conver ter
== 0,916
*
SoluQao. Si a toque da lI g a e 22 qutlates , Isto quer dizer que H sao d 9
em de cimal apro-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 190-
Vejamos agor-a 0 p eso d o ouro p uro que ela con term
Liga calculada
316. Problema. E m que Pl'Op01:t;aO se de ve [undir Duro ao
titulo de 880 milesim os com Duro de 930 m ilesim os para obier-
s e Duro d e 900 milesimos ?
Sol u!:ao. Este p roblema e arralogo ao d e mis tura calc u ln da , Vej a m os.
Em cada g rarna de Dur o d e 880 ha 900 - 880 =
20 milestmos m enos d e o u r o
puro do que se d eseja ; POl' outr e lado, em cada grama de ou ro a o titu lo de
930 h a m ais 30 m tle stmos ( 930 - 900) do qu e s e d es ej a , Deve-se, p oi s , t om ar
30 g ra m a s de Du ro d e 880 para 20 g rarn a s de ouro d e 930 , Com er et t o, as dt-
f er en eas assim s e c om pe nsa m :
P e r da em 30g d e o u r o de 880 30x20 = 60
Ganh o e m ZOg de ouro de 930 20x3 0 = 60
Di vi din do estas duas q u antfda d es POl' 10 , enc ontra-se 2g . de o u r o de 930
p ara 3g de Duro de 880. Con cltrsfio : Em todas a s Jigas e m que os d ois auras
e nt r em nesta pr op orcao , obter -ae-a ouro a o titu lo d e 900 m llestrrro s ,
N ota. ' 8 1 a pureza do a ura f os sa a va liada em quilates, bastarta estabe-
Iec er a rela cao e ntre as quilates com o f oi f eito no p r ob lema p r ece den te pall~
o s milestm os ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 191-
-,
317. Problemall.Dm ouriues disp iie de Duro de 940 e
0 111'0 de 880 m ilesimos ; quan las gramas de cada um deve [undir
pa ra .obier 500 gramas de 01ll"0 ao titulo de 9 16 milesim os ?
Solu!:ao. D e acordo com a pr ob le m a a n te r io r , a proporcfio em que s e
de ve lig ar as da is ouros {,:
36 partes de ouro de ' 940 mtles imos
~4 pa n es de aura de 880 m tlest mos \.
OU, s trn pl trtcan do , 3 p a rtes de ouro de 940 para 2 p artes d e OUl'O de 880 ,
B a s t a. eruao, dlvid'ir 500 g ram as em p artes proparcianais a 3 e 2, Ve m :
CAMB IO
318. Cambio, em sentid o lato, quer d izer 0 m od o de Iazer
p agam entos em cidades ou lugares d ist a n tes, por meio de letras
ou de orde ns; cambio, em sentido re s trito, significa a tr oca da
m oeda d e. u m a naca o p ela de ou tra nacao, q uer a m oeda seja
"our o, q uer pra ta, quer pape l ,
Nas cidade s grandes, e es pe cial men te nas capitn is, ha han-
cos e ca sa s corn er ciai s q ue sacam d in h eiro sa bre ou tros paises,
i sto e, dao or dem aos se us correspond en te s 'ou ban cos com que
t eem relacoes corn erciais para pa ga rem q ualquer qu an ti a em
m oeda co rrerrte, conforme um aviso previo ,
Hustr u ciio . S e quisermos p a ga r u m a canta e m a lgum a cid ade da Eura·
pa , uao {, n ecessaria "procurarmos dinheiro es t ra.nge lro para razor 0 p a ga-
m ento; pais n lsto , h a.veria g r a n de dificuldade, e m uior h a.veria ainda em
r em et er a moeda es tra ngeira para 0 se u de stino , 0 c ambto, pots, facillta
a t r a ris a cd o, e evita a risco , e a despe za do transporte do di nheiro .
Se quisermos m andar- a lg urn d inhei ro p ara Londres , ir e m a s a qualquer
b a n co a u cas a com er ci at que saca sab re a q uela p raca, a a li daremos em
m oe da brasileira a qua n ti a que quisermos rern eter, e 0 ban co n os dara uma.
let r a de cam b ia de va lo r e qu ivaJente em m oe da in g le sa ; est a Jetra, re-
m et i da p ara Londres, sera a li p aga, p eJo ban co ou p es so a c on t r a quem val
s a ca da , 0 m e smo s e raz com outr a s p racas es t r angetras .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 192-
Cr$ 500,00
R io de J aneiro, 8 de Ma io de 1905 .
A tres dias de vista, pagard V . S. por esta . unica
via de letra de cdm bio , a ordem do S r. Joeo de Car-
valho Braga, a quantia de qumhentos cruzeiros, em
moeda corrente do pals. .
Maga.lllu es Pin to & Castr o.
Ao 81'. Jose L uiz Perreire,
S ao P au lo
Nota. A s letr as de ca m bro niio t eem r tgorosa man te . os m esmos dlzeres,
·v a r ia m e m algumas fra s e s e sao e m ge ral, escr ltas n a lingua da nacao para
onde s e d estinam . · -
Oambio interno
320. 0 ca m bio interno e Ieito com moeda ig ual, visto se r
efetuado entre d uas cidades da mesma nacao ; as vezes, paga-se
uma p or centa gem sabre a q uantia qlle se qu er sacar. .
Problema. VIiI n egociante do Rio de Janeiro, querendo pa-
ga r na Baia a quuntia de crs 500,00, Ioi ao Banco do Brasil
e ali Ih e deram lim a letra para a Caixa Filial da Baia cobrando
comissao de 3 % ; qu anta pagou ele pela letra?
S o IUClI O. 0 valo r da le t r a , - requer ida
~ Cr$ 500,00, a co m issao pa g a d e 3 % II Valor da l e tra : ... Cr $ 500,00
Cr$ 15,00; e n tfi o ine t eve de p a g a r p ela . 3 % s abre 500,00 , 15,00
l etra c-s 515, 00 , I mporte da letra . •, 515,00
Cambio externo
321. 0 cfunbio com as n a coes es trangeiras se ria ta o sim-
ples e fa cil como 0 carnhio i n ter no, se todas as nacoes tivessem
ri mesma moed u .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
.- 193
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
194 - .
Nas operacoes decamblo co m a Inglaterrasempre d emos 0
certo - 1000 r eis, hoj e 1 cruzeir o, p Ol' uma quantidade incerta,
variavel , de p ence. . . .
o numero de pence qu e L ondres dava pelo nosso .l$OOO, in-
d icava a altura do cambio. Di zia-se que 0 cambio estava , p Ol'
exemplo, a 24, quand o 0 n oss o 1000 r eis valia 24 pence ; estava
a 18 1" quando 0 1000 r eis valia 18 penc e e urn q u ar to d o pen-
ny; se es tava a 5, 0 1000 r eis valia .5 pe nce e a ssim pOI' diante.
325. Can;Jbio ao par com a Inglaterra. Pela a n tiga lei m o-
netaria brasileira (Dec. 54 B d e 13 d e Dezernbro de 1889) 0
cambio sobre a Inglaterra estava ao par quando Londres n os
dava aproximadamente 27 pence porI. 000 r eis. Posteriormente
(Dec. 5.108, de 18 de Deze m bro d e 1926) 0 par com a Inglu-
terra foi fix ado em 5 fH pence pOI' 1 .000 r eis,
Hoje a paridade do . ca m h io e dada p elo dollar americano, .
de modo que a moeda ingle sa passou a ser cotad a a tantos cru-
zeiros e centavos pOI' libra es ter lina . Diz-se assim, que a libra
esterlina esta co tada a 68,4 5 e isto isign ifica que devemos pagar
Cr$ 68,45 pOI' uma libra esterlina.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
195
5. Quante e Cr$ 240,00 em moeda inglesa ~10 cambio de
14 1 ?
240
S ol u!;u o . Com o a taxa do cll.m bio ~ 14t. reduzire- 14,5
mos a fraciio a uma decimal, e entfio teremos 14.5. No 1 200
9 60
produto ttraremos 0 ultimo algartsmo da direlta e rtcara
240
3480 pence q ue, r ed u zidoa a li bras, d ao 14 i Iibraa ou
3 4 g 0,0
£ 14' e 10 shillings.
3480 -;- 240 := 14 i
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- Hl6 -
Solll/;'ao. A lib ra esterlina t ern 240 p en ce, e a taxa
do cambio mostr a q uantos pe n ce val e 0 n osso c r uzei-
r o ; di vidi rid o, p ot s, 240 p ela taxa, qu e e 4, t ernos 0 quo - 240, 00
crea te 60, que sao Cr$ 60,00. Como a lg u m a s vezes _ - - = 15,00
a d iv tsa o deixa r est o, ac r escen ta m -se du a s clrras deci- 4
mats a os 240 pen ce para achar a f r a Ga o de u m cru -
zei ro, e en tfi o 0 dividendo sera 240,00.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 197-
Regra. Para se r eduzir m oeda brasilcira a [rancos , diuide -se
a quaniia em moeda brasileira pelo valor de 1lI11 franco . Si a
diuisiio tuio [or exata prolonqo-se ate centesim os. Pam se redu-
zire m [ranees a moeda brasileira, inultiplica-se 0 val or de um
[ronco pe lo ruunero de [rancos qlIe se qlICl' redtt zir,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 198 -
SOhl!:RO. Se 60 cen tavos valem 1 e scu d o, 50400 quanta vale rao ? Ba sta
dlvidir 50400 POl' 60. Acha-se 840 es cudos .
Regra. Para se redttzir a moeda poriuqu esa a moeda brasi-
leiru , multipli ca- se a moeda portu quesa pela taxa do cam bio ,
Para se red uzir (J m oeda brasileira a m oed a portuqu esa , di-
vide-se a quantia pela tax a do ctimbio em moeda bra sil eira .
1 . Mand el vir d o P orto urn ca r r eg a m ento de vinho que i m -
port ou em 8.600 escudos; est an do 0 ca m bia a 0,80, qu anta t e-
nho de pagar ? . Resp . Cr$ 6880,00 . .
2 . Quero sabe r quanta e Cr $ 1800,00 d a nossa moed a 1'e -
duzidos a moeda portuguesa ao ca m bia de 0;45.
. . Resp. 4000 escu dos.
3 . Urn droguista mandou vir de Lisboa 500 quilos de mer-
c ur lo d a ce ; ora, cu sta n d o em ' L isboa cada quilo d e m ercu r ic ~l
escu dos, quanta te ve ele de p a gar n a n os sa moeda, estando 0
cambio a 0,84 ? . Resp. C1'$ 1260,00 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 199
SO!Uf;ao. S endo 0 pre co do d oll ar Cr$ 12, 40,
d ivi de-s e 4340,00 P Ol' 12,40, e 0 qu oci ente, que e
:150, o {t 0 ntimero de dollars.
4.340,00 + 12.'1'0 = 350
Pro blema. Reduzir 350 dollars a moeda brasileira ao cam-
bio de Cr $ 12,40 .
S ool u \>ll . Cu stando 1 do lla r Cr$ 12,40, 350 12,40 X 350 =4.340,00
d oll ars devem cus ta r Cr$ 12,40 X 350 c-s 4340,00. =
Reg ra. Para se redtizir moeda brasileira a do llars, divide -se
a moeda brasielira pelo valor de um dollar aproximando ate cen-
tesimos; e para se reduzirem do llars a moeda brasileira , m ulti-
plica-se 0 va lor de l l/ll do llar pelo tuunero de do llars que se
qu er reduzir,
1. Re duz ir Cr $ 6528,0 0 a do llars ao carnbio de 12,80.
Resp . 5 10 dollars.
