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UFCD 5010 Sistemas de Transmissao Automatica
UFCD 5010 Sistemas de Transmissao Automatica
Formador:
Miguel Cunha 1
Toyota Caetano Portugal, S.A. 2
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Tipos de sistemas de transmissão automática
Princípios de funcionamento de um sistema de transmissão automática
Tipos, características e funcionamento de caixas de velocidades automáticas
Componentes de caixas de velocidades automáticas
Tipos, características e funcionamento de conversores de binários INTRODUÇÃO
Tipos de lubrificantes de conversores de binário e caixas de velocidade automáticas Sistemas de transmissão
Princípios de funcionamento de caixas robotizadas automática
Componentes de caixas robotizadas
Verificar o funcionamento de caixas robotizadas
Tipos e características de funcionamento de transmissões de variação contínua
Conjunto de
engrenagens
INTRODUÇÃO e travões
Relação
final de
Conversor transmissão
Bomba de
de binário
óleo
Relação Conjunto de
final de engrenagens
transmissão Conversor e travões
Bomba de de binário
óleo
Conjunto de Conjuntos de
engrenagens Relação engrenagens
Relação final de
e travões e travões Bomba de
final de transmissão óleo
transmissão
Conversor
de binário
Bomba de
óleo
Corpo de
Corpo de válvulas
válvulas Conversor
de binário
Relação Relação
final de final de
transmissão transmissão
Corpo de Corpo de
válvulas válvulas
Se entre as duas
ventoinhas descritas
Como funciona?
anteriormente for
colocada uma conduta,
aumentamos a velocidade
da ventoinha B.
Turbina Turbina
impelida impulsora CONVERSOR DE BINÁRIO
Pratos Com a rotação da turbina impulsora, o fluído é projectado pela
força centrífuga, contra as pás da turbina impelida, originando a
Veio de ligação à
bomba de óleo rotação desta no mesmo sentido que a turbina impulsora.
ATF
Veio de ligação
à caixa
Discos
Capa / carcaça
Turbina Turbina
impulsora impelida
Embraiagem
unidireccional
Estator Estator
Corpo de
válvulas
Relação
final de
transmissão
Corpo de
válvulas
Carreto Exterior
Tem a função de
proporcionar diferentes
relações de transmissão.
Satélites
Possibilita a velocidade de
marcha atrás.
Carreto sol
Satélites
Satélites
Porta satélites
Carreto sol
Carreto sol
Carreto Exterior
Satélites
Satélites
Porta satélites
Porta satélites
Carreto sol
Carreto sol
Toyota Caetano Portugal, S.A.
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Porta satélites
Porta satélites
Ligado às rodas
TREM EPICICLOIDAL Ligado ao motor (Carreto exterior)
(Carreto exterior)
Ligação entre trens
(Porta Satélites 1 = Porta Satélites 2)
Para que seja mais simples distinguir as variáveis, atribui-se o número 1 e 2, relativo Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2
aos trens epicicloidais, às variáveis:
Ze1 Dentes do carreto exterior Ze2
Exemplo:
Zs1 Dentes do carreto sol Zs2
Velocidade do carreto exterior do primeiro trem epicicloidal = ne1
Ne1 Velocidade do carreto exterior Ne2
5 incógnitas ?!?
Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2
1º Passo: 1º Passo:
Analisar as ligações físicas permanentes O porta satélites 1 está fisicamente ligado ao porta satélites 2, logo, a
velocidade de rotação é igual em ambos.
Ns1 = 0 Ns2 = 0
2º Passo: 2º Passo:
Analisar os travões activos (elementos bloqueados) Ambos os carretos sol se encontram bloqueados, logo a sua velocidade é
zero.
Ns1 = 0 Ns2 = 0
Ns1 = 0 Ns2 = 0
Zs1=30 Zs2 = 30
3º Passo: 3º Passo:
Apenas iniciar a resolução dos sistemas quando o número de variáveis Se somarmos temos 3 incógnitas, mas como uma delas é igual à outra, na
(incógnitas) for igual ao número de trens epicicloidais . realidade só temos 2 incógnitas.
1 1 1 1 0 1 1 1
Ne1 = 1 Ne2 = ? ⇔
Ze1 = 62 Ze2 = 62 2 2 1 2 2 2 1 2
Np1 = Np2
2,067
2,067 3,067 1 1
3,067
2 2 ⇔
2 2 1 2 2 2
2 2 2 2 1 2
2 2
1 0,674 1 0,674
! ⇔ #
0 2 1 2 2,067 2 3,067 2
Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62 Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62
Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30 Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30
Ne1 = 1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = ? Ne1 = 1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = ?
Np1 = Np2 Velocidade do porta satélites Np2 = Np1 Np1 = Np2 Velocidade do porta satélites Np2 = Np1
Toyota Caetano Portugal, S.A. Toyota Caetano Portugal, S.A.
Ns1 = 0 Velocidade do carreto sol Ns2 = 0 63 Ns1 = 0 Velocidade do carreto sol Ns2 = 0 64
Relação final:
TREM EPICICLOIDAL
& '()*+,+ +, -./,+,
% 1
& '()*+,+ +, ,í+, Associação composta:
Os trens estão ligados entre si por mais do que uma ligação.
A relação final é 1:1.
Notar que o trem epicicloidal 1 é igual ao trem epicicloidal 2 e a entrada e
saída de movimento é feita pela mesma peça, carreto exterior 1 e 2.
A redução feita pelo primeiro trem é “anulada” pelo segundo trem.
