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ROSSI, SIQUEIRA & SEJAS ADVOGADOS S/C

Inscrição OAB/MG nº 382


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Excelentíssimo Senhor Juiz Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região.

ARO MINAS INDÚSTRIA, COMÉRCIO,


IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA ., pessoa jurídica de direito privado, com sede
na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais, na Rua Lateral nº 700, bairro Jardim
Atalaia, CEP: 35.042.040, inscrita no CGC/MF sob o nº 66.432.725/0001-67, por seus
procuradores ao final assinados, consoante instrumento de mandato em anexo, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no estabelecido pela Lei nº 1.533,
de 31 de dezembro de 1.951, no artigo 5º, inciso LXIX, da Carta Constitucional da República e
ainda no artigo 678, inciso I, alínea “b”, item “3”, impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA, com pedido de LIMINAR INAUDITA ALTERA


PARS,

contra ato da Excelentíssima 1ª Junta de Conciliação e Julgamento de


Governador Valadares, Minas Gerais, sob a presidência do Exmo. Sr. Juiz
Dr. Manoel Galdino da Paixão Júnior , pelos fatos e fundamentos seguintes:

I. DOS FATOS

Através de inquérito judicial para apuração de falta grave, a


impetrante afastou o seu empregado RONALDO PEREIRA SOARES, dirigente sindical, visto
que o mesmo, consoante documentos inclusos, liderando a eclosão de movimento paredista, ao
arrepio das formalidades legais, instigou os seus colegas a interromperem o trabalho, o que
gerou a desarticulação de toda a linha de produção da empresa, lesionando, pois, o seu
patrimônio e rompendo, ainda, a disciplina interna do estabelecimento industrial.
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Referido feito foi apensado àquele resultante de reclamação


trabalhista movida pelo mesmo empregado, no qual pleiteou a imediata reintegração ao
trabalho, mediante o deferimento de liminar. Os processos tomaram os nºs 1.683 e 1.785/96.

A MMª 1ª JCJ de Governador Valadares julgou improcedente a


ação movida pela impetrante e procedente aquela de iniciativa do empregado, determinando,
LIMINARMENTE, a reintegração do referido ao trabalho.

Não obstante a interposição de recurso ordinário para esta Alta


Corte Mineira, prática adotada pela impetrante, consoante inclusos documentos e, através de
mandado de reintegração está a exigir o cumprimento de sua ordem.

Em apertada síntese, estes são os fatos originários, que


desencadearam, venia permissa, a prática de ato ilegal por parte da MM. JCJ.

II. PRELIMINARMENTE - DO CABIMENTO DO “MANDAMUS”

Tendo em vista que o recurso ordinário possui efeito apenas


devolutivo, plenamente possível a impetração deste remédio heróico, mormente pelo fato de
que a reintegração determinada se deu de forma satisfativa e, obviamente o aguardo normal do
desenrolar do processo trabalhista acarretaria sérios e irreparáveis prejuízos à impetrante.

Adota como seu a impetrante o entendimento esposado no


acórdão TRT-MS 224/96, cujo relator foi o Juiz Dr. Itamar José Coelho:

“A alegação de que a decisão atacada é passível de


recurso ordinário não impede o conhecimento do
mandado de segurança, porquanto, como bem
salientado pela zelosa Procuradoria, essa via “tem
também função cautelar para permitir resultado útil
e eficaz a recursos interpostos e que não tenham,
“a priori”, efeito suspensivo”, como é o caso dos
autos, em que se deferiu o pedido de execução
liminar da decisão, (...)”

Ressalta esclarecer, ainda, que o prazo para o acatamento da


ordem de reintegração - três dias - é inferior, inclusive, àquele concedido pela lei para a
interposição do recurso ordinário.

Demais disso, consoante documentos em anexo, tem-se que


recebido o recurso ordinário interposto, porém no seu efeito meramente devolutivo, como soi
ocorrer com relação aos apelos nessa Especializada. Razão, portanto, para o cabimento deste
remédio heróico, para conferir efeito suspensivo àquele apelo, pois, pelas razões a seguir
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expostas, tem-se que houve a concessão da liminar, em sentença, e a exigência do seu imediato
cumprimento, antes do trânsito em julgado do feito.

Por estas simples linhas, concessa venia, sobressai a


possibilidade jurídica de utilização do mandado de segurança, na hipótese.

III. DO MÉRITO

Ilustres Julgadores, o ato praticado pela Autoridade Judicial, “in


casu”, a MMª 1ª Junta de Conciliação e Julgamento de Governador Valadares, sob a
Presidência do Exmo. Dr. Manoel Galdino da Paixão Júnior, data maxima venia, está revestido
de ilegalidade.