2. Reduzir $215.75 a moeda br asil eira ao cambio d e .12,64.
. Res p. Cr $ 2727 ,08.
3. Qu anto e em moeda brasil eira 3545 doll ars ao ca m bio de
13,20 ? Resp. ?
Nota . Com o 0 cambro c om as outras n a coe s se calculu do m esmo modo
que 0 carnblo com 0 franco ou dollar, s a o d esnec es aartos a q u i m ats
exempl os .
' Se as alunos q uiserem exer c it a r -se nas ou tras moedas estrangeiras, po-
d erfio aeha-Ias n a tabe la seguinte:
. :~ 3 4 . Tab c l a d e a lg u mas m o edas est r angelra s e s u a d ivt s iio ;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
200
ANALISE ARITMETICA
335. Os problemas da Aritrn eti ca pod em se r resolvidos p or
do is m od os : p elas r egras es pecia is, que' C 0 que se ch a m a so lu -
c;ao' s tntetlca, e por analise tamh em ch a mada solucao analiti ca.
. Um probl ema resolve -se pe las r egra s da Aritmeticl;l, ' qua ndo
se segu e re strit amente 0 processo que ela s Iormulam, como te-
mos feito a te a q u i, n os diversos ca lc ulos que temos operado. Re-
solve-se p or "an al ise, qu ando se d esprezam a s r eg r a s, e se des-
envolve um raciocini o ad equado co m os dados d o probl ema,
para se a ch a r a so lucao re q uc r ida.
Como e m uma solu cann n a litica , os dados d e um probl ema
sao q u a s i se m p r e d eeompostos e m ' suas partes .mais si mp les 0 11
Iracio n aria s, para depois se achar as quantidades requeridas,
veio-l h e fiesta d ecomposi cdo 0 n om e de analise ar-ltmetlca,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
201 ' -
D epots de eada a nalise, d a r emos a lguns problemas se melhan tes para 0
aluno se exercltar neste p rocesso analitico, e poder a dest r a r 0 racloc inlo
p ara a s olucfi o das m ais enred adas qu estoes da AritmHica .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 202-
* que
An(~lise,
e
Cu.stasui o i do barril C'I'$ 240,00,
ba.rril vnteiro, d evem c us ta" 120,00 X S
0
i clev e cus ta r
=
360,00, C1(s t ando 0 barril
= t
860,00, } do barril tleu e cu st ar 360,00 -i- 4 90.00, e d ev em ens l.f1I' 3 l:e-
01'$ 120,00, e
18 . Custando
devem custa r lo?
*
de u m saco ide f'e ijiio Cr$ 14,00', quanta
Resp, Cr $63 ,OO
. 19 . Se i de urna pipa con teem 400 li tr os de vinho, i da
mesma pipa quantos Jitros poderiio co n te r ? Resp. 420 litros,
20. Tre.s oitavos de uma barra de ferro pesando 40 quilos,
quanta devern pesar dois quinLos da m esilla barra ? Re sp,?
6 3 S CI'ie
/"
A lliili~e. Se a parte menor e ignal a i d a m ai or , en t ii o a maiOl' d eve
se i e estas dlUl S parte~ S011W111 ~- +i = i, .Ora, sc %d e U ln tod.o au de
1/./11 numero siio i g u ai s a 15, se tnie- se que -} e ig1( a l a 3, e if que sa o
a parte m enor, sa o igu ais a 6, e if que sil o a pa.,'t e maior, silo ign ais a 9.
22, Raul e Oscar tinham de paga r Cr$ 60,00; Oscar ti-
aha de pagar f do que pagasse Raul; quanto devia pagar cada urn ?
\ Resp, R. Cr$ 42,,00 , O . Cr$ 18,0 0.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 20 3
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 204 --.:.
Amilise. Be encollieu. ff
?'estam t
que sao igltais a '28 metros, sen.do l
igu a l a 4 'm et r os. EJntao ~ sao (g u a i s a 9 X 4 =.36 metros,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 205 - ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 206 -
_ _ 52 . Perguntand o-se a um a n or rn alista quantos probl emas de
Aritm etica r esolv eu corre tamente, responde u : T 1'CS qu artos do
numer o sao 3 mais do que ~ . Qu an tos proble mas resolveu '1
Resp. 20 .
z
53. Quant o e 5 por ce nto de 60?
Auitli se. 5 PO-l - ce n t o qucr di zer 5 em c oda 100 on r&o = 7J:~j • o ra:/o de
60 sa o 60 X -l o = ~ iJ- = , 1. '
I
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 207-
r 66 . Um h omem com prou um ca valo por Cr$ 1500,00 c
vende n -o p O l' Cr$ 2400 ,00; quan los pOl' cento ga nhou ? Resp. 60 %.
67 . Urn ne gociante com p rou um a p ipa de vinh o p OI'
Cr$ 480,00, e vendeu -a pOI' Cr$ 600,00 ;. quaiitos p Ol' ccnto ga-
nhou ? Re sp. 25 %.
68 . Comprei 1lI11 relog io pOI' Cr$ 250,0 0, e ven di-o por
:Cr$ 200, 00; quantos pOI' cen to pe rdl ? Res p . 20 %.
1 8 3 SCl'je
69. 'U m viajante encontrou na estrada alguns mendigos
que Ihe ped ir am uma esrnolaj ' €ll e achou que se desse a cad a'
urn 30 centavos, r-est ar--l he- lam ainda Cr$ 1,20, e que se des-
se a cada urn 50 centavos, faltar-Ihe-iam 80 centavos; quan-
tos pobres cncontrou? .
A II{tli s e. D esti e que sobr a-uam: 120 centavos, d=do 80 a c a d o. m endioo,
e [ a l t ao a m. 80 c !' :l ta vos, dando 50 a c a.d a m.endigo, semc e-se que, dando 50
c ent av os a co.do.. urn, tl espend tn. ZOO centavos "'La is' do q ue se d eese 80 ce n -.
t a v os a ca do. u m .
CJJ.a.a men dig o rece bi a SO c en lavos, mas, s e co ·/n m a is 200 cen t avos; cu -
da m endigo pod ia r ec eb el' 50 centavos, i s t o e
:20 c en t a'z,'O s mate, segue- se q ue
h6' VUL tantos meiuuoo«, quantas vezes a nzi-m ero ZOO c on te m ZO, que sa o
200-.;-:20 = 10 . .
. 70 . Uma se u hor a desejou com pr ar um certo numero de
metro s d e cambraia; se ela com pr a sse a Cr$ 10,00 0 metro,
restar-Ihe-iarn Cr$ 50,00, mas se a com pr asse .a Cr $ 1.5,00, nfio
lhe r estaria dinheiro algum ; quantos m etros desejava ela com-
prar ? R esp. 10 metros.
71. Um pai desej ava dar alg u ns p ~s s egos a seus .fil h os ; sc
ele desse 2 pessegos a cada urn, sobrariam 9 pess egos , mas se
ele dcsse 4, Ial tariam 3 pess egos: qnantos filho s tinha? . Resp 6.
72. Urn menino deu a cada companheiro da sua classe 3
' n ozes, e ainda Ih e restaram24; se cle tivesse dado 7 a cada urn,
teria dado todas ; qu antos com pan he iros tinha ele? Resp. 6.
1 9 3 Sel'jc
73. Urn homem concordou pagar a urn trabalhador
Cr$ 4,00 oada dia que €lIe trabalhasse, e 0 trabalhador con-
cordou em ser multado em Cr$ 2,00 por .cada dla que vadias-
se; no fim de 20 dias, 0 trabalhador recebeu Cr$ 50,00;
quantos dias vadiou ?
A na lise. Se elc tiu csse trubal luulo 20 diu s, t eria rece bido Cr$ 80,00 'in a s
como l'ecebeu so Or$ 5 0,0 0 p erdeu. 01'$ 3 0,00 .
Ciado. dio. que ete va.d-iava p en !iIL CrS 6,0 0. sendo CrS ;',00 do seu [o rna l,
e O,.S 2,00 da m u tta ; p Ol't"nto ele v ad ion tan t os d ia.s, q ua·nto.s vezes C,.S 6,00
estiio c on tidos em 0,.$ 3 0,0 0, q u e sa o 5 dia.9.
74. Don ato foi con tratudo para u rn service por 30 dias, re-
cebendo Cr$ 6,00 p or ca da di a qu e trabalha sse, e pagando
Cl'$ 4,0 0 pOl' cuda dia que vadiasse, No fim dos 30 di a s, rece- .
beu Cr $ 100,00 ; qu anlos di as vadiou ? R esp. 8 dias .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 208
75 . Urn j ardineiro fo i trabalhar 40 dias em uma -chacarn,
com 0 segu fnte con trato : Receber Cr $ 2-,00 e comid a pOl' cada
dia q ue trabalhasse, e paga r Cr $ 1,00 pe la co m id a, no di a em
q ue vad ias se, No fi m d o te m po r ecebeu Cr $ 50,00 ; quantos
dia s trabal ho u ?
20" Ser ie
76. Urn deposito de agua leva. 360 litros, e tem duas tor-
nelr-asj: u ma 0 enche em 15 ·horas, e a outra 0 esvazia em 20
h oras] abrindo-se as duas torneiras, em quantas horas ,0 depo-
si to r lcar a cheio?
A Illl.lis e. U m a ' t ornci r a c nehe 0 d ep o,9ito em 15 h.oras, l og o em 1 n ora
ilei t a. so 360 -7- 15 = 24 lit.ros d e ·d.g u a no depo sito , ·A. ou.lra torn eira 0 c svazi a
em 20 ho ras, to n o efn 1 h oro. desp e io: so 360 -7- 20 = 18 utros .
Ol 'a, deito rulo uma t orn ei r a 24 li lros d e d.g n a n o de posit o em ea·d a bora, e
a oulnl. torneira , re U r an d o so 18, c l a r o es Ui que, e m c od a }IOTa , s6 [icariio 6
litros d entro d o d eposito , ."Ie 6 lit ro s [icani no tan que POI' h o m , 360 Litro s
fi. ea n 10 c·/1J. •160 -7- 6 = 60 h or as ,
22' Serlo
83. Um filho tem 11 anos, e seu pal 35; continuando 08
doIs a viver, quando a idade do pai sera 0 d6bro da idade do
filho?
. Ani,lis c. Se 0 pai tiuesse som ente 22 rlnos, t er i rl i ii 0 d obro da i d a de d o
[i l h.o , mas c omo t em m a i s 13 a n os do que a d ob r a da id ad e do [ ilh.a, vista q ue
.% - 22 = 13, seg ue- se que a su a ida d e s6 p od erri ser 0 do br a da do [ i lh o,
q ua ndo viverem m ais 13 an os, po rq u e en t ilo /lIe terri 35 13 -t =
48 a nos, e
seu f i lh o t era a metod e, i sto e,11 +
13 = 2 4;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 210 -
Analise. N a soma de 0 1'$ 41,4 0,00 en tre. d u a« v eze s a di.f eren r;a do pm-
90 d o ca v a l 0 branco . D edtcz indo-ee d e Cr$ H W,OO duas v ezes C1'$ 120,00,
(Jue sao Ct '$ 2 40,00, t'cst a a q u antia ere Cr$ 1,200,00 . Oomo neste r esto estii o
aoor« contUlas 6 par t,cs i,guo,is, serulo 4 do OMJa l o tordiitio, e 2 do bronco ,
di.v idit'elnoS C1',J) 4200,00 1JOr .6, e t er emos C1'$ "/00,00 , p r ego d o cava lo t or -
d i lho, e C1',r "/00,00 +- 0 1'$ 120,00 = C1'$ 820,00, 1)r er;0 do ctnialo br o n co .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
211
"
POTENCIAS
337. A palavra potenola e empregada em Aritmetica para
designar 0 produto de dais ou mais fatores iguais.