Ligação ao motor:
Np1 = Ne2
Trem Epicicloidal 2
Ns1 = Ns2
Ns1 Np2
Trem Epicicloidal 1
Ligação à caixa
Trem epicicloidal 2
União dos carretos sol e
entrada de motor
Toyota Caetano Portugal, S.A. Toyota Caetano Portugal, S.A.
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CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL
COMPOSTO COMPOSTO
Ns1 = Ns2
2 2 1 2 2 0 1 2
movimento
1 22,067 2,067
1 ⇔ # ⇔
2 3,067 2 1 3,067 2 2 2
3,067
1 2 20,674 % 6 2 , 78
Bloqueado 3 , 45
Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2 Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62 Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62
Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30 Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30
Conversor Bomba de
Conjuntos de TRAVÕES & EMBRAIAGENS
engrenagens
de binário óleo
e travões
São designados por travões todos os conjuntos de discos ou cintas que
imobilizem um dos componentes de um conjunto epicicloidal relativamente
ao corpo da caixa.
Relação
final de São designadas por embraiagens todos os conjuntos de discos e pratos que
transmissão imobilizam componentes entre si.
Corpo de
válvulas
Vinho do bom ;)
Flange
Diferentes
Disco espessuras
Vista em corte:
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Porta satélites
Carreto exterior
Travões
Pratos de
embraiagem
Discos de travão
Carcaça da caixa
Tambor 2
Tambor 1
Carreto exterior
Ligação ao motor
Carreto Sol
97 98
Tambor 1 Tambor 1
Carreto exterior
Satélites e porta
satélites
Ligações ao trem 2
101 102
Carreto exterior
Para a embraiagem
Toyota Caetano Portugal, S.A. Toyota Caetano Portugal, S.A.
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS TRAVÕES & EMBRAIAGENS
A pressão é aplicada, através do sistema hidráulico, contra os pratos e
discos do respectivo travão/embraiagem.
A pressão obriga a que os pratos, respectivas flanges e discos sejam
apertados entre si.
Devido à fricção estes ficam bloqueados entre eles.
Travão de cinta
Aplicando pressão hidráulica o tambor
1 fica solidário com o tambor 2. Nem todos os travões são efectuados através
de conjuntos de discos e pratos.
Como o tambor 1 está ligado ao motor
(conversor de binário) a partir deste Para os tambores próximos da carcaça da caixa
momento o movimento do tambor 1 é utilizam-se por vezes travões de cinta.
igual ao do tambor 2.
Este travão é composto por uma cinta metálica e
Por sua vez, o tambor 2 está solidário um actuador hidráulico que, ao ser activado, vai
com o carreto sol, logo, a velocidade abraçar o tambor, bloqueando-o.
do carreto sol (Ns1) é igual à do motor.
Haste
Tambor
Tambor livre Pistão bloqueado
Cinta
Exemplo !
TRAVÕES Embraiagem
Np1 = Ne2
Embraiagem Travão
unidireccional
Ns1 = Ns2
Ligação ao motor,
Saída do movimento: Conjunto de travões
pela embraiagem C2:
Ne2 Ns1 e Ns2
e embraiagens
Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2 Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62 Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62
Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30 Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30
Ne1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = Np1 Ne1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = Np1
Np1 = Ne2
Toyota Caetano Portugal, S.A. Velocidade do porta satélites Np2 Np1 = Ne2
Toyota Caetano Portugal, S.A. Velocidade do porta satélites Np2
Ns1 = Ns2 Velocidade do carreto sol Ns2 = Ns1 121 Ns1 = Ns2 Velocidade do carreto sol Ns2 = Ns1 122
1 1 1 1 1 1 1 1
⇔
Embraiagem activa
2 2 1 2 2 2 0
Entrada do movimento
Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2 Trem epicicloidal 1 Variável Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62 Ze1 = 62 Dentes do carreto exterior Ze2 = 62
Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30 Zs1 = 30 Dentes do carreto sol Zs2 = 30
1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = Np1 1 Velocidade do carreto exterior Ne2 = Np1
Np1 = Ne2
Toyota Caetano Portugal, S.A. Velocidade do porta satélites 0 Np1 = Ne2
Toyota Caetano Portugal, S.A. Velocidade do porta satélites 0
Ns1 = Ns2 Velocidade do carreto sol Ns2 = Ns1 123 Ns1 = Ns2 Velocidade do carreto sol Ns2 = Ns1 124
Conversor Bomba de
Conjuntos de RELAÇÃO FINAL DE TRANSMISSÃO
engrenagens
de binário óleo
e travões
Por questões construtivas nas caixas do tipo “transaxle” é
necessário recorrer a uma relação final de transmissão.
Relação Esta relação final é, regra geral, de 1:1, isto é, não existe qualquer
final de alteração na relação, apenas a inversão de sentido e a
transmissão transferência do movimento de rotação para o diferencial.
Corpo de
válvulas
Relação
final de
transmissão
Corpo de
válvulas
Caixa de electroválvulas
Vídeo
FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO
Rotação Rotação Controlo
Sinais:
- Rotação
- Velocidade
- Acelerador
- Etc.
Relação
final de
transmissão
Corpo de
válvulas
Avaliação do teste:
Se o tempo de reacção for superior ao especificado na mudança
de N para D
A pressão na linha principal pode ser baixa
Motor Engrenagens Rodas
A embraiagem C1 ou OD pode ter problemas
Se o tempo de reacção for superior ao especificado na mudança
de N para R
A pressão na linha principal pode ser baixa
A embraiagem C2 ou OD pode não estar a funcionar correctamente