É que, consoante se infere da farta documentação anexa ao


presente, a impetrante recorreu ordinariamente da decisão que lhe foi adversa, exercendo,
legítimo direito seu, autorizado pelo artigo 895, da Consolidação das Leis do Trabalho.

A utilização do inquérito judicial para apuração de falta grave


foi efetuada nos exatos moldes do disposto no artigo 494, da Consolidação das Leis do
Trabalho.

De início se vê, venia permissa, o desrespeito àquilo que


determina o artigo 494, parágrafo único, “verbis”:

“Art. 494. O empregado acusado de falta grave


poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua
despedida só se tornará efetiva após o inquérito
em que se verifique a procedência da acusação.

Parágrafo Único. A suspensão, no caso deste


artigo, perdurará até a decisão final do processo.”
(Os grifos não são do original.)

Pois bem, o que está a fazer aquela ordem judicial é, negando


vigência à regra contida no dispositivo celetizado supra-transcrito, dar contornos definitivos a
uma decisão que AINDA NÃO TRANSITOU EM JULGADO!

A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LXIX, é


expressa:

“Art. 5º. (...)

(...)

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus


bens sem o devido processo legal;
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LV - aos litigantes, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes;”

Com efeito, ao transformar a sua decisão em satisfativa, está a


Autoridade impedindo que a impetrante exerça o seu regular direito de defesa, e mais, está
causando privação patrimonial sem que se obedeça o princípio do “due process of law”.

Analisando diversos feitos como o presente vem se


posicionando o direito jurisprudencial:

“A reintegração do servidor dispensado por


envolver obrigação de fazer não comporta
execução provisória, porque, sem dúvida,
reintegrado o servidor, EXECUTADA ESTÁ A
DECISÃO EM DEFINITIVO. Segurança concedida
para suspender a reintegração até que ocorra o
julgamento em segundo grau como requerido.”
(AC de 30.06.89 - TRT - MS - 38/89).

“Não é possível determinar-se a reintegração


imediata do empregado, anteriormente ao trânsito
em julgado da decisão reintegratória, uma vez que
as condenações em obrigação de fazer não
comportam execução provisória, dada a
impossibilidade de reparação do dano caso seja
reformada a sentença.” (TST - RO - MS e RX - OF
60.946/92.8 - Ac. SDI 34/94, de 02.02.94 - Rel. Min.
Ney Doyle) “in” LTr 58-12/1446 - ano 58 - dezembro/94.

“EXECUÇÃO PROVISÓRIA. REINTEGRAÇÃO.


Tratando-se de obrigação de fazer, consistente na
reintegração no emprego é inviável a execução
provisória, ante a impossibilidade de
recomposição do “status quo ante”, na ocorrência
de reforma do julgado. O cumprimento da
obrigação de reintegração, pelo empregador, dar-
se-á somente após o trânsito em julgado da
decisão com o pagamento dos salários e demais
vantagens relativas ao período de afastamento do
empregado. Recurso de Revista provido.” (TST-
RO-MS 63063/92.8, Ac. SDI 043/94, Rel. Min. José
Calixto Ramos, DJU, edição de 18.03.94, p. 5255).

“REINTEGRAÇÃO. Mandado de Segurança.


Mantém-se a segurança concedida e que cassou o
ato impugnado, deferitório de reintegração,
porquanto esta assumiu caráter satisfativo da
pretensão de mérito deduzida na reclamatória,
restando violado o princípio do contraditório
constitucionalmente assegurado. Ac. (unânime)”.
TST SDI (REO 105057/94), Juiz Euclides Alcides
Rocha (convocado), DJU 10/11/95, p. 38472. -
Dicionário de Decisões Trabalhistas - 26ª Edição - de
5

B.Calheiros Bomfim, Silvério Mattos dos Santos e


Cristina Kaway Stamato.

“REINTEGRAÇÃO. Mandado de segurança.


Obrigação de fazer. Reintegração de ex-
empregado. As decisões que importem em
reintegração de empregado necessitam do
requisito essencial do trânsito em julgado para
serem exeqüíveis, eis que se trata de obrigação de
fazer. Segurança concedida. Recurso ordinário a
que se nega provimento. Ac. (unânime).” TST SDI
(RO MS 111069/94), Min. Vantuil Abdala, DJU
20/10/95, p. 35427. I - Dicionário de Decisões
Trabalhistas - 26ª Edição - de B.Calheiros Bomfim,
Silvério Mattos dos Santos e Cristina Kaway Stamato.

