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QUESTÃO DE AULA 3 – AMOR DE PERDIÇÃO, DE CAMILO CASTELO BRANCO (pp.

47-49)

1. a. V; b. F – Na base da prisão de Camilo Castelo Branco está o caso adúltero com Ana Plácido; c. V;
d. V; e. F – As razões que levaram à prisão de Camilo são as mesmas que conduziram o seu tio Simão
Botelho ao cárcere: um amor proibido; f. F – A ação do romance camiliano é reveladora da
valorização das convenções/conveniências sociais face aos interesses/sentimentos do indivíduo; g. V;
h. F – A transformação que se verificou no protagonista do romance deveu-se ao poder
transformador/ regenerador do amor; i. V; j. F – A determinação na defesa dos ideais pessoais e a
rebeldia face às regras sociais estão na base do enredo deste romance camiliano; k. V; l. V; m. F – O
convento representa, no romance, a repressão, o castigo para a paixão; n. F – Mariana, apesar de
amar Simão, sabe que a sua classe social nunca lhe permitirá ter um relacionamento com ele; o. V.

2. [A] – [4], [8], [10]; [B] – [9]; [C] – [2], [6]; [D] – [1], [7]; [E] – [3], [5].

3.1. (A); 3.2. (B); 3.3. (D); 3.4. (A); 3.5. (C); 3.6. (D); 3.7. (C); 3.8. (A); 3.9. (C); 3.10. (B).

TESTE DE AVALIAÇÃO 4 – AMOR DE PERDIÇÃO, DE CAMILO CASTELO BRANCO (pp. 68-70)

GRUPO I

1. As expressões “De manhã” (l. 1), “Às onze horas” (l. 4), “Ao se-gundo dia de viagem” (l. 5), “Era o
dia 27 de março, o nono de en-fermidade de Simão Botelho” (l. 15), “Ao romper da manhã” (l. 16),
“Algumas horas volvidas” (l. 24) contribuem para a concentração temporal da ação, a qual decorre,
agora, precipitadamente, em nove dias, sendo apenas relatados os aspetos fundamentais que
conduzem ao culminar da ação.

2. Mariana vai demonstrando, ao longo do tempo, que está de-terminada a suicidar-se, se Simão
morrer. Assim, a atitude que a personagem assume, quando confrontada com a iminência da morte
de Simão, é reveladora de alguém que deixa de sofrer com a vida, convicta de que cedo se vai
desprender dos aspetos terrenos e, por isso, não chorou quando ouviu o prognóstico do seu amado e
perguntou-lhe, nas palavras do narrador, com uma “Pasmosa serenidade” (l. 7), o que fazer às suas
cartas, se Simão morresse no mar. Depois, acaba por revelá-lo explicitamente, quando o degredado
lhe pergunta o que fará ela se ele morrer no mar. A resposta é imediata: “– Morrerei, senhor Simão”
(l. 12). Finalmente, é ainda indicativo do seu suicídio o facto de não ter chorado nem orado, quando
Simão morre, como se acreditasse que, em breve, estaria junto dele, e o facto de apresentar uma
postura inerte e estranha, enquanto os marujos davam puxões ao cadáver do académico para
segurar a pedra à cintura.

3. Apesar de Mariana amar Simão, tem plena consciência de que o seu amor não é correspondido e
de que ele sente por ela ape-nas um amor fraternal. Por essa razão, designa-o de “meu irmão”

(l. 6). Por outro lado, por reconhecer que Simão é detentor de um estatuto social mais elevado do
que o seu, as suas palavras revestem-se de alguma formalidade, nomeadamente quando diz “senhor
Simão” (l. 12).

4. A frase de Simão refere-se à infelicidade de Teresa, à morte de João da Cruz e à eventualidade da


morte de Mariana.

5. As falas de Mariana revelam o seu estatuto social na medida em que trata Simão por “senhor
Simão” (l. 12), forma de tratamento que se usava relativamente a alguém com um estatuto social
superior.
GRUPO II

1. a. F; b. F; c. V; d. F; e. V; f. F; g. V; h. V; i. V; j. F.

2. a. Oração subordinada substantiva completiva; b. Orações coor-denadas copulativas.

3. a. Sujeito; b. Complemento indireto; c. Vocativo; d. Comple-mento indireto.

4. a. “Morrerá” – futuro do indicativo; “fiz” – pretérito perfeito do indicativo;


b. “aumentava” – pretérito imperfeito do indicativo.

5. a. “uma lâmpada”; b. “o morto”.

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