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TRABALHO DE TAGUATINGÁ/DF.
PROCESSO Nº
AGRAVO DE PETIÇÃO
ADVOGADO
OAB/XX
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Origem: 2ª Vara do Trabalho de Taguatingá/DF.
Processo nº:
Agravante:
Agravado:
COLENDA TURMA
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II - DELIMITAÇÃO DA MATÉRIA
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exceção de pré-executividade;
c) decisões interlocutórias que não encerram o processo
executivo, mas trazem gravame à parte, não impugnáveis
pelos embargos à execução. " (SCHIAVI, Mauro. Manual de
Direito Processual do Trabalho. 13ª ed. Ed. LTR, 2018. p. 1067)
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efetivação, o que, em suma, torna absolutamente inócua a ação
do Judiciário. (TRT-2, 0021900-53.2009.5.02.0063, Rel. IVANI
CONTINI BRAMANTE - 4ª Turma - DOE 12/02/2019)
#0
AGRAVO INSTRUMENTO EM AGRAVO PETIÇÃO.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. CARÁTER TERMINATIVO.
CABIMENTO. O art. 897, -a-, da CLT dispõe que é cabível
agravo de petição das decisões dos juízes proferidas nas
execuções. Contudo, tal dispositivo deve ser compreendido
dentro do sistema processual trabalhista, sem perder o seu
colorido próprio, de modo que se impõe afastar, de plano, do
objeto dos apelos na fase de satisfação as decisões meramente
interlocutórias, ante o princípio da irrecorribilidade imediata das
decisões interlocutórias, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT.
Ocorre que há decisão formalmente interlocutória (visto que não
é o provimento final e tem como objeto apenas uma parte da
lide), mas que aprecia o mérito ou a admissibilidade da ação,
tendo natureza idêntica às hipóteses dos arts. 485 e 487 do CPC,
tais como aquelas que tratam do julgamento antecipado parcial
do mérito (art. 356, CPC) ou que entendem que uma parcela do
objeto litigioso não pode ser conhecida (art. 354, par. único,
CPC). Com efeito, como forma de conferir eficácia às
garantias fundamentais do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa, cumpre entender que as
decisões formalmente interlocutórias proferidas em
execução que tenham caráter terminativo ou extintivo, ainda
que parcial, possam, sim, ser objeto do agravo de petição,
uma vez que não é cabível outro meio de impugnação (como
os embargos à execução ou a impugnação do exequente). 1.
RELATÓRIO (TRT-1, 00000045220175010078, Relator
Desembargador/Juiz do Trabalho: Marcos Pinto da Cruz,
Segunda Turma, Publicação: DOERJ 16-02-2018)
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V - DA EQUIVOCADA INCLUSÃO DA EMPRESA EM FASE DE EXECUÇÃO
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encerramento da empresa, o que só veio a acontecer anos
depois. (TRT-1, 00042001019965010302, Relator
Desembargador/Juiz do Trabalho: Volia Bomfim Cassar, Nona
Turma, Publicação: DOERJ 07-02-2018)
Por fim, é importante destacar que esta Agravante não possui qualquer
relação com as demais empresas inclusas no polo passivo desta demanda, pois as
empresas em questão são distintas, com sócios distintos, de forma que a Agravante não
pode ser responsabilizada por deduções e achismos, sem o mínimo de embasamento
lógico e legal.
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jurisprudência consolidada desta Corte Superior, que dispõem
no sentindo de ser dispensável a participação do devedor
solidário integrante do grupo econômico na fase de
conhecimento da demanda. Assim, possivelmente, o TRT ,
violou artigo 5º, LIV, da Constituição Federal. Agravo de
instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO EM FACE DE ACÓRDÃO PUBLICADO
APÓS A VIGÊNCIA LEI Nº 13.467/2017. GRUPO
ECONÔMICO - FASE DE EXECUÇÃO - CERCEAMENTO
DE DEFESA - TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA
RECONHECIDA (violação aos artigos 1º, III, e 5º, XV, LIV e
LV, da Constituição Federal). O processamento do recurso de
revista na vigência da Lei nº 13.467/2017 exige que a causa
apresente transcendência com relação aos aspectos de natureza
econômica, política, social ou jurídica (artigo 896-A da CLT).