Em recentíssima decisão, assim disse esta C. Turma


Especializada, no Mandado de Segurança nº 134/97, cuja publicação se deu no “DO.MG”,
edição de 01.05.97, pág. 4:

“TRT/MS-134/97
Relator: Dr. Paulo Araújo
Impetrante(s): Delphi Automotive Systems
do Brasil Ltda.
Impetrado: 3a. JCJ de Betim e Juíza
Presidente da 3a. JCJ de Betim
Litisconsorte: Andréa da Consolação Silva Diniz

“1. DELPHI Automotive Systems do Brasil Ltda.


avia mandado de segurança contra decisão da MM
3a. Junta de Conciliação e Julgamento de Betim e
sua MM. presidenta que, julgando improcedente
inquérito para apuração de falta grave que moveu
contra a empregada garantida por estabilidade
própria de dirigente sindical, determinou a
imediata reintegração, cominada com multa diária,
independentemente do trânsito em julgado, com
base no art. 659-IX, da CLT.
Quer liminar para safar-se dessa imposição com a
atribuição de efeito suspensivo ao seu recurso
ordinário.
2. Defiro a liminar, suspendendo a ordem de
reintegração.
Assim procedo porque, embora mencionada e
justificada no corpo da sentença, em sua parte
expositiva, mas não repetida, com a mesma ênfase,
no dispositivo, a ordem, tal como atacada aqui -
para cumprimento antes do trânsito em julgado -
está registrada na decisão e, sem embargo da
cultura reconhecida da il. prolatora, viola o
princípio legal da jurisdição escalonada em graus
recursais; da exequibilidade dos provimentos só
após o trânsito em julgado e briga com a lógica.
Porque propõe uma situação definitiva e cria um
fato irreversível, numa matéria em que a lei
trabalhista prevê o oposto. Ou seja, a lei positiva
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permite e consagra que o empregado acusado em


inquérito aguarde fora do emprego. Não sendo
legítimo, portanto, salvo casos de grave e
evidentes abusos, que o juiz determine o contrário,
com base tão só na visão que tenha da lide, como
primeira instância do conhecimento e
independentemente da revisão através de recurso.
A inclusão, como inciso X, no art. 659-CLT, de
permissão para que o juiz determine reintegração
liminar de empregado não pode ser lida como uma
delegação em branco do legislador, permitindo-se
reintegrações em todo e qualquer caso. Ali está
apenas regulado que, havendo base legal e
hipótese fática para o ato ou para a concessão de
cautelar, o juiz poderá e até deverá fazê-lo. Não que
havendo empregado fora do emprego o juiz deva
ou possa, só por isso e com base numa
competência para reintegrar, mandar fazê-lo. As
normas legais harmonizam-se e somam-se.
Existindo aquela que diz que o empregador poderá
suspender o empregado durante todo o tempo do
inquérito, por sua conta e risco, a concessão de
liminar de reintegração com sustentáculo apenas
na permissão retro referida é descabida. Menos
ainda a concessão após a sentença de primeiro
grau ou junto com ela. Que já se torna antecipação
de execução, sob forma, já ficou dito, definitiva e
irreversível.
Ainda mais que não contida em despacho, mas em
sentença, cuja natureza legal é de recorribilidade e
cuja execução pressupõe o aperfeiçoamento do
título.
3. Ouvirei a MM. Juíza, no prazo e forma legais.
4. Notifique-se.
I.”

E não há como vingar a tese proferida pela MMª 1ª JCJ de


Governador Valadares, em sua decisão, visto que o afastamento do empregado até o trânsito em
julgado da ação não o inibe do exercício de suas funções enquanto dirigente sindical. Nesse
sentido, já se decidiu:

“LIMINAR. Inadmissível a concessão de liminar


satisfativa em Medida Cautelar, por ser esta de
caráter instrumental, visando a garantir a eficácia
da decisão a ser proferida na ação principal.
Ilegalidade do ato judicial que concede liminar
"inaudita altera pars" para reintegração de
dirigente sindical, porque não presentes os
requisitos exigidos pelos arts. 797/798 e 804, do
CPC. O afastamento do dirigente sindical de seu
local de trabalho não obsta o exercício de seu
mandato, que tem garantida a permanência na
mesma categoria profissional, pelo menos,
enquanto não solucionada a lide principal. (...).”
Ac. TRT 15ª Reg. SE (Ac. 381/95), Juíza Fany
Fajerstein, DJ/SP 05/06/95, Jornal Tr - Dicionário de
Decisões Trabalhistas - 26ª Edição - de B.Calheiros
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Bomfim, Silvério Mattos dos Santos e Cristina Kaway


Stamato.

Senhores Julgadores é de acrescentar-se, ainda, que remonta


impossível cogitar do lançamento ao mundo jurídico, a um só tempo, de liminar e sentença
definitiva, tal como ocorre na v. sentença recorrida. Esta, por envolver o próprio pedido
formulado como um todo, já engloba aquela. A liminar tem cunho preparatório. Sendo também
juridicamente impossível a sua concessão contra texto expresso de lei, “in casu”, o parágrafo
único do artigo 494, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Além do que, em havendo disposição expressa na CLT


concedendo ao empregador o direito de suspender o empregado da sua função até o final do
processo, não poderia a MM. Junta ter agido como agiu, data maxima venia, sendo abusiva e
ilegal a prática adotada.