Q ualque r numero e conslderado como a sua prirneira po-
tencia ; assim a , primeira potencia de '5 e 5; a prirneira potencia
de 6 e 6 . '
A 'segunda potencla de urn num ero e 0 produto desse nu-
mero por si mesmo ; assim a segnnda potencia de 5 e 5 X 5 =
= 25, de 6 e 6 X 6 = 36, de 7 e 7' X 7 = 49, etc .
A terce ir a pot encla de urn numero e 0 produto de t r es fa -
teres iguais a esse nurnero ; assim a terceira potencia de 5 e 5 X
X 5 X 5 = 125 . de 6 e 6 X 6 X 6 = 216; de 7 e 7 X 7 X 7 = 343 ,
etc. '
A quarta po t eno la de um numero e 0 produto de quatro fa -
tores iguais a esse numero: assirn a quarta potencia de 5 C 5 ~
5 X 5 X 5 = 625.
As outras potencias se formam na mesma ordern crescente,
conservando ,a sua respectiva relaefio corn a raiz .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
--': 212 -
o vol ume de urn cuba . Assim 63 le-se: cu bo de 6 ou ierceir a po-
U ncia de 6.
Nota . E m Iingu a g em a r ttmsttca, os t ermos quadrado e cu ba sao em ,
g e r a l pr ef er id os a s ex pressoea segundo. potelleia e t ereeira potenei a, po r qu e
s e correspon dem melhor co m os s eus co r rela t ivo s ra iz qu adrtula e ra iz cllMe a .
que "k,
m a s e urn fa to, Se tra carrnos u m a fi gur a
qu e te n h a uma po legada q u ad r a da , e a ,d i\' id ir -
m os e m q uat.ro partes ig u a ts , n ot are m os q ue a
m et a de de ea dn la do e t
p olagnda , e 0 q uad r a do
d e"{- p ol e ga da e X ~t =
1 da po le ga da q uad ru da,
1/4 de pol.
Dos do is probl ema s actma r esolvidos, co n -
cl uimos 0 s e g u in t e prf nc ipt o : I q uadr ada
"Is l)Ot ~lle ias dos 1I 11l/l. C I"OS in teiros sao se m -
p1'e lllaiOl'es que as S ltaS bas es , rna s a s »otenctas
das t ra coes IJ1'Opr;as sao se mine m en or es .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
=
<;50, q ue da r a 0 m esmo resu ltad o, porque 6,25 6 i ·
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
214 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 215-
Os a lu n os r esolverfio os s egulrrtes problema a e
1 0 P r o blema. Q ual C 0 cu bo de 4 ?
S o l ugiio. M ulttpt ic a ndo 0 n n m e r o 4 P OI' st, t emos 4 X 4 X 4 = 64
1 6 £Iu e ~ 0 seu £Iuadrado : m u ltlpltcando dep ots 0 £Iu a -
drado POl' 4 , t emos 64, q u e ~ 0 s e u c u bo. L ogo 43 = 64 . 4 16
N este proces s o efe t u a r a m -se dua s multtpltcacbes, nas 4 4
q uais 0 nnmero 4 e n t r ou tres v ezes como' rator , 16 64 "
2 0 P ro blema. Qual ea q ua rta potenci a d e 5 ?
S o lu cilo, Multtpltoa ndo 0 ' n u m er o 5 POl' s l, Lemos
25, q ue (, 0 seu q u adrnd o ; mu lti plica n do 0 q ua dr ud o 5 X 5 X 5 X 5 = 625
P Ol' 5, t emos 1 25, que ~ 0 s e u cubo ; m ul t lp lcando fi-
n al m ente 0 c u ba 5, t c m os 625, que e a s ua qua rta 5 25 12 5
I){\te n cla , L og o 5,1 = 625 Nes t e processo etetu a ram-se 5 5 5
t re s mu lt lp t icac oes , na s q uat s 0 n fImer o 5 e ntro u q u a - 25 125 625
t r o vezes co mo fa t or
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 217
J"a m ostrnmos que , pa r a , m ulttpl tcar u ma po te ncla POl' outra d e m esma,
, b ase , b a sta SOma l' os expoentes , conservando a ba s e ; assim 43X42=43+ 2= 4r..
L og o , p ara d ivid ir uma potencla por o utra do m esmo n u mero, bastara s ubtratr
urn expoerr te 00 ou tro , POI' is s o 42 -i- 42 .= '4 2= 2 = 4°. Ora, ' co m o , por ou tro
4"
Ia d o , 4~ = 1, segue -~e que 4° == 1, e POl' s e mei han te m od o , 5° == I, 6° ' =1,etc.
Daqui p od emo s estabetecer 0 segu inte principio : Qu alquer m i m ero elevado a
p ot en cia zero e i gua l a unida de : .
225 2 2 5
POl' u m a s im p les Jnspecfio vemos, que 0 q uadrado de 15 Ii ig u al a soma
d as tres p arcel as obtidas POI' m eio d os nnmeros 8 e 7, Isto Ii , 152 = (8 X8) +
+ ( 8 X 7) + (8 X 7) + (7 X 7) ou 64 + 112 + 49 = 225. A expressao
( 8 X 7) + ( 8 X 7) p 6d e s er sirnplif icada o u rcduztda 'a 2 (8 X 7) que exprt-
m e exatamente 0 mesmo valor, p o r qu e quer dizer duas vezes o . protiu.to de
8 71t1lltiplicado ' POl' 7, is t o Ii , duas v ez es 56 ou 2 X 56 .
Se d e rmos ao nurn ero 15 outra rormacao qualqu er, 0 resultado sera 0
I m esmo ; a sstm
152 == (9 + 6-)2 = (9 X ' 9 ) + 2 (9 X 6) + (6 X 6) == 225,
15 2 = (1.0 + 5)2 = 00 X 10) + 2 (10 X 5) + (5 X 5) == 225,
15 2, = (11 + 4)2 = (11 X 11) + .2 (11 X 4) + (4 ~ 4) = 225,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
~ 218
S e, em lu gnr de 15. op erarmos com outro n nmer o qua lqu er , a charem os Ii '
m es rna rela ca o entre 0 q uadrado dess e n nmero e a s d ua s p a rcelas que 0
fo r m a r em .
P~)I' es te p rocesso sin tettco agrupamos ou r e u nlmos em u ma soma. t o-
da s as p a rtes que f orm am urn quadrado ; e POl' urn p r oc es s o opost o, po de -
remos d ec ornpor ou separa i- n ov a m e nte essas par te s para . P Ol' meio dela s,
acha r a ba s e do quadrado , D es t e 1llti m o p r oce sso tratarem os mais adiante.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 219 -
Ind ice e 0 n urnero escrito n o angulo do sinal radical, pa ra
m os trar 0 gr a u da ra iz ; assim
2.J 1"6 le-se: rai z quadrada de 16.
8./ 21 6 " raiz cu bica de 216 .
'V 625 " quarta raiz d e 625 .
,1!V 1lJ2 ! " de~im a raiz de 1021,..
Nota. 0 sinal -r, u ma co rru p ea o da -le t r a. .,., In lcl al
raat» q u e signif ica r alz.
d a pal avra lattna
349. Os quadrados per f'eitos desde 1 ate 100 sao os segui n les:
Quadrudos p crfeitos : 1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, 64 , 8 1, 100 .
Uaizc s q ua d r-ad a s : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 .
Vemos aqui q ue desde 1 a te 100 ha so dez num eros inteiros
qu e sao q uadrado s p erfeitos, ist o e, produtos de dois fator es
iguais, e a le 1000, ha s6 trinta e urn ; tod os 'os outros numeros
j nt ermediarlos nao sa o quadrados. Daqui se origi nou a di visfio
d os num eros in teir os em quadrados perfeitos e qu adrados im-
perfeit os . .
Quadrado perfeito e 0 n urnero cuja raiz quadrada pode
se r cxatamen te det errninada ; assi ill 64 c um .quadrado perfeito,
p orque tem u ma r aiz exa la, qu e e 8 ,
Quadrado imperfeito e 0 .n um ero cuj a raiz quadrada nao
p od e ser ex atamente deterrninada; a ss im .n r aiz quadrada de 10
p OI' mais aproxim ada que se]a, multiplicada pOI' si, nao produzir u
cxatamente 0 nu me ro 10, e p OI' is to tern 0 n om e de raiz apr-oxl-
m ada para dis tingui-la da raiz exata do s quadra dos p erfeitos .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 220-
aca ba sempre ern 1, 4, 5, 6, 9 o u 0, P ortnnto os numeros t e rm in ados ern 2,
3, 7 o u 8 n a o sao q ua d r a dos perrel t os , p orqu e nao podem ser. 0 prod uto de
d oi s nurn eros iguat s.
3 ° T eo r-e rna. T odo num ero par qu e tui o for di oisi uel par 4,
nii o e quadrado perj eiio,
Demonxtru cii o , T od o 0 num ero pa l' e d iv isiv e! P OI' 2, e se urn num ero
p a r ' fOr m ul t tn ltc ndo P OI' ai rnesrno, sera di vi s ive] P OI' 2, e P OI' 2 X 2 = 4 .
-Des t e m od o, j ,l po de mos sa be r qu e 322 e 1334 nfio sao q u a d r-a d o s p erfult os.
EXTRACAo DA RA IZ QUADRADA
351. Extrair a raiz quadrada de um numero e a ch a r 0 fa t or
qu e, multiplicado PQr si, prod uz esse numero .
Se dividirrnos um nurnero em classes de d ois algaris mos,
comecando pela direita, conh eceremos logo quantos a lgarismos
tem a sua raiz quadrada; assim, 0 num ero 55696 dividido em
classes de dois algarl smos, que sao 5 .56 . 96 m ostra logo q ue a
sua raiz quadrada tem tres a lgarismos, po rq ue es te riu mero :
consta de tres classe s; 0 n umero 86 49 , como co nsta de dua s
classes, que sa o 86.49, a su a r aiz t em doi s a lgar is rn os, etc. A
ultim a classe, qu e c a du esquerda , p od e tel' urn ou do is a lg a-
rismos; a s outras classes dev em Ier sempre do is . Daqui p od e-
mos deduzir 0 seguinte prmcipio :
Quanias classes de .dois alqarismos liver um numero , tan-
to s algarismos terti a sua raiz quadrada.
~ro bl em a. Qual ea raiz quadrada d e 576 ?
Sotuea o anaIitica. 0 n u mer o 576 , c om o co n s ta de duas classes, j 1i, sa -
bemos q u e a s ua r a tz q uadrada tem dot s a lg a r is m os , sen do um da s dezen a s
e ou t r o d as u n ld ades . Pre ci samos poi-ta n to achar : 0 a lg a r ts rno da s deze n as,
e de p ois, 0 a lgarismo das u rn da de s ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 221 -
Algar-tsmo du s dezeuas . Co m o jfL dem ons tram os na se<;ao 346, 0 n n-
rn er o 57 6, se n do q ua dra.do p e rfeito, de v e con t er : L" 0 qu ad1"ad o d a s deze nas.