Na hipótese vertente, a Corte Regional ser indispensável que a
empresa pertencente ao grupo econômico tenha participado da
fase de conhecimento e conste do título executivo judicial
como devedora, para que possa ser executada. A causa oferece
transcendência política, na medida em que, com cancelamento
da súmula 205 do TST, consolidou-se o entendimento nesta
Corte de ser dispensável a participação do devedor solidário
integrante do grupo econômico na fase de conhecimento da
demanda. Assim, o TRT , violou artigo 5º, LIV, da
Constituição Federal. Recurso de Revista conhecido e provido.
(TST - RR: 10007101220165020341, Relator: Renato De
Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 09/06/2021, 7ª Turma,
Data de Publicação: 18/06/2021)
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Art. 2º. (...) §3º Não caracteriza grupo econômico a mera
identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração
do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva
comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas
dele integrantes.
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Assim, não observado tal regramento legal, não há qualquer vínculo entre
as todas as empresas, que possa motiva a responsabilização desta Agravante.
Entende-se que uma empresa para ser executada, deve fazer parte do
processo, desde o início, ou seja, desde a fase de cognição, não se configurando possível
executar uma das empresas do grupo econômico que não esteve presente no polo
passivo da ação, apenas sendo citada, a partir da fase da execução, quando há coisa
julgada.
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por proveito de mão de obra, não poderão ser incluídas na fase de execução.
Por fim, diante de todo o exposto, pode-se dizer que o NCPC constitui
respaldo legal para ser aplicado, subsidiariamente e solidariamente nos Processos
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Trabalhistas, ratificando, assim, a impossibilidade da inclusão de empresa de grupo
econômico na fase de execução sem ter passado pela fase de conhecimento,
assegurando a inviolabilidade dos princípios do contraditório, da ampla defesa e do
devido processo legal.
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insignificante; e
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.
§ 3º - O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também
se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de
administradores à pessoa jurídica.
§ 4º - A mera existência de grupo econômico sem a presença
dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a
desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
§ 5º - Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a
alteração da finalidade original da atividade econômica
específica da pessoa jurídica.
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desconsideração da personalidade jurídica sob pena de grave afronta à legalidade,
conforme precedentes sobre o tema:
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atividades da verdadeira Reclamada, sequer são semelhantes com o ramo de atividades
da Agravante que é administração patrimonial.
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VI - DA DESCONSIDERAÇÃO INVERSA DA PERSONALIDADE JURÍDICA
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patrimonial da sociedade, para, ao revés do que ocorre na
desconsideração da personalidade propriamente dita, atacar o
patrimônio da pessoa jurídica, por obrigações do sócio, quando
este se vale da pessoa jurídica para assegurar a inadimplência
de seus débitos, conforme disposto no art. 50 do Código Civil.
Todavia, não sendo demonstrado que houve abuso da
personalidade jurídica, nos moldes traçados pela lei civil,
inviável o reconhecimento da responsabilização da empresa,
não sendo aplicável à hipótese, exceto no caso de sociedade
individual, o art. 28 do CDC, sob pena de imputar-se prejuízos
a terceiros que não tiveram participação na dívida ou na
impossibilidade de sua satisfação.
(TRT-23 - AP: 00847005920025230005 MT, Relator:
TARCISIO REGIS VALENTE, Gab. Des. Tarcísio Valente,
Data de Publicação: 07/07/2021)
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Art. 337 (...) § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a
incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias
enumeradas neste artigo.
Desta forma, tratando-se de matéria prevista no Art. 337, inc. XI, deve
ser admitida análise neste grau de jurisdição, conforme leciona a doutrina:
Nesse sentido:
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VIII - DOS REQUERIMENTOS
Por fim, informa que por ter as suas contas bancárias bloqueadas pelo
juízo de primeiro grau, bem como teve os valores transferidos para conta judicial, deixa
de anexar os comprovantes de pagamentos de custas e depósitos judiciais.
ADVOGADO
OAB/XX
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