Não há se cogitar, tampouco em aplicação do disposto no artigo


273, do Código de Processo Civil, como alegado na decisão primeira, visto que a matéria
possui regulamentação própria pela Consolidação das Leis do Trabalho e, a teor do disposto no
artigo 769 daquela norma legal, a aplicação subsidiária do CPC somente é possível em casos de
omissão no texto celetizado, o que não se dá na espécie.

Nesse momento não se está a discutir se houve ou não a falta


grave, até porque este é o tema do recurso ordinário interposto. A quirela prende-se à adoção de
medida satisfativa pela autoridade coatora, aí está a ilegalidade do ato.

IV. DA EXISTÊNCIA DO “FUMUS BONI IURIS” E DO “PERICULUM IN


MORA”

O pedido de concessão da liminar, a seguir formulado preenche


os requisitos legais eis que presentes o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”.

Com efeito, o próprio artigo 494 da CLT, precisamente em seu


parágrafo único, determina que o afastamento do empregado em processos de inquérito para
apuração de falta grave perdurará até o término do processo.

Não obstante a isto, a regra celetizada acompanha o princípio


geral do devido processo legal, em que a interposição de recursos é exercício regular de direito
da parte - artigo 895, da CLT - e a decisão não poderá ser definitiva enquanto não ocorrer o
trânsito em julgado.

Demais disso, trata-se a obrigação ilegalmente imposta “DE


FAZER”, que não pode, nunca, venia permissa, ser levada à termo antes do término do
processo, até porque reveste uma medida liminar de caráter satisfativo, quando existe processo
judicial ainda em curso cuidando do mesmo tema.

Tais argumentos, aliados àqueles que foram demonstrados nesta


peça, demonstram, “quantum satis”, a presença de fumaça do bom direito.
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A reintegração, como determinada pela MMª 1ª Junta de


Conciliação e Julgamento de Governador Valadares, obriga à impetrante o custeio de
pagamentos diversos que, em caso de mudança de rumos da ação perante esta Corte Regional,
com o provimento do recurso ordinário interposto, significará dano de impossível ou de difícil
reparação. Evidente, portanto, o perigo da demora.

Ressalte-se, ainda, que está a autoridade local a exigir o


imediato pagamento dos chamados “dias parados”, até que a reintegração seja efetivada ...

Tais fatos, “de per si”, autorizam o deferimento da liminar


pretendida pela impetrante.

V. DOS PEDIDOS

Face a todo o exposto e em razão da ofensa literal a diversos


dispositivos de lei, requer a impetrante se digne Vossa Excelência de

LIMINARMENTE

acatando os pleitos formulados, conferir efeito suspensivo ao recurso ordinário interposto, para
determinar a suspensão do ato judicial impugnado que determinou a imediata reintegração do
empregado antes do trânsito em julgado da ação respectiva, oficiando-se à ilustre Autoridade
Coatora para que preste as informações que entenda devidas, assim como para ciência da
liminar que vier a ser deferida, a fim de que seja anulada a decisão de reintegração imediata do
empregado RONALDO PEREIRA SOARES, eis que somente possível esta após o trânsito em
julgado da ação sem modificação da atual decisão.

Pede, ainda, a citação do Sr. RONALDO PEREIRA SOARES


para vir aos autos, na condição de litisconsorte necessário, em seu endereço, na Rua Francisco
Caetano Pimentel, nº 217, bairro Vila Isa, em Governador Valadares, Minas Gerais, CEP:
35.044.110.

Por derradeiro, requer o prosseguimento do feito até final


decisão, quando se espera venha a ser definitivamente concedida a SEGURANÇA, eximindo a
impetrante de ser compelida a manter a reintegração do empregado, antes de uma condenação
transitada em julgado, proferida em regular processo trabalhista.

VI. DO VALOR DA CAUSA


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Dá-se à presente, para efeitos fiscais e de alçada, o valor de


R$1.000,00 (hum mil reais).

Termos em que, pede deferimento.


Belo Horizonte, 14 de maio de 1.997.

P.p. Peter de Moraes Rossi


OAB/MG 42.337

P.p. Gustavo Oliveira de Siqueira


OAB/MG 56.963

P.p. Roger Sejas Guzman Junior


OAB/MG 63.386

P.p. Alessandra Nassar Cardoso


OAB/MG 70.047

P.p. Vanessa Caixeta Alves Ferreira


OAB/MG 67.215

Avenida do Contorno, nº 3.505 - 9º andar - Santa Efigênia - Belo Horizonte, MG. CEP:
30.110.090 - TELEFAX: (031) 481.2888

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