2' eluas v ezes 0 pTo d ut o d a s el ezenas m u lti lJlic nd a s p c l a s unidad es, S' 0 qua-
d r atl o d a s u n i d(cd es.
A ciasse da es q u erda , q u e e 5, con tem 0 quadr ado Operncflo
das deze nas , p orque de zenn. s mul ttplt cada s POl' deze na s
d fio cen tenas. 0 q u ad r a do perfe ito m ats a p rox imado 5. ·7 6 Raiz 24
d e 5 e- 4, e a r a lz de 4 e 2 ; 2 e 0 a lgarls mo das de - 4
z en a s da r a iz. Or a 0 quadrado de 2 e 2 X 2 = 4, e
subtrarn do 4 de 5, r es t a uma c e n t e na que co m a classe 1 76 44
s egulnte forma 0 r e sto 17 6 . " 1 76 4
Com o jli. saiu 0 qua dr a d o d a s d ezena s , este r e sto
d e ve cen ter duas v ezes 0 p r o(lu to d as d ez en a s multi- o 00 176
ti p licad as p elas u n i d ad es, m a i s " 0 q uad r a d o das 1/n i -
da d es .
AIgal'lslllO das un tdudes, Desde . que 0 produt o das dezen a s multlpli-
callas p or urrr numero Intelro de unida d es nun ca pode ser In ferior a 10,
p odemos s ep arar d o r es t o 176 0 a.Ig arfsrno das urr id ades , q u e e 6, pa r a o pe-
r a r m os so men te com a s 17 d ezenas com p le tas . .
S e nd o as 17 deze nas d u a s vezes 0 p ro cluto da s dezen as Jnulti p li cadas
p elas u n i cla d es, segue-sa q ue se di vi dirmos 17 POl' duas vez es as dez enas, is to
e, POl' 2 X 2 = 4, obteremos 0 alg a rism o da s u ntd ade s , Ora, 17 -i- 4 = 4,
p ort a nt o, 4 e 0 a lgu r tsmo da s unid a de s da raiz. .
R e sta agora v e rt rt car s e 0 r esto 176 corrt e rn 2(2 0 X 4) = 160, mats
-I X 4 = 16. Or a 160 + 16 = i76 , e do r es t o 176 s ubtratn do 17 6, n a da r esta.
F ica, p orta rit o, de rn o n str ado que 57 6 e urn q u adra d o p err eito, e que a s ua
rata qu adrada e 24 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 222
20 X 4 = 80 metros quadrados, e, co m o sao dua.s, so ma m 2 ( 20 X . 4) =
= 16 0 m etros quadrados : el as represen tam d·ua s v ezes 0 produto da s dezenas
'tnultip licadas 1Jclas uatuicuies . A superfic1e menor 42 m ede 4 X 4 =
16, a
r epresent a 0 q uadr a do d a s unidades. S u bt r a in do do q uadrado inteiro 0 qua-
d rado d a s d eze na s, q ue ~ a area A, res tarn a s seguin tes superfic ies,
E _ _-,-_ _ GJ
20 20
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 223 -
visor multiplica-se pelo Cr.ltimo algarismo da raiz; d[l. 0 produto 5929 que,
subtraido do di videndo, nao deixa resto , Logo :L82t29 e urn quadrado perfelto,
e a sua raiz quadrada e 427.
Prova 427 X 427 =
1823 29.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Nota. S e 0 ~ amero dado n ao tlver urn ' num ero pa l' d e fatores, OU sa
em cada p a r os ratores nao f orem Iguats, 0 nnmero dado 'n a o sera qua-
drado p erfelto ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
.- 225 -
Extrair, POl' este modo, a r ata "qua drada do s segu tn tes nnmeros:
o·
R espos tas R eap ostas Respos tas
f. \/144 12 4. ,,'784 ? 7. \ /7744 . ' ?
2. V196 14 I~
i.). v'1024 ? 8. \ /8281 ?
3. \/1~64 .42 6. v'7056 ? · 9. v'9216 ?
NtUUel'OS: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10.
Cubos: 1, 8, 27, 64: 125, 216, 343, 512 , 729, 1000.
Para compreendermos 0 processo da extraeiio da raiz cubi-
ca, enecessario conhecerrnos 0 seguinte t:eorema:
o cubo de um tuun ero com poslo de utiidades e dezenas i!
igual ao ctibo das dez enas, mais ir es vezes 0 quadrado das deze-
nns multiplicado pelas unidades , mais ires uezes as dezenas
multiplicadas pelo quadrado das unidades , mais 0 ctibo das uni-
dudes, . . .
. Llustt-neilo, 0 nu m e r o 24 e eo m posto de 2 dezena s e 4 unidades ou
20 + 4 ; s e q u iserm os a g ora forma l' 0 s eu cubo p elo en unelado de s t e t eo-
r ema, te re mos de s om a l' as seg u intes pa r c ela s eo m p o n entes :
1a Cubo dus de ze na s ............... 20 X 20 X 20 = 8000 Cuba de 2 4
24
24
2a Tres vezes 0 quadrad o das dezenas
multiplieado p el a s unidades ...... 3 ( 20 2 X 4) = 4800 9 6
48
3. Tres vezes a s dezena s m ultipliea- 576
d a s pelo q uadra do das u n idades . . . 3 ( 20 X 4 2 ) = 960 24
2304
4 . Cubo dus unida d es ....... ..... .. 4 X4X4= 64 11 52
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 22G
.c on tee m 3 (20 2 X 4 ) =
=
160 polega-
.d as c nbtc as ; e como sao tres v olum e s
4800 poleg ada s
)]
cnbicas, e rep resen tam tres v ezes 0
'p r od u to do quadrado das dezenas
muIti}llieado pelas unldades,
As fi gura s O. 0 e 0 c omo m ede m 20
\1]
p ole g'a d a s de comprim ento, 4 de larg u r a
e 4 d e altura , con teem, cada u m a , 20X4 X4
ou 20X42 = 320 polegadas cnblcas : e como
sao 3 volu m e s, conteern 3 (20 X4 2 ) 9CO =
"p oleg a da s cnbicas, e represen t a rn tre s
v ezes 0 p roduto d u s d ez enus multtplt-
"c a d a s p elo qundrado d a s uutdade s,
Finalmente a figura C. como m e de
4 p oleg a da s de comprimento, 4 de lu r--
g uru. e 4 de altura . con t em 4 X 4 X
X 4 =64 polegadas c nbica s , e rep re -
senta 0 eubo d us unidades .
Todas es t a s pecas, r e unidas de u rn
m odo adequado ern urn so volume, con s t t-
tuem urn c ubo p erfei t o de · 13824 pol e - F ig u ra P
gadas c ubic as, com o s e vl'! n a f igura . P .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 227
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
62 224 6 2 ,2 2 4
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 229
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- ' 230
Prob le ma. Ex trair u raiz cubica de 13824, p O l' m eio d a de-
.com p osicfio em seus fatores primos .
. Solu!:uo. Decompondo-se 0 numoro 13824 em se us ra- " 1382 4 2
t e r es p rimos , obtern-se doze f a t ores . 6 91 2 2
E s c r e ve n d o-s e estes fatores em g r u pos, havendo t re s fa- 3456 2
tor es ig u ai s em cada gl"UPO, e depois multtpl tcando-se e n t r e 1 7 28 2
si 'u rn r a t e r de cada gr-upo, ob t em-sa : 0 seguinte resu ltadc ; 864 2
2, 2, 2, 3 432 2
2. 2, . 2. 3 216 2
2, 2. 2. 3 10 8 2
2 X 2 X 2X 3 = 24 . 54 2
27 3
A r alz o nb lca de 1 3824 e 24. n 3
A demo nstracao e m als expncacocs deste metodo j:1 fo- 3 3
ram expostas_ na extraciio da ralz q uadrada n .· 354 . 1
PROGRESSOES
360. P roqressao e uma se rie d e nurne ros
que crescern ou
d ecr escem em certa orde rn ou razfi o. Os nurneros d e lima PI'O-
i;ressao chamam-se tc r mo s.
. Hit d lias sortes de prog re ssoes : U prog ressao p OI' dif'erenca
que ta rnhcm Ieru 0 nom e de progressiio orit metica, e .a progre s-
sao po r quocienle a que se da ta mbem 0 nome d e proqresstio
qeom etrica , .
/'
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 231 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 232-
Regra. Pa ra se actuir 0 ultim o iermo de uma proqressiio por
dijerenca, junia-se ao primeiro iermo 0 pr oduio da raziio tnu l-
li plicada pelo tuun ero de ie rtnos m enos 1. .
Se a pr oqressiio ( or decresceni e, su birai-se esse pr oduto do
pritu eir o t erm o, . .'
. 1 : 0 p r imeiro te r mo de .lun a progressao e 3, a razflo e 2,
e num ero d e Lermos e 7 ; qual e 0 ul timo termo ?
0 Resp . 15.
2 . Aehar 0 ultimo term o d e uma p r ogressao c rescen te, se ndo
o p r imeiro terrno 2, a razao 3,' e 0 nu rn ero de Lermos 50 .
. Resp. 149.
3. 0 ultimo termo d e u rna p rog ressao crescen te c 77 ; 0 nu-
m ero d e te r rno s e 19, ·e a r az fio c 3 ; q ual e 0 pri m eiro t ermo ?
Res p . ~3'1
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
--.:. 233 - -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 234 -
PROGRESsAo PO R QUOCIENTE
369. Progressfio POI' quocien l e ou progressfio gco met r ica e
'u m a ser le d e n um e ro s, cada um do s quais se ob tem 111ultipl ica n -
d o ou d ivid i nd o 0 anteced enle por u m a qu anlida de cons ta n te
. cham a d a raziio da [Jrogrcssiio .gcomCtrica.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 235 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
•
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
237
6. Urn h omem vendeu 8 cavalos ro m a condiciio de receber
pelo p rimei ro Cr $ 1,00 , pe lo seg undo Cr $ 3,00: pe Io tercei ro
Cr$ 9,00 e assim p Ol' d iante; quanto receheu eIe pe los. 8 ca-
va les ? Re sp . c-s 328 0,00.
7. 0 primeiro ler m o de uma progressao cresce n le pOl' di -
Ierenca C 7 ; a razao e <1, e 0 n u m er o de Lerin os e 10; q ual. C 0
ultimo tenno ? Resn . 43.
8. 0 primeiro termo de uma progressa o cres cente pOI' di-
f'er e nca e 10 ; a r az iio C 5; q ua l e 0 cen te sim o te rrno ? Res. 505.
9 " Ach ar a soma de 20 termos da serie 1, 3, 5, 7, 9, 11 etc .
R esp. 400.
LOGARITMOS
373. Logaritmos sa o os t ermos de um a p rogressiic po r dif'e-
r en <;a , cuj o p ri m eiro te rrn o e zero, co r re spon d en tes aos de out a
p rogress ao POI' quocien te, cujo primeiro tcrrno e a uni dad e.
Jl lIs t l'a \:ii o. H a um a a ualogla no taval e n t r e a p r og r es s iio POI' d if e r enc;a
e a n r og res sa o POl' q uoeie nte . 0 que em ' uma se faz pel u mutttpltca cao o u
di v isao . na o utra se f a z pe la a d tcfio o u su btracao : e 0 que e m uma s e
f a z p ela, e le va ca o da s p ot.eri c fas o u ex trac;:oes da s rafzes, n u outr a se op e r a
si mp les mente POI' u m a m u ltlpltca cfio o u d ivt s jio ;
o eseoeez Napier, ba rfio de Ma okln s t on, i nv en t or dos Ic g a .rlt m os . . de s -
p ertud o POl' e sta a n a logia, f ez corresponder a uma ser ie de nu m eros que es -
t a v a m e m prosn-essfio POI' quoci ente , urn a o u t ra ser-ie d e n um oro s que os ta va m
e m p r ogre ss ii.o POl' <life ren~u , e POl' meio de sta co ncor danc ia, .r ed u ziu m u ttas
opera co es laboriosas e com p llca das do calc ulo as qua tro s imp les operac;ilc s
r u n d a m en ta ts d u Arttrn et ica . D e sie m od o foi deseoberta a t eo r ia dos 10-
gar itmos, a o h a do precioso q ue t em p r es t a do imen so a uxilio as elen cias ma-
t ema ttca s ,
- 374. Se com pa r ar mo s du a s progressoes, um a pOI' qu ociente,
c om ecand o pela -u n id a d e 0 11 1', e a ou tra p OI' d if'e renca , co me-
ca ndo p or ze ro ( 0) , ca da termo da progres siio POl' dif'eron ea
sera 0 loga ri tm o d o se u Lerma corres pon den te na progres sao
por qu ociente , Nas d uas p r ogress oes seg u in tes :
1'01' quocien tc: 1 2 4 8 16 32 64 128 256 ,
1 : 2 : 3 : 4 7 8 .
OS
P OI' difc l'CIl !.'U:
° 5 : 6
te r mos U, 1, 2, 3, '1, 5, 6, 7 e 8 <in prog ressao por dif'e renca,
sao os logaritmos dos term os 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 e 256 da
p rogressao p or quoci en te .
Logaritmos comuns
375~ Po de-se to ma r d ua s progr ess6cs q ua is q uc r para for mal'
1Il11 sistem a de logaritmos, m a s esco lhe-se de preferencia. a p ro-
www.hedumat.uff.br
• Pesquisa História e Educação Matemática
Grupo de
- 238 - f
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
• Tabuas de logaritmos
3 81. P ara fazermos a a p licacao d os loga r itm os no s diver-
.s os calculos precisamos de uma tabua d e logaritmo s, af'im de
'q u e, dado um numero, se possa achar 0 sell loguritmo ou d ado
um logaritmo, se possa d escobrir 0 se u num ero correspondente. ,
382. Alg u mas tabuas conteem os loga r itmos de todos os nu-
m er e s inteiros ate 10000 ; outras os conteem ate 100000 . As t:1-
.h u a s trazern so a . parte d ecimal d os logarit m os e su p r ime m a
'c a raoter ts tica , p OI' ser multo Iacil ca lcu la-la , com o vi mos aci m a .
Nota. Niio expom os aqui 0 usa das t abua s de Callet n em 0 de outras
·n in da m ais a po r fe tcoa das, q ue ultim a m e n te se t e em pubti cado nos Esta d os -
li n idos e n a Ln g lat erra . n or -que entendemos que a s di s cipulos, n iio t endo
In'e sentes essas t abua s, nenhuma ex postcao p od erfio co m n reende r , Ale rn
disso, essa s t abua s t r a ze m se mpr e a ex p ltcaciio d o m odo de se r em u sadas ,
f.e os dis cipulos m ai s ta rde pre cisarem c onsu tta-Ias, a c h a rfi o n el a s to dos OS
escla rec lm e n t os n cc es sarlos p ara 0 seu u so ,
. Damos em se g ul da uma t abu a de Iog a r ltm os de t od os os num eros In -
t eir os , desde 1 a te 200, p ara poderrnos op ern r a lg u ns c a lcu Ios s a b r e esta
'1Ila tf r ia ,
, 0 u s a desta tabua e fa cilIimo : ao lado de ca da nume ro esta 0 s e u loga-.
, r i tm o eompleto ,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
T abua de logaritmos dos numeros .. ate' 20()~
INm'::. rLog.-
- rNu m.A~og.
.
1 1'Jum. \ Log. \ N um .
\
Log.
I /
I
I 0,000000 51 \ 1,707570 to l 2,004321 151 2,178 977
2 0,3010 30 1)2 1,716003 1 02 2,00 8600 111 2 2,181844
3 0,477121 t;3 1,724276 toa 2,012837 I p3 2,184691
4 0,602060 ;)4 1,732394 104 2,017033 1M 2,1 87521
I
I) 0, 698970 on 1,740363 lO ll 2 ,021189 10 3 2, 190332
6 0,77 8151 3(; 1,748188 I Oe; 2, 025306 !1 5 6 2,193 125
7 0,845098 3'1 1,755075 107 2,029384 157 2, 195900
8 0,903090 - 1)8 1,763428 tOll 2,033424 1l>8 2, 198657
9 0,954243 1)9 1,7708.12 IO!) 2,03 7426 llW 2,20 1397
10 1,000000 60 1,778151 'I to 2,041393 16 0 2,204 120
II 1,041393 GI 1,785330 II I 2,045323 161 2,206826
12 1,079181 ()2 1,792392 112 2,0492 18 I G'..! 2,2095 15 ,
13 1,113943 ():I
.
1,799341 113 2,053078 I():J
I(l 4
2,212188 i
14 1,146128 64 1,806180 114 2,056905 2,2 148-14 I
I .,
" 1,176091 6 1l 1,812913 II H 2,060698 16H 2,2 17,184
Hl 1,204120 116 1,819544 I III 2,064458 16r. 2,220108 I
17 1,230449 67 1,826075 117 2,~68 186 167 2 ,222716 !
18 1,255273 68 1,832509 ttll 2,071882 1(HI
19 1,278754 69 1,838849 if!) 2,0 75547 1GB 2,22 7887 I
2,225300 .1
20 ' 1,301030 70 1,845098 120 2,079181 17 0 2,230449 , I
21 1,322219 71 1,851258 I 'l l 2,082785 171 2,23299~'
. 2'J 72
J;~~~~~~
1,342423 1 22 2,086360 1 7 'J 2,235528 .
23 1,361728 7 :1 12a 2, 089905 l7 ~l 2, 238046
24
2H
~()
1,380211
1,397940
1,414973
..
74
7"
7()
1,869232
1,875061
1,880814
124
12 1l
12 6
2,093422
2,096910
2, 100371
174
17 1~
2,240649
2,2 '13038
17H 2,2455 13,
27 1,431364 77 , 1,886491 12 7 2, 103804 1 7 7 2,2 47973
211 1,447158 7 11 1,892095 1 'l 11 2, 107210 178 2,250420
2!) 'in
i:~~~g~b
1,462398 12B 2 ,110590 17 9 2,252853
30 1,477121 80 13 0 2, 113943 I HO 2,255273
:ll 1,491362 HI 1,908485 1 :11 2, 117271 131 2,257679
a2 1,505150 112 1,913814 1:J2 2, 120574 111 2 2,260071
3a 1,518514 83 1,919078 13 3 2, 123852 III 3 2,262451 '
:J4 1,1)31479 84 1,924279 134 2,127105 .13 4 2,2648 18 !
:w 1,544068 llH 1,929419 laH 2, 130334 IlI lj 2,267172 !
:w 1,556303 IW 1,9:34498 I :W 2, 133539 18 H 2,2 695 13 '
:1 7 1,568202 117 1.9395HJ 13 7 2,136721 1H7 2,2 il842 :
:l H 1,579784 1111 1,944483 l a ll 2, 139879 13 8 2,f!74158
:11) 1,5910~5 II ll 1,949390 I: W 2,143015 18 9 2,276462
40 1,602060 !)O 1 95424:3 140 2,146 128 tHO 2,278754
I
4I 1,6 12784 91 1:9590-11. 141 2,149219 WI 2,28 1033 '
42 1,623249 92 1,96478 8 142 2, 152288 102 " 2,283301
4 :1 1,633468 !)3 1,968 183 14:1 2, 1.55336 lo a 2,285557 i
44 1,643453 !)4 1,973128 144 2,158362 194 2,287802 !
4!l 1,653213 !))) 1,977724 14 H 2,161368 I !)Jj 2,290035 i
-16 1,662758 {/ 6 1,982271 14() 2,1643,53 I !),H 2,292256 i .
47 1,672098 {/7 1,986772 4 17 2,1673 17 107 2,29446tl i
-1U 1,681241 lIlI 1,991226 UII 2,170762 ' r ou 2,29606&-
4{/ 1,690196 lllf 1,995635 14 H 2,173180 1 99 2,29 8853 1'
liO \ 1,698970 100 2,OPOOOO t HO 2,176091 200 2,301030 '
I
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 241-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 242 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
243
Segund o esta p r opri edade , para se achar qualqu er raiz . de"
u m mrmero, bastara di vidir 0 Iogaritmo do munero dado pelo
ind ice da r'aiz, e es ta r a conclrrida a oper a ea o ,
Proble ma. Achar a raiz cu hica d e 125 .
8011)(:;;0. 0 log . de 125 e 2,096910, e 0 indice
da ra.iz cublca e 3 . P'r oce sso
D ividindo este Jogaritmo P Ol' 3, t em os
0,698970 . Procurando n a t ab u a 0 n umero co r - 2, 096!HO -j- 3 = 0, 698970
r espon de n te a es te Iognrttmo, a cha m os 0 n u -
m er o 5, q ue e a ra!? c iib ica de 125. Entiio L og . de ;; = 0,69897 0
\/1"25 == 5 .
R egra. Para -se ex iroir qualqu er ra iz de um mimcrc por m eio
de loqaritm os , dioide-s e 0 logaritm o do ruimer o dado pel o iiulice
da raiz requ erida; 0 quocien te serfl 0 logari tmo da raiz.
Achar 0 Jog a r itm o das segui n tes raizes ;
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
Problema. Qual e 0
- 244
loga r itm o de 2'22?
/
Sol ueiio. 0 numero 222 p od e ser decomposto Proccsso
110S r atoras 111 e 2 , Com o e stes dols numeros se
acham n a tabu a a nexa, p r ocu rarn -s e as se us 10- Log. de 111 2,04532 3
gar-itmos, so ma m -se e tem -se 2,346353 . q ue e 0 Log, de 2 0,3 0103 0
logaritmo de 111 X 2 o u 222 ,
Log, de 222 2,34 6353
Se d ecompusermos 0 n umar o 222 nos fato res
37 e 6, ou em outros 0 resu ltado se ra 0 m esmo.
Regra. P ara 'se acha r 0 loga ritmo de lim tuunero multiple,
superior a 200, decom piie-se 0 ruim ero dado em do is Oil m ais fa -
tores con tidos n a ttib ua anexa, e a soma dos logaritm os d ess es
[a tores se ra 0 logaritmo do numero dado.
385. Se um nurnero for multiplic ado por 10, 100, 1000 , et c.,
o logaritrno do p ro d uto Iicar a n a parte de ci m a l igual ao loga-
r itmo d es se numero, e s6 a ea raeteristiea au men ta ra na r azao
do numero de zeros, do multiplieador , como fica ex posto no
n.· 380.
Assimlog. de 3
0 e 0,4 77 12 1;
\ ' log. de 30 e 1,477121;
0
a log. de 30 0 e -2,4 77 121;
D e sorte que, pa ra acharmos, por exem plo, 0 log. de 400,
hastara juntar a caracteristica 2 a o log. de 4, qu e C 0,60 2060, e
Iicara 2,602060. ' .
1. Qual e 0 log. de 201 ? ( 67 X 3) R esp. 2,303HlG
2. Qual e 0 Iog. . de 250 ? (50 X 5) " 2,397940
3. Qual e 0 log.. de 404? (l01 X 4) " 2,606381
4 . Qual e 0 log. de 500? " 2,698970
5., Qual C 0 log. de 700 ? " 2,845098
6. Qual e 0 log. de 84 0 ? " 2,924279
7. Qual e 0 log. de 999? " 2,999566
8. Qual e oJog. de 1001? " 3,000434
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
245 ~
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 246-
Na pratica escreve-se 0 sinal - sobre a ca racte r is ticn nega~J
tiva, para mostrar que s6 es ta p art e d o logaritm o e negativa, e
a segu ir , a parte decirnal As si m c,
g a r itm os, mas de ixamos d eos expor, p orque 0 desen vo lvtm e n to de s ta ma-
t e r ia j ii. n [LO p erte n ce mats 11 A r ttme t tca , m a s entra n o a lt o do mi n io da
A lg ebr a.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
247
MEDIQAO
389. Med iQao c n p arte da Aritmetica que ensina a achar a
a r ea das super fici es planas e 0 volume -d os s61idos por meio de
calculos fcitos sob re a s suas d imensoes .
Nota . Da.rernos aqui simplesmente a Inatruofio necessaria para os disci-
p u le s p oder em aval tar a grandeza de a lgumas superficies planas e de alguns
£6lidos . S:1o, por e m, indispens1i.veis algumas defini<;iies geomet rfcas, po r qu e
n medicfio se baseia em p rt nc lpios co nhecidos de Geomet ria, e 0 di s cipulo
d e ve co n hecer os termos tecn lcos de sta c lencia , que t e em r eferenci a co m a
rn edi cfio ,
D
prim ento e la rg u r a , com o : campos, p atcos,
j ardi ns, l agos, salas, etc. A fig ura ao lado
represents u ma superficie q u a d ra d u, A m e-
di da d a s nperficie chama-se area.
Solido c a gr nn d eza que tem as Ires
Su perl t cie
dimensoes : comprimento, largura e a ltura,
como ca ixfies , f'a rd os , muros, m ad ei r a s, e tc.
Ilustl'agfto, As t r e s dim en so es: com p r imen t o,
largura e altura, sao to madas seg u n do a natu r eza
d a rned icfio ,
se q u lser mos sabe r qual e 0 tama n h o de uma
P O(;U de fi ia ou a oxtensao de uma linha t elegra -
fi c -' , m ed tr emos 0 com prime n t o da fita , ou a ex-
t.e u afi.o da linha te legrafl ca,. e t eremos u ma Idc la
p erfeita do tamn.nh o da fita ou da e xtensao da
Iin h n .
Se, p orem , quisermos saber 0 tama n ho de urn
cam po, de um jardim ou de qualq ue r s u perficie Solido
l)lana, t eremos de m odlr 0 se u co mprirnen to e a s ua
l'al'g u ra, p orqu e s 6 a m edlda. do com pr imen lo nfio n os darta Ide ia algurna do
t n m a n h o do cam po, v lsto ine poder ser ou muito la r' g o ou multo estreito .
P ara m e di r m os 0 t a rnan h o de q ualque r s6lido, co mo, POl' cxem plo., u rn
f'a rdo de a lgodiio. ternos . d e m edlr 0 se u comprimento, a s ua largura e a s u a
altura, p or q u e so 0 comprimcn to e a Ia r gura nao n os da r lam Ide ta do vo-
'l u m e, vist o Ne p od er ser ou mut t o alto ou m u lt o bai xo •
. \
,i Definieoes
. / 391. Linh a reta e
a que m ede a dis-
.t a ncia mais c urta en l re d ois p ontes. Li nha reta
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 248 - -
Angulos
393. Angulo e a fi gura for mad a pa r ,A
d u a s r etas q u e par tcm d o m es m o p onte.
Um co m p asso a be r to da -n os exem p lo de
iUlgu lo.
As du a s r et a s chamam -se la d os do An gu lo rete
.an gu lo; 0 p ont o da unifio ch a m a-se ver- I -- ---C
tice d o ang ulo .' O ,esp ac;o en tre as du ns B
Iinha s a bertas charna-se a he r t u ra do an-
g u lo . Assi rn a fig. 1.' c um a ng ulo . as F
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 249-
Husteneiio. A grandez a de urn a n -
gulo nao esta n o eomprimento do s se us
Ia d os, m a s s im n a su a m aior ou m enor .
abert.ura , a q ual e m edida p el o areo do
clrculo, que val d e urn la d o a ou tro , 0
t a ma nh o de urn a ngu lo' e avallado n esse
a rc o em ' g r a u s, minutos e segu n dos.
Co mo j ft fi c ou ex p licad o atras a
e ir eunfe r enei a de u rn ci rcu to d ivt de-se
e m 360 graus ; eada grau divide-s e e m
60 min u tos, e cada m in u to e m 60 segun-
d os, 0 se m l-circu lo, que e a m etade do
e irculo, t ern 180 g rau s , &-- - - - - - -'-0
Na fi gul'a ao Iado, vemos urn qua-
d r ante, Isto e, a quarta parte do ci rc u lo , e que m ede 90°. 0 a ng u to a1
t ra cado m ed e 4Go. ·
Poligonos
395. A figura formada pOl' uma linha quebrada fechada
chnma-se poligono.
Um poligono tem tantos :1ngulos quantos sao os seus lados.
Se um poligono tem tres lados, chama-se triftngulo,se tem q u a-
t r o, chnma-se quadrtlatero. .
. 3 9 6. Se um po lig'ono tem todos os seus lados iguais e .a n-
gules tambern iguais, chama-se poHgono regular. 0 nome de
cad a pollgon o mostra 0 nurn ero de seus lados . Assirn
Pentagono C Ulll poligono de 5 lados ,
Hexag o no c um poligono de 6 lados ,
He ptcig o n o e um poligono de 7 lados ,
Oo't6gono e urn poligono de 8 lados ,
Eneagono e urn poligono de 9 lados.
Decagono e urn p oligono de 10 lados .
Per im et ro de lIIIl poligono e0 seu contorno e compreende a
soma de tod os os seus lado s.
Triangulos
6
3 97. T r iang u lo e 0 poligono de
.tres lados .
Se 0 tri angulo tem os tres lad os
Iguats ch a m a -se triangulo equihiter o ;
se tem so dois lados iguai s, ch a rn a-s e
trlangulo is6sceles; se tem os tres la-
A ' - - - - 1 . - - -... C
d os d esiguais, chama-so triangulo es- o
caleno, '
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 25 0
.6.
'gulo re to, chama-se tr iangul o retan-
gUlo ; 0 la do oposto ao arig ulo r eto
ch a m a-so hipotenusa, e os ou tros la-
dos sao os catetos , Assim, no trian-
'g u lo ABC a h ip ot enusa c AS; os la-
dos AC e Be sao os ca te tos .
Quadrilateros
Quadrado
a doi s ,
Rombo e um qu a drilater o que t em os
la de s iguais, mas 'n a o t em a ng ulos r el os;
os fuig u los sao igu ais doi s a dois, se ndo
dois ag u dos e d ois obtusos , RetanlJulo
Paralelogramo e um q uad r ila te ro q ue
t em os seus lados parale los doisa doi s.
K o la. Urn p a ralelog ra m o e uma fi gura q ue
t ern os lados opostos paral elos ; ora, como. 0 q ua- Rombo
dra do, 0 r ombo e 0 retarigulo t ee m os lados opos -
t os paralelo s, seg ue-s a que tambem es t as fl g u ra s
s iio paralelogramos, m as com a segu in te dts t tncfio :
Se 0 pa ralelogramo t e rn os quatro lados Ig ua is
e os a ngu los r etos , c hama-se qu a d rado.
Se 0 pa r a lelog ra m o t ern os quatro lad os ig uais,
m a s nfio t ern an g utos r etos, c hama-se romb o .
Se 0 paral elogra m o tern a ngutos r e tos, mas
/ paralelogramo 7
n a o tern os lados igua is, chama-se retUn gulo .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
_ 251
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 252 . ~
II
du to sera a area.
405. 0 quadrado e urn caso particular d o retangulo em que
o compriniento se torna igual it la rgu ra , Entfio, Lemos d e mul-
lip lica r 0 lad o d o q uad rado pOl' s i mesmo. Assi rn ,
s e 0 la d o do qu adrado for om, a area sera 6 X 0
ou 36m 2 •
Regra. Obtem -se a arca do quadra do [az etul o
o quadrado do lad o, '
1 . Q ual 6 a superfic ie de urn la r go retang u lar 'q u e tem 35
m etros d e comprimento, e 22 de la rg ufa Resp . 770 m> .
2. Qual '6 a area de 'u m arrnazern que tern 17 m,5 de com-
p rimento, e 8m, 4 de Iargura ? . Resp . 147m2 •
. 3 . Quantos metros quad rados Lem um jardim que, mede 90
m etros de compr ime nto, e 80 d e la r go ? Resp . , ?
406. Para ac harmos a superf'icie de um parale logramo, Le-
mos de tornar 0 se u co mprimenLo, que aq u i chamarernos base, c
a s ua Ia r gu r a , que aqu i chamarernos alt ura.
Problema. Q ual '6 a superf'icie d e llIll paralelogramo, que
t em 15 metros de base, e 8 metros de altura?
SoIUl;ao. A ba se e a Itnha DO, que tem
15 m etros; a a ltu ra e a ltnha AE que t em 8 A~ -jB
m etros ; e n tfio a a r ea do paral el og ra m o te rn ~ /
15 X 8 = 1,20 m etr os qu adrados ,
D emonatruefio . Se co r tassern os desta fi-
gura 0 triarig ul o ADE, e 0 j u nt!i.sse rnos a li - '-. ~,
n ha BO, a fi gura' se t ornaria urn r e tan g ul o, D E c
s e rid o All 0 ' com pr irne n t o e AE a la.rg u ra . ,-
Ora, para se a char a a rea de um r e tari guto, multlpltca - ae' 0 se u corn pr t-
m ento (base) pela, s ua largura ( altura) , co m o' demonstr umos na secca o an-
t eeed ente .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
253 -
IZJ
qu e mode 8 m etros, a a ltura e CD que mede 5
m etros ,
M ulttpltcando a b a s e pe la altu r a e di vi dind o 0
p r od u t o P Ol' 2 temos --2i.~lL... = 20m 2 , 0 q ue e a a rea
d o trla.rrg u lo .
A n
]) emon stl'a~ao.N a fi gura ABCD temos um reta.ngulo que t em 8 metroa
d o comprlmen t o e 5 de lar g ura, e POI' i8"0 tem 8X5 = 40 metros q u adra dos.
POl' u m a s imples in s p eca o, v emos q ue 0 t r ia n g ulo oc u p a j u stamente a m e -
t a de da area do r e ta ngulo : log o d e v e conter a m etade de 40 metros qua-
drados , que sa o 20 m e tros q uadrados ,
Regra. Pam se acluir a area d e IIIn trianqulo, multipli ca-se
a bas e pela altura e dioide-s e 0 produto por 2.
1. Urn triangulo m ed e 30 metros d e a lt ura e 10 de base.
qual e a area do trian gulo ? R esp. 150 m etros quadrados ,
2 . Q u a l e a area d e urn t rian gu lo que te rn 15 centimetre s
d e base e 12 d e altura ? Resp. 90 ce n time tres quadrados ,
3. Qual e a area d e u m tr iang u lo que te m Om, 16 d e base
e Om, 30 d e alt u ra? Resp . 240 ce n timet res qu adrados ,
408. Q uan do urn terrene tem tod os os s eus lade s d esi guais,
calcula- se facilment e a s ua a re a , decomp ondo-o em tri angulos c
s om and o de pois as a reas de stes, B
llustl'a!:a o. Na fi g u r a AB CD
q u e es ta a m ar-g em, t emos urn t e r-
r e no m u ito irregular, m as qu e p o-
d emos m edh- f il.c ilmente com to da
a pre ci s a o .
S e nesta fi gu r a t trarrnos a d ia-
g onal AC, form arem os os d oi s t ri- A c
a.n gulos ABC e ADC. l\l edindo a
Iin h a AC, que e a b a se dos d oi s
t r iii.n gulos , a chamos 47 m etr os.
l\1eclindo ta m b ern a altu ra do tri-
angu io ABC, acham os 20 m etr os.
Mu lttpllc ando a gor a a base p e la
a ltura e div id indo . P Ol' 2, t emos o
470 m et ros quadrados, qu e e a area do p rim e ir o t rta n g u lo.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 254-
M edi ndo agora a altum do segundo trlanguto, achamos 1S metros.
Multiplic a ndo tarnbem a base pela a lt u ra e dividindo POl' 2, temos 423
'm e t ros quadra dos , que C; a area do segundo trtangulo. Somando as
d u a s areas, temos 470 + 423 == 893 m etros quad rados, que C; a area ex a ta
da f ig ura ou do terreno aquf "r ep r e sentado .
Quadrado da hipotenusa
410. Ja 'limos n o n ." 398 que em um triangulo r etangulo,
, 0 1ado 0 os to a o a ngulo r et o chama-se hipotenusa.
"-
o quadrado da hipotenusa d e um triUngulo retdngulQ ~;
iauat a soma dos quadrados dos ouiros dois lados.
IITTst1'3~OCS demonsu-att vas.
N a primelra figura que J esta ao
Ia do, t emos 0 t rtan gulo r e tnri -
gulo ABC. A C l! a hlp ot en u sa ,
p or q u e (; a lad o oposto ao a n -
g ulo reto, AB (; urn ca t eto , e
B C 0 outro . Co mo a hipot e nu sa
mede 5 pole g a da s de co m prrmen -
t o 0 s eu quadrado e 5 X 5 = 25
p oleg a da s q uadr a das. AB, t end o
4 &.oIegadas, 0 seu quadrado e
4 X' 4 = 16 p o l e g n d as q u a dra -
das . F lnalment e B C, tendo 3
p oleg a da s , 0 s e u q u a drado e
3 X 3 = 9 p ol egada s quadrnda s.
Ora 0 q uad r a do da htp o -
t e n u sa l! Igual ll. soma d os qu a -
drudo a dos o utros dais l a d o s ,
p or q u e 16 + 9 = 25. isto l!. 16
p ol eg nd a s quadradas m a is 9 sUo
2 5 poleg a d a s quadradas, que l! 0
qua d r a d o d a h ipoten usa .
Na segu n da . fi gu r a vem os
os m esrnos tr es quadra dos , m a s Fig. l '
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
256 -'-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 257-
Teoria do circulo
413. Circulo e a porcfio d o B
plano Iirnitada pela circunferencia,
Circunferencja e a Iinha curva
que tern todos as seus pontos igual-
mente distantes do ponte interior
chnmado centro. A c
Diametro e tl reta que, pas-
sando pelo cen tro do circulo a di -
vide em duas partes iguais cha-
madas semicirculos, como a linha
AC.
Raios do ctrcu lo sao as Iinhas retas tra cadas do centro h'
circunterencia, como as Iinhas DB, DC e DA: 0 raio e igual a
metade do diametro .
Arco c q ua lquer parte da circunf'erencia, como a linha AB
ou a li n ha AEB.
Corda e a re ta qu e os dois extremes do arco, como a reta
AB .
a
Segmento e parte do circulo compreendida en t re 0 arco e
a sua corda, como a figura ABE.
Sector e a parte do circulo compreendida entre um arco e
d ois raios, como BCD.
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 258 -
Mais t arde, Adrian o M etl u s achou .ou t r a r el a cao mais a proxirnada, n a
r a za o de 355 para 113, isto e, 0 £1lilmeb'o t en do 11 3 palrnos, a ctrcu n re renc ta
_ d ev e tel' 355 , B sta rela cfio e f :lci! de cons e rvar n a m em6rla, p or que se escre-
vern os tres p rlm el r os a lgur ts rnos im pa r es em du p licat u (11 3355) ; clivi-
d em-s e' com a v ir'g u la em dua s classes (113,355), a p rtmet r a s era 0 dlil m et ro
e a segu nda, a clrcu nr eren ota .
Ou t ros geometras acharam , de p ots de M et lu s, q ue a r el a cao mats a p r o -
x tm ada entre 0 di arn et.i-o e a circunrerencta e a ' de 1 p a r a 3,14 15 9265 , Pa m
facilita r as o per acoes, e scr ev e - s e este nnrn e ro 156 com 4 a lgarismos deci mats ,
elevando 0 ultim o ' d e 5 a 6, fi ca ndo 0 num cr o 3, 1416 , Se 0 diametr-o po is ,
tiver urn m e tro. a c trcun rerencla tera 3 metros e 1416 de cimos-milesimos
de u m m etro, '
"
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 259 -
P OI' 0, 78 54. Efetuada a multtplicacao, temos t ambem
o prod uto 78.li4m 2 . Regva 2 . 11
Medigao cubica
4 1 8 . Volume d os corpos e a rnedidn do espaco que eles
ocupam.
A m edida cubica t em por fim ach ar nao so 0 t amauho
ou volum e dos co rpos, m a s t a mbern a capncidade d os reciritos,
salas, tulhas, arm azens, vases, e tc .
Capacid ad e d e uma sa la , nrr nazem , tu lha, e tc" C 0 esp aco
comp r cendido dentr o das SlH)S faces, deno mi nadas pared es ou
lad os. . a ss oa lh os e teto. .
419. Cubo e urn co rpo limitado 'p or sei s fa ces qua d rad as e
iguais . 0 lado desses quadrados e a arc sin do cu ho .
4 20. A u n idad e esco1h id a para mcdir as volu mes e 0 m etro
cubico que, j a virnos, tem um metro de aresta, Os volu m es me-
nores d o q u e 0 metro c uhico sao aval iados em d ecimetros cu hi-
cos, ccn tirne tr os cubicos ou m lllmetros cub icos ,
421 . Os solidos geo metrlcos m ai s simples, depois d o c u ba,
s ao a s lirn i ta dos 1)01' seis parnl elogramos - chamarn -se pa r a-
lel cpi pedos, Destes as mais comumente en contrados sao Jimi-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 260-
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
261 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- 262
I1ns tl'a !;iio . P I"ov a-s e em Geometr ta que 0 volume
'de uma 'p ll'a m ide e exala men le urn t erco do produto
e a area da base pel a altura ; e que 0 volume de urn ,
cone {, urn terco tlo volume de urn ey'I trdr-o q ue t ern a
mesrna bURe e a m esma a lt u ra .
S e t om armos urn c ilindro de fe r ro rnasstc o de
qualq uer d lmerrsao e 0 leva r m os no t or n o, para 0
rransr ormrn- e m u m co ne, 0 f e rro desl>astado p el o to rno
tera 0 d ob ro do pes o do ferro qu e resto u no cone, isto
e, se 0 r erro desba sta rto p es ar do is q u ilos, 0 cone n es a ra
urn quilo ; POI' iss o 0 vol u m e de um cone e u m t erc;:o
do p r od u t o da a rea da base p ela a H UI"a . :one
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
' - 263 -
4:l0. 'l'illJCla 110 peso cspceirtco do ,tl/.: 'lIl1 S soli d os c Iiqu tdos,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
L~QUIDOS Ag ua d o m ar . 1,02
Agua ,d ist ilada .. 1
Mercu rio ( azou gu e , . 13,60 Vinho , . 0,9 9
Aci do sulfurico . . 1,84 Azeite de oliv eira ,. . 0,9 1
Mel de Ab elha s . 1,45 Alcool absolu te .. . . . 0,71
L eite . 1,03 Eter s u i fur ic o . . . . . . 0,73
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
,.
265 -
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
- ' 266 -
REVISTA GERAL
:[>r obJelu us p a ra.o exa m e
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
.. - 267-
12. Qual C 0 cu st o d e u m a r tigo que, se n d o ven d id o pOl'
crs 64,80 den 20 % de lucro ? Res p . Cr $ 54,00.
13. 'I'res negociantes Iormaram u ma -socie dade ; A entrou
co m f, do ca p it a l ; B co rn i, e C co m 0 r eslo ; ga n h anclo ele s
Cr$ 125 0,00, qual e a par te de C ? R es p . Cr$ 281 ,25.
14 . A e B fizeram uma so ciedade : A entr o u com
Cr$ 1200,00 a 1 de Janeiro, e B 'en t r ou em 1 de Ab r il co m
cer ta qna ntia ' q ue, no Iim do ano, lhe dell metade dos l ll-
er os ; qual c a , quantia ? • Resp. Cr $ 1600,00.
15. Trndu ea o de um p ro ble m a grego : "0' glo ria de Helicon,
Pitagoras, q u erido das musa s ! d ize-rne quantos d is cip u los Ire-
q ue ntara m a tua es cola; q u nntos, pe r to d e ti , esc u tu m ansiosos
a palavra do mes tre fa land o da snbe do ria. - Policra to, g rn va
no teu es p ir ito 0 qu e t e vo u dizer : ' A metade d os disci pules es=
tuda mat ema ti ca s, ciencia da luz e d a ve r dade; a q u a rta p arte
trabalha para des cobrir a s leis imortai s q1,1~ r egem a natureza ;
a setirna parte r efl ete sobre tu d o 0 qu e ouve , e assis te em si-
Ie ncio ; hit ai nda t r es ruulheres." Qua ntos di scipulos tiuha ,P i-
tagoras ? . Res p. 28.
16. Em u m. pomar j das a rvo re s sao la ra n jei ras i j sao arnei-
xeirns, e 0 -resto sao 80 pesseg ueiros e jabo ticabe ir as ; quantas
arvores tem 0 porua r ? Resp , 24 0. 1
17. Uma lehre co r r e 36 metros POl' mi nuto, eleva 80 m etros
d e di antei r a a lim p erdi gu eir o que a p ers egue, e que cor r e 40
metros p Ol' mi nu to ; que dista ncia tem de a n d a r 0 cao para a
alcancar? R esp. 80 0 m etros,
18. Um h o ticar io tin h a a lcool de 30 g r a us, e precisava q ue
e lc Iic a sse red uzido a 28 ; que pa r te de ag ua lhe d evin adici o-
nar para ficar n es ta graduacao ? ' Resp. 14 partes d e alco ol ,
1 p arte d e a gu a ;
19. Em um a d isfila eiio de gara pa, 0 primeiro barril de
a g u a r de nte que saiu do al amhiq ue, ti nha 30 gratis; 0 segun-
do 26; 0 t erceiro 22, e 0 quar to 18. Sen rlo toda est a aguardente
re u ni da em u m a pipa, com q uantos gr aus Iicou ela? Resp . 24 .
20. A cidade d e Jeru sa lem est a situada a 78" e 45' ao or ie n te
do Rio d e J anei r o ; quando c meio d ia no Rio de Juneiro, que "
h oras sa o e m Jerusalem? R esp . 5 h oras e 15 mi n ute s da t a rde.
21. D ais homens partira m d o mesmo lugar e segui ram pela
m esma es trada . A a ndava 8 q u llom etr os por hera, e B, 10' qui-
l om etros ; A sa in do 5 horas an te s de B, em q u e tempo B 0 alcan-
c;ari a ? Re sp , 20 horas v
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
-
268-
'"
2,2. Urn tanque tinha duas torneiras; uma 0 enchia em 3
horns, e a .ou t r a em 5; colocaram, porem, mais uma torneira
que, junta com as outras duas, enchia .o . tanque em urna hora ;
ein que tempo 0 encheria a nova torneira ? Resp, '2 f horns.
23. Decompor 0 numero 330 em seus fatoresprimos .
. Resp, 2 X 3 X 5 X 11.
24. Um hornem vendeu urn obj eto pOl' Cr $ 75,00 que cram
so i do custo; quanto perdeu no obj eto? Resp. 'Cr $ 45 ,00.
25. A Char 0 minimo multiple COIllUIll de 9, 3, ] 2' e ] 5,
Resp. 180.
26. Achar a diferenca entre a raiz cuhica de 941192 e a
raiz quadruda de 4,5369. • Resp, 115.
27. Mu lt ipl icar 0,0082 pOl' 7,05 e dividir 0 produto pOl'
0,0000705. Resp. 820 .
28. Quanto resta de uma quantidade, da qual se tirou urn
terce, urn quarto e um quinto? Resp . ·H .
29. A que taxa se devem emprestar crs 720,00, para ren-
derern Cr $ 36,00 em u ma ano '? Resp. 5 %.
30. Subtraindo-se 5 de certo nurn ero, dois lercos do resto
sao iguais a 40 . Qual e 0 numero "? • Resp. 65.
31. Quanta e em nossa moeda £ 560-12-6 ao cambio 60,00 ?
Resp. Cr $ 33 .637 ,50.
32. Reduzir Cr $ 765,00 a Irancos, no camhio de 0,50.
Resp. 1530 Irancos.
33. Quais sao os juros de Cr $ 6000,00 ern 3 :1I10S, 7 rneses
e 15 dins, a 6 % ? Re sp. c-s 1305 ,00.
· 34. Um individuo es q u ec eu-se do numero da ca sa p ara on de
ia, e s6 se lemhrava de que a dif'erenca, entre UlU terco e um
quarto desse numero era 10. Qual e 0 numero ? Resp. ?
· 35 . Se .o logaritmo de 12 C 1,079181 , qual C 0 logarilmo do
quadradc de 12 ? Resp. Log. 2,108362.
· 36 . .Quantos meses sa o -H de um an a "?
Resp. 10 m eses e m eio.
37., Dais tropeiros A e B alugaram urn pasto par 0 1'$ 35,00 ;
A pas ali 4 cavalos durante 2 sernanas, e B teve lit 3 cavalos
durante 4 semanas; quanto tem de pagar ca da um ?
Re sp-=-.. B Cr$ .14,00 e A Cr$ 21,00 .
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
;- 270 -
54 . Dividir * de 6·t pOl' j de 7;i . Resp, ~.
55. Por qu e- n urncro se d eve mu ltiplicar 8 H para que 0
produto seja 3 ? Re sp. '?
56 . Se 84 al queires de m ilho su sten tam 16 cavalos em 24
di as , qu a n tos alqueires sa o n ecessitr ios p ara sus ten ta r 36 ca-
val es em 16 di a s ? Resp. 126.
57 . A independencia do Brasil realizou -sea 7 de Setembro
de 1822 , e a p ro clam a t;30 da R epu bli ca, a 15 d e Novemhro de
188 9, quanto te mpo 0 Br asil foi I m perio ?
Resp . 67 an. 2 m 'e 8 dins,
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
INDICE
Num er al; au •• . • • • • . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . .. . . • . . . .. 3
Nnmera cao dec: ~ al : 0 0 0 • • • 0 • • 0 • 0 • 0 • • • 8
Si na i s aritm etico s 0 0 • • • •••• • • 0 • • 0 0 • 0 0 • • • • 0 • 0 0 0 0 • • 0 • • 0 • • 0 • 0 0 • • • 16 .
Op eral;oes f u nd am ental s 0 • •• 0 • 0 0 ••• 0 0 0 • 0 0 • • 0 • 0 0 • 0 0 0 • • 0 • 0 0 • 0 • • • 0 17
'l'e orem as r el at iv os a dlvis ao .. 0 0 • • • 0 •• 0 0 •• •• • 0 • 0 0 • • • ••• 0 • 42
Reduc;ao it unidade 4 11
Ig u aldad e e desig ualdade 0 0 0 0 0 0 • • • • 0 • • •• 0 0 • • 0 • 0 • 0 • 0 • • • • 48
Co m p l em entos d os nu rne r o s 0 .0 0 0 0 0 • 0 0 0 O ' ••• • • •• 0 • 0 0 0 0 • • 0 0 • • • • • 50
T eori a dos n um eros pr im os 5~
D i v i sib ili d ade 0 •• • • • 0 • • 0 • 0 • • • 0 • ••••• 0 0 • • •• 0 • • 0 •• 0 0 0 • • • 58
Maxi m o div isor ' com um " 0 • • • • • 0 0 0 • • 0 • ' . ' • : • • • • •• • 0 : • • • • • 0 • • 66
M i n i ~ o m U I~ i p.'~ c0!TIum 0 0 • • 0 0 • • 0 • • • • 0 • • • •• 0 0 • • : • 0 • • • • • ()9
F ral;oes or-di nar-las •. ... 0 0 0 • •• 0 0 • 0 • • 0 0 ••• 0 • 0 • 0 0 • • • • 0 0 0 •• 0 • • 0 • 0 73
Fral;oes decim als . . .. 0 • • • • • • • • 0 0 • 0 • 0 • 0 0 • • 0 •• • •• 0 • • 0 • 0 •• • 0 • 0 • 0 99
Si st em a metrtco . .. . .. .. ... . . • .. . . . 0 0 • 0 • • • • 0 0 0 • • • • • • 0 • 0 • • • • • 114
Sistema i ng le s d e me d idas 0 •• • 0 0 • • •• • 0 • • o ' 0 • • • • • 0 • • 0 0 •• 0 • • • • • • 12 6
A ntigo s is tem a b r asi l ei r o de m edid as 0 •• • 0 0 • • • • • • • • • • • 129
N um eros com plexes 0 • • • 0 • 0 : • • • o • • •• 0 0 • • 0 •• 0 • • • • 13 0
Razao 0 • • • • 0 • • 0 ••••• ••• ••• • • •• 0 •• 0 0 • 0 • • 0 •• • ••• • 0 0 •• • •• • 0 • • • • 1/19
Regra d e t r es • . .•. ... . . .. . .. . . . . . . 0 0 • 0 • • 0 • 0 • 0 • • • 0 0 • • 0 • • • • • • • 1 53
F alsa po s il; ao 0 •• 0 •• 0 • ••••• 0 0 0 .. 00.0 • • • • 0 0 0 0 • 0 •• 0 • • • • • 16 0
D iv i sao em pa r t es proporcionais • ••. 0 •• 0 • • • • • o • •• • 0 • 0 • • ••• 0 • • • • 1 Gl
Porcen tagem 0 0 • • • • • • 0 0 ; • •••••• •• • 0 •••• • ' 0 ' • • • ' • • 163
Juros ' . . 0 •• 0 0 • • • • 0 . 0 : . 0 • 0 0 • 0 • 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 0 0 • 0 • • 0 • , • • • 17 0
Reg ra d e soci edade . .. 0 0 0 0 0 0 0 0 • • • • 0 • • • 0 o •• • 0 • • 0 0 • • • 0 • • 0 0 • • • • • 176
comtss ses 0 0 0 • • 0 • ••• • • 0 • • 0 •• 0 0 0 0 • • • • 0 • • •• • • 0 0 • • • 0 0 0 • • • 0 • • • • • 179
A b at im ento e de s co nto. 0 • • 0 . 0 0 • • o . 0 0 • • 0 0 0 • o • • 0 0 0 • • 0 • 0 • • • • • • • • • • 179
M edi a ar-ltrnetl ca 0 0 0 • • 0 0 0 . 0 • • • 0 0 0 •• • 00 0 0 . 0 • 0 0 • • • • • • • • 181
P r azo medi o 0 ••• •• 0 • • • 0 • 0 • • • 0 0 ' 0 0 • 0 0 • • • • • • 0 • • 0 • 0 • • • • 182
Mistura . . .. .•. 0 . 0 • • 0 0 0 • • 0 • 0 0 • • 0 • •• • • • ••• • 0 0 •• 0 0 0 o • • • • 0 • • • • • 1 83
L i g a .. •.• • . . 0 0 • • • 0 0 . 0 0 . 0 0 0 . 0 0 0 •• ••• • 0 .0 • • • • 0 •• • 0 o' 0 • • • 0 . . . . 1 87
Cam b io 0 • • • • 00.0 0 00 • • • • 0 • • •• 00 0 0 . 0 0 • • •• • •• 0 • • 0 ••• •• 0 191
A nal i se aritl!l etica . . .-... .. 0 • • 0 • 0 0 • 0 • •• • • • • • •• • • • • • 0 • • 0 • • • • • 0 • • • 200
P ot eno las . 0 0 • o • •••• •• • • • 0 0 0 • •• • 0 0 • 0 0 0 0 0 • 0 0 • • 0 0 • • • • • • •• • 0 • • • • 211
Ex t r al; ao da s r ai zes 0 • 0 0 •• •• 0 • • 0 0 • ••• 0 •• 0 • •• • 0 0 • 0 0 • • • • • • 2 18
Ex tra cao ' da r ai z quad r ad a 0 0. . . . . . . . . .. . . .. . . 2 20
Ex ira oiio da r a iz cub ica 0 • • • • • • • • • • • • • • 2 25
P rogr'essoes 0 ••• •• • •• 0 • ••• • •• 0 • 0 0 0 0 0 0 • • •• •• 0 •• 0 0 • • • 0 0 0 • 0 • • • • • 23 0
Prog r essiio POl' d tr eren ca . . . 0 •• • • • • • • 0 •• • 0 • • 0 • • • • 0 • 0 0 0 • • • • 230
Pr ogressiio POI' qu o~ e nt e . . , 0 • • • • • • 0 . 00. '" • • • •• • • • 0 0 0. .. 2 3A
L o g ar it m o s . . . . • • . . . . .. . ' .' . •.. . . 0 0 • 0 0 • 0 • 0 0 • • 0 • • • •• • • • • • • • • 0 • 237
M ed il;ao 0 •• •• ••• • •• • •• •• • • •• • 0 • • 0 • 0 0 • 0 0 • 0 o • • • 0 0 • • •• 0 • •• 0 • • • • 247
P eso es pcc i fic o e peso r ela tiv o . . 0 0 0 00 0 • 0 • o • • • 0 • • 0 • 0 • • 0 • 0 • 0 • • 0 26 3
fiev ist a °g er al 00 •• 0 • • 0 • • • 0 • ••• 0 • 0 •• 0 0 0 • 0 0 • 0 • • • 0 • • 0 0 . 0 • • ••• 0 0 0 2G6
www.hedumat.uff.br
Grupo de Pesquisa História e Educação Matemática
www.hedumat.uff.br